PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO: A PERCEPÇÃO DOS ALFABETIZADORES DOS TESTES COGNITIVOS UTILIZADOS COMO MÉTODO DE AVALIAÇÃO.

Documentos relacionados
Teste Cognitivo do Programa Brasil Alfabetizado (Leitura, escrita e matemática)

A PROVINHA BRASIL SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008

Marileide Santos Freire (1); Rosivania Santos Oliveira (1); Verônica Lima (2)

O TRABALHO DO DOCENTE DE MATEMÁTICA NO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO) EM PARÁ BATINS CURRAIS-PI

PERCEPÇÃO DE PROFESSORES QUANTO AO USO DE ATIVIDADES PRÁTICAS EM BIOLOGIA

PLANO DE ENSINO. Disciplina: Fundamentos e Metodologia na Educação de Jovens e Adultos II

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO DA FÍSICA EM CAJAZEIRAS- PB

CONCEPÇÕES DOS DISCENTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (CFP/UFCG) SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

A ALFABETIZAÇÃO E A FORMAÇÃO DE CRIANÇAS LEITORAS E PRODUTURAS DE TEXTOS¹. Aline Serra de Jesus. Graduanda em Pedagogia

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES EM FOCO

LIVRO DAS FRAÇÕES: UM RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA: VISÃO DOS GRADUANDOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

GT1: Formação de professores que lecionam Matemática no primeiro segmento do ensino fundamental

EXPERIÊNCIA COMO ORIENTADORA DO PACTO NACIONAL PELA IDADE CERTA EM CATALÃO-GO.

AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA: ANÁLISE COMPARATIVA DESSE PROCESSO EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE JÚLIO DE CASTILHOS

RECONHECENDO AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DAS FUNÇÕES INORGÂNICA EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA- PB

MOTIVOS DE EVASÃO E RETORNO DE JOVENS E ADULTOS AO ENSINO MÉDIO EM ALEGRE-ES

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS FERNANDO DAMATA PIMENTEL SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS

A VISÃO DE LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR

LIBRAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CURRÍCULO, APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO DE SURDOS

difusão de idéias Testes e provas para diagnosticar os problemas que afetam o ensino

Palavras-chave: Formação de professores; Educação de jovens e adultos; Políticas públicas.

Palavras-chave: Formação de Professores; Ensino Religioso; Prática Docente.

EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DAS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO MARANHÃO RESUMO

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PRINCIPAIS CAUSAS DA EVASÃO SOB A ÓTICA DOCENTE NO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTA ROSA PB

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

APONTAMENTOS SOBRE AS ATUAIS POLITICAS DE CURRÍCULO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL RESUMO

DIMENSÕES PEDAGÓGICAS PRESENTES NOS DIÁRIOS DE AULA EM CONTEXTOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

Palavras-chave: Alfabetização Matemática. Letramento Matemático. Formação inicial de professores.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

METODOLOGIA CIENTÍFICA NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICAS DE QUALIDADE NO ENSINO SUPERIOR

ESTÁGIO CURRICULAR DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

ENSINO INTEGRAL: MELHORIAS E PERSPECTIVAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

1. Introdução. Adultos do município do Rio de Janeiro. 1 Em 2009, cerca de 30 mil alunos estão matriculados no Programa de Educação de Jovens e

ESTUDANTES COM DEFICIENCIA INTELECTUAL

O USO DE NOVAS FERRAMENTAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL FELIPE RODRIGUES DE LIMA BARAÚNA/PB.

O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

ARTICULAÇÃO PIBID E O CURSO DE CIÊNCIAS EXATAS LICENCIATURA: UM OLHAR PARA A ABORDAGEM DE TEMAS

O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Palavras-chave: Interferência da música; Comportamento; Feira de Ciências.

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

Palavras-chave: Didática. Educação de Jovens e Adultos. Formação de professores.

LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO

O ENSINO DA MATEMÁTICA EM SALA DE AULA: UM ESTUDO DIDÁTICO-REFLEXIVO COM UMA TURMA DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA DE 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: AMBIENTES E PRÁTICAS MOTIVADORAS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Apresentação: Pôster

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I: ANALISANDO AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

A UTILIZAÇÃO DE JOGOS LÚDICOS COMO AUXÍLIO NA ABORDAGEM DE TEMÁTICAS AMBIENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA

PNAIC Uma síntese Nilcéa Lemos Pelandré Coordenadora Geral PNAIC/UFSC Portaria No.816/GR/UFSC/2016

JUVENTUDE E ESCOLHA PROFISSIONAL: A QUESTÃO DA ORIENTAÇÃO VOCACIONAL PARA ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 01 DE 13 DE FEVEREIRO DE 2009

Conselho Municipal de Educação

O OLHAR DO PROFESSOR DA EJA: METODOLOGIA COM CARÁTER INVESTIGATIVO EM SALA DE AULA

No entanto, não podemos esquecer que estes são espaços pedagógicos, onde o processo de ensino e aprendizagem é desenvolvido de uma forma mais lúdica,

Palavras-chave: Educação Matemática. Educação Inclusiva. Formação de professores.

AVALIAÇÕES EXTERNAS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM UMA ESCOLA DA SME/RJ. Resumo

A avaliação da aprendizagem no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina: um olhar sobre a formação discente

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Limites e possibilidades da Provinha Bagé: uma análise do desempenho e aprendizagem do aluno para redimensionar a prática das alfabetizadoras

O PROFESSOR DE FÍSICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ESTADUAIS DO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PA

FORMAÇÃO CONTINUADA: COMPREENDENDO O PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

Base Nacional Comum. Currículo em discussão...

Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: REFLEXÕES TEÓRICO PRÁTICAS

AVALIAÇÃO: CONCEPÇÕES DE EDUCADORES E EDUCANDOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL NO MUNICÍPIO DE PARINTINS AM 1

LER, COMPREENDER E ESCREVER: A CONSTRUÇÃO DO ALUNO LEITOR

AVALIAÇÃO: CONCEPÇÕES

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR)

ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): PROPOSTA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DA PEDAGOGIA DO MOVIMENTO RESUMO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO

QUALIDADE DO ENSINO DE QUÍMICA NA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE MASSARANDUBA PB

OS ANTAGONISMOS DO PÚBLICO E DO PRIVADO NO QUE TANGE A INCLUSÃO

Semelhanças e diferenças entre o SAEB e a Prova Brasil.(Acesse o SOLAR)

ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO

SONHOS SOBRE A JANELA

MANUAL DO COORDENADOR. 1ªsérie/2ºano até 8ªsérie/9ºano

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A RELAÇÃO DO ENSINO DE CIÊNCIAS/BIOLOGIA COM A PRÁTICA DOCENTE

UMA ANÁLISE DO PROGRAMA DE JOVENS E ADULTOS NA CONCEPÇÃO DE PROFESSORES (AS) E ALUNOS (AS) DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS IMPERATRIZ

Avaliação qualitativa Portfólios de aprendizagem

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM QUIMICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO NA ESCOLA CÔNEGO ADERSON GUIMARÃES JÚNIOR

CONTRIBUIÇÕES DA AUDIODESCRIÇÃO PARA O ENSINO DE CÉLULAS ANIMAIS NO ENSINO MÉDIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

O que faz e o que pensa o gestor escolar

AS CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA CARREIRA DO PROFISSIONAL DOCENTE

O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: A UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK COMO FERRAMENTA ALTERNATIVA DE ENSINO APRENDIZAGEM

Gilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB )

CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA

A EDUCAÇÃO ESPECIAL EM PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE COLÉGIOS ESTADUAIS PARANAENSES Silmara de Oliveira Gomes Papi Kaira Barbosa da Rosa

MATEMÁTICA, AGROPECUÁRIA E SUAS MÚLTIPLAS APLICAÇÕES. Palavras-chave: Matemática; Agropecuária; Interdisciplinaridade; Caderno Temático.

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS PROFOP - PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PROPOSTA DE MUDANÇA CURRICULAR.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DOCENTES: UMA ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA

RELATO DE OBSERVAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CELSO RAMOS

PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA NO ESPAÇO ESCOLAR: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA ESCOLA DO CAMPO

CRENÇAS QUE ALUNOS DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS MANIFESTAM A RESPEITO DO PAPEL DA GRAMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Transcrição:

PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO: A PERCEPÇÃO DOS ALFABETIZADORES DOS TESTES COGNITIVOS UTILIZADOS COMO MÉTODO DE AVALIAÇÃO. Rosivania Santos Oliveira (1); Catarina da Silva (1); Marileide Santos Freire (2); 1 Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Educação e Saúde/ Unidade Acadêmica de Biologia e Química/ rsoliveira.222@gmail.com 1- Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Educação e Saúde/ Unidade Acadêmica de Biologia e Química/catarinacbio@gmail.com 2- Universidade Federal de Campina Grande/ Centro de Educação e Saúde/ Unidade Acadêmica de Biologia e Química/ marileide.freire.bsr@gmail.com 3- RESUMO A avaliação no processo ensino aprendizagem é uma questão bastante discutida entre diversos profissionais da educação. Entende-se que a avaliação é a parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilitam compreender questões importantes a medir os efeitos dos resultados obtidos. O presente trabalho foi desenvolvido objetivando a percepção dos alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado (PBA) quanto à avaliação como processo de construção de conhecimento, sobe análise dos testes cognitivos. Este estudo trata-se de uma pesquisa exploratória com a aplicação de questionário constituído por perguntas discursivas sobre a visão dos testes cognitivos e a avaliação. A amostra corresponde a 08 alfabetizadores do PBA da área urbana em Barra de Santa Rosa-PB, todos com experiência em mais de uma etapa no programa. Foi constatado que a avaliação utilizando os testes cognitivos é relevante na educação de jovens e adultos, pois proporciona para os mesmos a garantia de que possam dar continuidade aos seus estudos. Mediante a pesquisa percebeu-se a necessidade de uma melhoria nas questões que integram estes testes para que possam garantir um resultado mais preciso promovendo um ensino aprendizagem mais eficiente, sendo imprescindível aplicar mudanças nos métodos de avaliação ou até mesmo promover novos métodos. E também que se cumpram alguns propósitos estabelecidos nas diretrizes do programa em questão, para que possam ser aprimorados os procedimentos deste a aplicação inicial dos testes cognitivos até o resultado final. Palavras-Chave: Avaliação, Testes Cognitivos, Ensino Aprendizagem, Jovens e Adultos, Alfabetizadores. INTRODUÇÃO A problemática existente em nossas escolas está geralmente ligada às dificuldades das desigualdades e se agravam com a exclusão. O fracasso escolar atinge diversas categorias sociais, entre as quais se destacam os jovens e adultos. São inúmeras as repetências e abandono durante os estudos, onde cidadãos acabam sem qualificação, nem competência reconhecidas. O insucesso escolar deixa uma lacuna no plano moral humano e social, e muitas vezes geram situações de exclusão que marcam os jovens para toda a vida. Diante de tal realidade destacam-se programas como o Brasil Alfabetizado (PBA) que foi criado pelo Governo Federal objetivando reduzir o

analfabetismo e proporcionando a continuação nos estudos de diversos jovens e adultos no Brasil. Coordenado pelo Ministério da Educação, o programa atua por meio de convênios com instituições alfabetizadoras de jovens e adultos, onde possa ser desenvolvida a tarefa de ensinar a ler e escrever. A proposta de alfabetização em leitura, escrita e matemática, visa se adaptar à realidade da comunidade em que estar inserido o docente/alfabetizador. A fim de avaliar o desempenho de seus beneficiários, o PBA implantou uma avaliação em Leitura e Escrita e em Matemática. Essa avaliação pretende medir os impactos da participação de jovens e adultos no Programa (BRASIL, 2004). Com tudo o instrumento utilizado para esta avaliação denomina-se Teste cognitivo. Mas, o que é o teste cognitivo? Ele é eficiente? E o que os alfabetizadores dizem a respeito deste instrumento, que de modo geral objetiva medir conhecimentos? De acordo com os autores HENRIQUES, BARROS, AZEVEDO (2006) os testes cognitivos pretendem revelar quais as habilidades e competências que os alfabetizandos possuem na área da leitura, da escrita e da matemática, a intenção é de diagnosticar para conhecer e agir, permitindo, deste modo, que os alfabetizadores organizem as atividades que desenvolverão em sala de aula de uma forma que possam contemplar desde o início, as necessidades específicas de cada alfabetizando. Sendo assim, os resultados dos testes permitirão que os alfabetizadores encaminhem esses discentes para turmas iniciais de EJA os alunos que se encontrarem aptos para tal. Sobre as Orientações Gerais do Programa Brasil Alfabetizado no Art. 15. Resolução nº 12, de três de abril de 2004 diz que: [...] Deverão ser obrigatoriamente aplicado os testes cognitivos aos alfabetizandos, utilizando necessariamente a matriz de referência e os testes oferecidos pela SECAD/MEC, para aferir seu desempenho cognitivo em duas etapas: a do teste de entrada onde a aplicação deverá ocorrer até o 15º (décimo quinto) dia após o início das aulas. E o teste de saída cuja aplicação deverá ocorrer nos últimos 10 (dez) dias de aula (BRASIL, 2009). Os testes cognitivos são distribuídos em três categorias: Aluno, Aplicador e Gabarito Comentado, onde a categoria Aluno é direcionada aos alfabetizandos, Aplicador e Gabarito Comentado são direcionadas aos Alfabetizadores com instruções de como aplicar estes testes. Segundo HENRIQUES, BARROS e AZEVEDO (2006) quanto à aplicação do teste, e tendo em vista as características dos sujeitos cujo rendimento será avaliado, é necessário: [...] que as tarefas a serem realizadas sejam propostas coletivamente, a partir da mediação de dois aplicadores. Um deles tem a função de ler as questões e o outro de acompanhar de perto os jovens e adultos e esclarecer dúvidas que não estejam relacionadas ao conteúdo das questões. Será feita uma exceção em relação às duas questões de prova, que são de

