CLONAGEM NO GRUPO GERDAU HISTÓRICO DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NA FAZENDA DO GAMA

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Transcrição:

Anais / IPEF: 61-66, Junho, 1994 CLONAGEM NO GRUPO GERDAU Flávio Sérgio Mendes * HISTÓRICO DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NA FAZENDA DO GAMA A Fazenda do Gama pertence ao Grupo Gerdau desde 1988. Está localizada no município de Lassance (MG). Suas coordenadas geográficas são 18º 01 latitude Sul e 44º 47 longitude Oeste e altitude de 850 m. A precipitação média anual é de 1.250 mm, com período seco de maio à outubro. A temperatura média é de 21,3 o C, atingido máxima de 38 o C e mínima de 10 o C. No período seco a umidade relativa oscila de 10 a 40%. Desde o início da década de 80, tem-se utilizado no cerrado mineiro a prática de propagação vegetativa para multiplicação de indivíduos superiores selecionados em talhões comerciais. Na fazenda do Gama, o primeiro palntio clonal data de 1980. Foram reflorestadas 1.540 há com diversos clones de E. grandis selecionados em plantios comerciais. Em 1981, a área de plantio com estacas foi de 430 ha, mantendo ainda um sistema multiclonal de E. grandis. Fez-se ainda plantios clonais em 1982, 1984 e 1986 em áreas de 75, 80 e 55 ha, respectivamente. Em 1982 e 1984 foram plantios multiclonais e em 1986 foi monoclonal com uma matriz híbrida de E. grandis x E. tereticornis. Dados de inventário comercial mostram que esses plantios não corresponderam às expectativas iniciais quanto ao crescimento volumétrico e homogeneidade do stand florestal, produzindo florestas com incremento de 20 st/ha/ano. Pode-se citar alguns fatores que levaram a esse resultado: Sistema de seleção não comparativo com população ou melhores indivíduos; Desconsideração da interação genótipo x ambiente; Ausência de testes clonais para identificação de genótipos superiores; Plantios multiclonais no mesmo talhão sem testes prévios; Alta mortalidade de clones do terceiro para o quarto ano. Após a aquisição da Fazenda do Gama pela COSIGUA somente em 1991, após seleção de clones de híbridos de E. resinifera x E. grandis e E. tereticornis x E. pellita, instalou-se um teste clonal com 56 materiais genéticos. Em 1993, instalou-se um plantio piloto de 50 ha com 10 clones híbridos. Para 1994 está previsto o plantio de 100 há, correspondente a 10% da Reforma 94, envolvendo os clones mais produtivos do teste clonal instalado em 1991. VANTAGENS DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NO GRUPO GERDAU * Chefe de Pesquisa do GRUPO GERDAU 61

Anais da Reunião Regional sobre Clonagem Intensiva em Eucalyptus Aumento imediato da produtividade florestal através de seleção e propagação de materiais genéticos com: - Produtividade volumétrica acima de 30 st/ha/ano; - Densidade básica da madeira acima de 500 kg/m 3 ; - Maior resistência à períodos proongados de déficit hídrico; - Alta eficiência nutricional. Homogeneização do stand florestal. Os plantios atuais com espécies de interesse junto ao setor siderúrgico utilizam-se de sementes com baixo grau de melhoramento genético, resultando em florestas bastante heterogêneas quanto ao crescimento e desenvolvimento das árvores. Formação de pomares clonais para produção de sementes envolvendo os materiais mais produtivos. DESVANTAGENS DA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA NO GRUPO GERADAU Produção de mudas com custos mais elevados em relação às mudas via sementes. - Necessidade de processo mais sofisticado envolvendo casa-de-vegetação, aquecimento e nebulização; - Manutenção de jardim clonal; - Baixo aproveitamento de estacas (-50%), pois a produção ocorre no período de inverno; Utilização de mudas passadas. Em função do plantio restringir-se ao mês de novembro a produção de estacas para atingir a demanda de mudas inicia em março. Essas primeiras mudas produzidas irão para o campo com 8 meses; No caso de produzir as mudas na primavera (setembro) o plantio ocorrerá em dezembro/janeiro, necessitando de estrutura para o plantio nesse período visto que o plantio comercial é realizado em novembro. PROGRAMA DE ESTAQUIA NO GRUPO GERDAU COSIGUA 62

