O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagens política e institucional. Prof. Marcos Vinicius Pó

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Transcrição:

O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagens política e institucional Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro

ABORDAGENS POLÍTICAS DA REGULAÇÃO 2

Interesse Público Análise por um prisma político para o estabelecimento da regulação e sobre as motivações dos reguladores. Regulação como resposta estatal para os desejos da sociedade (além de correção de falhas de mercado e externalidades). Estudo dos padrões de relacionamento entre regulador e regulado. Força dos grupos sociais e econômicos junto aos atores políticos. 3

Problemas sociais da ação de agentes Risco moral: mudança de comportamento do agente em função do ônus da sua atitude individual ser repartido por um grupo grande, o que levaria o bem a ser usado além do razoável. Seleção adversa: tendência de que o sistema incorpore indivíduos de maior risco, ou seja, aqueles que tendem a utilizar mais o bem. Dessa forma, os de menor risco tendem a abandonar o sistema, tornando-o ainda mais caro num ciclo vicioso. Seleção de risco: criação de barreiras à entrada de pessoas com maior risco e taxa de utilização do sistema, visando limitar custos e ampliar lucros. 4

Teoria agente-principal (teoria da agência) Foco na delegação de autoridade: contrato permeado por assimetrias de informação e de recursos. Principal Manda; Agente Obedece? O principal busca atingir seus objetivos impondo incentivos, restrições e penalidades ao agente, visando superar o fato de não conseguir observar e avaliar diretamente as ações deste. Exploração oportunista. Discrepância entre comportamento ex ante e ex post. Custo de agência. 5

Riscos da delegação Assimetria informacional: uso da informação em benefício próprio, limitando a ação dos controladores (principals). Dificuldade de revisão: os reguladores podem criar apoios dos favorecidos pelas novas regras, tornando politicamente mais difícil reverter as ações realizadas. 6

Controle administrativo Estratégias para manter agenda definida original, reduzindo o espaço discricionário e a derivação (slack) dos reguladores. Procedimentos administrativos: ampliam a disponibilidade de informações e as oportunidades de que alguém acione o alarme. Desenho institucional: seleção dos grupos de interesse habilitados a monitorarem as agências a participarem do seu processo decisório. Regras e mecanismos que aumentem a transparência e diminuam a velocidade do processo de regulação permitem aos interessados agir para evitar decisões contrárias aos seus interesses. 7

Transferência de culpa (blame shifting) As instituições seriam criadas com mandatos vagos, recursos e autoridade como uma forma de afastar dos políticos as decisões controversas e difíceis sobre assuntos complexos. Assim, os políticos poderiam usar a sua influência em prol dos cidadãos ou de grupos contrariados, usando os problemas da burocracia para o aplauso público. Dilema da delegação: risco de perdas por má decisões e/ou custos políticos X perda de poder decorrente da delegação e custos de controle. 8

REGULAÇÃO COMO POLÍTICA PÚBLICA 9

Tipologia de Lowi (1964, 1972) Policy determine politics (o tipo de política pública determina o jogo político) Cada tipo de política pública gera uma configuração de pontos de vetos e de apoios diferentes, processando-se, portanto, dentro do sistema político de forma distinta. Arenas de política, estruturas de poder. Categorias funcionais: define as políticas pelo tipo de impacto, real ou esperado, na sociedade. Essa tipologia não abrange a política externa Pressuposto: considera o impacto das políticas no curto prazo. 10

Tipologia de Lowi Distributiva: desconsideram os recursos limitados, gerando impactos mais localizados do que universais ao privilegiar certos grupos sociais ou regiões em detrimento do todo. Ambiente: troca de favores Regulatória: coerção individuais (empresas ou pessoas) e imediatas, situando-se em ambientes pluralistas conflituosos, com forte presença de grupos de interesse e constituindo-se em jogo de soma zero. Ambiente: confronto, negociação, barganha Redistributiva: atinge maior número de pessoas e impõe perdas concretas e no curto prazo para certos grupos sociais, e ganhos incertos e futuro para outros. Envolvem valores, interesses e ideologias. Ambiente: conflituoso, de difícil encaminhamento. Constitutiva: Lidam com procedimentos, estrutura de governo, as regras do jogo. Ambiente: negociação, busca de apoios. 11

Probabilidade da coerção Arenas políticas Aplicabilidade da coerção (nível) Conduta individual Ambiente Remota Política distributiva (terras, tarifas, subsídios) Política Constitutiva (estruturas governamentais...) Discussão entre partidos políticos X Imediata Política regulatória (padrões, condições de trabalho, regras individuais e para grupos...) Política redistributiva (impostos, seguro social...) Barganha entre grupos de interesse Descentralizado, desagregado X Centralizado Lowi (1972: 300) 12

Custos Tipologia de Wilson (1973; 1989) Foco: comportamento da burocracia considerando os grupos afetados no processo Tipo de política Concentrados Benefícios Difusos Concentrados Grupos de interesse Luta dos grupos pela conquista da arena política, visando desequilibrar o jogo Empreendedora Leva o agente público a buscar apoio de grupos sociais ou de políticos para poder realizar a sua missão Difusos Clientelista Captura pelo grupo dominante Majoritária Dependerá de ação política que aglutine interesses dispersos Fonte: Wilson, 1989: Bureaucracy: what governmente agencies do and why they do it Elaboração nossa 13