verificação de habilidades de decifração e/ou fluência e, em decorrência, de aplicação individual; os textos utilizados para leitura autônoma pelos sujeitos devem (com exceção de questões ligadas a descritores que visam a apreender exatamente o domínio de diferentes tipos de letra) estar disponíveis em letra de imprensa (apenas maiúscula; maiúscula e minúscula) e em cursiva (maiúscula e minúscula, evidentemente). O aspecto essencial no âmbito de uma política pública cuja dimensão cognitiva é voltada à alfabetização de jovens e adultos tem recebido atenção especial no processo de construção do Plano de Avaliação do Programa, onde se permitiram que as estratégias, fundamentos teóricos e elementos operacionais relacionados aos testes cognitivos fossem redesenhados e adaptados à realidade atual. Para RIBEIRO (2003) é o objetivo geral da avaliação gerar informações sobre as práticas pedagógicas e os resultados de aprendizagem obtidos pelo Programa Brasil Alfabetizado, de modo a subsidiar a ação de todos os agentes diretamente envolvidos e/ou interessados no pleno cumprimento de suas metas. A finalidade da avaliação conforme BRASIL (2004) é verificar as habilidades que os jovens e adultos que frequentaram o Programa puderam construir a fim de realizar um diagnóstico que permita ampliar a qualidade do Programa em questão, sendo importante a percepção do alfabetizador. Por certo, o olhar do professor precisa acompanhar a trajetória do pensamento do aluno, fazendo-lhe sucessivas e constantes provocações para poder complementar as hipóteses sobre o seu saber e sobre o seu jeito de alcançar o saber (HOFFMANN, 1998, p. 30-31). Todavia, a avaliação e a educação caminham juntas. E deste modo o alfabetizador necessita avaliar continuamente, e a todo o momento fazer observações dos acontecimentos dentro da sala de aula, pois educar é também transformar e construir conhecimentos. Entende-se por Para Paulo Freire, que avaliar é um ato transformador. Não basta reformar, é preciso ousadia para construir o novo e prosseguir desvelando paradigmas e instaurando outros que estejam politicamente comprometidos com uma nova concepção de educação. Freire sempre argumentou que a veraz avaliação é aquela onde o professor e aluno são cúmplices no processo de construção do conhecimento e problematizam a realidade objetivando a transformação e o alcance de uma sociedade igualatória onde haja co-participação entre ambos no processo de ensino aprendizagem. Diante das questões com vistas às dimensões cognitivas envolvendo os testes associados ao domínio do conhecimento e habilidades adquiridas à experiência dos alfabetizandos, pretendeu-se mostrar com este estudo a percepção dos alfabetizadores do PBA quanto à avaliação como processo

