A PEDAGOGIA HOSPITALAR NO CONTEXTO DO CURSO DE PEDAGOGIA

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Transcrição:

A PEDAGOGIA HOSPITALAR NO CONTEXTO DO CURSO DE PEDAGOGIA FERREIRA, Tayla Siqueira Acadêmica do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva CERDEIRA, Valda Aparecida Antunes Docente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva RESUMO O presente artigo tem como principal objetivo mostrar a principal importância da pedagogia hospitalar na vida da criança ou adolescente. A falta que faz a pedagogia hospitalar na vida dessas crianças e adolescentes, o quão importante seria se isso fosse mais valorizado tornando obrigatório, a criança ou adolescente enfermo tivessem o direito por lei o amparo pedagógico no ambiente escolar. A criança e o adolescente precisam ter um amplo amparo quando se encontram hospitalizadas, o docente tem que estar preparado para ensinar o aluno para que não haja corte na sua aprendizagem e nem futuros danos no seu processo de aprendizagem. Para a verificação de tais hipóteses foram estabelecidos os seguintes objetivos: verificar o quão importante é a pedagogia no contexto hospitalar, os meios que existem e a importância de tal ato na vida da criança e do adolescente. Identificar o que pode ser afetado numa criança que necessita ficar internada e afastada da escola por um determinado período. O trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica. Palavras-Chave: Adolescente. Criança. Docente. Pedagogia Hospitalar ABSTRACT This article aims to show the main importance of hospital pedagogy in the life of the child or adolescent. The lack that makes the hospital pedagogy in the lives of children and adolescents, how important it would be if that were most valued becoming mandatory child or sick teenager were entitled by law the educational support at school. Children and adolescents need to have a broad support when they are hospitalized, the teacher has to be prepared to teach students so there is no "cut" in their learning and or future damage in their learning process. To check such cases the following objectives were established: check how important is the teaching in the hospital, means that there are and the importance of such an act in the child's life and adolescents. Identify what can be affected in a child who needs to stay in hospital and away from school for a specified period. The study was conducted through a literature search. Keywords: Teenager. Child. Teaching. Hospital pedagogy 1. INTRODUÇÃO A Pedagogia Hospitalar conta com a ajuda da família e do professor, é a interação professor e aluno para que a criança ou adolescente enfermo não seja totalmente afastado da escola para que não ajam futuros danos, a interação é fundamental para o aluno, para sua recuperação, para os traumas causados pelo ambiente hospitalar ou pela doença.

O acolhimento educacional a jovens e crianças hospitalizadas está garantido pela Declaração da Criança e Adolescente Hospitalizadas: o direito da criança desfruta de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência (CNDCA, 1995). Segundo Fonseca (1999) a Pedagogia Hospitalar teve início em 1950 no Brasil, no Hospital Escola Municipal Menino Jesus, isso só ocorreu porque durante a Segunda Guerra Mundial a presença da escola dentro dos hospitais foi de grande valia, sendo que nesta época as crianças e adolescentes mutilados estavam proibidos de ir à escola. A Lei n. 8.069/90 no art. 53 dispõe que a criança e o adolescente têm o direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, prepara para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Nessa acepção, o afazer pedagógico em instituições de saúde pode expor distintas interfaces de atuação e se encontra submisso a intervenções. É preciso deixar claro qual a colocação e a que se indica o atendimento educacional hospitalar (MATOS, 2014). A família é fundamental para que a criança ou adolescente melhore rápido, pois eles conhecem melhor do que ninguém o paciente, e nesse vínculo incluir o professor, para que juntamente com a família desenvolva um trabalho pedagógico eficiente para a criança hospitalizada, para que essa não perca tempo por estar internada, e quando receber alta, esteja por dentro dos assuntos que irá ser trabalhado na sala de aula. 2. A PEDAGOGIA HOSPITALAR E O SEU CONTEXTO Segundo Fonseca (2003), a pedagogia hospitalar pretende dar seguimento a aprendizagem da criança ou adolescente em melhora, com o propósito de tratar problemas de aprendizagem ou permitir aprendizagem de atuais conteúdos. Acompanhar o aluno fora do seu ambiente escolar, propondo desenvolver na criança e no adolescente suas necessidades psíquicas e cognitivas, utilizando para isso os meios lúdicos revertidos à infância. A família é muito importante no processo de internação da criança e do adolescente, o contato da família é necessário para que ela seja preparada juntamente com o paciente para a internação. A equipe do hospital esclarecerá

