Culinária Islandesa: Curiosidade e Informações Nós somos fascinados pela culinária mundial e sempre que possível, gostamos de explorar receitas diferentes e de países que não possuem pratos tão famosos como o taco mexicano, por exemplo. Uma culinária que nos encantou foi a Islandesa e hoje falaremos um pouco sobre ela, pois sem dúvida alguma não é um país extremamente explorado no quesito gastronomia. (Veja em que lugar fica a Islândia )
A culinária islandesa é antiga e os principais ingredientes utilizados são o cordeiro, laticínios e peixe graças a proximidade do país com o oceano. Dentre as principais características da culinária do país está o modo de preparo, ou melhor, a forma de preservação dos alimentos, pois este detalhe interfere diretamente no sabor do alimento. Dentre os principais métodos de conservação estão o uso da salmoura e a defumação. A culinária da Islândia tem influência das tradições escadinavas. Um fator que influenciou demais a culinária do país foi o clima, pois como é um país extremamente frio, por diversas vezes o cultivo de alimentos tornava-se difícil e o povo dependia da importação de grãos. Como a colonização da Islândia se deu por povos escandinavos e vikings, foram trazidos ao país métodos de cultivos diferentes e também diferentes tradições alimentares. Na culinária islandesa moderna, a ênfase está na qualidade dos ingredientes disponíveis no país, ao invés do modo de
preparação tradicional. Dentre os orgulhos nacionais estão a qualidade do cordeiro e dos frutos-do-mar. A culinária da Islândia explora vastamente os produtos de origem animal, porém ao decorrer dos anos e por influência de outros países da Europa -, vegetais foram introduzidos na mesa do islandês e, com isso, houve uma pequena diminuição no consumo de peixes no país nos últimos anos. O que mais chama a atenção na culinária islandesa é o fator diferente de alguns ingredientes, que, para nós, não são comuns. Um exemplo? Desde o século IX eles consomem tubarão fermentado! O método de fermentação mudou de acordo com a época, havendo assim uma adaptação, mas até hoje é consumido. Uma das formas de fermentação de peixes é com o sal, o que torna o peixe como o bacalhau, que é consumido no Brasil até hoje. Eles também consomem baleias e tubarão putrescente.
Outro ingrediente nacional e que, para nós não é comum, é o consumo de aves marinhas, como, por exemplo, o papagaio do mar (puffin), ave que é extremamente linda: Porém, assim como toda a culinária do mundo, a culinária islandesa é fascinante e possui pratos apetitosos ao extremo e, além de possíveis, fáceis de fazer e com ingredientes que nós podemos encontrar, ou seja, nada de pratos com focas, pássaros marinhos, ou tubarão putrescente. Nós fizemos vários pratos islandeses e aos poucos publicaremos as receitas aqui no 2N4S. Uma prévia das receitas que irão ao ar (e todas sem o uso de carne ):
É muito interessante analisar as peculiaridades da culinária de cada país, assim como as influências que cada país sofre, pois, assim como nós tivemos uma influência fortíssima de Portugal em nossa culinária, a Islândia teve uma grande influência da Dinamarca. O fato é que cada país possui as suas culturas gastronômicas, mas, mesmo que coisas estranhas sejam consumidas em determinado país, sempre existem pratos que qualquer pessoa comeria e iria gostar.
Couve de Bruxelas Dourada na Manteiga É impossível ver uma caixinha de couve de Bruxelas no supermercado e não ficar encantado. Elas são pequenininhas e simplesmente lindas do meu ponto de vista, tem cara de ingrediente de chef hahaha. Enfim, hoje ensinaremos uma forma deliciosa de preparar esta verdura, então aprenda a fazer Couve de Bruxelas Dourada na Manteiga:
1) 2) 3) 4) 5) De 200 a 250g de couve de Bruxelas; Raspas de ½ limão siciliano*; 2 e ½ colheres de sopa de manteiga com sal; 2 dentes de alho espremidos; Sal e pimenta do reino a gosto. * O ideal é utilizar limão siciliano, mas se você não encontra em sua cidade é só substituir por raspas de limãotaiti.
O primeiro passo é preparar as couves de Bruxelas. Corte a base do talo e depois corte a couve ao meio. Com a couve já cortada pela metade, corte no meio do talo como indicado na imagem isso fará com que o talo fique macio e cozinha no mesmo tempo que o restante da couve de Bruxelas. Em uma panela, adicione água suficiente para cobrir as couves de Bruxelas e adicione muito sal. Quando a água ferver, adicione as couves de Bruxelas e deixe-as cozinhar por 2-3 minutos enquanto isso, em uma tigela adicione água bem
gelada e reserve. Quando passar os 2-3 minutos, escorra as couves e jogue-as imediatamente na tigela com água gelada, pois isso interromperá o cozimento. Em seguida, escorra as couves novamente e reserve. Em ume frigideira em fogo alto, adicione a manteiga e espere até que ela comece a espumar e fique marrom, como na foto acima.