de construção de conhecimento, sob análise dos testes cognitivos, bem como; elencar os principais problemas identificados pelos alfabetizadores, e investigar qual a importância da avaliação e utilização dos testes cognitivos. METODOLOGIA O presente estudo foi projetado com vistas a uma pesquisa exploratória e de caráter descritivo LAKATOS E MARCONI (2003). A amostra corresponde a 08 alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado da área urbana em Barra de Santa Rosa-PB, todos com experiência em mais de uma etapa no programa. Para a análise da percepção dos alfabetizadores, utilizou-se um questionário constituído por perguntas discursivas sobre a visão dos testes cognitivos e a avaliação (Quadro 01). A escolha pelo questionário como instrumento de coleta deu-se em virtude da abrangência dos pensamentos e opiniões dos informantes. O mesmo foi entregue e respondido individualmente pelos alfabetizadores. Quadro 01- Questões apresentadas no questionário 01 Como alfabetizador qual a sua opinião quanto aos testes cognitivos na utilização do programa como método de avaliação? 02 È essencial a aplicação dos testes no inicio e final de cada etapa do programa? 03 Existem dificuldades/problemas na aplicação dos testes cognitivos? 04 Os resultados obtidos com os testes correspondem com a realidade da aprendizagem dos alfabetizandos? 05 Os testes cognitivos realmente medem o nível de aprendizagem? 06 O que você mudaria nas questões que integram os testes cognitivos? Fonte: Dados da pesquisa RESULTADOS E DISCUSSÃO As respostas obtidas neste estudo foram analisadas e organizadas em categorias. Algumas são relatadas através de passagens de textos. Com o objetivo de preservar a identidade dos alfabetizadores o questionário não revela nomes, apenas informes pertinentes à temática em questão. Em vista disso os alfabetizadores serão mencionados com nomes fantasia.

Análise das respostas A primeira questão indagada aos alfabetizadores foi com a intenção de compreender como os mesmos vêem os testes cognitivos, como ferramenta avaliativa no PBA. Dentre os oito alfabetizadores que responderam ao questionário, a maioria acredita que é relevante os testes cognitivos, mas que como método de avaliação pode-se melhorar. Conforme BRASIL (2004) a finalidade da avaliação dentro do PBA é verificar as habilidades que os jovens e adultos que frequentaram o programa puderam construir, a fim de realizar um diagnóstico que permita ampliar a qualidade do Programa em questão. Todavia pode-se perceber que nem sempre é possível essa averiguação tendo visto que os alfabetizadores acreditam que alguma das questões que constituem os testes cognitivos é muitas vezes de difícil entendimento para com os alfabetizandos. Os testes são importantes! Mais deveriam ser elaborados de uma forma mais simples (mais do que já é...), pois para nós alfabetizadores são fáceis, mas para os alunos ainda são um tanto incompreensíveis. Talvez o número de questões também dificulte um pouco, já que eles não têm o hábito da fazerem leituras tão longas, e visto que muitos ainda desconhecem a leitura. (Ana) Na segunda e terceira questão trabalhada, objetivamos averiguar com os alfabetizadores o quão é essencial a aplicação dos testes no inicio e no final de cada etapa do programa e se existem dificuldades/problemas na aplicação dos testes cognitivos? Conforme os resultados a maioria dos alfabetizadores (sete deles), acreditam ser fundamental a aplicação dos testes na fase inicial e final do programa, para que assim se possa observar o nível de aprendizagem em que o aluno se encontra. Apenas um informante disse que Talvez! É importante medir o nível de aprendizagem dos alunos. Essa parte inicial irá diagnosticar o quanto se deve cuidar e dar atenção ás dificuldades dos alfabetizandos. Quanto ao teste final seria viável mais de um aplicador, pois os alunos ficam ansiosos e nervosos e assim acabam não se saindo tão bem como deveriam, isso se dar devido à falta de mais um aplicador que facilitaria a leitura das questões, resultando em uma melhor compreensão. (Júlia) Deste modo, os pensamentos da maioria dos alfabetizadores corroboram com o dos autores HENRIQUES, BARROS, AZEVEDO (2006) que enfatizam que os testes cognitivos pretendem revelar quais as habilidades e competências que os alfabetizandos possuem na área da leitura, da escrita e da matemática, a intenção é de diagnosticar para conhecer e agir, permitindo, deste modo,

