Regulação, agências reguladoras e controle social

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Regulação, agências reguladoras e controle social"

Transcrição

1 Regulação, agências reguladoras e controle social Prof. Dr. Marcos Vinicius Pó São Paulo, 11 de novembro de 2014

2 Agenda O que é regulação? O Estado regulador O modelo de agências reguladoras Agências reguladoras no Brasil Controle social da regulação 2

3 O QUE É REGULAÇÃO? 3

4 Mercado e regulação Mercados são poderosos elementos capazes de trazer à sociedade: Geração de riquezas. Inovações tecnológicas. Aperfeiçoamento da qualidade de produtos e serviços. Todavia, isso só ocorre plenamente em condições que dificilmente são verificadas na prática. Por que regular? Corrigir ou evitar falhas de mercado: Monopólios e oligopólios. Competição imperfeita. Assimetrias de informação. Externalidades (poluição, dumping, etc). Incentivar determinadas atividades. Questões morais e éticas (justiça, igualdade, eqüidade, interesse público...) 4

5 O que é regulação? Regulação é a imposição, pelo Estado ou outra autoridade legítima, de regras, restrições, permissões, incentivos e penalidades nas atividades executadas por agentes atuando no mercado, visando obter determinados resultados sociais e econômicos. 5

6 Tipos de regulação Na literatura estadunidense entende-se como regulação qualquer forma de restrição governamental imposta às atividades executadas por agentes privados e, eventualmente, públicos. Todavia, em termos analíticos, costuma-se fazer uma distinção entre dois tipos básicos de regulação: Econômica e Social Normalmente toda regulação engloba esses dois aspectos, mas alguns tendem a predominar. 6

7 Valores secundários Valores primários Objetivos Objetos Econômica Preços; tarifas; condições de entrada, permanência e saída em mercados; incentivos econômicofinanceiros Melhorar a eficiência econômica do mercado, aumentar a competição Social Saúde, segurança, informações, padrões técnicos, direitos sociais Produzir resultados: - Socialmente desejáveis corrigindo efeitos danosos da atividade econômica. - Diferentes e melhores daqueles de um mercado eficiente. Eficiência; Competição; Inovação; Individualismo; Escolha Justiça; Honestidade; Eqüidade; Coesão social; Confiança Justiça; Honestidade; Eqüidade; Coesão social; Confiança Eficiência; Competição; Inovação; Individualismo; Escolha 7

8 Regulação: técnica ou política? A regulação demanda conhecimento técnico especializado de setores e questões complexas, mas... Nenhuma política pode ser puramente técnica, pois está nutrida por suposições subjacentes (e politicamente pertinentes) e/ou porque está sujeita a incertezas técnicas. Para qualquer problema, mesmo muito específico, existem várias soluções de boa relação custo-benefício e tecnicamente plausíveis (Schneider, 1994: 110) Uma decisão regulatória afeta interesses e define ganhos e perdas para grupos econômicos e sociais. Uma ação regulatória é uma forma de política pública, definida por uma burocracia especializada ( regulocratas ), muitas vezes afastados do contato com o público. 8

9 O ESTADO REGULADOR 9

10 O Estado regulador Processos de Regulação Desregulação Re-regulação. Criação de instituições: Novas estruturas de responsabilidade sobre os resultados sociais. Novas formas de controle e de responsabilização pela prestação de serviços públicos (regras, regulamentos, contratos...) Características do Estado regulador: Pluralismo de interesses. Difusão/fragmentação do poder de Estado. Delegação de tarefas executivas e legislativas a instituições especializadas e temáticas, como as agências reguladoras. 10

