UNIDADE 3 SUBUNIDADE 2 AULA 10

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UNIDADE 3 SUBUNIDADE 2 AULA 10 Terapia Tópica: Limpeza e Desbridamento Quais PASSOS devo seguir??? Cada degrau da escada é um passo ou etapa da terapia tópica. A avaliação é essencial para a assistência adequada nas etapas consecutivas. Vamos fazer este caminho juntos? CONTROLE DA INFECÇÃO COBERTURA DESBRIDAMENTO LIMPEZA AVALIAÇÃO DA FERIDA Pacientes com feridas crônicas necessitam de suporte com enfoque multiprofissional, visto que o processo de cicatrização depende do controle ou eliminação de fatores etiológicos, equilíbrio sistêmico e a manutenção fisiológica da área da ferida. PASSO 1: AVALIAÇÃO DA FERIDA Na Subunidade 2 Avaliação para o Manejo da Ferida Crônica (FC), abordamos a avaliação geral da FC, que é a primeira etapa, ou degrau, para a terapia tópica da FC. Estudamos a avaliação separadamente, por entendermos que é didaticamente vantajoso, uma vez que precisa ser enfatizada. Contudo, não está desvinculada da terapia tópica. Ao contrário do que se pode pensar, a qualidade do cuidado com a ferida está intimamente vinculada à avaliação a ser realizada pelo 91

enfermeiro, criteriosamente. Na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), a coleta de dados é a fase inicial, que embasa as fases posteriores. A avaliação permitirá a identificação das necessidades da ferida, e direcionará o planejamento da assistência, ou seja, o manejo da FC, que deverá ser implementada e reavaliada. Se você observou bem, percebeu que podemos relacionar as etapas da SAE ou Processo de Enfermagem também ao manejo da FC. Vamos, agora, seguir enfrente, nas próximas etapas da terapia tópica... PASSO 2: LIMPEZA O primeiro cuidado tópico com as feridas inicia-se com a limpeza, após avaliação minuciosa, observando se há necessidade de proceder à remoção de tecidos desvitalizados e necróticos e/ ou presença de exsudato, a fim de diminuir o risco de infecção. Objetivos: Retirar sujidade, detritos e esfacelo, que é a fibrina solta no leito da ferida; Permitir a visualização do leito da ferida; Prevenir instalação de infecção; Permitir que a cobertura aplicada atinja os tecidos presentes no leito da ferida. Mas, como deve ser feita? Remova a cobertura e inspecione a ferida, limpe a ferida a cada troca de curativo, minimizando o trauma da ferida. O produto usado para a limpeza não deve ser citotóxico (tóxico para as células), ou tóxico para o novo tecido que está se formando. Assim... Utilize: Solução salina (por exemplo, Soro Fisiológico à 0,9%); ou Água de torneira, que seja adequada para uso (potável). São suficientes para limpar a ferida com tecido de granulação ou proliferativo. 92

Quando a ferida tiver grande quantidade de exsudato ou material aderente e necessitar de limpeza reforçada, um higienizante comercial de feridas pode ser usado. Higienizantes comerciais de feridas contém surfactantes que ajudam a remover agentes contaminantes da ferida. Quando indicado, recomenda-se o PVP-I tópico. Como devemos limpar a ferida? O tecido de granulação é frágil e os novos vasos que o irrigam, rompem com facilidade...... PORTANTO, EVITE esfregar o leito da ferida, com gaze seca ou úmida. Irrigação de alta-pressão pode ser necessária na presença de sujidade ou tecido necrótico. O método de limpeza deve ter pressão suficiente para remover detritos e material aderente, sem causar trauma no leito da ferida. A pressão ideal para limpeza fica entre 4 e 15 psi (libra por polegada quadrada). Pode ser usada uma seringa de 35 ml com agulha calibre 19. No Brasil, é realizada utilizando uma seringa de 20 ml com agulha 25X8 mm ou 40X12 mm com jato de SF 0,9% sobre a ferida. PASSO 3: DESBRIDAMENTO O QUE É? Desbridamento é a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. POR QUÊ é importante realizá-lo? Tem a finalidade de promover, no leito da ferida, ambiente livre para o crescimento de tecido novo. Atualmente os métodos utilizados na prática clínica são o autolítico, enzimático, mecânico e cirúrgico. COMO realizá-lo? Antes de realizar o desbridamento, é importante que você saiba, após a avaliação da ferida, qual método é mais adequado para as necessidades observadas... Vamos aos tipos de desbridamentos: Autolítico Usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados. Geralmente não causam dor e requerem pouca habilidade técnica para sua realização. Pode ser bastante lento, mas é o mais 93