Com a manteiga já marrom, adicione as couves de Bruxelas, sal, a pimenta e o alho espremido. Sempre mexendo, deixe as couves refogarem até ficarem douradas, como na foto abaixo:
Com as couves douradas, desligue o fogo, adicione as raspas de limão e então é só servir:
As couves de Bruxelas douradas na manteiga ficam incríveis e são acompanhamentos perfeitos.
Rendimento e calorias: Rendimento: 2 porções generosas; Calorias: aproximadamente 140 calorias por porção. Sal do Himalaia: Características e Benefícios Quem cozinha sabe a importância do sal na comida. O sal
ressalta o sabor, dá textura e cor aos alimentos, porém, mesmo com suas várias funções, sabemos que se usado em excesso pode trazer diversos malefícios à saúde, principalmente para quem sofre de hipertensão. O sal é utilizado há milhares de anos e é difícil encontrar algo para substituí-lo na comida, porém, em muitas culturas, como na do leste asiático, as pessoas não tem o costume de usar o sal como condimento na cozinha e, ao invés dele, utilizam molho de soja, molho de peixe e molho de ostras, pois eles já possuem um alto teor de sódio em sua composição. Porém, hoje falaremos de um sal específico e que há algum tempo tornou-se famoso: o sal do Himalaia: Diferente do sal tradicional, o sal do Himalaia possui uma coloração rosada (ou coral), devido ao óxido de ferro que está
presente em sua composição. A sua coloração não é obrigatoriamente rosada, pois é possível e até mais comum extrair o sal do Himalaia em uma coloração off-white, porém a cor rosa-avermelhada é a mais comercializada. Porém, não foi a coloração que tornou o sal do Himalaia tão popular. O que fez com que o seu uso se tornasse atrativo são os benefícios que o uso do sal traz a saúde tanto o uso na comida, como no uso terapêutico. Segundo especialistas, o sal do Himalaia contém mais de 80 nutrientes além de ser rico em colóides, que facilitam a absorção dos nutrientes pelas células do corpo. Outro ponto interessante é que o sal age como antioxidante e desintoxicante pelo corpo. Há quem diga que o sal do Himalaia é bom para artrite, gota e várias outras doenças. Várias marcas comercializam o sal do Himalaia e informam que a extração do sal é manual e sem o uso de máquinas, o que torna o produto ainda mais puro. Como o sal é extraído de cordilheiras, não há a contaminação com agentes poluidores, como é acontece com o sal marinho que utilizamos com frequência. Agora, o que nos interessa é o uso do sal do Himalaia na cozinha. Nós usamos este sal há quase um ano e podemos garantir que ele é bem diferente do sal comum. Ele possui um poder muito maior de acentuar o sabor dos alimentos e uma quantidade muito menor é suficiente para condimentar um prato. Outro ponto é que se você colocar um grão de sal grosso do Himalaia na boca, notará que ele ativa muito mais as papilas gustativas do que um grão de sal grosso comum na verdade, é muito fácil notar isso, basta fazer a comparação em casa. O sal do Himalaia ressalta tanto o sabor dos alimentos, que é importante usá-lo com moderação e falamos isso, pois o uso em excesso pode deixar a comida com um gosto diferente do habitual (conosco já aconteceu isso).
O ponto interessante é que este sal é uma boa opção para quem tem que diminuir o nível de sódio da comida. Assim como qualquer outro sal, é necessário o uso moderado, pois este também pode fazer mal à saudade, já que contém sódio, porém como pouca quantidade do sal é necessária para condimentar um alimento, você irá diminuir drasticamente o sódio. Um comparativo entre o sódio presente no sal comum e no sal do Himalaia: 1 colher de chá de sal de aproximadamente 1500mg de sódio cozinha comum: 1 colher de chá de sal do Himalaia: aproximadamente 480mg de sódio Se você for comprar o sal do Himalaia, pesquise! Se encontrar no supermercado, olhe o rótulo, veja as informações sobre pureza e quantidade de sódio, pois este sal pode ser uma ótima opção para você na cozinha, principalmente para quem deve diminuir o sódio dos alimentos por orientação médica. Com relação ao preço, ele é muito mais caro do que o sal de cozinha e 500g é comercializado na faixa de R$35-50,00, mas como não é necessário o uso de muito sal para deixar a comida bem condimentada, vale o investimento.