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1 JANEIRO - JUNHO» Informação por negócios geográficos RELATÓRIO FINANCEIRO Janeiro - Setembro 2017 Queremos contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem

2 Janeiro - Setembro 2017 Relatório financeiro 3 Principais indicadores 4 Destaques do período 7 Visão Santander 9 Evolução Grupo 12 Cenário externo geral 13 e balanço do Grupo 20 Índices de solvência 21 Gestão de riscos 24 Informação por negócios 40 Governança Corporativa 41 Responsabilidade Social Corporativa 42 A ação Santander 43 Informação financeira. Anexo 65 Glossário de medidas alternativas de rendimento Nós do Banco Santander aproveitamos as novas tecnologias da comunicação e as redes sociais para melhorar o diálogo com nossos grupos de interesse.

3 » Principais indicadores PRINCIPAIS INDICADORES (incluindo Banco Popular) Balanço (Milhões de euros) Ativo total Crédito a clientes (líquido) Depósitos de clientes Recursos de clientes totais Patrimônio líquido total Set 17 Jun 17 % Set 17 Set 16 % Dez , , (0,8) , , , , , , , Nota: Recursos de clientes totais inclui depósitos de clientes, fundos de investimento, fundos de pensão, patrimônios administrados e prêmio de seguros. (Milhões de euros) Margem de juros Margem bruta Margem líquida Resutado ordinário antes dos impostos sobre o lucro* Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora* Lucro líquido atribuível à Controladora 3T 17 2T 17 % 9M 17 9M 16 % , , , , , , , , , , (16,4) , Variações sem taxa de câmbio: Trimestral: M. de juros: +4,9%; M. bruta: +5,7%; Margem líquida: +5,6%; Lucro ordinário atribuível: 18,0%; Lucro atribuido: -11,7% Interanual: M. de juros: +9,7%; M. bruta: +9,6%; Margem líquida: +11,7%; Lucro ordinário atribuível: +14,2%; Lucro atribuido: +9,4% LPA**, rentabilidade e eficiência (%) Lucro ordinário atribuível por ação (euro) * Lucro atribuível por ação (euro) RoE RoTE ordinário* RoTE RoA RoRWA ordinário* RoRWA Eficiência (com amortizações) 3T 17 2T 17 % 9M 17 9M 16 % ,118 0,112 5,6 0,350 0,315 11,2 0,429 0,084 0,112 (24,7) 0,316 0,298 6,1 0,401 7,87 7,74 7,54 7,05 6,99 12,10 11,46 11,80 10,92 11,08 11,31 11,46 10,99 10,50 10,38 0,61 0,63 0,59 0,56 0,56 1,50 1,43 1,47 1,34 1,36 1,42 1,43 1,39 1,30 1,29 47,1 46,9 46,7 48,0 48,1 Solvência e inadimplência (%) CET1 fully-loaded CET1 phase-in Índice de inadimplência Índice de cobertura Set 17 Jun 17 % Set 17 Set 16 % Dez 16 10,80 9,58 10,80 10,47 10,55 12,18 10,98 12,18 12,44 12,53 4,24 5,37 4,24 4,15 3,93 65,8 67,7 65,8 72,7 73,8 A ação e a capitalização Número de ações (milhões) Cotação (euro) Valor de mercado (milhões de euros) Recursos próprios tangíveis por ação (euro) Preço / recursos próprios tangíveis por ação (vezes) PER (preço / lucro por acção) (vezes) Set 17 Jun 17 % Set 17 Set 16 % Dez , , ,907 5,697 3,7 5,907 3,882 52,2 4, , , ,20 4,11 4,20 4,11 4,15 1,41 1,40 1,41 0,94 1,17 12,77 12,28 12,77 9,78 12,18 Outros dados Número de acionistas Número de funcionários Número de agências Set 17 Jun 17 % Set 17 Set 16 % Dez , , (0,3) , (0,9) , (*).- Não inclui líquido de ganhos e saneamentos não recorrentes (**) Dados ajustados a ampliação de capital realizado em julho de 2017 Nota: A informação financeira aqui contida tem sido aprovada pelo conselho de administração do Banco, prévio relatório favorável da comissão de auditoria. De acordo às Diretrizes sobre Medidas Alternativas do Rendimento publicadas pela European Securities and Markets Authority em 5 de outubro de 2015 (05/10/2015/1415es) anexa-se um glossário das definições e a conciliação com os conceitos apresentados nas demonstrações financeiras de certas medidas alternativas do rendimento utilizadas no presente documento. Ver Glossário de medidas alternativas de rendimento 3

4 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 1. Banco Popular. Principais atuações no trimestre Ampliação de capital Subscrição completa da ampliação de capital realizado no mês de julho no valor de milhões de euros com o objetivo de reforçar e otimizar a estrutura de recursos próprios do Banco para dar uma cobertura adequada à aquisição de 100% do capital do Banco Popular. Lançamento de uma ação comercial para clientes de varejo Lançamento, por parte do Banco Santander e do Banco Popular, de uma ação comercial (Ação de Fidelização) com a finalidade de fidelizar clientes de varejo de suas redes que foram afetados pela resolução do Banco Popular e que atendam a determinadas condições. Os termos e condições figuram no correspondente relatório informativo registrado em 12 de setembro na Comissão Nacional do Mercado de Valores da Espanha. O período de aceitação da oferta iniciou-se em 13 de setembro e finalizará em 7 de dezembro de Na data de elaboração deste relatório, o nível de aceitação da oferta realizada por parte dos clientes afetados de aproximadamente 60%. O Santander inicia a integração com o Popular na Espanha com benefícios para seus clientes Os clientes do Popular já dispõem de uma rede de mais de caixas eletrônicos para sacar dinheiro sem custo algum. Os clientes pessoas físicas e autônomos, de ambas as entidades poderão realizar transferências gratuitas em euros entre os dois bancos. Redução da exposição imobiliária do Banco Popular Uma vez que a Comissão Europeia autorizou, sem impor restrições, a aquisição do Banco Popular pelo Banco Santander para fins do direito da concorrência, foram formalizados com o fundo Blackstone os contratos para a aquisição pelo fundo de 51% do negócio imobiliário do Banco Popular. A conclusão da operação está prevista para o primeiro trimestre de 2018, uma vez obtidas as autorizações regulatórias pertinentes e cumpridas as demais condições usuais neste tipo de transação. Venda de filiais portuguesas do Banco Popular para o Santander Totta O Conselho de Administração do Banco Popular aprovou a venda de determinadas sociedades filiais portuguesas para o Santander Totta. Trata-se de operações intragrupo e, portanto, sem efeito nos resultados, estando sujeitas às condições suspensivas e às autorizações administrativas habituais nesses casos. 9M 17. Milhões de euros Margem bruta Despesas totais Margem líquida Provisões para perdas com créditos Resultado ordinário antes dos impostos Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora Líquido de ganhos e saneamentos* Lucro líquido atribuível à Controladora Popular 774 (484) 290 (46) (300) (122) (*) Custos de integração A integração por consolidação global do Banco Popular e suas filiais foi realizada desde a data de aquisição do mesmo (7 de junho) Balanço Setembro 17. Milhões de euros Créditos netos a clientes Depósitos de la clientela Fondos de inversión Fondos de pensiones y otros recursos fuera de balanço Ratio de morosidad (%) Cobertura de morosidad (%) Nota: Em créditos inclui repos Em depósitos inclui repos Popular ,17 46,7 4

5 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 2.No trimestre foram realizados custos não-recorrentes relacionados principalmente com processos de integração 3. Criação da divisão de Wealth Management, que integrará Private Banking e Gestão de Ativos Com o objetivo de oferecer um serviço melhor aos clientes de Private Banking do Grupo e impulsar o crescimento do negócio de gestão de ativos, aproveitando ao máximo as vantagens da nossa presença nos 10 principais mercados, foi anunciada a criação da nova divisão global que integrará os negócios de Private Banking e Gestão de Ativos A nova divisão impulsará um novo modelo de atendimento dirigido aos mais de clientes de Private Banking em todo o mundo, aproveitando a escala e as capacidades tecnológicas do Grupo para oferecer em breve uma nova plataforma digital para a gestão integral de suas necessidades financeiras. Além disso, os clientes de Private Banking continuarão contando com a experiência, assessoramento e atendimento personalizado da nossa ampla rede de agência e de nossos gestores em todo o mundo. A área de Private Banking do Santander conta com patrimônio de 160 bilhões de euros. Uma parte desses fundos são administrados pela Santander Asset Management, que conta com 180 bilhões de euros em ativos. A nova divisão estará integrada por: uma unidade corporativa de Private Banking. O negócio da Santander Asset Management. Private Banking Internacional (BPI) em Miami e na Suíça. As Crown Dependencies no Reino Unido*. (*) Pendente das autorizações regulatórias pertinentes 5

6 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 4. Group Strategy Update Com o objetivo de manter nosso compromisso de transparência e de aprimoramento da comunicação com o mercado, o Santander realizou o segundo Group Strategy Update em 10 de outubro passado. A alta direção, tanto da corporação quanto das principais unidades comerciais, explicou as mudanças de cenário ocorridas nos últimos doze meses, os avanços obtidos ao longo de 2017 nos objetivos estabelecidos, e apresentou detalhes da estratégia e medidas a seguir para a consecução dos objetivos para Estamos avançando para cumprir nossos objetivos para 2017 Ao final de setembro, crescimento anual de dois dígitos em clientes vinculados e digitais, com aumento em todos os países. As comissões, variável chave em um mundo de baixas taxas de juros, apresentam um crescimento de dois dígitos contra setembro de O índice de eficiência melhorou, em linha com o nosso objetivo. O custo do crédito está em linha com o objetivo estabelecido para o triênio. O RoTE ordinário se mantém acima de 11%, entre os melhores dos competidores. O lucro por ação (LPA) aumentou 6% em setembro, em linha com o objetivo de aumentar no final do ano. Também anunciamos um plano para aumentar o cash dividend por ação no ano em torno de 9%. Por último, nosso CET1 vem aumentando trimestre a trimestre, com o objetivo de superar 11% em Nossos principais compromissos para 2018 Melhoramos o objetivo do RoTE de 11% indicado no ano passado para 11,5% e, ao mesmo tempo, reafirmamos os principais objetivos com nossos acionistas: aumento do LPA em 2016/17, com aumento de dois dígitos em 2018, índice de eficiência entre 45-47%, alcançar 11% no FL CET1, e impulsionar o dividendo por ação. Também mantemos os objetivos divulgados no Group Strategy Update do ano passado para clientes, funcionários e a sociedade. 6

7 » Visão Santander VISÃO SANTANDER 79%* 78%* dos funcionários percebem o Banco como Simples, Pessoal e Justo dos funcionários engajados 16,5 (+12%) 24,2 (+20%) milhões de clientes vinculados milhões de clientes digitais Funcionários profesionais Clientes 132 milhões Nossa visão é ser o melhor banco do mundo, por conquistar a lealdade das pessoas, clientes, acionistas e comunidades Sociedade* 1,7 milhão de pessoas ajudadas em 2016 Acionistas 4,1 milhões * 1.183* bolsas de estudo concedidas em 2016 acordos com universidades e instituições acadêmicas de 21 países 24,8% +5% retorno total para o acionista no trimestre (TSR) crescimento do dividendo esperado para 2017 Nota: Dados Ex-Popular, exceto TSR e dividendo (*) Dado de

8 » Visão Santander VISÃO SANTANDER Avançamos na implementação do MyContribution, novo modelo corporativo de gestão do desempenho, que reforça mais a cultura como alavanca da transformação. Em setembro, foi implementada a Avaliação 360º, em que os dirigentes são avaliados por seus pares, subordinados diretos e seu chefe em relação à adoção dos oito comportamentos corporativos em seu dia a dia. Lançamento da pesquisa global de compromisso em toda a organização para conhecer o nível de compromisso e o apoio organizacional da equipe, bem como para identificar em quais aspectos o Santander melhorou no último ano e em quais deve continuar focando para ser mais simples, pessoal e justo. Lançamento do Leading by example, programa de treinamento que ajudará os líderes a definirem o papel que devem desempenhar para que possam implementar a cultura do Santander Way e realizar a transformação. O programa de transformação comercial iniciado em 2015 continua impulsionando o crescimento de clientes. Nos últimos doze meses, houve um aumento de 1,7 milhão de clientes vinculados e de 4,0 milhões de digitais. Em pagamento por celular, destaca-se o Súper Wallet, no México, que permite ao cliente gerenciar todos os cartões de forma centralizada e, na Espanha, o Openbank lançou o serviço de pagamento por celular Samsung Pay, que permite a seus clientes pagar de forma ágil, cômoda e segura com seus smartphones. Continuamos avançando na transformação digital, com o lançamento, na Espanha, do Digilosofia e, no Brasil de: Santander ONE, que é um canal digital com orientações financeiras personalizadas; Consignado 100% digital, contratado por celular, e o Web Casas, plataforma digital para a contratação de crédito imobiliário. Na Espanha, continua a boa receptividade da conta 1l2l3 Smart, 100% digital destinada aos clientes millenials. Na Polônia, o lançamento da As I Want it Account, que permite ao cliente decidir o que necessita e como pagar pelos produtos e serviços oferecidos. Comunicação a todos os acionistas da ampliação de capital realizado em julho por diversos canais, com predominância dos meios on-line, com a digitalização do Banco. Divulgamos informações aos acionistas sobre o segundo dividendo do exercício 2017, que será pago por meio do Programa Santander Dividendo Elección. Em 10 de outubro, o Banco Santander realizou, em Nova York, um Group Strategy Update no qual a alta administração detalhou a analistas e investidores a estratégia do banco e o avanço na consecução dos objetivos estabelecidos. O Banco Santander e a Fundación Universia fecharam a nona edição das Becas Capacitas para acionistas e familiares de acionistas com deficiência. Estas ajudas visam contribuir para o progresso acadêmico e profissional de universitários com deficiência. O Banco Santander renovou sua presença no Dow Jones Sustainability Index (DJSI), onde permanece ininterruptamente desde o ano Foi realizada a última edição do concurso de empreendimento universitário Brain Chile, que entregou 47 milhões de pesos aos 12 projetos ganhadores, entre mais de 200 ideias de negócio apresentadas. O Santander Universidades e a Fundación Universia abrem as portas à Internet das coisas graças à sua recente aliança com o MIOTI, único instituto 100% deste campo na Espanha. O Banco Santander apresenta o Santander X, um projeto do Santander Universidades que pretende se tornar, via universidades de todo o mundo, no maior ecossistema de empreendimento universitário do mundo em um ambiente digital. 8