que os alfabetizadores organizem as atividades que desenvolverão em sala de aula de uma forma que possam contemplar desde o início, as necessidades específicas de cada alfabetizando. Os mesmos autores ainda especificam com relevância que na aplicação dos testes, dois aplicadores dividem as funções; Um deles tem a tarefa de ler as questões e o outro de acompanhar de perto os jovens e adultos e esclarecer dúvidas que não estejam relacionadas ao conteúdo das questões. Conforme os resultados da pesquisa essa informação não procede. Em Barra de Santa Rosa, na área urbana os alfabetizadores fazem o uso da aplicação dos testes, mas de forma individual. Isso justifica a fala de um dos alfabetizadores, cuja experiência nos relata da dificuldade durante a aplicação do método utilizado como forma de avaliar. As maiorias dos alfabetizadores acreditam que existem dificuldades na aplicação dos testes. [...] normalmente os testes são difíceis para alguns alunos que ainda não conseguem ler. Alguns alunos também não conseguem fazer de forma correta as atividades de correlações, onde se trabalham apenas figuras. Talvez pelo nervosismo... Às vezes eles ficavam olhando pro lado pra ver se o colega já havia terminado ou algo parecido. Eu explicava que cada um deles tem o seu tempo e que não precisavam de pressa, acho que um único alfabetizador pra aplicar o teste dificulta um pouco, já que esse é o momento de passar segurança para os alunos. (Maria) Em conformidade com a concepção do alfabetizador HOFFMANN (1998) enfatiza que o olhar do professor precisa ser sensível ao tempo de cada educando, de cada grupo de alunos, qualitativamente diferente a cada momento. Porém é relevante compreender o alfabetizando em um contexto geral, onde serão notados suas experiências empíricas e seus conhecimentos prévios. Nas questões seguintes do questionário aplicado com os alfabetizadores temos o intuito de saber se os resultados obtidos com os testes cognitivos correspondem com a realidade da aprendizagem dos alfabetizandos e se estes testes realmente medem nos alunos o nível de aprendizagem. Como resultado foi possível perceber que quase todos os alfabetizadores consideram que os resultados dos testes nem sempre correspondem com a realidade dos alunos e que o nível de aprendizagem dos alfabetizandos nem sempre pode ser detectado com o uso do teste. Os entrevistados justificam-se pelas dificuldades citadas em questões discutidas anteriormente, como a falta de mais de um aplicador. Um dos alfabetizadores em relação aos resultados provenientes dos testes e o quanto os mesmos correspondem com a realidade de cada aluno, diz que Não! Não correspondem com a realidade dos alunos. Pois não conseguem fazer os testes sozinhos, direcionados apenas com a leitura inicial de nós alfabetizadores. Às vezes não

respondem por não saber, ou por falta de atenção mesmo. Muitas vezes precisamos ajudar mais do que deveríamos, e assim pode ser alterado o resultado final do teste. Mas nós ao longo de uma etapa de um programa como esse, podemos fazer observações sistemáticas e através da mesma saber o quanto cada alfabetizando sabia ao entrar na sala de aula e o quanto aprendeu ao longo das aulas. O teste ele não vai corresponder de forma correta a realidade do aluno, visto que são muitos fatores que influenciam no dia de ser aplicado o teste. (Cecília) Deste modo é notório que se cumpra o que se descreve no Manual Brasil Alfabetizado: Marco referencial para avaliação cognitiva (2006) quanto ao numero de aplicadores do teste, para que se possa haver uma melhoria neste serviço possibilitando aos alfabetizadores e alfabetizandos mais praticidade, facilitação e compreensão na hora da aplicação dos testes. A avaliação deveria funcionar como um retrato que mostrasse a situação de aprendizagem dos alfabetizandos, para que assim pudesse ser medido com mais precisão tal processo de conhecimento. A última questão indagada aos alfabetizadores descreve o que eles mudariam nas questões que integram os testes cognitivos. Foi possível perceber de forma unânime que todos os alfabetizadores procurariam elaborar questões mais simples, com mais clareza e de fácil interpretação. Assim disse uma alfabetizadora; Eu procuraria elaborar algumas questões mais simplificadas, para que as pessoas que não soubessem ler não se sentissem excluídas. Poderia até elaborar dois tipos de testes. O inicial poderia ficar do jeito que estar. O da etapa final poderia vir em dois estágios. Acho que assim seria ou poderia ficar melhor.... (Joana) Entende-se por parte dos alfabetizadores que a necessidade de melhorar esse processo de avaliação é relevante, nos fazendo pensar no quanto as observações sistemáticas tem um valor grandioso no que diz respeito a avaliar. A avaliação deve ser usada para fazer um diagnóstico das deficiências de aprendizagem de cada alfabetizando e para detectar o que o alfabetizador não conseguiu desenvolver ao longo de cada etapa do programa. CONCLUSÃO Ao término desta pesquisa se pode constatar que a análise dos resultados obtidos apontou para uma reflexão sobre a percepção dos alfabetizadores do Programa Brasil Alfabetizado, quanto aos testes cognitivos e sua utilização como método de avaliação. O ensino aprendizagem é uma questão que é muito polêmica entre os profissionais da educação quando tratam a avaliação. Para