Clonagem no Grupo Gerdau Teste Clonal ANO N o CLONES ÁREA (ha) MATERIAL GENÉTICO 1991 56 8 E. tereticornis x E. pellita E. resinifera x E. grandis 1994 65 10 E. tereticornis x E. camaldulensis E. urophylla x E. camaldulensis E. camaldulensis x E. grandis 1995 100 15 E. urophylla x E. camaldulensis E. camaldulensis x E. grandis 1996 200 30 E. urophylla x E. camaldulensis E. camaldulensis x E. grandis Plantio Comercial ANO N o CLONES ÁREA (ha) MATERIAL GENÉTICO 1993 10 50 E. tereticornis x E. pellita E. resinifera x E. grandis 1994 10 100 E. tereticornis x E. pellita E. resinifera x E. grandis 1995 5 100 Em avaliação 1996 5 100 Em avaliação PAINS Teste Clonal ANO N o CLONES ÁREA (ha) MATERIAL GENÉTICO 1991 130 4,7 E. urophylla x E. granids (?) Itamarandiba ACESITA 1991 323 7,8 E. camaldulensis x E. grandis (?) Ibitira - CAF 1993 176 1,5 E. urophylla x E. grandis (?) Itamarandiba ACESITA 127 1,0 E. camaldulensis x E. grandis (?) Ibitira CAF 1994 174 1,5 E. urophylla x E. grandis (?) Itamarandiba - ACESITA RESULTADOS São apresentados a seguir resultados de testes clonais na COSIGUA e PAINS com diferentes materiais genéticos. COSIGUA 63

Anais da Reunião Regional sobre Clonagem Intensiva em Eucalyptus Há instalado na COSIGUA (Fazenda do Gama) um teste clonal envolvendo híbridos de E. resinifera X E. granids e E. tereticornis X E. pellitta. O plantio desse experimento foi em dezembro/91 em Latossolo Vermelho Escuro de textura argilosa, em espaçamento 3,0 x 3,0 m. O preparo de solo constitui-se de passagem de rolo-faca sobre vegetação remanescente, gradagem pesada (grade 32 ), terraceamento de base ampla e subsolagem na linha de plantio. As adubações realizadas foram: 1,5 t/ha de calcário dolomítico antes da gradagem; 150 kg/ha NPK 10:00:25 + 1% Borogran e 300 kg/ha de superfosfato simples, 10 meses pósplantio e 60 kg/ha de cloreto de potássio + 3% Borogran, 22 meses pós-plantio. Têm-se como testemunhas os seguintes materiais comerciais: E. camaldulensis, E. citriodora, E. cloeziana e E. urophylla todos procedentes de Lassance (MG) e propagados via semente. Aos 28 meses de idade fez-se uma avaliação do teste. Os resultados de crescimento volumétrico são apresentados nos dois quadros a seguir: QUADRO 1. Teste clonal híbrido: E. resinifera x E. grandis 64

Clonagem no Grupo Gerdau QUADRO 2. Testes clonal híbrido: E. tereticornis x E. pellita Legenda: R x G: híbrido E. resinifera x E. grandis (sementes) URO: E. urophylla (sementes) T x P: híbrido E. tereticornis x E. pellita (sementes) CAM: E. camaldulensis (sementes) CLO: E. cloeziana (sementes) CIT: E. citriodora (sementes) 1-25: clones de E. resinifera x E. grandis 27-50: clones de E. tereticornis x E. pellita PAINS O teste clonal da PAINS envolve 128 clones seleccionados em plantio comercial de E. urophylla. A implantação foi em desembro/91 em espaçamento 3,0 x 2,0 m. As parcelas são lineares de 5 plantas com 5 repetições em delineamento intereamente casualizado. As testemunhas utilizadas no teste são: material selvagem, Teixeira de Freitas (BA), Grão Mogol (MG) e Itamarandiba (MG). Aos 28 meses de idade fez-se uma avaliação no teste e os resultados de volume cilíndrico de madeira são apresentados no quadro a seguir: 65

Anais da Reunião Regional sobre Clonagem Intensiva em Eucalyptus QUADRO 3. Teste clonal híbrido: E. urophylla Legenda: SEL: material selvagem TFR: Teixeira de Freitas (BA) GRM: Grão Mogol (MG) ITA: Itamarandiba (MG) 66