9 » Evolução Grupo EVOLUÇÃO GRUPO Evolução da atividade e resultados A transformação comercial impulsionou o crescimento de clientes vinculados e digitais O número de clientes vinculados aumentou em 1,7 milhão nos últimos doze meses, com um crescimento de 12% tanto em pessoas físicas como em empresas. O número de clientes digitais aumentou em 4 milhões desde setembro de 2016, como reflexo do fortalecimento da multicanalidade. Os acessos ao banco digital aumentaram 25% e as transações monetárias 34% nos últimos doze meses. Clientes vinculados Millones Clientes digitais Millones Nota: Não inclui Popular : crescimento sólido do lucro com bom comportamento de receitas, despesas e provisões O lucro foi afetado por não recorrentes de 515 milhões de euros no trimestre. Antes deste impacto, o lucro ordinário do trimestre (incluindo o Popular) é de milhões de euros, com um aumento de 18% em relação ao trimestre anterior, sem taxa de câmbio. O lucro ordinário acumulado aumenta para milhões de euros, com um aumento de 14% sem taxa de câmbio. Em termos homogêneos, ou seja, sem considerar o Banco Popular, crescimentos de 9% em relação ao trimestre anterior e de 11% no acumulado do ano (ambos sem taxas de câmbio). Este último ocorreu devido a: Aumento das receitas comerciais (margem de juros, +7%; comissões, +10%). As despesas se mantiveram estáveis em termos reais, favorecidas pelos planos de eficiência desenvolvidos em As provisões diminuíram em comparação com o mesmo período do ano passado ano por conta da melhora da qualidade do crédito. 9M 17 Milhões de euros e % variação em euros constantes O Santander mantém o crescimento na atividade comercial em praticamente todos os mercados Sem considerar o Popular, para uma visão homogênea da evolução da atividade comercial nos últimos doze meses: Set 17 /Set 16 % variação em euros constantes Em créditos, avanços nos principais segmentos e em 7 das 10 principais unidades. Em recursos, foco nos saldos à vista e fundos de investimento. Crescimento em 9 das 10 principais unidades. Sólida estrutura de financiamento e liquidez. Índice de créditos sobre depósitos de 110% (116% em setembro de 2016). Nota: A página 61 inclui as demonstrações dos resultados e o balanço do Banco Popular. 9

10 » Evolução Grupo EVOLUÇÃO GRUPO Melhora de todos os indicadores de qualidade de crédito Os riscos de inadimplência e duvidosos, excluindo o Banco Popular, tiveram uma queda de 1% no trimestre e de 15% nos últimos doze meses. O índice de inadimplência melhorou novamente no trimestre (-4 p.b. sem o Popular) atingindo o nível mais baixo desde o final de Bom comportamento generalizado por unidades nos últimos doze meses. Custo do crédito de 1,15% sem o Popular (1,19% em setembro de 2016), inferior ao valor máximo estipulado como objetivo no Investor Day. Incluindo o Banco Popular, o índice de inadimplência é de 4,24%. Forte melhora no trimestre devido à saída de saldos do Popular1 após a assinatura do acordo com Blackstone. O custo do crédito melhorou atingindo 1,12%. (1) Após a assinatura do acordo com o fundo Blackstone, os créditos que serão transferidos passaram a ser contabilizados, até sua saída do balanço, em ativos não correntes à venda de acordo com a NIIF 5. Inadimplência e cobertura % Custo do crédito % Rentabilidade, lucro e dividendo por ação. Criação de valor para nossos acionistas Tanto o RoTE como o RoRWA encontram-se entre os melhores dos nossos concorrentes, aumentando em ambos os casos em relação aos primeiros nove meses de O lucro por ação (LPA) aumentou 6% (+11% o LPA ordinário), em ambos os casos em relação ao dado ajustado 2 dos primeiros nove meses do ano passado. O dividendo total por ação previsto correspondente aos resultados de 2017 é de 0,22 euros 3. Em 4 de agosto foi pago o primeiro dividendo intermediário. Com respeito ao segundo dividendo, aprovou-se a aplicação do programa Santander Dividendo Elección. RoTE % Lucro por ação* Euros (2) De acordo com a NIIF 33, os LPA de períodos anteriores foram ajustados à ampliação de capital realizado no mês de julho. (3) Dividendo total correspondente aos resultados de 2017, sujeito à aprovação do conselho e da assembleia geral de acionistas. O conselho aprovou o primeiro dividendo intermediário no montante de 0,06 euros que foi pago em 4 de agosto e a aplicação do programa Santander Dividendo Elección para o segundo dividendo. (*) Dados ajustados a ampliação de capital realizado em julho de 2017 Índices de capital sólidos e adequados ao modelo de negócio, estrutura de balanço e perfil de risco CET1 fully-loaded de 10,80%. Aumento de 8 p.b. no trimestre sem considerar a ampliação de capital de julho de Este aumento foi de 14 p.b. antes da contabilização de não recorrentes. CET1 fully loaded % Capital tangível por ação* Euros Índice de capital total fully-loaded de 14,38%, 21 p.b. a mais que em junho de 2017, também em termos homogêneos. O índice de alavancagem fully-loaded é de 5,0%. O capital tangível por ação ficou em 4,20 euros, com um aumento anual de 2%. Nota: Inclui Banco Popular. (*) Dados ajustados a ampliação de capital realizado em julho de

11 » Evolução Grupo EVOLUÇÃO PRINCIPALES ÁREAS DE NEGOCIO Áreas de negocio: mais detalhes nas páginas 24 a 39 e no anexo (Variações em euros constantes) EUROPA A Europa continental obteve um lucro ordinário atribuível de milhões de euros, com um aumento anual de 11% sem considerar os não recorrentes, tanto de 2017 como de Este crescimento foi sustentado principalmente pela queda de provisões e melhora das comissões em decorrência da maior vinculação de clientes, como também da redução de despesas. Por sua vez, a margem de juros aumentou 1%. Todas as unidades aumentaram o lucro atribuível, em dois dígitos em Espanha, SCF e Portugal e em menor medida na Polônia, afetada por impostos mais elevados e impactos regulatórios. No trimestre, o lucro da Europa continental aumentou 8%, por conta de maiores receitas, em parte compensadas por uma maior carga tributária. O Reino Unido obteve um lucro de milhão de euros, 8% a mais que nos primeiros nove meses de 2016 (sem considerar os ganhos da VISA nem as despesas de restruturação no segundo trimestre de 2016). Cabe destacar o bom comportamento das receitas (+8%) e o controle de despesas. No trimestre, lucro de 377 milhões, 3% inferior, por conta de menores receitas (devido à contabilização de alguns não recorrentes no segundo trimestre), o que foi compensado em grande parte com menores provisões. O Banco Popular obteve, desde sua incorporação, em 7 de junho, um lucro ordinário atribuído de 178 milhões de euros. Depois de registrar encargos extraordinários em virtude das despesas da integração, perda de 122 milhões. AMÉRICA América Latina: lucro de milhões de euros, com um aumento anual de 24%, que foi alavancado em receitas que cresceram 17% por conta da boa evolução da margem de juros, comissões e dos ROF. Isso é reflexo do crescimento de volumes, da melhora de spreads, uma maior vinculação e um bom ambiente de mercados. Provisões estáveis, com melhora do custo do crédito, sendo que as despesas cresceram principalmente pelo plano de investimentos no México e ampliação e transformação da rede na Argentina. Aumentos de dois dígitos do lucro nas principais unidades. Em relação ao segundo trimestre, aumento de 7%, bastante apoiado na margem de juros. EUA: lucro de 337 milhões de euros, 12% a menos que em janeiro-setembro de 2016, principalmente devido à queda de receitas associada à mudança de mix de negócio para um perfil de menor risco em SC USA que implica menores receitas, parcialmente compensadas com menores provisões. Também incorre a perda por venda de carteira e os custos devido aos furacões. No trimestre, o lucro também diminuiu em razão dos mesmos efeitos citados anteriormente. Lucro líquido ordinário atribuível* 9M 17 Milhões de euros. % de variação s/ 9M 16 em euros constantes Lucro líquido ordinário atribuível distribuição geográfica*. 9M 17 Argentina: 4% Chile: 6% Reino Unido: 16% Brasil: 26% Espanha 1 : 15% México: 7% EUA: 5% SCF: 13% Portugal : 5% Polônia: 3% (*) Não inclui líquido de ganhos e saneamentos (1) Inclui Popular (2%) (*) Sobre áreas operacionais, sem incluir unidades de Atividade Imobiliaria Espanha nem Centro Corporativo 11

12 » Cenário externo geral» CENÁRIO EXTERNO GERAL O Grupo Santander vem desenvolvendo sua atividade em um ambiente econômico que continuou a se fortalecer, com perspectivas de que o crescimento mundial fique em torno de 3,7% em 2017, acima dos registrados nos últimos anos. As economias avançadas nas quais o Banco desenvolve sua atividade melhoraram o ritmo, principalmente na Zona do Euro, ao passo que nas emergentes a recuperação no Brasil e na Argentina vem se reafirmando, e o México fortaleceu sua posição. Por sua vez, as taxas de juros nos Estados Unidos foram mantidas no terceiro trimestre, enquanto o Brasil continuou com seu processo de reduções. Os demais bancos centrais mantiveram suas principais referências. Por último, o euro se fortaleceu no trimestre em relação às moedas dos principais países em que o Grupo opera. País Var. PIB* Evolução económica O crescimento do PIB mantém um ritmo de crescimento superior a 2%, o que teve um leve Eurozona +2,1% impacto na inflação (1,5% em setembro). O BCE poderia começar a reduzir as compras de ativos; porém, sem previsão de mudanças nas taxas de juros em um futuro próximo. Espanha +3,0% Polônia +4,0% Portugal +2,9% Reino Unido +1,6% Brasil 0,0% México +2,3% Chile +0,5% Argentina +1,6% Estados Unidos +2,1% A economia cresceu acima de 3% de forma sólida e equilibrada. A taxa de desemprego diminuiu para 17,2% no segundo trimestre. Contudo, no terceiro, verificaram-se alguns sinais de moderação na criação de empregos e na confiança. A inflação ficou em 1,8% em setembro. O PIB continuou crescendo com força, a inflação ficou contida (2,2% em setembro abaixo do objetivo de 2,5% do banco central) e a taxa de desemprego continuou em níveis historicamente baixos (5,0% em junho). A taxa de juros oficial (1,5%) se manteve estável. No segundo trimestre houve uma aceleração do crescimento do PIB, com a inflação contida (1,4% em setembro) abaixo do objetivo do BCE (2%). A taxa de desemprego diminuiu (8,8%) e o déficit público (2% em 2016) foi determinante para a S&P devolver-lhe o grau de investimento. A economia desacelerou e a desvalorização da libra está empurrando a inflação em alta (3,0% em setembro). Não obstante, a taxa de desemprego continua caindo abaixo do nível de equilíbrio (4,3%). A taxa de juros oficial poderia aumentar em novembro, chegando a 0,5%. A economia retornou ao crescimento no segundo trimestre. A inflação foi moderada, de 2,5% em setembro e o banco central continuou abrandando a política monetária, deixando a taxa Selic em 8,25%. No terceiro trimestre, o real teve uma valorização de 3,4% em relação ao dólar e uma desvalorização de 0,1% em relação ao euro. O PIB acelerou por conta do consumo privado e das exportações. A inflação repicou para 6,7% em agosto, mas as expectativas em médio prazo se mantêm estacionadas. No 3T17, o banco central manteve a taxa de juros oficial (7%) e o peso teve uma desvalorização de 0,8% em relação ao dólar e de 4,1% em relação ao euro. A inflação continuou em taxas inferiores, em 2%, e o banco central manteve a taxa de juros oficial em 2,5% no terceiro trimestre, com expectativas de estabilidade nos próximos meses. No terceiro trimestre, o peso teve uma valorização de 3,9% em relação ao dólar e de 0,4% em relação ao euro. As políticas econômicas continuam focadas em corrigir os desequilíbrios macro e em fortalecer a posição externa. A inflação se estabilizou em taxas próximas a 1,5% mensal e o PIB recuperouse no 2T17, apoiado pela solidez dos investimentos e do consumo privado. O crescimento repicou com força no segundo trimestre (3,1% trimestral anualizado). A taxa de desemprego continuou em mínimos (4,3%) e o Fed endureceu sua política monetária (a redução de balanço começa em outubro), a inflação repicou para 2,2% em setembro (1,6% em junho). (*) Variação interanual 1S 17 Taxas de câmbio: paridade 1 euro / moeda Dólar EUA Libra Real brasileiro Peso mexicano Peso chileno Peso argentino Zloti polonés Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 9M 17 9M ,112 1,116 1,181 1,141 1,116 0,873 0,801 0,882 0,879 0,861 3,525 3,935 3,764 3,760 3,621 20,974 20,403 21,461 20,584 21, , , , , ,618 17,970 16,204 20,729 18,938 17,004 4,264 4,357 4,304 4,226 4,319 12

13 » Informação financeira do Grupo RESULTADOS DE GRUPO SANTANDER. (INCLUI BANCO POPULAR) No trimestre, lucro atribuível de milhões de euros, afetado por custos não recorrentes. Sem eles, o lucro ordinário foi de milhões de euros, com um crescimento de 13% em relação ao trimestre anterior (+18% em euros constantes). Até setembro, o lucro atribuível do Grupo Santander foi de milhões de euros e o lucro ordinário ficou em milhões de euros (+15% anual; +14% em euros constantes) Considerando o lucro ordinário, o RoTE foi de 11,80% e o RoRWA, de 1,47%, sendo que ambos melhoraram em relação ao exercício anterior. Lucro por ação (LPA) total de 0,316 euros, com um aumento de 6% em relação ao ano passado (LPA ordinário de 0,350 com crescimento anual de 11%) Grupo Santander (inclui Banco Popular) Milhões de euros Margem de juros Comissões líquidas líquidos de operações financeiras Outras receitas Rendimentos sobre instrumentos de capital de equivalência patrimonial Outras receitas/despesas operacionais (líquidos) Margem bruta Despesas totais Despesas administrativas Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Amortização de ativos tangíveis e intangíveis Margem líquida Provisões para perdas com créditos Perdas com outros ativos Outros resultados e provisões Resultado ordinário antes dos impostos sobre o lucro Imposto de renda Lucro líquido ordinário das operações continuadas Resultado de operações descontinuadas (líquida) Lucro líquido ordinário do período Resultado atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora Líquido de ganhos e saneamentos* Lucro líquido atribuível à Controladora Variação Variação 3T 17 2T 17 % % sem TC 9M 17 9M 16 % % sem TC ,9 4, ,7 9, (1,0) 2, ,7 12, ,5 54, (2,2) (2,4) ,3 12, (1,1) (1,2) (87,1) (86,5) ,9 6, ,5 20, ,8 49,4 42 (157) (78) ,7 5, ,6 9,6 (5.766) (5.648) 2,1 5,8 (16.957) (15.634) 8,5 7,3 (5.161) (4.983) 3,6 7,4 (15.058) (13.896) 8,4 7,2 (3.000) (2.943) 1,9 5,5 (8.856) (8.121) 9,0 7,8 (2.161) (2.039) 5,9 10,2 (6.203) (5.775) 7,4 6,4 (605) (665) (9,0) (6,0) (1.899) (1.738) 9,2 8, ,3 5, ,4 11,7 (2.250) (2.280) (1,3) 3,3 (6.930) (7.112) (2,6) (6,3) (54) (63) (14,0) (11,2) (185) (88) 109,7 103,7 (591) (785) (24,7) (21,3) (2.083) (1.280) 62,7 58, ,7 14, ,4 19,2 (1.243) (1.129) 10,1 13,9 (3.497) (2.630) 33,0 31, ,5 14, ,7 13,5 0 (100,0) (100,0) ,5 14, ,7 13, (6,2) (2,9) ,3 9, ,0 18, ,2 14,2 (515) (515) (248) 107,4 101, (16,4) (11,7) ,2 9,4 LPA ordinário** (euros) LPA diluido ordinário** (euros) LPA ** (euros) LPA diluido** (euros) Promemória: Ativos Totais Médios Recursos Próprios Médios 0,118 0,112 5,6 0,350 0,315 11,2 0,118 0,111 5,7 0,349 0,314 11,2 0,084 0,112 (24,7) 0,316 0,298 6,1 0,084 0,111 (24,7) 0,315 0,297 6, , , , ,6 (*).- No 3T 17, custos de integração (Popular: -300 milhões e Alemanha -85 milhões) e provisões e ativos intangíveis ( -130 milhões).. No 2T 16, ganho da venda da VISA Europe ( 227 milhões) e custos de reestruturação ( -475 milhões). (**) Dados ajustados a ampliação de capital realizado em julho de 2017 O lucro atribuível do Grupo inclui uma perda de 122 milhões de euros do Popular devido a despesas de integração de 300 milhões de euros realizados no terceiro trimestre, de acordo com o que foi anunciado no momento da aquisição. O lucro antes dos não recorrentes obtidos pelo Popular foi de 178 milhões de euros, procedentes de receitas de 774 milhões, despesas de 484 milhões e provisões de crédito de 46 milhões. Para efeitos de comparação com períodos anteriores em termos homogêneos, a seguir figuram os resultados excluindo o Popular. 13

