INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO. Profª Msc. Élia Karina

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Transcrição:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Profª Msc. Élia Karina

Introdução Mercado de alimentos: competitivo; Embalagem: fator de competição;

Introdução Mudanças no estilo de vida; Crescimento da produção mundial de alimentos Distribuição do mercado (%)

Histórico História das embalagens versus Desenvolvimento tecnológico. Vida mais complexa. Primeiros materiais 2200 a.c. Descoberta do vidro 4000 a.c. Papel 2400 a.c. Aço 1000 a.c. Revolução industrial século XVIII:

Definições Sistema coordenado de preparação de produtos para transporte, distribuição, armazenamento e uso final; Meio de assegurar o envio de produtos ao consumidor final, em condições ótimas e a baixo custo; Função técnico-econômica de diminuir o custo de distribuição e aumentar as vendas; Arte, ciência e tecnologia de preparar produtos para transporte e venda.

CONCEITOS É o recipiente, o pacote ou a embalagem destinada a garantir a conservação e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. ANVISA RDC 259, de 20/09/2002 Técnica industrial e de marketing para contenção, proteção, identificação e facilidade para vender e distribuição de produtos agrícolas, industriais e de consumo.

EMBALAR É a arte, ciência e tecnologia do acondicionamento de produtos para o mercado e venda. É um meio de garantir a entrega de um determinado produto até o consumidor final, em boas condições e a um baixo custo.

OBJETIVOS O objetivo da embalagem é acondicionar o produto, protegê-lo durante o transporte, exposição, comercialização e consumo final; Embalagem se modernizou: Aporte qualificado de especialistas: engenheiros, designers, profissionais de marketing, especialistas em comportamento do consumidor embalagem.

ARTE Conveniência Impressão gráfica Design Higiene Praticidade

ARTE

ARTE

PRATICIDADE Novas exigências do consumidor Adequação

DESIGN Tem a missão de expor o produto, comunicar os atributos do seu conteúdo e, principalmente vender o produto; Como ferramenta de marketing, a embalagem: Tornar o produto mais competitivo; Ser um eficiente meio de comunicação; Inovar.

Ciência e Tecnologia Barreira a luz Barreira a gases Conveniência Praticidade Interação com o alimento Interação com o ambiente Biodegradabilidade

REQUISITOS DE UMA EMBALAGEM Não ser tóxica e ser compatível com o alimento; Dar proteção sanitária; Proteger contra a luz, umidade e atmosfera; Resistir a impactos; Ter boa aparência e dar boa impressão; Facilitar a abertura; Apresentar limitações de peso, forma e tamanho; Ser transparente, fácil eliminação e ter baixo custo.

REQUISITOS DE UMA EMBALAGEM A embalagem deve: Ser projetada de modo a ser facilmente moldada, facilitar a alimentação das máquinas de enchimento, proporcionar o enchimento dentro das tolerâncias pré-estabelecidas e a selagem adequada. Não apresentar distorções, abaulamentos ou qualquer outro tipo de falha de produção. Apresentar resistência suficiente à pressão interna e externa à qual podem ser submetidas. Não apresentar distorções por exposição ao sol ou ao frio.

FUNÇÕES

FUNÇÕES Conter Proteger Informar Transportar Vender Sentir Interagir Passiva Ativa

FUNÇÕES A função conter envolve os aspectos de: 1) Compatibilidade produto-embalagem 2) Facilitar o manuseio, transporte e armazenamento 3) Permite unitização.

UNITIZAÇÃO

FUNÇÕES PROTEÇÃO contra: 1) Ataques de microrganismos; 2) Perda e absorção de umidade; 3) Interação com gases, principalmente o oxigênio; 4) Radiação ultravioleta; 5) Alterações organolépticas do produto; 6) Danos mecânicos; 7) Ataques de pássaros, insetos e roedores.

FUNÇÕES O VENDER envolve os aspectos de: 1) Boa aparência, quanto ao brilho e a cor; 2) Ser de fácil impressão; 3) Desenho apropriado ao caso aplicado; 4) Identificação; 5) Viabilidade econômica.