SOARES (2004) no caso da Alfabetização de Jovens e Adultos, a avaliação, em específico do Programa Brasil Alfabetizado, surge da necessidade de se verificar os impactos do Programa e se as metas traçadas inicialmente estão sendo alcançadas. Contudo deve se pensar também no que os testes pode provocar nos alfabetizandos e na sua promoção de conhecimentos. É necessário enfatizar a relevância não só dos impactos sofridos pelo programa e se seus propósitos estão sendo alcançados, mas também verificar se os testes estão a cumprir estes propósitos, uma vez que os dados que justificam os resultados que se tem como meta pode ser alterada, devido à ineficiência na aplicação do teste. Pode-se perceber que há problemas que dificultam a aplicação dos testes em sala de aula e muitos alfabetizadores apontam a necessidade de uma possível mudança na elaboração das questões que integram os testes. É notável a preocupação dos alfabetizadores no que diz respeito ao processo de avaliação, sendo explicito a importância de uma avaliação continua sob observações no processo de ensino aprendizagem, avaliação essa que também é muito utilizada nesta modalidade de ensino. Sendo assim avaliar o processo e os sujeitos envolvidos é primordial nas diversas etapas da alfabetização, seja antes, durante e no final, com os testes cognitivos ou avaliação continua em sala de aula, nos meios tradicionais, e na observação do desempenho do alfabetizando durante a realização das atividades propostas. O ensino aprendizagem e a avaliação em suas formas de qualificar influem na cultura do alfabetizando, na sua preparação, e inserção para o mercado de trabalho. A avaliação na fase final da etapa, com os testes cognitivos pode fazer com que os alunos que apresentem um melhor desempenho possam dar continuidade aos seus estudos, onde se pode desta forma ir descartando o analfabetismo, formando uma sociedade onde não haja exclusão no que se refere à educação, gerando igualdade social. Por fim, cabe ao alfabetizador, a partir da avaliação verificar todas as capacidades que devem fazer parte do currículo de um Programa de alfabetização, patenteando assim, os conhecimentos prévios dos alunos, bem como suas necessidades, condições e desejos no que se refere a seus saberes, sejam estes diagnósticos obtidos com os testes cognitivos ou não. O importante é a percepção de mundo e inclusão destes adultos na sociedade, abrindo portas para que estes sujeitos possam ingressar no mercado de trabalho e tornar-se um cidadão de bem. Todavia, uma melhoria nas questões que integram os testes cognitivos, podem garantir um resultado mais preciso que possam garantir um ensino aprendizagem mais eficiente, sendo imprescindível aplicar

mudanças nos métodos de avaliação ou até mesmo promover novos métodos, para que estes possam corresponder à realidade atual dos alfabetizandos. REFERÊNCIAS BATISTA, Antônio Augusto Gomes & RIBEIRO, Vera Masagão. Cultura escrita no Brasil: modos e condições de inserção. Educação e Realidade. Porto Alegre, 2004. BRASIL. Orientações Gerais do Programa Brasil Alfabetizado. Brasília: MEC, 2004. FREIRE, P. A Importância do ato de ler, 23 ed. São Paulo: Editora Cortez, 1991 FREIRE, P. Educação e mudança, 12 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1979. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia, 35 ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996. HENRIQUES, Ricardo. BARROS, Ricardo Paes de. AZEVEDO, João Pedro. Brasil Alfabetizado: marco referencial para avaliação cognitiva. Brasília: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2006. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre 1993, 12 ed. Educação e Realidade. LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. RIBEIRO, Vera Masagão. Termo de referência para avaliação do Programa Brasil Alfabetizado. Brasília: Secad/Mec, 2003. SOARES, Ana Paula Campos Cavalcanti. Relações entre consciência fonológica, escrita e leitura em testes do Programa Brasil Alfabetizado / Dissertação (Pós-Graduação em Educação) Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte, 2009.