14 » Informação financeira do Grupo RESULTADOS DE GRUPO SANTANDER. (EX-POPULAR) No trimestre, lucro atribuível de milhões de euros (Ex-Popular), afetado pelos não recorrentes realizados. O lucro ordinário foi de milhões, 4% superior ao trimestre anterior, ou 9% sem taxa de câmbio. Até setembro, lucro atribuível de milhões de euros. Sem considerar os resultados não recorrentes, o lucro ordinário atribuível foi de milhões, com um aumento de 12%, ou de 11% sem taxa câmbio, em relação ao mesmo período de 2016, com a seguinte evolução das principais linhas: As receitas apresentaram uma boa tendência trimestral. O controle de despesas permitiu melhorar a eficiência em 46,3%, mantendo-se entre as melhores em relação aos concorrentes. O custo do crédito teve uma redução anual de 4 p.b., alcançando 1,15%, com melhora da qualidade das carteiras. Grupo Santander (Ex-Popular) Milhões de euros Margem de juros Comissões líquidas líquidos de operações financeiras Outras receitas Rendimentos sobre instrumentos de capital de equivalência patrimonial Outras receitas/despesas operacionais (líquidos) Margem bruta Despesas totais Despesas administrativas Despesas de pessoal Outras despesas administrativas Amortização de ativos tangíveis e intangíveis Margem líquida Provisões para perdas com créditos Perdas com outros ativos Outros resultados e provisões Resultado ordinário antes dos impostos sobre o lucro Imposto de renda Lucro líquido ordinário das operações continuadas Resultado de operações descontinuadas (líquida) Lucro líquido ordinário do período Resultado atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora Líquido de ganhos e saneamentos Lucro líquido atribuível à Controladora Variação Variação 3T 17 2T 17 % % sem TC 9M 17 9M 16 % % sem TC (3,2) 0, ,3 7, (4,3) (0,6) ,5 10, ,8 50, (2,9) (3,0) (8,4) (4,7) (6,8) (6,9) (87,3) (86,7) ,5 5, (9,4) (6,2) ,9 32,8 50 (151) (64) (2,5) 1, ,2 7,3 (5.379) (5.552) (3,1) 0,6 (16.474) (15.634) 5,4 4,2 (4.822) (4.896) (1,5) 2,3 (14.633) (13.896) 5,3 4,2 (2.823) (2.899) (2,6) 1,0 (8.634) (8.121) 6,3 5,1 (1.999) (1.997) 0,1 4,3 (5.998) (5.775) 3,9 2,9 (557) (656) (15,1) (12,1) (1.841) (1.738) 5,9 4, (1,9) 2, ,7 10,1 (2.212) (2.272) (2,7) 2,0 (6.883) (7.112) (3,2) (6,9) (54) (63) (13,9) (11,0) (185) (88) 109,8 103,8 (598) (765) (21,8) (18,2) (2.071) (1.280) 61,8 57, ,6 7, ,7 16,5 (1.194) (1.125) 6,2 10,0 (3.444) (2.630) 31,0 29, ,2 6, ,7 10,5 0 (100,0) (100,0) ,2 6, ,7 10, (6,1) (2,9) ,3 9, ,1 9, ,5 10,6 (215) (215) (248) (13,4) (16,1) (8,3) (3,5) ,9 12,0 (*).- No 3T 17, custos de integração na Alemanha ( -85 milhões) e provisões e ativos intangíveis ( -130 milhões).. No 2T 16, ganho da venda da VISA Europe ( 227 milhões) e custos de reestruturação ( -475 milhões). Evolução de resultados em relação ao trimestre anterior O lucro ordinário atribuível do trimestre aumentou por conta da boa tendência das receitas e das menores provisões, com a seguinte evolução sem o efeito das taxas de câmbio: Maiores receitas, sustentadas pelas comerciais (margem de juros e comissões), que subiram pelo quinto trimestre consecutivo, como reflexo da maior atividade e vinculação dos nossos clientes, bem como pelos ROF sazonalmente elevados nos terceiros trimestres e a contribuição no segundo trimestre ao Fundo Único de Resolução. Controle de despesas e ligeira melhora do índice de eficiência. Boa evolução do custo do crédito, que continua abaixo do valor máximo estipulado como objetivo do Investor Day. Com a inclusão dos não recorrentes, o lucro atribuível foi de milhão de euros. 14

15 » Informação financeira do Grupo Evolução de resultados em relação aos nove primeiros meses de 2016 O lucro atribuível (Ex-Popular) foi de milhões de euros (+13%). O lucro ordinário foi de milhões e aumentou 12% (ou 11% sem taxa de câmbio), sem considerar os não recorrentes de 2016 e A seguir, apresentamos os detalhes por linhas da DRE, com variações sempre sem taxa de câmbio. Receitas Nossa estrutura, em que a margem de juros e comissões representam 95% do total das receitas, muito acima da média dos nossos competidores, permite um crescimento consistente e recorrente. Dessa forma, a margem bruta registrou um aumento de 7%, com os detalhes a seguir: A margem de juros continuou seu impulso com um crescimento de 7%, apoiado pelos maiores volumes de créditos e depósitos, principalmente nos países emergentes, e pela gestão de margens. Por unidades todas subiram, com exceção da Espanha, devido ao impacto dos menores volumes e à pressão de taxas de juros no ativo; Portugal devido à venda de dívida pública; e os Estados Unidos, afetados pela queda de saldos na carteira de veículos e pela mudança de mix para um perfil de menor risco (FICO mais alto). As comissões mantiveram seu crescimento acima de 10%. Uma maior atividade e vinculação dos nossos clientes se traduzem em maiores comissões em praticamente todas as unidades. Por negócios, registrou-se um aumento de dois dígitos tanto das procedentes do banco comercial e de varejo (85% do total) como das do Global Corporate Banking. Das demais receitas, os resultados por operações financeiras (ROF), que representam menos de 4% das receitas, diminuíram 3%, de forma que os outros resultados reduziram 7%. Despesas As despesas subiram 4%, como consequência do aumento da inflação em muitos países e dos níveis altos nos mercados emergentes, junto com as despesas associadas à regulação e aos investimentos em transformação. Em termos reais e sem perímetro, despesas estáveis no Grupo. Destacam-se as reduções de Portugal (-9%), Espanha (-5%) e Polônia (-2%), bem como do Santander Consumer Finance (-1%). Das demais unidades, os maiores aumentos foram registrados na Argentina (ampliação e transformação da rede e convênio salarial) e no México (plano de investimentos anunciado no final de 2016). Em resumo, nosso foco na excelência operacional e digitalização continua se fortalecendo para continuarmos sendo referência no setor em termos de eficiência, enquanto continuamos a melhorar a experiência dos nossos clientes. Margem de juros Milhões de euros Comissões Milhões de euros 15

16 » Informação financeira do Grupo Margem bruta Milhões de euros Despesas totais Milhões de euros Provisões de crédito Queda de provisões de crédito de 7%, como reflexo de uma gestão de riscos que permite seguir melhorando os índices de qualidade do crédito dos nossos negócios. Por geografias: Reduções significativas de provisões em todas as unidades da Zona do Euro e na Polônia, bem como nos Estados Unidos, Brasil e Chile. O Reino Unido continuou se destacando, com um custo do crédito próximo a zero. Por sua vez, aumentaram na Argentina, em linha com os investimentos e, no México, por conta das maiores provisões no consumo e da venda de uma carteira realizada no primeiro semestre. Outros resultados e provisões O conjunto de outros resultados e provisões contabiliza uma cifra negativa de milhões de euros, superior à do ano passado, embora o último trimestre tenha registrado uma redução em relação aos dois anteriores. Nesses itens, são contabilizadas provisões de natureza muito diversa, assim como ganhos, perdas e depreciação de ativos. Lucro O lucro antes dos impostos aumentou 16% e o lucro ordinário atribuível aumentou 11%. A diferença deve-se à maior pressão fiscal (34,6% frente a 31,1% nos primeiros nove meses de 2016). Incluindo os resultados não recorrentes contabilizados em 2016 e 2017, o lucro atribuível aumentou 13% (+12% em euros constantes). Provisões para perdas com créditos Milhões de euros Lucro líquido ordinário atribuível â Controladora Milhões de euros 16

17 » Informação financeira do Grupo Balanço de Grupo Santander (inclui Banco Popular) Milhões de euros Ativo Dinheiro, saldos em dinheiro em bancos centrais e outros depósitos à vista Ativos financeiros mantidos para negociar Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Empréstimos e abonos a clientes Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito Derivativos Ativos financeiros por valor justo com alterações em resultados Empréstimos e abonos a clientes Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito Outros (instrumentos de dívida é de patrimônio) Ativos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida Instrumentos de patrimônio Empréstimos e rúbricas a receber Instrumentos de dívida Empréstimos e abonos a clientes Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito Investimentos mantidos até o vencimento Investimentos em negócios conjuntos e associados Ativos tangíveis Ativos intangíveis dos quais: ágio Outros ativos Total ativo Passivo e patrimônio líquido Passivos financeiros mantidos para negociar Depósitos de clientes Obrigação por emissão de títulos Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito Derivativos Outros Passivos financeiros por valor justo com alterações em resultados Depósitos de clientes Obrigação por emissão de títulos Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito Outros Passivos financeiros availados pelo custo amortizado Depósitos de clientes Obrigação por emissão de títulos Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito Outros Passivos abrangidos por contratos de seguro Provisões Outros passivos Total passivo Fundos próprios Capital Reservas Lucro líquido atribuível à Controladora Menos: dividendos e remunerações Outro resultado global acumulado Participação de acionistas não controladores Patrimônio líquido total Total passivo e patrimonio líquido Variação absoluta % , (26.164) (17,1) (3.256) (7,9) , , (2.479) (67,5) (26.843) (32,0) (6.998) (15,5) , (12.503) (48,8) , , , , , , , (2) (0,0) , , (3.271) (12,6) (210) (0,7) (293) (1,1) , , (6.225) (5,4) , (764) (31,9) (27.641) (32,4) , , , (232) (7,8) , (1) (66,5) , , (9.802) (4,3) , , , , , , , , , , (962) (794) (168) 21,2 (1.667) (19.823) (16.326) (3.497) 21,4 (15.039) , , ,

18 » Informação financeira do Grupo BALANÇO DE GRUPO SANTANDER No trimestre, sem o impacto da taxa de câmbio e Ex-Popular, aumento de 1% em créditos, e de 2% em recursos. Em relação a setembro de 2016, sem o impacto da taxa de câmbio e Ex-Popular: Os créditos brutos sem ATAs subiram 1%, com aumentos em banco comercial e de varejo e em 7 das 10 principais unidades. Os recursos aumentaram 8%, impulsionados pelos saldos à vista e pelos fundos de investimento, com crescimento em 9 das 10 principais unidades. Além disso, a contribuição do Banco Popular ao balanço do Grupo foi de milhões de euros em créditos líquidos e de milhões de euros em depósitos. Evolução de créditos e recursos (Ex-Popular) A valorização/desvalorização em relação ao euro das diversas moedas com as quais o Grupo opera tiveram uma influência negativa na evolução dos saldos com clientes do Grupo de aproximadamente 1% no último trimestre e de 2% na comparação anual. Créditos brutos a clientes Os créditos brutos a clientes sem operações compromissadas (ATAs) mostraram uma estrutura equilibrada: pessoas físicas (48%), consumo (16%), PMEs e empresas (24%) e GCB (12%). No trimestre, sem o impacto da taxa de câmbio, os créditos aumentaram 1%, com os seguintes detalhes por geografias: Crescimentos ou estabilidade em todas as unidades, exceto a Espanha, que teve uma queda de 2% por institucional e os Estados Unidos, que o faz em 1%. Destaque para Portugal (+8), pelo registro de uma operação corporativa e Argentina (+9%). Em relação a setembro de 2016, e eliminando o efeito da taxa de câmbio, o Grupo como um todo subiu 1%: Aumentos em sete das principais dez geografias, com avanços significativos na Argentina (+57%, favorecida pela integração do Citibank), Brasil (+9%), Portugal (+7%) e SCF e Polônia (+5%). Estável no Reino Unido e reduções na Espanha (-3% por institucional e GCB) e Estados Unidos (-6% por otimização de carteiras). Recursos de clientes No trimestre, o conjunto dos depósitos sem operações compromissadas (CTAs) e fundos de investimento aumentou 2% sem o efeito das taxas de câmbio. Destaque para o forte crescimento registrado no Brasil (+10%) dentro da estratégia de substituição de letras financeiras por depósitos de clientes mais baratos que está sendo realizada para otimizar o custo do passivo. Créditos brutos a clientes (sem repos ) (Ex-Popular) Bilhões de euros Recursos de clientes (Ex-Popular) Bilhões de euros 18