dúvidas do paciente e da família sobre a sua doença e o tempo que estará internado. O psicólogo se torna de muita importância nesta fase de internação do paciente, trabalhando o alívio emocional destes. Os pacientes que recebem uma explicação e amparo sobre sua doença tendem a ficar menos ansiosos e o tratamento fluirá com mais eficácia (CAMPOS, 2002). Segundo Matos e Mugiatti (2009), crianças e adolescentes quando ficam enfermos e precisam ser hospitalizados, em idade escolar, não se deve interromper o seu processo de ensino e aprendizagem, a continuidade do ensino quando a criança está enferma é importante até mesmo para sua recuperação na questão da saúde. Criança ou o adolescente tendem com isso a não perder o ritmo de estudo, e não se tornarem repetentes. Demonstram a necessidade da continuidade da escolarização no contexto hospitalar, sendo notada pelos pais e professores. A família é fundamental no processo de internação da criança e do adolescente, para Matos (2014), ninguém melhor que um familiar para conhecer e ensinar a equipe de saúde sobre a criança e o adolescente enfermo. A família participativa trabalha o efeito de pertinência, restaura as afinidades, expande a percepção do todo e acende uma reestruturação do ser e o do fazer. Torna a pessoa dona de si, avigorando ou resgatando a procura do treinamento pleno de sua cidadania. Garantindo a conformidade emocional, é provável instigar a competência cognitiva da criança e de seus familiares. Ao longo do tempo adquiriu-se com as práticas vivenciadas e com o ensino e aprendizagem na teoria e na prática uma maior competência para se trabalhar a Pedagogia Hospitalar, se nota uma necessidade da realidade das propostas por uma conclusão, com perfeição e com a qualidade que se requer da prática educativa com aptidão e comprometimento. O diálogo e a comunicação para a criança hospitalizada se torna uma formação continuada com o objetivo de se desenvolver pessoalmente (MATOS E MUGIATTI, 2012). Segundo Matos (2014), o complexo hospitalar começa com o aumento no ensino, exercendo admirável desempenho na biografia do ensino de pediatria no Paraná, participando na constituição de médicos desde sua criação, mais tarde expande sua capacidade para formar junto aos serviços auxiliares de análise e tratamento. Em 1935 foi iniciada nas instituições escolares de medicina para o ensino no hospital se mantendo até hoje. O hospital precisava aperfeiçoar profissionais para atuar na área da saúde da criança e do adolescente.

Quando a criança ou o adolescente se encontram enfermo e precisa ser hospitalizado para Matos e Mugiatti (2012), necessitando ficar afastado da escola por um tempo indeterminado, no presente e no futuro, na intenção de não tornar o afastamento da criança hospitalizada prejudicial à ela, é viável proporcionar à elas um amplo amparo quando se encontram hospitalizadas, vendo este método como necessário. A criança com o processo em continuidade de ensino e aprendizagem no contexto escolar tende a diminuir seu tempo de internação. Um momento tão difícil e delicado quanto o da hospitalização é importante manter o vínculo afetivo dos familiares com os enfermos, proporcionando segurança emocional, facilitando e favorecendo o seu tratamento. Tendo como foco principal não afastar a criança e o adolescente da família, estes precisam estar relacionados com a equipe de saúde para se tornarem participativos no processo contínuo de aprendizagem sobre temas acentuados à saúde da criança e do adolescente no que cabe tanto a caso de doença e hospitalização como a cuidados gerais em saúde, prevenindo reinternações (MATOS, 2014). Segundo Matos e Mugiatti (2012), o processo de continuação do ensino e aprendizagem da criança e do adolescente, trás maior estímulo para a criança e uma enorme força de vontade para se recuperar logo, os estímulos proporcionados pelo docente, motiva a participação produtiva da criança para que a mesma se sinta introduzida na contexto tornando sua recuperação mais rápida. A pedagogia no âmbito escolar envolve a participação e a integração do aluno, tornando-o participativo e presente, fazendo com que ele tenha mais motivação para voltar ao seu meio que estava integrado. Segundo Machado (2005, apud Matos, 2014) a população atualizada alterou seu jeito de refletir, isto por expor da modernidade, da globalização e novidades metodologias, indo além dos limites formais e regulares da escola. Por ter aguentado múltiplas alterações, a pedagogia no transcorrer dos andamentos acumulou várias informações experientes de educação e aprendizagem, aparecendo então obrigações e com isso uma melhor aplicação e aprimoramento, para que existisse aumento em afinidade às fazes educacionais. O enfermo hospitalizado para readquirir seu bem-estar e seu ensino, se faz indispensável admitir, de que se decomponha em submisso do seu favorável aumento e por meio de seu depoimento ela possa abranger intervir e incluir no mundo em sua volta, onde as informações são breves e, várias vezes, pouco