TEORIAS INSTITUCIONALISTAS 14

Teorias institucionalistas Institucionalismo: análise das instituições e seu papel no comportamento dos agentes Nova economia institucional: análise do papel das instituições para o desenvolvimento econômico e social 15

Institucionalismo Instituições: Restringem e corrompem o comportamento humano. Induzem comportamentos estratégicos. Fornecem meios de liberação do vínculo social. São criação humana, podem ser modificadas pela política. Mudanças provocam resultados incertos: altera as regras do jogo. Pressuposto: os resultados são racionais do ponto de vista coletivo, dentro das regras postas. Eixos de análise: Poder Cálculo racional Estrutura de incentivos 16

Instituições e atores Os atores sociais, econômicos e políticos maximizam seu interesse próprio com base em limitações do contexto. Além disso: Buscam garantir suas apostas em ambiente incerto. Traçam estratégias racionais visando atingir seus objetivos. Tentam moldar o contexto para: Melhorar chances futuras. Constituir suas identidades e interesses. 17

Nova Economia Institucional (NEI) Origem : Teoria da Firma (final da década de 1930) Incluiu os custos de transação nos modelos econômicos. Firma: estruturas para diminuir os custos de transação e superar falhas de mercado e oportunismo. Com custos de transação baixos o mercado tenderia a propiciar uma alocação eficiente dos recursos Tipos de custos de transação: Busca e informação. Negociação. Determinação de políticas e implementação. 18

O que são instituições para a NEI? Instituições são restrições humanamente planejadas que estruturam as interações políticas, econômicas e sociais. Elas consistem de restrições tanto informais (sanções, tabus, costumes, tradições, e códigos de conduta) como formais (constituições, leis, direitos de propriedade). [...] As instituições proveem a estrutura de incentivos de uma economia; conforme a estrutura se desenvolve, ela molda a direção da mudança econômica em direção ao crescimento, estagnação ou declínio NORTH, Douglass. (1991). Institutions. The Journal of Economic Perspectives, Vol. 5, No. 1 (Winter): 97 19

Papel básico das instituições Reduzir os níveis de incerteza no ambiente de negócios. Dar credibilidade às relações sociais em uma economia de mercado. Garantir os contratos (diminuir a possibilidade de descumprimento). Estabelecer compromisso (commitment) Estabilidade contratual. Estabilidade de regras. Limitar possibilidade de expropriação de rendas ou ativos. 20

Privatização e instituições Serviços públicos privatizados possuem: Custos irrecuperáveis (sunk costs). Longa maturação para retorno de investimentos. Forte interesse político (alto consumo, direitos...). Assim, seria necessária uma estrutura institucional com: Restrições à ação discricionária dos reguladores. Restrições à mudança de regime regulatório. Instituições que garantam a manutenção das restrições à arbitrariedade. 21

Governança regulatória Diversas combinações possíveis envolvendo: Legislativo Executivo Judiciário Regras informais Capacidade institucional do país Também deve-se considerar que processos de privatização/concessão implicam em: Gerar coalizões favoráveis com peso institucional e econômico. Custos legais e políticos de se desfazer o que já foi realizado. 22

NEI como referencial analítico Pesquisas sobre o papel das instituições apontavam que marcos regulatórios que proporcionassem segurança contra ações arbitrárias e oportunistas dos governos encorajavam o investimento privado de longo prazo. Tipos de instituições analisadas: Executivo e Legislativo; Judiciário; Costumes e normas informais que impõe restrições às ações de indivíduos ou instituições; As características dos interesses sociais presentes no país, incluindo o papel da ideologia; As capacidades administrativas do país. 23

NEI como receituário institucional As conclusões obtidas nos estudos desenvolvidos sob a nova economia institucional acabaram se tornando um receituário para instituições reguladoras: (a) liberdade gerencial, (b) autonomia política (liberdade da influência política e de grupos de interesse), (c) accountability (a obrigação de um agente ou empregado em responder e cumprir suas responsabilidades ao seu principal ou empregador, (d) freios e contrapesos (para limitar o poder de indivíduos singulares na instituição), e (e) incentivos (para recompensar pela boa performance e punir desempenhos inadequados ou arbitrários). (GUASCH; SPILLER, 1999:49) A autonomia por vezes se torna uma negação do controle e da ação política. 24

Interesse público: importância das demandas e necessidades sociais e o papel do Estado para corrigir problemas ocasionados pelo mercado. Contribuições das abordagens Principal-Agente: riscos do agente não seguir as orientações de quem delegou e os mecanismos para mitigar essa possibilidade. Política pública: ambiente plural de conflitos, jogo de soma zero. Econômica: Meio de buscar eficiência econômica. Presença de interesses que podem capturam a regulação para se proteger. Institucional: Institucional: regras podem induzir comportamentos e afetar os agentes de maneiras inesperadas. NEI: instituições como elementos para garantir contratos.

Aula de 14/10 Os formatos institucionais dos reguladores O crescimento das agências reguladoras no mundo e no Brasil Texto base: MELO, Marcus A. (2000). Política regulatória: uma revisão da literatura. BIB, n 50, 2 semestre Textos base para atividade em sala KUTNER, R. (1998). Tudo à venda. Tradução de Claudio Weber Abramo. São Paulo: Companhia das Letras. Capítulo 8: A regulação do ambiente humano Posner, R. Teorias da regulação econômica. 1974 In. Mattos et all. Regulação econômica e Democracia. Editora 34: São Paulo. 2004 Material disponível em: http://perguntasaopo.wordpress.com/disciplinas/rarcb/ 26