19 » Informação financeira do Grupo Em relação a setembro de 2016 e em taxa câmbio constante, aumento de 8% com os detalhes a seguir: A estratégia de vinculação e gestão do custo de financiamento reflete aumentos nos depósitos à vista (+10%) e nos fundos de investimento (+13%) e na diminuição dos depósitos a prazo (-2%). Com esta evolução, a estrutura ficou da seguinte forma: à vista (59%), a prazo (22%) e fundos de investimento (19%). Registrou-se um crescimento em nove das dez principais unidades. Os maiores aumentos ocorreram na Argentina (+73%, em parte devido à incorporação do Citibank) e Brasil (+26%). Crescimentos acima de 5% em Espanha, México e Polônia. A única diminuição ocorreu nos Estados Unidos (-4%) por menores saldos institucionais. Junto à captação de depósitos de clientes, o Grupo Santander considera como de valor estratégico a continuação de uma política seletiva de emissão nos mercados internacionais de renda fixa, procurando adaptar a frequência e o volume das operações do mercado às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, bem como à receptividade de cada mercado. Quanto às emissões do Grupo Santander (Ex-Popular), até setembro de 2017, realizaram-se: Emissões em médio e longo prazo de dívida sênior no valor de milhões de euros e de covered bonds colocados no mercado no valor de milhões. Securitizações colocadas no mercado no montante de milhões de euros. Emissões elegíveis para TLAC (Total Loss-Absorbing Capacity) com o objetivo de fortalecer a situação do Grupo, no montante total de milhões de euros (senior non-preferred: milhões; dívida subordinada: milhões; preferentes: milhões). Por sua vez, os vencimentos de dívida em médio e longo prazo foram de milhões de euros. A evolução dos créditos e recursos fez com que o índice de créditos sobre depósitos ficasse em 110% (116% em setembro de 2016). O índice de depósitos mais o financiamento de médio/longo prazo sobre créditos foi de 115%, mostrando uma folgada estrutura de financiamento. Evolução incluindo o Banco Popular O Banco Popular aportou, no encerramento de setembro, créditos líquidos no valor de milhões de euros e depósitos de milhões, concentrados principalmente na Espanha. Além disso, incorpora milhões de fundos de investimento e milhões de outros ativos fora do balanço. No trimestre, os depósitos mantiveram a tendência de recuperação iniciada após a adjudicação do banco. Neste sentido, o aumento registrado na Espanha desde o fechamento de junho foi de mais de milhões de euros e, por conseguinte, desde a data da aquisição, foram recuperados mais de milhões de euros. No que se refere aos créditos, o processo está sendo mais lento afetado, em parte, pela sazonalidade de verão. Isso faz com que a Espanha registre uma diminuição, sem considerar o imobiliário, de aproximadamente milhões de euros desde a data da aquisição. Créditos brutos a clientes (sem repos ) % sobre áreas operacionais. Setembro 2017 Recursos de clientes % sobre áreas operacionais. Setembro 2017 EUA: 9% Argentina: 1% Chile: 4% Brasil: 9% México: 3% Resto Europa: 1% Resto América: 1% Reino Unido: 28% Polônia: 3% Portugal: 4% SCF: 10% Espanha 1 : 27% Brasil: 13% México: 4% EUA: 7% Resto Europa: 1% Polônia: 3% Portugal: 3% SCF: 4% Argentina: 1% Chile: 4% Resto América: 1% Reino Unido: 23% Espanha 1 : 36% (1) Inclui Popular (9%) (1) Inclui Popular (9%) 19

20 » Índices de solvência ÍNDICES DE SOLVÊNCIA DO GRUPO SANTANDER O índice CET1 fully-loaded em setembro ficou em 10,80%, com forte geração orgânica no trimestre (+16 p.b.), parcialmente absorvida pelo impacto dos não-recorrentes realizados no trimestre. Os recursos próprios tangíveis por ação foram de 4,20 euros, com um aumento anual de 2%. O índice de alavancagem fully-loaded ficou em 5,0%, igual ao de setembro de No trimestre, continuamos a melhorar os índices de solvência. O índice CET1 (Common Equity Tier 1) fully-loaded aumentou 8 p.b. (sem considerar a ampliação de capital realizada em julho), atingindo 10,80%, com o seguinte detalhe: +16 p.b. por geração ordinária em virtude do lucro obtido e da gestão de ativos em risco -2 p.b. por mercados e outros -6 p.b. pelos impactos não recorrentes No cálculo do índice foram deduzidos 280 milhões de euros referentes à retribuição das participações preferenciais contingentemente conversíveis, bem como a tesouraria que, no fechamento de setembro, era reduzida. Além disso, o Banco Santander, S.A. realizou em setembro uma emissão de participações preferenciais contingentemente conversíveis em ações ordinárias do Banco de nova emissão, computáveis como capital de nível 1 adicional (additional tier 1 ou AT1) no valor nominal de milhões de euros. A remuneração das participações, cujo pagamento está sujeito a determinadas condições e também é discricional, ficou estabelecida em 5,25% anual para os primeiros seis anos, revisando-se a partir de então, a cada cinco anos, aplicando uma margem de 499,9 pontosbase sobre a Taxa Mid-Swap a cinco anos (5-year Mid-Swap Rate). Com as operações realizadas no âmbito do plano de emissões, o Tier I capital ratio fully-loaded alcança 12,04% aumentando 60 p.b. nos últimos doze meses. Em termos regulatórios, o índice de capital pró-forma foi de 14,89% e o CET1 phase-in foi de 12,18%. Os índices mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu para o Grupo Santander em base consolidada para o exercício de 2017 são de 11,27% no índice de capital total e de 7,77% no CET1. Fundos próprios computáveis. Setembro 2017 Milhões de euros Índices de capital. Fully-loaded % CET1 (Capital Principal Nivel I) Fundos próprios base Fundos próprios computável Ativos ponderados pelo risco Phase-in Fully-loaded Índice de capital CET1 Índice de capital T1 Índice de capital total 12,18 10,80 12,69 12,04 14,89 14,38 CET1 fully loaded. Evolução % 20

21 » Gestão de riscos GESTIÓN DEL RIESGO O índice de inadimplência do Grupo (sem considerar o Popular) manteve uma tendência favorável e atingiu 3,51% (-4 p.b. no trimestre e 64 p.b. em doze meses). Boa evolução do custo do crédito (1,15%), que melhorou 4 p.b. tanto no trimestre como em doze meses. Com igualdade de perímetro e isolando o efeito da taxa de câmbio, as provisões diminuíram 7% anual e a cobertura manteve-se estável em 72%. O índice de inadimplência do Banco Popular diminuiu 8,8 p.p. no trimestre, alcançando 11,17%, devido principalmente ao acordo de venda de uma participação majoritária da carteira imobiliária. A cobertura alcançou 47%. Gestão do risco de crédito Ex-Popular Os saldos inadimplentes e duvidosos (sem incluir o Popular) no encerramento de setembro foram de milhões de euros, com um declínio de 1% no trimestre e de 15% nos últimos doze meses, representando um índice de inadimplência de 3,51% (-4 p.b. trimestral; -64 p.b. anual). Para cobrir este volume de inadimplência, contabilizamos um fundo para inadimplência de milhões de euros, o que representa uma cobertura de 72% no encerramento de setembro (em perímetro constante). Para avaliar esse número, deve-se levar em conta que os índices do Reino Unido e da Espanha são afetados pelo peso dos saldos de crédito imobiliário que requerem menos provisões no balanço por contarem com garantias de colaterais. O custo do crédito (1,15%) continua com tendência favorável tanto em termos trimestrais como anuais. A tabela a seguir apresenta os índices de inadimplência e cobertura das principais geografias em que o Grupo está presente: Na Espanha, a tendência favorável vem motivada por uma gestão proativa da carteira em atraso e pela boa evolução do contexto macroeconômico. A unidade Atividade Imobiliária Espanha reduziu o índice de inadimplência no trimestre devido principalmente às saídas por recuperação e, em menor medida, por adjudicados. A Polônia experimentou um ligeiro aumento do índice de inadimplência no trimestre, motivado por uma diminuição dos investimentos, principalmente no segmento de empresas. Portugal manteve a tendência positiva, como consequência do aumento dos investimentos, da venda de uma posição do segmento de empresas e do bom comportamento generalizado nas diferentes carteiras. Gestão de risco de crédito (Ex-Popular) Milhões de euros Ativos inadimplentes e duvid. Índice de inadimplência (%) Provisões Para ativos deteriorados Para resto de ativos Índice de cobertura (%) Custo de crédito (%) Gestão de risco de crédito. Setembro 2017 Espanha Ativ. Inmob. Espanha Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido Brasil México Chile Estados Unidos Banco Popular Inadimplência e cobertura. Total Grupo % Var. % (15,0) ,51 4,15 3, (15,5) (22,7) (1,2) ,3 72,7 73,8 1,15 1,19 1,18 Índice Variação (p.b.) Índice inadimplência trimestral interanual cobertura 4,99 (83) 45,2 90,64 (55) ,2 2,60 (1) (26) 104,3 4,70 4 (101) 67,6 6,93 (74) (247) 60,4 1,32 9 (15) 31,5 5,32 (4) (80) 97,6 2,56 (2) (39) 110,3 4,95 (5) (17) 58,5 2,56 (8) ,5 11,17 (883) 46,7 No Reino Unido, a evolução favorável nas diferentes carteiras continuou, principalmente em crédito imobiliário e empresas, em um contexto em que também aumentaram os investimentos. A tendência positiva no Chile no trimestre é explicada pelo comportamento da carteira de pessoas físicas e empresas. Nos Estados Unidos, o índice de inadimplência diminuiu devido, principalmente, ao bom comportamento do segmento empresas no Santander Bank. Por último, o Santander Consumer Finance, Brasil e México, mantiveram seus índices de inadimplência praticamente estáveis no trimestre. 21

22 » Gestão de riscos Evolução de ativos inadimplentes e duvidosos por trimestres (Ex-Popular) Milhões de euros Saldo no início do período Entradas líquidas Aumento de escopo Efeito de taxa de câmbio e outros Baixa para prejuízo Saldo no final do período T 2T 3T 4T 1T 2T 3T (44) (854) (150) (2.699) (3.612) (3.385) (3.063) (3.623) (3.813) (2.485) Índices de qualidade do crédito incluindo o Popular Os saldos inadimplentes e duvidosos do Banco Popular subiram para milhões de euros, o que representa uma inadimplência de 11,17%, ao cair quase 9 p.p. no trimestre pela operação realizada no mesmo com o fundo Blackstone, que se comenta na página 23 desde relatório. Para cobrir este volume, se contabiliza um fundo para inadimplência de milhões de euros, que supõe uma cobertura de 47%. Com isso, o índice de inadimplência do Grupo, incluindo o Banco Popular, melhorou 113 p.b. no trimestre, situando-se em 4,24% no encerramento do terceiro trimestre. A cobertura foi de 66%. Taxa de Câmbio Estrutural Ex-Popular Em relação ao risco de câmbio estrutural, o Santander manteve um nível de cobertura do índice core capital em torno de 100%, com o objetivo de se proteger de movimentações das taxas de câmbio. Risco de mercado Ex-Popular No trimestre, o risco da atividade de negociação de bancos corporativos globais, mensurado quanto ao VaR diário a 99%, flutuou em uma faixa entre 14,1 milhões e 34,3 milhões de euros. Estas cifras são baixas em relação ao balanço e atividade do Grupo. No trimestre, o VaR médio foi ligeiramente superior na segunda parte desse período devido à volatilidade no Brasil, tanto em taxas de juros como em taxa de câmbio, aumentando a exposição a esses riscos de forma pontual, sempre dentro dos limites estabelecidos. Da mesma forma, existiam outras posições registradas contabilmente como negociação, sendo o VaR total de negociação deste perímetro contábil no encerramento do trimestre de 35,2 milhões de euros. Carteiras de negociação*. Evolução do VaR Milhões de euros (*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking Carteiras de negociação*. VaR por região Milhões de euros Terceiro trimestre Médio Último Médio Total Europa EUA e Asia América Latina Atividades Globais (*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking 22,9 34,3 18,4 6,3 7,2 7,9 1,8 2,4 1,1 21,9 34,3 14,2 0,2 0,6 0,5 Carteiras de negociação*. VaR por fator de mercado Milhões de euros Terceiro trimestre Mínimo Médio Máximo Último VaR total 14,1 22,9 34,3 34,3 Efecto diversificação (2,7) (6,2) (10,8) (7,8) VaR taxa de juros 11,1 17,3 24,8 19,6 VaR renda variável 1,4 2,6 5,7 5,7 VaR taxa de câmbio 2,7 6,3 13,5 13,5 VaR spreads crédito 2,3 3,0 3,6 3,3 VaR commodities (*) Atividade en mercados financieros de Global Corporate Banking 22

23 » Gestão de riscos» EXPOSIÇÃO IMOBILIARIA EM ESPANHA Como foi anunciado após a aquisição do Banco Popular, e com a intenção de reduzir os ativos improdutivos do Grupo Santander a níveis pouco relevantes, no último 8 de agosto, o Banco Popular formalizou com o fundo Blackstone os contratos para a aquisição pelo fundo de 51%, e portanto do controle, do negócio imobiliário do Banco Popular integrado pela carteira de imóveis adjudicados, créditos duvidosos procedentes do setor imobiliário e outros ativos relacionados com esta atividade do Banco Popular e suas filiais. O fechamento da operação envolverá a criação de uma empresa para a qual o Banco Popular irá transferir o negócio (com valor contábil agregado bruto de aproximadamente milhões de euros) e 100% do capital social da Aliseda. O valor atribuído aos ativos espanhóis do negócio (imóveis, créditos e ativos fiscais, excluindo a Aliseda) é de aproximadamente milhões de euros e está sujeito a determinação final baseada nos ativos remanescentes no negócio no fechamento da operação e a integração da Aliseda. A partir do fechamento, Blackstone assumirá a administração do Negócio. A conclusão da operação está prevista para o primeiro trimestre de 2018, uma vez obtidas as autorizações regulatórias pertinentes. A operação não implica para o Banco Popular e o Banco Santander resultados significativos. Estima-se que terá um impacto positivo no índice CET 1 fully-loaded do Banco Santander de 12 pontos-base. Além disso, o consumo de capital de 5 pontos-base, que resultaria da compra da participação de 51% na Aliseda pelo Banco Popular, será liberado. Dessa forma, o conjunto da exposição imobiliária (soma da Atividade Imobiliária Espanha e da exposição imobiliária do Popular, também na Espanha) é de milhões de euros, com uma cobertura de 52%. Dos quais: ativos imobiliários no valor líquido de milhões de euros e cobertura de 52% e créditos imobiliários no valor de milhões de euros e cobertura de 55%. Atividade imobiliaria Grupo Santander*. Exposição Bilhões de euros Milhões de euros Ativos imobiliários Recuperados Arrendados Créditos inadimplentes imobiliários Ativos + créditos inadimplentes imobiliários Valor Líquido (*) Inclui Atividade Imobiliaria na Espanha de Banco Santander e os ativos imobiliarios de Banco Popular 23