11 Estado positivo Estado regulador Funções principais Instrumentos Arena principal de conflitos políticos Instituições características Atores-chave Redistribuição, estabilização macroeconômica Tributação (ou empréstimos) e dispêndio Alocações orçamentárias Parlamento, departamentos ministeriais, empresas nacionalizadas, serviços de bemestar social Partidos políticos, funcionários públicos, grupos corporativos Corrigir falhas de mercado Formulação de regras Revisão e controle da formulação de regras Comissões parlamentares, agências e comissões independentes, tribunais Movimentos em prol de questões singulares, reguladores, peritos, juízes Estilo de políticas Discricionário Limitado por regras, legalista Cultura política Corporativista Pluralista Responsabilização política Direta Indireta Fonte: Majone, 1999: 15 11

12 Instrumentos de regulação Legislação. Estabelecimentos de regras e padrões. Fiscalização e aplicação de sanções. Contratos. Esses instrumentos podem ser combinados de diversas formas Informação. Restrições e incentivos. 12

13 O MODELO DE AGÊNCIAS REGULADORAS 13

14 Possíveis arranjos regulatórios Mecanismo Vantagens Riscos Requisitos Mecanismos de mercado Mercado livre - Demanda poucos recursos de supervisão estatal Auto-regulação - Demanda poucos recursos de supervisão estatal Instituições governamentais Provisão dos - Controle de todas as etapas serviços do fornecimento de bens Direta (Executivo, ministérios, secretarias...) Autarquias Agências autônomas - Maiores controle e acompanhamento das ações regulatórias - Falta de monitoração pode levar à demora na detecção de distorções e problemas - Pode ser insuficiente - Pode ser apenas simbólica - Falta de incentivos para inovação e eficiência - Dificuldades de controle pelo Executivo e Legislativo - Interferências políticas oportunistas - Falta de especialização técnica - Acúmulo de funções, levando a uma supervisão débil - Dificuldades para construir confiança no caso de concessões - Maior especialização técnica - Dificuldade de estabelecer controles pelo Executivo e Legislativo - Interferência política indevida na direção, minando a confiança de investidores e atores privados - Possibilidade de derivação em relação às demandas sociais - Maior especialização técnica - Maior confiança por parte de investidores e atores privados - Maior dificuldade de estabelecer controles pelo Executivo e Legislativo - Maior possibilidade de derivação em relação às demandas sociais e de captura - Mercado com competição, informação razoável e baixos riscos - Mercado com competição, informação razoável e os riscos envolvidos sejam gerenciáveis - Capacidade técnica e administrativa - Mecanismos de controle sobre os resultados - Clareza nos objetivos da empresa - Capacidade técnica - Mecanismos de supervisão e acompanhamento claros - Responsabilidade e autoridade claras - Mecanismos de controle e prestação de contas - Metas e responsabilidades claras - Mecanismos de controle e prestação de contas - Metas e responsabilidades claras - Mecanismos de transparência para a tomada de decisões 14

15 Agências no mundo: criação e motivações Estados Unidos Final do século XIX: estaduais, defesa da concorrência e controle dos monopólios naturais locais. Europa Anos : privatizações e reforma do Estado. Mercado Comum Europeu: uniformização de regras. Isomorfismo. América Latina Privatizações: atração de investimentos e garantia de contratos em setores onde há investimentos pesados e de longo prazo de retorno. State building. Isomorfismo. Influência de agências multilaterais e consultorias internacionais. Reforma do Estado: solução mágica, apelo da modernidade. 15

16 Privatização e agências Fonte: David Levi-Faur: The Global Diffusion of Regulatory Capitalism p

17 Por que agências independentes? Lógica baseada nas teorias da Nova Economia Institucional. Garantia da propriedade como elemento chave para o desenvolvimento econômico. A autonomia das agências reguladoras passou a ser considerada o principal mecanismo para: Buscar a estabilidade de regras e garantia de contratos, ou seja, obter credibilidade regulatória. Limitar influências políticas. Obter a especialização técnica e o conhecimento necessários para lidar com as complexidades e incertezas dos setores regulados. A autonomia significa que os Poderes Executivo e Legislativo estão atando as próprias mãos, mas tem se tornado uma negação do controle político. 17