inacessíveis. O professor ainda vive com efeitos e anseios de configuração clara e lida com elas no seu alcance, apostando assessorar o educando da melhor figura admissível. Estudar com essas impressões e sentimentos é como estudar uma nova visão de educação e os destaques cognitivos com que se resistem os métodos de aumento, de educação e aprendizagem (MATOS, 2014). Segundo Matos e Mugiatti (2012), as atividades propostas para a criança ou o adolescente quando hospitalizados servem como ajuda para os traumas causados pela doença, pela hospitalização e por ser afastada da sua rotina do dia a dia, o que mais afeta na criança é o afastamento dela em relação à escola ficar longe dos amigos, do professor, das atividades propostas, isso para a criança é muito traumático. Contudo é fundamental a interação professor/escola e aluno/hospital o trabalho do professor para a criança ou adolescente hospitalizado é uma integração, a criança não sentirá a falta da escola. A criança que frequenta a escola hospitalar reage de uma maneira positiva ao tratamento para Fonseca (2003) as atividades propostas pelo pedagogo no hospital servem para desenvolver o lúdico que está ligado diretamente com o psicológico que deve ser sempre trabalhado já que a rotina do hospital é monótona e desgastante para a criança. Portanto esse trabalho deve ter uma cooperação continuada dos professores, familiares, alunos e os profissionais da saúde para que haja sucesso neste trabalho. O pedagogo de crianças hospitalizadas precisa conhecer o estado da criança, desenvolver atividades com inicio, meio e fim. Não deixar o paciente ansioso para terminar atividade, e como não se sabe se o paciente-aluno daquele dia vai ser o do dia seguinte, se deve terminar a atividade proposta no mesmo dia, por isto o pedagogo precisa conhecer o estado dos seus alunos, as atividades propostas precisam ser de acordo com as necessidades e condições de cada aluno/paciente com um tempo determinado para que o aluno/paciente não se sinta exausto e a atividade não se torne cansativa para ele (FONSECA 2008). A evolução foi executada à dimensão que se entendia a consciência do valor da psique da criança/adolescente, em particular de seus deveres esboço propósito, que compõe o embasamento de seu estar mental e físico. Os médicos identificaram que os seus cuidados, até mesmo os propiciados em condição ideal, não era o bastante para a sua cura determinante e internação em longo prazo, em várias

vezes causa a presença de problemas dos fenômenos emocionais (BIERMANN, 1980). 2.1 A PRÁTICA PEDAGOGICA EM CONTEXTO HOSPITALAR O desenvolvimento de aprendizagem na etapa escolar e uma era de desenvolvimento na vivencia infantil e etnia. Particularmente as crianças que se introduz a educação infantil relaciona-se uma etapa de conquistas que causa incerteza ate mesmo de negação pela parte da criança e etnia se o método for mal conduzido à maneira de apropriação do local escolar contêm aspectos precisos que são enumerados a diversos elementos como a vida da criança a divisão do local familiar e do quadro familiar (MATOS, 2014). Segundo Ceccim e Carvalho (1997), a consciência de que mesmo enferma e hospitalizada a criança ou adolescente pode brincar, aprender, criar e principalmente interagir socialmente, geralmente é uma ajuda na sua recuperação, terá assim a criança uma atitude ativa mediante a situação. Para a criança o que será desenvolvido e trabalhado no contexto hospitalar será de grande importância e experiência para a vida dela, já que o processo de ensino e aprendizagem não será interrompido, tornando tudo muito animador e estimulante para a mesma. É direito de todos à escolaridade para Matos e Mugiatti (2012), e se tratando da pedagogia hospitalar é necessário ter um profissional especializado. O hospital precisa possuir condições e estrutura para trabalhar a pedagogia dentro do mesmo. O ambiente precisa ser propício para que a criança ou adolescente se sintam confortável. O projeto a ser desenvolvido dentro do hospital com a criança ou adolescente precisa estar de acordo e estruturado de forma que seria trabalhada em sala de aula O começo de nossas vidas é um grande momento aonde aprendemos muito devido o conhecimento vivenciado pelas crianças, passa a ser extremamente necessário para a construção de seu caráter e crescimento intelectual e observar a si mesmo e ao próximo designando e ordenando acontecimentos e trajetórias vendo modos e obtendo princípios de seu cotidiano relacionando com outras crianças e pessoas começando os afazeres na escola (MATOS, 2014). Segundo Matos e Mugiatti (2012), o compromisso reconhecido pelo professor nos seus vínculos com as crianças ou adolescentes hospitalizados, exige um saber