24 » Informação por negócios» DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS No exercício de 2017, o Grupo Santander manteve os critérios gerais aplicados em 2016, bem como os segmentos de negócio com as seguintes exceções: No segundo trimestre de 2016, e para fins de comparação com o segundo trimestre de 2015, a contribuição ao FUR (Fundo Único de Resolução) no valor líquido de 120 milhões de euros, foi apresentada no item de "Líquido de ganhos e provisões", reclassificando-o a partir do item de "Outros resultados operacionais". Esta reclassificação foi retrocedida no quarto trimestre. Nas informações que apresentamos agora, e para facilitar a comparabilidade trimestral daqui por diante, a contribuição ao FUR é contabilizada no item de "Outros resultados operacionais". Esta modificação afeta a composição das contas do Grupo consolidado, Espanha, Santander Consumer Finance e Portugal, mas não o lucro atribuível. Alocação, às diferentes geografias e aos segmentos globais, dos ganhos e provisões não recorrentes que estavam sendo apresentados no Centro Corporativo. Essas mudanças correspondem ao segundo e/ou quarto trimestre de 2016 e afeta o lucro atribuível das unidades Espanha (-216 milhões de euros), Santander Consumer Finance (+25 milhões de euros), Polônia (+29 milhões de euros), Reino Unido (-30 milhões de euros), Estados Unidos (-32 milhões de euros) e o próprio Centro Corporativo (+231 milhões de euros). O lucro atribuível do total do Grupo não muda. Ajuste anual do perímetro do Modelo de Relação Global de clientes entre o Banco Comercial e o Global Corporate Banking. Esta alteração não causa impacto nos negócios por área geográfica. A elaboração das demonstrações financeiras de cada unidade de negócio é feita a partir da união das unidades operacionais básicas existentes no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contábeis das unidades jurídicas que integram cada negócio como àquela disponível nos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos, aplicam-se os mesmos princípios gerais utilizados no Grupo. As áreas de negócio operacionais são apresentadas em dois níveis Negócios geográficos. Segmenta a atividade das unidades operacionais por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflete o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos incluídos são os seguintes: Europa continental. Abrange todos os negócios realizados na região. Inclui informações financeiras detalhadas da Espanha, Portugal, Polônia e Santander Consumer Finance (que abrange todo o negócio na região, inclusive dos três países mencionados). Reino Unido. Inclui os negócios desenvolvidos pelas diversas unidades e agências do Grupo nesta região. América Latina. Reúne todas as atividades financeiras que o Grupo desenvolve por meio de seus bancos e sociedades subsidiárias na região. São detalhadas as contas do Brasil, México e Chile. E.U.A. Inclui a entidade holding Santander Holding USA (SHUSA) e suas subsidiárias Santander Bank, Banco Santander Puerto Rico, Santander Consumer USA, Banco Santander International e Santander Investment Securities, bem como a agência do Santander em Nova York. Negócios globais. A atividade das unidades operacionais é distribuída por tipo de negócio entre Banco Comercial, Santander Global Corporate Banking e a unidade Actividad Inmobiliaria España. Banco Comercial. Abrange todos os negócios de banco de clientes, inclusive os de consumo, salvo os de banco corporativo que são administrados pelo SGCB. Foram incluídos também neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, consideradas no âmbito da Comissão de Gestão de Ativos e Passivos de cada um deles. Santander Global Corporate Banking (SGCB). Reflete os rendimentos resultantes dos negócios de banco corporativo global, banco de investimento e mercados em todo o mundo, incluídas as tesourarias com gestão global (sempre depois da respectiva distribuição com clientes de Banco Comercial), bem como o negócio de renda variável. Temporariamente, o perímetro adquirido do Grupo Popular é apresentado separadamente. Além dos negócios operacionais descritos, tanto por áreas geográficas como por negócios, o Grupo conta com um Centro Corporativo que abrange os negócios de gestão centralizada referentes a participações financeiras, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio, considerada a partir do âmbito do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos corporativo do Grupo, bem como a gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões. Como holding do Grupo, administra o total de capital e reservas, as alocações de capital e liquidez com o restante dos negócios. A parte de provisionamentos contempla provisões de natureza muito diversa e incorpora o deterioro de ágios. As despesas não incluem os gastos dos serviços centrais do Grupo que são atribuídos às áreas, à exceção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo relacionadas abaixo foram elaborados de acordo com os mesmos critérios utilizados para o Grupo, e podem não coincidir com aqueles publicados individualmente por cada entidade. 24

25 » Informação por negócios geográficos Margem líquida s/ 2T 17 s/ 9M 16 Milhões de euros 3T 17 % % sem TC 9M 17 % % sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Áreas operacionais Centro Corporativo Total Grupo (Ex-Popular) Popular Total Grupo ,2 11, ,4 6, ,8 13, ,6 6, ,9 6, ,4 5,0 209 (1,8) (1,0) 596 9,3 7, ,2 31,2 452 (1,6) (1,6) 703 (14,4) (10,6) ,9 15, (0,9) 4, ,8 21, ,3 6, ,4 25,8 536 (3,1) (0,9) ,8 15,0 351 (8,4) (5,2) ,5 4,0 861 (16,8) (10,6) (13,3) (13,6) (2,3) 1, ,0 10,5 (419) (8,7) (8,7) (1.337) 17,8 17, (1,9) 2, ,7 10, ,3 5, ,4 11,7 Lucro líquido atribuível à Controladora s/ 2T 17 s/ 9M 16 Milhões de euros 3T 17 % % sem TC 9M 17 % % sem TC Europa continental* dos quais: Espanha* Santander Consumer Finance* Polônia* Portugal Reino Unido* América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Áreas operacionais* Centro Corporativo* Total Grupo (Ex-Popular)* Popular* Total Grupo* Líquido de ganhos e saneamentos Total Grupo (*).- Em unidades, lucro líquido ordinário atribuível (não inclui líquido de ganhos e saneamentos) 750 8,0 8, ,8 11, ,9 28, ,5 16,5 309 (3,2) (3,0) ,4 13,9 76 (8,2) (7,6) 219 4,9 2,7 103 (3,8) (3,8) ,6 14,6 377 (7,6) (3,4) (0,4) 8, ,8 7, ,8 24, ,0 13, ,1 33,6 182 (2,7) (0,6) ,6 18,8 143 (4,2) (1,0) ,7 11,9 93 (37,2) (31,7) 337 (11,5) (11,9) (0,5) 3, ,5 14,7 (480) (14,7) (14,7) (1.511) 32,5 32, ,1 9, ,5 10, ,0 18, ,2 14,2 (515) (515) 107,4 101, (16,4) (11,7) ,2 9,4 Créditos brutos a clientes (sem repos) s/ 2T 17 s/ 9M 16 Milhões de euros 3T 17 % % sem TC 9M 17 % % sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Áreas operacionais Total Grupo (Ex-Popular) Popular Total Grupo (0,2) (0,0) ,8 1, (1,8) (1,8) (2,7) (2,7) ,1 (0,1) ,4 5, ,3 2, ,4 5, ,4 8, ,6 6, ,1 0, (2,5) (0,2) ,7 3, ,1 7, ,1 3, ,5 8, (0,8) 3, ,0 1, ,5 2, ,9 3, (4,5) (1,2) (10,8) (5,7) (0,2) 0, (0,9) 1, (0,0) 0, (0,6) 1, (14,5) (14,5) (1,6) (0,9) ,6 11,8 Recursos (depósitos de clientes sem repos + fundos de investimento) s/ 1T 17 s/ 1S 16 Milhões de euros 3T 17 % % sem TC 9M 17 % % sem TC Europa continental dos quais: Espanha Santander Consumer Finance Polônia Portugal Reino Unido América Latina dos quais: Brasil México Chile EUA Áreas operacionais Total Grupo (Ex-Popular) Popular Total Grupo ,8 0, ,0 7, ,4 0, ,2 8, ,8 0, ,2 4, ,4 2, ,3 5, ,5 0, ,9 0, (0,3) (0,1) ,8 3, ,8 6, ,4 19, ,1 10, ,1 25, (2,7) 1, ,0 9, ,6 1, ,1 4, (4,4) (1,1) (8,8) (3,6) ,0 1, ,9 7, ,0 1, ,7 7, ,3 12, ,9 2, ,0 18,3 25

26 » Informação por negócios geográficos ESPANHA* 914 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 13% DESTAQUES Nossa estratégia de vinculação e meios de pagamento continua dando bons resultados, o que reflete um aumento de 31% de clientes vinculados e de 46% em faturamento de cartões. Avançamos na transformação digital com o lançamento da Digilosofía e continuamos como líderes do mercado em pagamentos por celular (cota aproximada de 60%). Nosso impulso do negócio de empresas nos permitiu crescer em quota de produções e em produtos de valor agregado. Além disso, o saldo em PMEs aumentou milhões no ano. Lucro atribuível acumulado de 914 milhões de euros, 16% superior ao lucro ordinário do mesmo período do ano anterior. Atividade comercial Nossa estratégia 1l2l3 nos permite continuar melhorando a vinculação dos clientes, com um crescimento anual de 36% em pessoas físicas e de 14% em empresas. O faturamento de cartões de crédito cresceu 46% em um ano, com foco no Mundo 1l2l3. Alcançamos mais de clientes com a recém lançada conta 1l2l3 Smart para millenials, e o cartão de crédito da LaLiga conseguiu mais de cartões nos primeiros dias. Em empresas, crescimento anual de 23% em negócio internacional, no qual continuamos fortalecendo nossa atividade no corredor Espanha-Reino Unido. Além disso, nosso plano de ação conjunto entre empresas e bancos de atacado consolida nossa liderança nos rankings de renda fixa e empréstimos sindicados, neste último, com uma cota de 18%. Novos avanços na transformação digital, com o novo App e o lançamento do Digilosofia, que nos permitiram aumentar em 7 vezes a captação semanal de clientes digitais. Também continuamos mantendo a liderança de pagamentos por celular na Espanha, sendo a única entidade espanhola a oferecer pagamentos mobile com Apple Pay e Samsung Pay. Atividade Bilhões de euros e % variação Evolução do negócio Aumento anual da produção de créditos e empréstimos em 13%, com crescimento em todos os segmentos e com aumento nas taxas de juros de entrada e comissões. Por segmentos, destacam-se as pessoas físicas com 25% e, por produtos, o hipotecas (+30%) e o consumo (+14%), bem como a carteira comercial. No passivo, continua o crescimento trimestral e anual dos depósitos, com um aumento dos saldos à vista de 17% nos últimos doze meses. Por sua vez, os fundos de investimento aumentaram 15%. No terceiro trimestre, o lucro atribuível aumentou 29% por conta das menores provisões e da contabilização da contribuição ao FUR no segundo trimestre. Milhões de euros e % variação Nos primeiros nove meses, lucro atribuível de 914 milhões de euros, 16% superior ao ordinário do mesmo período do ano passado. Destaques: Evolução positiva das comissões (+13%), com bom comportamento das principais linhas, tanto em banco comercial e de varejo como de atacado, compensando a pressão sobre a margem de juros e os menores ROF. Melhora contínua das despesas, com uma redução de 3% anual, depois de absorver as despesas associadas ao lançamento do Openbank. As provisões diminuíram 19%. Continua a boa qualidade do crédito, com um índice de inadimplência de 4,99% (-83 p.b. vs. setembro de 2016) e uma cobertura de 45%. O custo do crédito diminuiu, chegando a 0,31% (0,41% em setembro de 2016) *Ex-Popular informação financeira detalhada na página 49 26

27 » Informação por negócios geográficos SANTANDER CONSUMER FINANCE DESTAQUES (variações em euros constantes) Aumento da produção durante 2017 nos principais países. Destaque para o negócio de veículos (11%). 943 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 13% Elevada rentabilidade no período (RoTE de 16,7%) e um custo do crédito historicamente baixo. Lucro atribuível de 858 milhões de euros, principalmente em Alemanha. O lucro atribuível ordinário é de 943 milhões, 14% a mais que o lucro ordinário dos primeiros nove meses do ano anterior. Atividade comercial As unidades do SCF na Europa continental desenvolveram sua atividade em um ambiente de recuperação, tanto do consumo como dos registros de veículos (+4% anual). O SCF continua ganhando cota de mercado apoiado em um sólido modelo de negócio: elevada diversificação geográfica com massa crítica em produtos-chave, melhor eficiência que os concorrentes e um sistema de controle de riscos e recuperações que possibilita manter uma qualidade do crédito elevada. Os focos de gestão continuam sendo: aumentar o financiamento de veículos, aumentar o financiamento ao consumo estendendo os acordos com os principais revendedores e impulsionar os canais digitais. Distribuição de crédito por geografías % 7% 4% Alemanha Espanha 16% Italia 39% Francia 11% Países nórdicos Polônia 8% 15% Resto Evolução do negócio A nova produção aumentou 9% em relação ao terceiro trimestre de 2016, muito apoiada no negócio de veículos, que cresceu 11%. Por países, observaram-se crescimentos generalizados, principalmente na Itália, França e Polônia (+19%, +15% e +13%, respectivamente). Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Em relação ao passivo, cabe destacar a estabilidade dos depósitos de clientes (em torno de milhões de euros), elemento diferencial frente aos competidores. Os recursos para o financiamento de atacado foram de milhões de euros durante 2017, por meio de emissões sênior e securitizações. No terceiro trimestre de 2017, os depósitos de clientes e as emissões/securitizações em médio e longo prazo colocadas no mercado cobriram 71% do crédito líquido. No trimestre, o lucro atribuível diminuiu 30% sobre o trimestre anterior pela contabilização de um custo de integração de redes comerciais em Alemanha de 85 milhões líquidos de impostos. No resultado ordinário as receitas melhoraram sua tendência, as despesas se mantiveram e as provisões sobem pela venda de carteiras realizada no segundo trimestre. Milhões de euros e % variação em euros constantes No acumulado do ano, o lucro atribuível foi de 858 milhões de euros. Eliminando o não-recorrente, lucro ordinário de 943 milhões de euros com aumento de dois dígitos por: Aumento de receitas, principalmente pela margem de juros (+5%). O índice de eficiência ficou em 43,9%, com uma melhora de 0,4 p.p. As provisões diminuíram 31%, melhorando o custo do crédito para 0,34%, graças ao comportamento excepcional das carteiras e à boa gestão das recuperações. O índice de inadimplência ficou em 2,60%, com uma diminuição anual de 26 p.b., e uma cobertura de 104%. Por geografias, destaca-se o crescimento do lucro na Espanha (+21%), Países Nórdicos (+14%), Polônia (+42%) e França (+20%). informação financeira detalhada na página 50 27

28 » Informação por negócios geográficos POLÔNIA DESTAQUES (variações em euros constantes) O Bank Zachodni continua sendo uma referência em mobile e internet banking. 219 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 3% Aumento equilibrado de créditos e depósitos. Em créditos, o foco continua sendo hipotecas, PMEs e leasing. Em captação, nos depósitos à vista. Em resultados, foco na gestão de spreads, receitas e despesas em um ambiente de taxas de juros baixas. O lucro atribuível caiu 10%, afetado pela contribuição extraordinária ao Fundo de Garantia de Depósitos (BFG), pela não dedutibilidade de impostos e maior impacto da taxa sobre ativos. Atividade comercial O principal objetivo do Banco é ser o bank of first choice para os clientes, respondendo e antecipando suas expectativas e necessidades. Os objetivos de transformação se concentram em aumentar a produtividade das vendas, melhorar a eficiência e continuar se aprofundando em inovação. O Santander continua sendo uma referência em canais digitais. Neste sentido, o lançamento da nova proposta As I Want it Account, que permite ao cliente decidir o que necessita e como pagar pelos produtos e serviços oferecidos. Os clientes existentes poderão mudar sua conta corrente pela nova no canal de banco eletrônico BZWBK24. Até o final de setembro foram abertas contas. Também foram definidas novas iniciativas no Bank Zachodni WBK para melhorar a comunicação e a aproximação da marca aos clientes. Evolução do negócio Os créditos subiram 5% anual apoiados nos principais segmentos: PMEs (+8%) e pessoas físicas (+5%). Por produtos: hipotecas (+6%) e consumo (+5%). Por sua vez, os créditos a empresas subiram 3% e ao GCB 15%. Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Os depósitos aumentaram 5%, também impulsionados por pessoas físicas (+6%), PMEs (+9%) e GCB (+13%). Por prazos, a gestão de spreads reflete-se em um aumento de 10% nos depósitos à vista e uma queda de 3% nos depósitos a prazo. Esta evolução mantém nossa sólida estrutura de financiamento (índice créditos/depósitos de 93%). No terceiro trimestre, o lucro atribuível alcançou 76 milhões de euros, 8% a menos que no trimestre anterior, devido principalmente ao menor recebimento de dividendos que, sazonalmente, é mais elevado no segundo trimestre. Nos primeiros nove meses do ano, o lucro foi de 219 milhões de euros, 10% a menos que no mesmo período de 2016, no qual contabilizou-se o ganho da VISA Europe e custos de reestruturação. Milhões de euros e % variação em euros constantes O lucro ordinário sobe 3%, afetado pela contribuição extraordinária ao Fundo de Garantia de Depósitos (BFG), pela não dedutibilidade e pelo maior impacto da taxa sobre ativos. Por outro lado, comportamento muito bom das linhas recorrentes: Aumento de receitas principalmente pela margem de juros, que teve um acréscimo de 10% e das comissões, que aumentaram 7%, parcialmente compensada pelas menores receitas por ROF (-45%). As despesas diminuíram 1%, com ligeiro aumento dos gastos de pessoal (+2%) e uma queda significativa dos gastos gerais (-5%). As provisões diminuíram 14%, com uma forte melhora do índice de inadimplência, que ficou em 4,70% em setembro (5,71% em setembro de 2016) e do custo do crédito (0,61%, frente a 0,76% em setembro de 2016). informação financeira detalhada na página 51 28