seletivo. É contra-indicado na presença de infecção ou em grandes extensões de necrose assim como em pacientes imunodeprimidos. Durante o processo, a ferida apresenta odor. As coberturas sintéticas como hidrocolóide, hidrogel e filmes transparentes promovem o desbridamento autolítico. Métodos autolíticos requerem manter a ferida continuamente úmida e pode oferecer menor custo que o enzimático. Enzimático Utilizam agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Podem ser utilizados em feridas extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. A colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o colágeno, mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. O ph ideal da ferida para o seu uso é 6-8. A papaína é uma enzima proteolítica derivada do carica papaya. No Brasil a papaína é encontrada na forma de pó, solúvel em água ou na forma de gel. É utilizada em concentrações diferentes de 2% a 10%, dependendo das características da lesão. Neste país, uso do mamão in natura ainda é encontrado como prática popular em domicílios, para curativos da úlcera na fase de necrose, porém, deve ser ressaltada a importância da limpeza inicial da fruta, a manipulação com material plástico para cortar ou ralar e a sua refrigeração se for guardada para uso posterior. Mecânico Usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da ferida ou pela hidroterapia que força a remoção. Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo. Alguns pacientes podem não tolerar a pressão da hidroterapia nas irrigações da ferida. Se a hidroterapia é pelo método tipo hidromassagem, a atenção precisa ser focalizada na prevenção de contaminação cruzada entre os pacientes ocasionada pelo uso comum do equipamento. Desbridamento cirúrgico ou com instrumental cortante Utiliza métodos cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. É frequentemente considerado o método mais efetivo já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O desbridamento instrumental pode ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. Para o enfermeiro, esta prática é regulamentada pelos Conselhos Regionais de cada estado. 94

O(s) método(s) para desbridamento deve(m) ser determinados pela condição da ferida, como a presença e ausência de infecção, quantidade de tecido necrótico e tolerância à dor, bem como circunstâncias individuais do paciente, tais como o cenário, disponibilidade e acesso para vários métodos de desbridamento. É IMPORTANTE SABER! Úlceras por pressão... Escara seca deve ser perfurada ou cortada tranversalmente, de forma prévia, para realizar desbridamento enzimático (procedimento denominado escarificação). É recomendado que escaras sólidas, secas e escuras no calcâneo não devem ser desbridadas se não forem insensíveis, inflexíveis, não eritematosa e não supurativa. Úlceras neuropáticas... 1. Desbride tecido avascular em úlceras neuropáticas apenas após o estabelecimento de perfusão adequada. O desbridamento da ferida e calo é complemento vital no cuidado de pacientes com úlcera neuropática. Desbridamento do tecido necrótico em feridas neuropáticas reduz a carga bacteriana da ferida, promove a contração da ferida, permite a melhor visualização da ferida e melhora a cicatrização. Quando selecionar um método específico para o desbridamento de feridas neuropática e/ ou feridas do pé diabético, a presença e ausência de dor, insuficiência arterial, medicamentos antiembolismo, a situação do paciente, os recursos, e as características da ferida, devem ser considerados. A revascularização e a remoção cirúrgica de tecido necrótico de uma ferida infectada, em perna ou pé isquêmico, são o tratamento de escolha para a recuperação do membro. Todas as úlceras com celulite extensiva e/ ou osteomielite devem ser desbridadas e referenciadas para intervenção farmacológica (intravenosa). 2. Conserve as escaras secas e estáveis em feridas neuropáticas secas e isquêmicas. 3. Refira para avaliação adicional pelas seguintes razões: Celulite, Osteomielite, Úlceras atípicas, Pé de Charcot. PASSO 4: COBERTURA O passo 4 Cobertura será abordado na AULA 11. 95

PASSO 5: CONTROLE DA INFECÇÃO Como você já aprendeu, a infecção é a causa mais importante de atraso na cicatrização. Ela prolonga a fase de inflamação do processo e aumenta intensamente a lesão tecidual no local. Ao identificar a infecção......decida juntamente com o médico, o uso apropriado de antibióticos: Não há evidência clara indicando a duração, segurança e eficácia de antibióticos tópicos. Feridas de perna tratadas com antibióticos tópicos podem desenvolver organismos resistentes ou sensibilidades ao longo do tempo. Cremes tópicos, pomadas e géis contendo antibióticos podem causar reações de sensibilidade em muitos indivíduos com úlceras de perna. Terapia sistemática de antibióticos pode ser de pouco benefício para úlceras venosas de perna em razão da penetração escassa do antibiótico na ferida e a emergência bacteriana em contrair resistência a antibióticos comuns. Porém, antibióticos sistêmicos podem ser justificados no gerenciamento da úlcera venosa com celulite e infecção sistêmica. 96