estratégico da psicologia do desenvolvimento da educação. As atividades propostas pelo professor deve desenvolver o lúdico, recreativo, com a ligação de atividades musicais, teatros, entre inúmeras atividades significativas estas quais que são tão importantes no processo de ensino e aprendizagem de uma criança ou adolescente em período de escolarização. A ausência escolar para a criança ou adolescente é dolorosa conforme a inexistência de harmonia familiar no território hospitalar para Matos (2014), às práticas das crianças e diferenciado nunca se ausente tendo momento para dormir brincar se alimentar desempenhar sua higiene pessoal cumprir com suas medicações e sua rotina de exames médicos, repousar e estudar demonstram suas rotinas cotidianas. Segundo Fonseca (2003), Compreende que comparecer a escola hospitalar as crianças e adolescentes acordam e reagem de acordo com os seus objetivos, além das atividades propostas pelos pedagogos ajudarem a criança ou adolescente no seu animo, ela tem fundamentos pedagógico-educacionais os quais trabalham o lúdico que é diretamente envolvido com o psicológico da criança que deve ter um trabalho continuo e diário devido ao cansaço e a sua rotina hospitalar. Se introduzir no atual meio e se acostumar com as crianças e adultos que não seja seus parentes e exercerão obrigações que eram dadas pelos seus parentes isto e extremamente diferente para a criança ceder seu filho a adultos estranhos e manter-se afastados deles ao mesmo não terem noticias o dever não deve ser tão fácil Um pequeno numero de pais conseguem perceber que estão se adequando aos afazeres de educadores para a instituição outros podem constatar a ser averiguado (MATOS, 2014). Segundo Matos e Mugiatti (2012), o saber aprendido em Pedagogia, no seu curso, concede uma abundância prática de introdução e estudo, harmonioso a pedagogia hospitalar, levando a entender a importância da pedagogia hospitalar para criança ou adolescente e a evolução do pedagogo para atuar nessa área, com o progresso da prática eficiente e com comprometimento. A atenção dada pelo pedagogo para a criança por meio de conversa é de extrema importância para o ato pedagógico e ajuda a criança e o adolescente internado a enriquecer seus níveis de aprendizagem e tendo o seu processo de ensino e aprendizagem contínuo, sendo um aumento único para os mesmos.

3. MATERIAIS E METÓDOS Esse artigo está apoiado em levantamentos bibliográficos como livros, jornais, revistas seculares e análise de artigos científicos publicados como bases de dados indexadas. O material utilizado foi separado de acordo com a abrangência do tema e cronologia das publicações, possibilitando a elaboração de um plano de leitura. A referência mais antiga e mais recente, utilizada neste artigo, data do ano de 1980 e 2014, respectivamente. O trabalho desenvolvido se iniciou devido ao interesse sobre o assunto e a importância do tema, sendo objeto de construção do trabalho de conclusão de curso. Pesquisa de caráter qualitativo partindo do pressuposto da relação existente entre a realidade e o sujeito da pesquisa, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito (CHIZZOTTI, 1998, p. 79), 4. CONCLUSÕES Concluímos após o estudo realizado o quanto é importante a Pedagogia Hospitalar, no que diz respeito à internação, diante disso se observa a importância de desenvolver a questão no hospital. O caminho para amenizar os transtornos causados pela internação deve ser o trabalho pedagógico, tomando o próprio ofício como um campo privilegiado de aprendizagem, de investigação e de novas possibilidades de atuação profissional. É necessário que os alunos sejam orientados em sua ação, cabendo ao professor estimular as crianças e os adolescentes enfermos a realizar as atividades propostas, e desenvolver os estímulos nos próprios. Tanto o professor quanto o aluno, devem estar em sintonia para desenvolver um belo trabalho, sendo de autoajuda para a criança ou adolescente enfermo, favorecendo e fortalecendo os vínculos afetivos, ingredientes fundamentais no processo educacional. A família deve cumprir seu papel, mesmo com os compromissos do dia-a-dia que de certa forma afasta pais dos filhos, dificultando o diálogo com os mesmos.

É necessária a presença da família neste período em que a criança ou adolescente estejam enfermos para que os mesmos sintam segurança e se recuperem logo. 4. REFERÊNCIAS BIERMANN, G. A criança e a hospitalização Documento destinado à classe médica. Roche, 1980. BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Resolução n 41 de Outubro de 1995 (DOU 17/19/95). Disponível em: http://www.ufrgs.br/bioetica/conanda.htm. Acessado em: 23 ago.2015. CAMPOS, T. C. P. Motivos e razões que levam o adolescente ao hospital: o atendimento psicológico. In: ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). Novos rumos na psicologia da saúde. São Paulo: Thomson Learning, 2002. CECCIM, R. B. & CARVALHO, P. R. A. (Org.). Criança Hospitalizada. Editora da Universidade, RS, 1997. FONSECA. E. S.. Classe Hospitalar: ação sistemática na atenção as necessidades pedagógico educacionais de crianças. Artigo. Temas sobre Desenvolvimento, v.8, 1999., E. S. Atendimento no Ambiente Hospitalar. São Paulo: Memnom, 2003., E. S. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. São Paulo: Memnon, 2008. MATOS, E. L. M. & MUGIATTI, M. T. F. Pedagogia hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. 6ª ed. Petrópolis, 2012. MATOS, E. L. M. (Org.) Escolarização hospitalar: educação e saúde de mãos dadas para humanizar. Petrópolis, 2014.