29 » Informação por negócios geográficos PORTUGAL* 336 M Lucro ordinário DESTAQUES O programa de transformação comercial continua impulsionando o crescimento de clientes vinculados e digitais. O lucro aumentou em relação aos primeiros nove meses de 2016 por conta da redução de despesas e provisões, que mais que compensam as menores receitas afetadas pela venda de carteiras de crédito e ALCO. Contribuição ao lucro do Grupo: 5% O conselho do Santander Totta aprovou a aquisição do Banco Popular Portugal, e está aguardando as autorizações necessárias. Atividade comercial O Banco manteve a estratégia de transformação do modelo comercial, com a simplificação de processos e o desenvolvimento de novas soluções de distribuição multicanal para melhorar a qualidade do serviço ao cliente e a eficiência. Em pessoas físicas, a atividade comercial continua apoiada no Programa Mundo 1 2 3, com evoluções bastante positivas em número de contas, cartões de crédito e seguros de proteção. A produção de hipotecas se mantém muito dinâmica e continua-se registrando cotas de mercado acima de 20%. Em empresas, mantemos o foco no desenvolvimento de novas plataformas digitais, como o novo app Santander Totta Empresas. As cotas de produção de crédito ficaram em torno de 16%. Em setembro, foi colocado no mercado um bilhão de euros em covered bonds a 10 anos, sendo o primeiro banco a colocar uma emissão com esse prazo em Portugal desde Atividade Miles de Milhões de euros e % variação Evolução do negócio Os créditos aumentaram 7% anual, favorecidos por uma operação corporativa realizada no terceiro trimestre. Sem este impacto, também observa-se uma mudança de tendência, com uma evolução positiva no último trimestre devido às produções elevadas. Em recursos, aumento anual principalmente por conta dos depósitos à vista (+19%), uma vez que os depósitos a prazo continuam diminuindo, como reflexo da estratégia para melhorar o custo financeiro, que passou de 0,41% em setembro de 2016 aos atuais 0,22%. Houve também um avanço de 32% em fundos de investimento. No trimestre, o lucro diminuiu devido à maior incidência dos impostos. Sem eles, o lucro aumentou 13% por conta da boa evolução das receitas, em que a margem de juros cresceu 7% (maior volume de créditos e diminuição do custo dos depósitos) e o controle de despesas. Milhões de euros e % variação O lucro atribuível até setembro foi de 336 milhões de euros, 15% superior ao do mesmo período de Por linhas: As receitas, apesar da boa evolução das comissões, foram afetadas por menores saldos decorrentes da venda de carteiras ALCO. Menores custos operacionais devido à política de optimização da estrutura comercial para adequá-la ao ambiente de negócio. Provisões irrelevantes por conta da venda de carteiras de crédito, o que se reflete na melhora da qualidade do crédito. O índice de inadimplência diminuiu para 6,93% desde os máximos de 10,5% alcançados em 2016 após a integração do Banif. *Ex-Popular informação financeira detalhada na página 52 29

30 » Informação por negócios geográficos REINO UNIDO M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) Sólida evolução do negócio, disciplina das custos e boa qualidade de crédito, apoiados na estabilidade da economia britânica. Aumento de créditos a empresas em um ambiente com algumas incertezas macroeconômicas. Crescimento de hipotecas impactado por políticas de preços em um mercado muito competitivo. A transformação digital continua apoiando a eficiência operacional e a experiência dos clientes. Contribuição ao lucro do Grupo: 16% O aumento de receitas e a estabilidade das despesas motivam um aumento anual de 8% do lucro ordinário. Atividade comercial Sólida evolução do Santander UK em um ambiente econômico de crescimento em que algumas incertezas se mantêm: Continuamos nos apoiando na estratégia Mundo 1 2 3, que transformou nosso negócio e que já conta com 5,3 milhões de clientes, depois de ter aumentado desde dezembro de As contas correntes de pessoas físicas subiram em milhões de libras. Seguimos desenvolvendo nossa proposta digital: aumentamos o conteúdo informativo em nossa plataforma de fundos (Investment Hub), para ajudar os clientes a entenderem e satisfazerem suas necessidades de investimento. O número de clientes vinculados continua aumentando, mesmo que em menor ritmo (+4% anual), enquanto os digitais alcançam 5,0 milhões, depois de um aumento anual de 9%. Quanto à Reforma Bancária, nossa implementação encontra-se bastante avançada. O modelo mantém a flexibilidade a longo prazo e diminui os custos de implementação. Evolução do negócio Os créditos mantêm-se estáveis, com uma boa evolução de empresas, que aumentaram 700 milhões de libras. O crédito hipotecário diminui 200 milhões de libras, impactados por preços em um ambiente muito competitivo. Neste sentido, a produção bruta de hipotecas no ano é de milhões de libras, e conseguimos reter 77% das hipotecas após o período de bonificação. Os depósitos sem operações compromissadas cresceram 3%, impulsionados pelo aumento de contas correntes de clientes de varejo e dos depósitos de empresas. Continuamos com a estratégia de substituição de depósitos a prazo por contas correntes. No último trimestre, o lucro atribuível foi de 377 milhões de euros, com ligeira queda em relação ao anterior por conta das menores receitas (principalmente ROF) e normalização das provisões e menores custos por conduta. Nos primeiros nove meses, lucro de milhões de euros, em linha com o mesmo período de 2016, em que se contabilizaram os ganhos da VISA Europe e os custos de reestruturação. O lucro ordinário aumentou 8%, destacando-se: A margem de juros subiu 8%, devido ao menor custo do passivo, o que foi parcialmente compensado pela redução do saldo de hipotecas com taxa variável (SVR) e pelas novas pressões sobre as margens de ativo. As comissões subiram 4% anual, principalmente as de banco comercial, cartões e gestão de ativos. As despesas se mantiveram estáveis e houve melhora da eficiência, apesar da pressão inflacionária. A qualidade do crédito se manteve robusta. O índice inadimplência melhorou, chegando a 1,32% e o custo do crédito se manteve em apenas 3 p.b. Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 53 30

31 » Informação por negócios geográficos BRASIL M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) O fortalecimento do nosso modelo comercial continuou melhorando a experiência do cliente, o aumento da vinculação e melhora da eficiência operacional. Sólida recorrência dos resultados, com forte aumento das receitas de clientes. A margem de juros e as comissões tiveram um aumento de dois dígitos, reflexo da maior atividade. Boa evolução da eficiência e de todos os indicadores de qualidade do crédito. Contribuição ao lucro do Grupo: 26% A rentabilidade continuou melhorando, com um lucro atribuível de milhões de euros até setembro (+34% anual). Atividade comercial Nas atuações do trimestre, cabe destacar aquelas destinadas a aumentar a transacionalidade: O negócio de cartões continuou com um forte crescimento do faturamento (+17% anual) e um aumento da cota de mercado (+1,6 p.p.). Em adquirência, a Getnet manteve uma melhor evolução que o mercado, com aumento anual do faturamento de 34% e da participação de mercado de 1,8 pontos percentuais. Em financiamento ao consumo, no qual lançamos o +Vezes (uma ampliação do modelo +Negócios para o segmento de bens e serviços), continuamos ganhando cota. Em canais digitais, lançamos diversos produtos: Santander ONE (canal com orientação financeira, recomendações e venda de produtos de investimento com personalização por perfil de clientes), Consignado 100% digital (permite realizar a contratação por celular) e o Web Casas (plataforma para a contratação de crédito imobiliário PF). Com tudo isso, mantivemos um aumento de dois dígitos dos clientes vinculados (+13% anual) e digitais (+32% anual). Pelo segundo ano consecutivo, fomos reconhecidos pela Euromoney como uma das melhores empresas no ranking Great Place to Work (GPTW), e eleitos como a melhor Tesouraria no Brasil pela revista Institutional Investor. Evolução do negócio Os créditos a clientes continuaram com um bom desempenho (+9%), crescendo acima do mercado. Por segmentos, o de pessoas físicas cresceu 15%, financiamento ao consumo 21% e PMEs 11%. Estas últimas aumentaram pelo quarto trimestre consecutivo, ganhando 80 p.b. de cota. Em recursos, forte aumento dos depósitos (+41%), em parte para substituir as letras financeiras, de custo maior. No terceiro trimestre, lucro atribuível de 659 milhões de euros, 13% a mais que no trimestre anterior, bastante apoiado pelas receitas (margem e ROF). Nos primeiros nove meses de 2017, lucro atribuível de milhões de euros, com um aumento de 34%. Na evolução anual, destaca-se: A margem de juros subiu 17%, principalmente por conta do crescimento do negócio de clientes. A margem do passivo cresceu 35% e a do crédito 11%, ambas sustentadas pelos maiores volumes e spreads. As comissões subiram devido à maior atividade e vinculação. Destaque para cartões (+29%), adquirência (+25%), contas correntes (+20%) e seguros (+18%). As despesas aumentaram devido à maior atividade comercial, aos investimentos em andamento e à aplicação do aumento salarial em setembro. Apesar disso, a eficiência melhorou até 35,2% (-3,7 p.p.). As provisões diminuíram 5%, com uma boa evolução nos indicadores: o custo do crédito diminuiu para 4,55%, o índice de inadimplência melhorou até 5,32% e a cobertura atingiu 98%. Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 55 31

32 » Informação por negócios geográficos MÉXICO 532 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 7% DESTAQUES (variações em euros constantes) Estratégia centrada em ser o banco principal dos clientes, com foco na atração de novos clientes por meio da folha de pagamento e portabilidade. A estratégia de vinculação e digitalização refletiu forte crescimento de clientes vinculados e digitais. Forte crescimento dos depósitos e mais seletivo dos créditos, com aumento de pessoas físicas, PMEs e empresas. Aumento interanual do lucro atribuído (+19%) com destaque para o comportamento da margem de juros (+14%). Atividade comercial A estratégia comercial manteve o objetivo de impulsionar o uso de canais digitais, a vinculação e a atração de clientes novos a partir da experiência do cliente e do fortalecimento do modelo de distribuição. Até agora, mais de 2,5 milhões de clientes se registraram no programa Santander Plus (dos quais 51% são novos), e estão sendo fundamentais para a redução de attrition (-45%). Também foram ampliados os benefícios para os nossos clientes, com folha de pagamento e iniciativas em seguros, a fim de atrair e vincular um maior número de clientes. Para reforçar a estratégia digital, lançamos o Súper Wallet. O novo aplicativo mobile permite aos clientes gerenciar seus cartões de forma centralizada. Continua o plano de crescimento em PMEs com a implementação do novo modelo de negócio ROF PyME (coberturas de taxas de juros e de câmbio, derivativos, etc.) e o desenvolvimento do modelo transacional. Continuação do programa do Select Me, que visa apoiar as mulheres com soluções que facilitem o dia a dia e seu desenvolvimento profissional. Até agora, há mais pacotes formalizados. Evolução do negócio O crédito aumentou nos segmentos de maior margem, tanto em pessoas físicas (+4%), sendo que os cartões aumentaram 5%, consumo 10% e hipotecas 2%, como em PMEs (+5%) e empresas (+7%). Isso não se reflete no total devido à queda do crédito institucional. Houve também um aumento dos recursos, tanto nas contas correntes de pessoas físicas (+21%) como nos depósitos a prazo (+22%). Em PMEs os depósitos já superam a carteira, favorecendo uma maior vinculação e transacionalidade. Em relação ao trimestre anterior, bom comportamento da margem de juros e comissões, e estabilidade de despesas e provisões. Isso não se reflete no lucro devido à queda dos ROF. O lucro até setembro é de 532 milhões de euros, oferecendo um aumento de 19%, muito apoiado nas receitas. Por linhas: Em receitas, destaque para o aumento de 14% da margem de juros, alavancada pelas maiores taxas de juros e pelo crescimento do crédito e dos depósitos. As comissões também subiram (+10%), principalmente as de banco transacional. As despesas aumentaram, devido aos novos projetos comerciais orientados a atrair e vincular clientes e aos investimentos em andamento. Com tudo isso, a eficiência melhorou até 39,4%. As provisões subiram devido à venda de carteiras inadimplentes no primeiro semestre e às maiores provisões em consumo, porém, o índice inadimplência melhorou e a cobertura é elevada (110%). Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 56 32

33 » Informação por negócios geográficos CHILE 440 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 6% DESTAQUES (variações em euros constantes) Continuamos com o foco na transformação comercial e na rede de agências (WorkCafé). A estratégia de crescimento em segmentos de menor risco foi traduzida em melhoras nos indicadores de qualidade da carteira e custo do crédito. O aumento de clientes vinculados, o bom desempenho dos fundos de investimento e do negócio de assessoria impulsionaram as receitas de comissões. O lucro atribuível subiu 12%, impulsionado pelo dinamismo das receitas comerciais e pelo controle de despesas e provisões. Atividade comercial O Santander é o principal banco privado do Chile em termos de ativos e clientes, com uma orientação voltada para o varejo (pessoa física e PMEs) e banco transacional. O Grupo manteve uma estratégia orientada a oferecer rentabilidade a longo prazo em um cenário de redução de margens e maior regulação. O Banco aspira a tornar-se a instituição financeira mais valorizada do país, com a melhoria da qualidade de atendimento aos clientes, a transformação do segmento de banco comercial e de varejo (principalmente no negócio de pessoas físicas com renda média e alta, PMEs e empresas) e a mudança cultural SPF. A transformação da rede tradicional para o novo modelo de agências continuou, com duas novas agências WorkCafé. O número de clientes vinculados aumentou, tanto de pessoas físicas (+5%) como PMEs e empresas (+8%), e o de clientes digitais já alcança um milhão. Evolução do negócio Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Os créditos aumentaram 4% anual, com maior avanço nos segmentos de pessoas físicas de alta renda (+9%) e PMEs (+5%). Também um bom impulso do consumo (+5%). Por sua vez, o crédito de hipotecas diminuiu após o extraordinário crescimento registrado no período Em relação aos recursos, os depósitos cresceram 4% anual assim como os depósitos à vista e a prazo (+4% em ambos os casos), aproveitando o ambiente de baixas taxas de juros. Os fundos de investimento também aumentaram 4% anual. No trimestre, lucro atribuível de 143 milhões de euros, ligeiramente inferior ao do segundo trimestre de 2017, por conta da menor margem de juros, associada à menor inflação, que foi compensada, em parte, pelos melhores ROF. Acumulado até setembro, o lucro atribuível alcançou os 440 milhões de euros, com um aumento de 12% em relação ao mesmo período de Por linhas: Milhões de euros e % variação em euros constantes Em receitas, a margem de juros aumentou 1%, sustentada pelo aumento de volumes nos segmentos-alvo e pela gestão do custo do passivo; porém, afectada pela menor inflação. Em contrapartida, esta menor inflação provocou uma queda das taxas de juros de médio e longo prazo, que tiveram um impacto positivo nos ROF. As comissões cresceram 10%, com destaque para as fundos de investimento, seguros e assessoria financeira. As despesas subiram 3%, desacelerando à medida que a estratégia digital e os esforços para gerar eficiências começaram a dar frutos. A eficiência se manteve em torno a 41%. As provisões de crédito diminuíram 12%, com uma melhora sustentada em pessoas físicas. Todos os indicadores da qualidade do crédito melhoram, com o custo de crédito chegando a 1,27%, o índice de inadimplência a 4,95% e a cobertura a 59%. informação financeira detalhada na página 57 33