FUNÇÕES O INFORMAR envolve os aspectos de: 1. Informação sobre o uso do produto, composição e melhor maneira de preparo; 2. Habituar o consumidor à reciclagem de embalagens descartáveis, gerando dentre outras as seguintes vantagens: 2.1.Fonte de matéria-prima de alta pureza e baixo custo para indústria; 2.2.Maior proteção ambiental (rios, praias, solos); 2.3.Fonte novos empregos e de renda para catadores e varredores de sucatas; 2.4. Fonte de receita para instituições não governamentais; 2.5. Habituar o consumidor a separar o lixo entre orgânico, metálico, vidros, plásticos e celulósicos.

ROTULAGEM IDEAL Painel Principal Painel Secundário

Nome do alimento Achocolatado, creme vegetal, sopa, farinha de milho, etc.

Peso ou volume Quando tem duas fases, como compota de goiaba (líquido e sólido), deve ter também o peso do produto drenado.

Nome do fabricante e endereço Registro no Ministério da Saúde ou da Agricultura Letra: não pode ser menor que 1 mm

Fabricação É a maneira de identificar o lote do produto. Se tiver a data de fabricaçao, não é necessário que o produto tenha o número do lote. Prazo de validade Se durar menos de três meses, deve ter o dia e o mês, Se durar mais, o mês e o ano.

Tabela nutricional Obrigatória para produto com fins especiais (diets, lights, infantis ou enriquecidos com nutriente). A partir de agosto de 2006, obrigatória para qualquer produto e deve ter o equivalente a uma dose. Na tabela devera conter: Valor calórico, carboidratos, proteína, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras hidrogenadas, fibras alimentar e sódio.

Lista de ingredientes Deve ser em ordem decrescente. Ou seja, deve começar com o ingrediete em maior quantidade. Quando o produto tiver só um ingrediente, a informação não é necessária. Glúten Todo poduto que contém glúten (derivados do trigo, aveia, centeio e cevada, como pizzas, bolos e pães) tem de trazer no rótulo a informação. E os que não contém glútem devem ter a informação de que o item não faz parte do produto.

Aditivos (Corantes, aromatizantes, por exemplo). O tipo e a função têm que estar no rótulo.

FUNÇÕES Na função TRANSPORTAR a embalagem é vista sob uma forma global envolvendo aspectos como: 1. Desenho e forma da embalagem e disposição em caixas de papelão e paletes; 2. Distâncias percorridas, traçado das estradas e estado das mesmas; 3. Estocagem e movimentação.

CLASSIFICAÇÃO Classificação quanto a estrutura dos materiais: EMBALAGENS FLEXÍVEIS ( celulose, plástico e filmes simples ou combinados). EMBALAGENS SEMI-RÍGIDAS ( Copos, garrafas, potes (plásticos), latas de alumínio) EMBALAGENS RÍGIDAS (embalagens metálicas e de vidro, plásticos (PEAD))

Classificação Classificação quanto a função ou nível das embalagens: Primárias; Secundárias; Terciárias; De Transporte

Embalagens primárias: Estão diretamente em contato com o produto, ou seja: laminados em geral, frascos de vidro, latas, etc., Embalagens secundárias: Estão em contato com a embalagem primária. Como exemplos podemos citar: Cartuchos, caixas em geral, sacos plásticos e ou laminados, etc. Embalagens terciárias: Nessa classe incluem-se as embalagens como cartuchos, caixas de papelão, displays e outras diretamente em contato com as embalagens secundárias. Embalagens de transporte: Incluem-se os paletes, caixas de papelão e contentores de maneira geral. Para paletes ainda utilizam-se acessórios como filmes esticáveis e encolhíveis, cintas, cantoneiras, etc.

Embalagem Primária Embalagem Terciária Embalagem Secundária Embalagens Transporte

CLASSIFICAÇÃO Classificação quanto a Interação:

Classificação quanto a Interação: CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO Classificação quanto a Interação: Embalagens ativas: capazes de interagir intencionalmente com o alimento visando melhorar alguma característica. Embalagens inteligentes: capazes de sentir o ambiente e, muitas vezes, comunicar-se com o consumidor.

INOVAÇÕES EM EMBALAGENS

Assuntos a serem abordados Plásticas; Metálicas; Vidro; Celulósicas; Embalagens inteligentes; Embalagens ativas; Revestimentos comestíveis; Práticas