34 » Informação por negócios geográficos ARGENTINA 263 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 4% DESTAQUES (variações em euros constantes) Integração do banco de varejo do Citibank concluída. Foco do negócio nos segmentos Santander Select e Pymes Advance, para aproveitar o crescimento da intermediação e transformação em um banco digital. O lucro atribuível aumentou 17% anual, impulsionado pela margem de juros e comissões. Atividade comercial e evolução do negócio No final de agosto foi concluída a integração da rede de varejo do Citibank. Avanços significativos para acelerar a obtenção de sinergias, a rentabilidade e a satisfação dos novos clientes. O nível de attrition encontra-se dentro do esperado. A incorporação do Citibank, em conjunto com o crescimento orgânico posicionam o Santander Río como o primeiro banco de Argentina em cota de mercado em créditos ao setor privado. O plano de transformação de agências alcançou 65% do total da rede. A penetração do aplicativo Santander Río Mobile ficou em 27% dos clientes ativos, colocando o Banco como best in class no setor. A estratégia de digitalização e transformação incide nos indicadores de satisfação de clientes, nos quais o Santander Río lidera o mercado, e também no aumento de clientes vinculados (+17%) e digitais (+29%). Em atividade, os créditos aumentaram 57% anual e os depósitos 66%, com um impacto aproximado de 14 p.p. e 20 p.p., respectivamente, devido à incorporação do banco de varejo do Citibank. Cabe destacar o crescimento em crédito ao consumo e em crédito hipotecário UVA indexados à inflação. Em relação ao segundo trimestre de 2017, a margem líquida aumentou 8% por receitas maiores (margem de juros e ROF) e do controle de despesas. Na parte baixa da DRE, aumento de provisões de crédito e custos relacionados com a integração do Citibank. Nos primeiros nove meses, lucro atribuível de 263 milhões de euros, com crescimento anual de 17%. Estas cifras incluem 6 meses de resultados do negócio de varejo do Citibank: A estratégia comercial, os maiores volumes e a gestão de margens refletem um aumento de 61% na margem de juros. As comissões cresceram 47%, destacando-se as procedentes de manutenção de contas, valores, fundos de investimento, estruturação de dívida e compra-venda de moeda estrangeira. As despesas, apesar do efeito da revisão do dissídio salarial, da ampliação da rede de agências e dos investimentos em transformação e tecnologia, aumentaram quase em linha com as receitas. Isso faz com que a margem líquida avance 41%. As provisões de crédito aumentaram em linha com o investimento. Manteve-se uma elevada qualidade do crédito, com um índice inadimplência de 2,34%, uma cobertura de 103% e um custo do crédito de 1,85%. PERÚ 27 M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) A atividade continuou, apesar da desaceleração econômica. O lucro antes de impostos aumentou 4%. Atividade comercial e evolução do negócio A estratégia continuou voltada ao segmento corporativo, às grandes empresas do país e aos clientes globais do Grupo. A atividade da instituição financeira especializada em crédito para veículos continuou, com crescimento de 2 dígitos das receitas e ganho de cota. O crédito diminuiu 2% anual, enquanto os depósitos aumentaram 6%. No último trimestre, diminuição do lucro (-4%), por conta das maiores provisões, que anularam o avanço das receitas. O lucro acumulado do ano é de 27 milhões de euros, com uma redução de 4%. Antes de impostos, aumento de 4%. Melhores margens de juros e ROF, e menores comissões (devido à menor atividade pública em infraestruturas), levam a receitas praticamente estáveis. As despesas se mantiveram estáveis e a eficiência continuou sendo excelente, ficando abaixo de 31%. Elevada qualidade da carteira (índice inadimplência de 0,58% e cobertura muito elevada), permitindo a redução do custo do crédito. 34

35 » Informação por negócios geográficos URUGUAI 81 M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) O Grupo continua sendo o primeiro banco privado do país, com uma estratégia orientada ao crescimento do banco de varejo e a melhorar a eficiência e a qualidade do serviço. A carteira de crédito aumentou nos segmentos e produtos-alvo (PMEs e consumo) O lucro atribuível aumentou 27%, muito apoiado na margem de juros e nas comissões. Atividade comercial e evolução do negócio Nos primeiros nove meses do exercício, foram desenvolvidas as seguintes ações comerciais: O foco do Santander continuou sendo melhorar a satisfação dos clientes e aumentar sua vinculação. No primeiro trimestre do ano, foi lançado o Verano Select Experience, que é uma nova forma de relação com os nossos clientes. Esta iniciativa teve um alto impacto nos nossos clientes Select. Quanto ao processo de digitalização e modernização, os terminais de depósitos Buzonera Inteligente já cobrem 75% da rede do banco, e os créditos solicitados pelo APP nas financeiras chegam a 23%. Também foi criado o primeiro portal bancário do país especializado em hipotecas, que conta com um simulador de oferta de crédito e de imóveis disponíveis. Continuamos avançando na estratégia de crescimento dos clientes digitais, alcançando no encerramento de setembro, com um aumento de 36%. A penetração digital ficou em 46%, em comparação com 36% do ano anterior. O crédito aumentou 3%, apoiado no consumo + cartões de crédito, que cresceram 18%. A carteira em moeda nacional aumentou 7%, enquanto a carteira em moeda estrangeira registrou uma queda de 1%. Por sua vez, os depósitos caíram 9%, devido à saída de depósitos não residentes e à estratégia de rentabilização do passivo. Com respeito ao trimestre anterior, o lucro atribuível diminuiu 5% devido às maiores provisões de crédito e outras provisões. Por sua vez, ótimo comportamento da margem de juros (+5%) e comissões (+3%). O lucro atribuível acumulado em setembro foi de 81 milhões de euros, com um crescimento anual de 27%: As receitas tiveram um aumento (+14%) muito superior ao das despesas (+5%), as quais diminuíram 1% em termos reais. O índice de eficiência continuou sua tendência de melhora, atingindo 47,6%, com uma redução de 4 p.p. em relação a As provisões de crédito aumentaram 5%, em linha com o crescimento do crédito. O índice de inadimplência continuou em níveis baixos (2,46%), a cobertura foi elevada (141%) e o custo do crédito melhorou para 1,91%. COLÔMBIA A operação na Colômbia tem foco em clientes GCB, Grandes Empresas e Empresas, aportando soluções em tesouraria, cobertura de riscos, comércio exterior e confirming, assim como no desenvolvimento de produtos de bancos de investimento, apoiando o plano de infraestruturas do país. Por sua vez, os créditos de financiamento de veículos aumentaram por meio da assinatura de acordos comerciais com redes de concessionárias. O regulador colombiano autorizou a formação da sociedade fiduciária que prestará o serviço de custódia na Colômbia (S3 Colômbia). A licença de funcionamento encontra-se em trâmite. Os resultados do terceiro trimestre de 2017 apresentam uma margem bruta de 19 milhões de euros (+46%) e um lucro atribuível de 4 milhões de euros, frente às perdas contabilizadas no exercício anterior. 35

36 » Informação por negócios geográficos ESTADOS UNIDOS* 337 M Lucro ordinário Contribuição ao lucro do Grupo: 5% DESTAQUES (variações em euros constantes) Fim do 2014 Federal Reserve Written Agreement, que requeria a aprovação prévia para o pagamento de dividendos ou distribuição de capital por parte do SHUSA. Depois disso, o Conselho do SHUSA aprovou o início do pagamento de dividendos. O Santander Bank está concentrado em melhorar a rentabilidade com a otimização do balanço e iniciativas em eficiência (NIM: 2,60%; +49 p.b.). O SC USA mantém rentabilidade elevada (RoTE: 15%). Foco na mudança do mix de créditos. Lucro atribuível de 337 milhões, diminuindo 12% em um ano, principalmente devido à mudança de mix e às maiores despesas no SC USA, parcialmente compensados por menores provisões. No trimestre, junto com estes efeitos houveram alguns não-recorrentes (venda de carteiras e impacto de furacões). No quarto trimestre espera-se impactos adicionais dos furacões. Atividade comercial O Santander US inclui a atividade regional no nordeste (Santander Bank), o negócio de financiamento de veículos (Santander Consumer USA), a unidade de private banking em Miami, o broker dealer em Nova York e o banco de varejo em Porto Rico. O SHUSA pagou o primeiro dividendo ao Grupo em seis anos. O foco do Santander Bank continuou sendo melhorar a experiência do cliente, melhorando a oferta de produtos e canais digitais, o que está permitindo reduzir o gap em qualidade de serviços com os concorrentes. No Santander Consumer USA, a estratégia se concentrou na otimização do mix de ativos retidos no balanço, na melhora do custo de financiamento e na obtenção do máximo valor do acordo com a Fiat Chrysler. Evolução do negócio Em captação, manteve-se a estratégia de melhorar o custo de financiamento. Os depósitos diminuíram no último trimestre, principalmente devido à saída de saldos institucionais e de grandes empresas. Os créditos caíram 6% anual devido à venda de uma carteira do Santander Consumer USA e à redução em GCB no Santander Bank. Estas atuações estão permitindo reduzir o gap do Santander Bank com os concorrentes no yield de ativos, custo dos depósitos, margem de juros líquida e eficiência. No terceiro trimestre, o lucro atribuível ficou em 93 milhões de euros, com uma queda em relação ao trimestre anterior, impactado pela mudança de mix, perdas em razão da venda da carteira do Santander Financial Services e dos efeitos dos furacões em Porto Rico, Flórida e Dallas. Nos primeiros nove meses, o lucro atribuível foi de 337 milhões de euros, 12% inferior, com os detalhes a seguir: As receitas diminuíram, principalmente devido à menor margem de juros no Santander Consumer USA, que foi afetado pela mudança no mix de negócios para um menor perfil de risco (parcialmente compensado por menores provisões) e menores comissões de servicing. O Santander Bank teve um aumento, favorecido pelo incremento das taxas de juros e pela melhora da despesa do passivo, após os esforços de otimização de balanço realizados. As despesas aumentaram devido aos investimentos no Santander Consumer USA, uma vez que o Santander Bank manteve suas despesas praticamente estáveis. Por último, as provisões diminuíram 9% por Santander Consumer USA. *Ex-Popular (*) Santander Bank Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 58 36

37 » Informação por negócios geográficos CENTRO CORPORATIVO M Resultado ordinário DESTAQUES Seu objetivo é proporcionar valor agregado às unidades operacionais, compartindo as melhores práticas do Grupo. Desenvolve também funções relacionadas à gestão financeira e do capital. Receitas afetadas negativamente pelas despesas associadas às coberturas de taxas de câmbio, as quais têm impacto positivo nas áreas de negócio, bem como pelo maior volume de emissões realizado. As despesas se mantiveram estáveis após a adoção de medidas de racionalização e simplificação no segundo trimestre de Estratégia e funções O Centro Corporativo agrega valor ao Grupo de diversas formas: Tornando a governança do Grupo mais sólida, por intermédio de marcos de controle e supervisão globais, e da tomada de decisões estratégicas. Fomentando o intercâmbio de melhores práticas em gestão de despesas e economias de escala. Isso nos permite ter uma eficiência entre as melhores do setor. O Centro Corporativo contribui para o crescimento das receitas do Grupo compartilhando as melhores práticas comerciais, lançando iniciativas comerciais globais e impulsionando a digitalização. Além disso, também desenvolve as funções relacionadas à gestão financeira e do capital, que detalhamos a seguir: Funções desenvolvidas pela Gestão Financeira: Gestão estrutural do risco de liquidez associado ao financiamento da atividade recorrente do Grupo, às participações de caráter financeiro e à gestão da liquidez líquida relativa às necessidades de algumas unidades de negócio. Esta atividade é realizada por meio da diversificação de diversas fontes de financiamento (emissões e outros), mantendo um perfil adequado em cada momento em volumes, prazos e custos. O preço ao qual essas operações são realizadas com outras unidades do grupo é a taxa de mercado (euribor ou swap) mais o prêmio que, a título de liquidez, é arcado pelo Grupo devido à imobilização de recursos durante o prazo da operação. Administra também de forma ativa o risco da taxa de juros para amortizar o impacto das variações nas taxas de juros sobre a margem de juros, o que é realizado através de derivativos com alta qualidade de crédito, alta liquidez e baixo consumo de capital. Gestão estratégica da exposição a taxas de câmbio no patrimônio e dinâmica na contrapartida dos resultados em euros para os próximos doze meses das unidades. Atualmente, investimentos líquidos em patrimônio cobertos por milhões de euros (principalmente Brasil, Reino Unido, México, Chile, EUA, Polônia e Noruega) com diversos instrumentos (spot, fx ou forwards). Gestão do total do capital e reservas: atribuição de capital a cada uma das unidades. Finalmente, e de forma marginal, no Centro Corporativo são refletidas as participações de caráter financeiro que o Grupo realiza dentro da sua política de otimização de investimentos. No terceiro trimestre, perda de 610 milhões de euros, que contabiliza um não-recorrente de 130 milhões para provisionamento de ações e ativos intangíveis. Até setembro, perda de milhões de euros, milhões antes dos não-recorrentes. Esta cifra é superior à do mesmo período de 2016, afetada por despesas associadas à cobertura de taxas de câmbio, cujo impacto positivo se reflete nas áreas de negócios, e na menor recuperação de impostos. Além disso, a margem de juros foi afetada negativamente pelos custos financeiros das emissões realizadas no âmbito do plano de financiamento com foco principalmente nos instrumentos elegíveis para TLAC. Por sua vez, as despesas mantiveram-se estáveis como consequência das medidas de racionalização e simplificação adotadas no Centro Corporativo no segundo trimestre de Centro Corporativo. Milhões de euros Margem bruta Margem líquida Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora Lucro líquido atribuível à Controladora 3T 17 2T 17 Var. % 9M 17 9M 16 Var. % (300) (340) (11,7) (981) (784) 25,1 (419) (458) (8,7) (1.337) (1.135) 17,8 (480) (563) (14,7) (1.511) (1.140) 32,5 (610) (563) 8,4 (1.641) (1.326) 23,7 informação financeira detalhada na página 59 37

38 » Informação por negócios geográficos BANC0 COMERCIAL M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) Continua a transformação do nosso modelo comercial para um modelo cada vez mais Simples, Pessoal e Justo. Foco em três prioridades principais: vinculação e satisfação de clientes, transformação digital e excelência operacional. No final de setembro o Grupo contava com 16,5 milhões de clientes vinculados e 24,2 milhões de clientes digitais. O Santander foi eleito o Melhor Banco do mundo para as PMEs pelo segundo ano consecutivo e o Melhor Banco na América Latina e em cinco países em que opera. Atividade Comercial O Santander mantém uma estratégia de transformação comercial clara e consistente. Os três eixos principais do programa de transformação são: 1. Melhorar de forma contínua a vinculação e satisfação de nossos clientes. 2. Impulsionar a transformação digital de nossos canais, produtos e serviços. 3. Continuar melhorando a satisfação e a experiência dos nossos clientes, trabalhando na excelência operacional, com novos processos mais simples, eficientes e omnichannel. De acordo com estes eixos, neste trimestre cabe destacar: O desenvolvimento de serviços e programas de valor agregado que contribuem para o crescimento das PMEs, com o objetivo de nos tornarmos seu banco de referência nos nossos mercados. Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes O Santander continua se diferenciando com o lançamento de produtos inovadores e adaptados aos clientes. Um exemplo disso é o plano de crescimento em PMEs no México com a implementação do novo modelo de negócio ROF PyME (coberturas de taxas de juros e de câmbio, derivativos, etc.). Em pagamento por celular, cabe destacar o lançamento do Súper Wallet no México, reforçando a estratégia digital. Este aplicativo mobile permite ao cliente gerenciar todos os cartões de forma centralizada. Na Espanha, o Openbank lançou o serviço de pagamento por celular Samsung Pay, que permite a seus clientes pagar de forma ágil, cômoda e segura com seus celulares. Também continuamos avançando na transformação digital, com o lançamento da Digilosofia na Espanha e a melhora de nossos canais. Por exemplo, no Brasil lançou-se o Santander ONE (um canal digital com orientação financeira personalizada), Consignado 100% digital (contratado pelo celular) e a Web Casas (uma plataforma digital para a contratação do crédito imobiliário). Milhões de euros e % variação em euros constantes Na Espanha, continua a boa receptividade da conta 1l2l3 Smart, 100% digital destinada aos clientes millenials com produtos e financiamento adaptado. Na Polônia, a proposta As I Want it Account permite ao cliente decidir o que necessita e como pagar os produtos e serviços oferecidos. Por outro lado, o Santander InnoVentures incluiu na sua carteira três novas empresas de tecnologia financeira, as empresas britânicas Pixoneye e Curve, e a norte-americana Gridspace, ampliando sua orientação em direção à inteligência artificial como uma das tecnologias que transformará o setor bancário nos próximos anos. Também investiu na empresa mexicana epesos para promover a inclusão financeira. (em euros constantes) Em relação ao trimestre anterior, lucro atribuível ordinário praticamente estável. O lucro atribuível dos primeiros nove meses aumenta 14%, devido ao aumento de 8% na margem de juros e 9% em comissões, junto com uma redução das provisões de crédito. informação financeira detalhada na página 60 38

39 » Informação por negócios geográficos GLOBAL CORPORATE BANKING M Lucro ordinário DESTAQUES (variações em euros constantes) O Santander consolida sua liderança na América Latina e Europa com posições de referência em Export & Agent Finance, Mercados de Capitais de Dívida e Financiamentos Estruturados Continuamos com a estratégia de apoiar nossos clientes globais em suas emissões de capital, proporcionando-lhes soluções de financiamento e serviços transacionais. O GCB continuou com seu esforço em collaboration revenues para melhorar seus serviços aos clientes de redes por meio da digitalização e personalização de produtos Lucro atribuído de milhões de euros, com um aumento de 16%. Atividade comercial e evolução do negócio Corporate Finance: Três trimestres históricos em colocação de acciones. Na Europa Continental cabe destacar a participação em cinco dos maiores aumentos de capital do ano: Unicredit, Deutsche Bank, Credit Suisse, EDP e Amundi. Na América Latina, participamos do IPO do Carrefour BRA, na venda de 100% da Vigor para a Lala, bem como na aquisição de 90% da TCP pela China Merchants. Cash Management: Crescimento acima da média do mercado. Foram fechados mandatos muito significativos no Santander Cash Nexus, melhorando a base de clientes ativos no sistema, tanto do GCB como de Banco Comercial Export & Agency Finance: O Santander consolida sua posição de referência neste negócio (segunda no ranking internacional). Além disso, o GCB mantém o foco na originação em novos mercados emergentes até o final do ano. Trade & Working Capital Solutions: Crescimento significativo nos produtos de Supply Chain Finance, tanto Receivables como soluções de Confirming internacional, principalmente na América Latina. Mercado de capitais de dívida: O Santander mantém sua posição de liderança na América Latina. Cabe destacar a participação nas principais emissões do mercado brasileiro, as de títulos soberanos do Uruguai e das províncias argentinas de Buenos Aires e Jujuy, bem como a colocação de Pemex. Também as emissões em dólares da Toyota Motor e AT&T e, em euros, da British American Tobacco e Unilever, entre outras. Empréstimos corporativos sindicados: O Santander continua com um papel relevante. Único coordenador e bookrunner no empréstimo sindicado para a Vidrala para o financiamento da compra da Santos Barbosa Vidros e único coordenador global e fornecedor de serviços de gestão de taxa de câmbio na renovação pelo quarto ano consecutivo da linha de crédito renovável multidivisa da Gerdau. Em Financiamentos Estruturados: O Santander mantém sua posição de liderança na América Latina e Europa. Cabe destacar as operações do financiamento de parques eólicos na Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Na atividade de mercados, forte crescimento das receitas em Espanha, Reino Unido e Ásia. Maior contribuição interanual na gestão de livros, destacando-se Reino Unido, Península Ibérica e México. Atividade Bilhões de euros e % variação em euros constantes Composição da margem bruta Milhões de euros constantes Milhões de euros e % variação em euros constantes (em euros constantes) Com respeito ao trimestre anterior, o lucro aumentou 19%, principalmente em razão dos maiores ROF e a redução das provisões. No acumulado, lucro atribuído de milhões de euros, com um aumento de 16% (+11% lucro ordinário). As receitas provenientes da atividade de Corporate Finance, Global Markets e Global Transation Banking subiram após o bom comportamento de México, Reino Unido e, principalmente, da Espanha. Os custos cresceram ligeiramente e as provisões diminuíram sensivelmente, principalmente no Brasil e Espanha. informação financeira detalhada na página 60 39

40 » Governança Corporativa» Governança Corporativa O Santander conta com uma governança corporativa sólida, baseada em uma cultura e valores fortes e em um adequado controle de riscos, que garante uma gestão alinhada com os interesses dos nossos acionistas, investidores, funcionários, fornecedores, clientes e demais grupos de interesse (stakeholders). Composição equilibrada do conselho Respeito aos direitos dos acionistas Máxima transparência nas retribuições do conselho e da alta administração Na vanguarda em melhores práticas de governança corporativa Alterações na alta administração Em 26 de setembro de 2017, o Conselho de Administração do Banco aprovou a criação de uma nova divisão global denominada Wealth Management, que integrará os negócios de private banking e gestão de ativos, com o objetivo de proporcionar um melhor serviço aos clientes de private banking do Grupo e impulsionar o crescimento do negócio de gestão de ativos. Nessa mesma data, conforme proposta do Comitê de Nomeações, o Sr. Víctor Matarranz foi nomeado responsável da referida divisão, reportando ao CEO. Víctor Matarranz é diretor geral do Banco e membro do seu comitê de diretoria, tendo desempenhado anteriormente o cargo de Diretor Geral da área corporativa de Presidência e Estratégia. Nomeações nas filiais: Espanha Em 27 de setembro de 2017, a assembleia extraordinária de acionistas realizada pelo Banco Popular acordou a nomeação do Sr. Rami Aboukhair Hurtado como conselheiro executivo. Nesta mesma data, o conselho de administração do Banco Popular, como proposta do comitê de nomeações, acordou sua designação como CEO. As nomeações citadas estão sujeitas às autorizações regulatórias pertinentes. 40

41 » Responsabilidade Social Corporativa» Responsabilidade Social Corporativa Santander, um Banco comprometido com o progresso das pessoas e das empresas Presença nos índices de investimento socialmente responsáveis 1,7 milhão de pessoas apoiadas em milhões de euros de investimento social na comunidade em milhões de euros investidos em ensino superior em 2016 O Grupo Santander continua desenvolvendo novas iniciativas dentro de seu compromisso com a Responsabilidade Social Corporativa. Apresentamos a seguir as mais significativas do trimestre: Presença em índices de sustentabilidade O Banco Santander renovou sua presença no Dow Jones Sustainability Index (DJSI), índice de referência no âmbito internacional que mede o comportamento sustentável das empresas nos âmbitos econômico, ambiental e social. O Santander permanece de forma ininterrupta no DJSI desde o ano Com uma pontuação total de 89 pontos sobre 100, o Banco Santander ficou entre os 10 primeiros bancos do Dow Jones Sustainability Index pelo segundo ano consecutivo, e o primeiro na Espanha. O DJSI classificou o Banco Santander com a máxima pontuação (100) na gestão de sua huella ambiental, indicador global de ecoeficiência do Grupo Santander, no posicionamento no financiamento de energias renováveis e eficiência energética, e pelos seus programas e atividades de inclusão financeira. Investimento na comunidade A Presidente do Banco Santander presidiu em Londres um evento para comemorar o quinto aniversário do Growth Capital, um produto criado pelo Santander UK destinado ao financiamento das PMEs britânicas. Nos últimos 5 anos, graças ao Growth Capital, o Santander UK ajudou no progresso de 110 pequenas e médias empresas com mais de 500 milhões de libras em financiamento, o que permitiu criar mais de empregos em suas comunidades locais. Foi celebrada a última edição do concurso de empreendimento universitário Brain Chile, que entregou 47 milhões de pesos aos 12 projetos vencedores, entre mais de 200 ideias de negócio apresentadas. No México, o Santander celebrou a XII edição do Prêmio Santander para a Inovação Empresarial, no qual seis equipes de empreendedores universitários receberam o prêmio correspondente às categorias de Impacto Social e Inovação Empresarial. O Prêmio Santander para a Inovação Empresarial é uma amostra do importante suporte do Banco ao empreendimento universitário em diversos países, com mais de empreendedores apoiados todos os anos e um investimento anual de mais de 13 milhões de euros. O Santander Universidades e a Fundação Universia abrem a porta à Internet das coisas graças a sua recente aliança com MIOTI, o único instituto 100% deste campo na Espanha. O Banco Santander apresenta o Santander X, um projeto do Santander Universidades que pretende se converter, via universidades de todo o mundo, no maior ecossistema de empreendimento universitário do mundo em um entorno digital. Um total de 944 estudantes de 22 centros educativos espanhóis participaram dos treinamentos sobre finanças oferecidos por 74 voluntários do banco na terceira edição de Tus Finanzas, Tu Futuro (Suas Finanças, Seu Futuro). Este programa é uma das iniciativas que o Santander apoia na Espanha para promover a educação financeira, um dos eixos estratégicos abrangidos pela Política de Voluntariado do Grupo Meio ambiente e mudança climática No México, o Banco Santander liderou o financiamento do maior parque eólico da América Latina, Reynosa III (424 MW). O Santander Global Corporate Banking, com a participação das equipes locais de Project Finance e Export Finance, atuou como banco estruturador no financiamento, no valor de 600 milhões de dólares. É o primeiro projeto no âmbito das licitações de longo prazo organizadas pela Comissão Federal de Eletricidade (CFE) mexicana. 41

42 » A ação» A ação Remuneração aos acionistas Foi pago em agosto o primeiro dividendo correspondente ao exercício de 2017, no valor de 0,06 euros por ação em espécie. Com respeito ao segundo dividendo, acordou-se aplicar o programa Santander Dividendo Elección. Cada acionista recebeu um direito de atribuição gratuita de novas ações por cada ação detida. Com estes direitos, têm três opções: vendê-los ao Banco a um preço fixo (0,04 euros por direito), vendê-los na Bolsa entre os dias 18 de outubro e 1 de novembro ao preço de cotação, ou receber novas ações (1 ação por cada xx direitos), neste último caso sem retenção fiscal(*). Para atender aos que escolherem a terceira opção, será realizado um aumento de capital com distribuição gratuita de ações por um máximo de 640 milhões de euros ( ações). O número de ações final a serem emitidas dependerá do número de direitos vendidos ao Banco. Está previsto que no próximo dia 3 de novembro, os acionistas recebam o valor em espécie se tiverem optado por vender os direitos ao Banco, e que em 14 de novembro recebam as novas ações aqueles que tiverem escolhido esta opção. Evolução da cotação Até o encerramento do trimestre a evolução dos mercados foi positiva em um contexto otimista, tendo em vista os bons dados macroeconômicos, os dois aumentos de taxas de juros realizados pelo Fed e a estabilidade política após as eleições nos Países Baixos, França e Alemanha. Posteriormente, as negociações do Reino Unido para sua saída da União Europeia, a volatilidade do preço do petróleo e os conflitos geopolíticos contribuíram com alguma instabilidade. A ação Santander fechou em setembro em 5,907 euros, com um aumento de 21,1% no ano, acima do principal índice espanhol, o Ibex 35 (+11,0%), e dos índices DJ Stoxx Banks (+11,1%), DJ Stoxx 50 (+5,4%) e MSCI World Banks (+15,0%). O retorno total (cotação + dividendo) foi de 24,8%, acima dos índices de referência. Capitalização e negociação Em 30 de setembro, o Santander ocupava a primeira posição da Zona do Euro, e a décima primeira do mundo por valor de mercado, com uma capitalização de milhões de euros. Durante o ano, foram negociadas milhões de ações, no valor efetivo de milhões de euros, com um índice de liquidez de 114%. Diariamente, foram negociadas 86,6 milhões de ações no valor efetivo de 486 milhões de euros. Ampliação de capital Em julho, o Santander aumentou seus fundos próprios em milhões de euros a fim de reforçar sua solvência por motivo da aquisição do Banco Popular. Foram emitidas ações novas, equivalentes a 10% do capital social. Base Acionária O número de acionistas em 30 de setembro era de , dos quais são europeus (77,3% do capital) e americanos (21,8% do capital). Por outro lado, excluindo o Conselho de Administração, que possui uma participação de 1,2% do capital do Banco, os acionistas minoritários possuem 38,5% do capital e os institucionais 60,3%. (*) As opções, prazos e procedimentos indicados podem ter apresentado particularidades no que diz respeito aos acionistas detentores de ações Santander nas diferentes bolsas estrangeiras nas quais o Banco é listado. A ação Santander. Setembro 2017 Evolução comparada de cotações Acionistas e contratação Acionistas (número) Ações (número) Contratação efetiva média diária (nº de ações) Liquidez da ação (em %) (Nº de ações contratadas no período / número de ações) 111 Cotação durante 2017 Máxima Mínima Fecho ( ) Valor de mercado (milhões) ( ) Indicadores na bolsa Preço / Fundos próprios tangibles por ação (vezes) PER (cotação / LPA) (vezes) Rentabilidade por dividendo (Yield)* (%) (*) Tres últimas remunerações pagas + uma anunciada/ Cotação média 9M 17 (**) Dados ajustados a ampliação de capital realizado em julho de ,246 4,838 5, ,41 12,77 3,84 42

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