18 O mito da eqüidistância e do equilíbrio Mito: as agências devem se manter eqüidistantes e equilibrar os interesses do governo, das empresas e dos consumidores para não favorecer nenhum dos lados. Governo Fato: a regulação deve fazer o mercado funcionar de forma eficiente e justa, corrigindo externalidades e minimizando falhas. Portanto, deve atuar onde isso estiver ocorrendo. Empresas Consumidores 18

19 Aneel Agência Nacional de Energia Elétrica Erse Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Agências e o consumidor: Portugal x Brasil Previsão legal Art. 3º. [...] compete à ANEEL: V - dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre concessionárias, permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem como entre esses agentes e seus consumidores (1) 1 - São atribuições gerais da ERSE: a) Proteger os direitos e interesses dos consumidores em relação a preços, serviços e qualidade de serviço; (3) Missão/Visão A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. (2) A ERSE tem por missão a regulação dos sectores da electricidade e do gás natural, a qual deve constituir um instrumento efectivo para o funcionamento eficiente e sustentado dos respectivos mercados, assegurando a protecção dos consumidores e do ambiente com transparência e sem discriminações. (4) Referências: (1) Lei nº 9.427, de 26/12/1996, artigo 3º. (2) Disponível em acesso em 15/01/2011 (3) Estatutos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, Capítulo I, Artigo 3.º, disponível em acesso em 02/02/2011 (4) Disponível em acesso em 02/02/

20 Office of Communications (Reino Unido) Communication Act (1) It shall be the principal duty of OFCOM, in carrying out their functions (a) to further the interests of citizens in relation to communications matters; and (b) to further the interests of consumers in relevant markets, where appropriate by promoting competition. 20

21 Desenho institucional das agências Independência financeira, funcional e gerencial Autarquia especial, sem subordinação hierárquica ao ministério correspondente. Última instância de recurso no âmbito administrativo. Delegação normativa. Poder de instruir e julgar processos. Orçamento com fontes próprias. Quadro de pessoal próprio. Transparência Ouvidoria com mandato. Publicidade de atos e decisões. Autonomia e estabilidade dos dirigentes Mandatos fixos e nãocoincidentes. Estabilidade dos dirigentes. o Aprovação pelo Poder Legislativo, mediante argüição. Pré-requisitos quanto à qualificação dos dirigentes. Procedural Justificativa por escrito de votos e decisão dos dirigentes. Audiências públicas. Diretoria com decisão colegiada. 21

22 Riscos das agências independentes Legitimidade democrática: agentes não-eleitos tomam decisões importantes em setores de grande interesse público. Captura por interesses restritos, especialmente grupos econômica ou politicamente poderosos. Possibilidade de se desviarem do interesse público ou se oporem a mudanças manifestadas pela sociedade. Uso das assimetrias de conhecimento e especialização para manipular e evitar o escrutínio público. Assim, a questão principal é: como garantir que agências com autonomia atendam aos interesses da sociedade? 22

23 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL 23

24 Agências reguladoras independentes no Brasil Motivações: Busca de credibilidade e estabilidade para a atração de investimentos. Reforço da estrutura governamental. Facilidade institucional e política. Modernização. Isomorfismo. Atualmente há: 10 agências federais. Mais de 40 agências estaduais e municipais. o Esse número deve crescer com a lei de saneamento (Lei nº /2007). 24

25 Saneamento: Lei nº /2007 Art. 8o Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei no , de 6 de abril de Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação; Art. 21. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora; II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões. Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos: 1o A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas. 25

26 Agências federais Ministério relacionado Lei de criação Decreto de instalação n de diretores Mandato (anos) ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica Minas e Energia 9.427, de 26/12/ , de 06/10/ ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações Comunicações 9.472, de 16/07/ , de 07/10/ ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Minas e Energia 9.478, de 06/08/ , de 14/01/ ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária Saúde 9.782, de 26/01/ , de 16/04/ ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar Saúde 9.961, de 28/01/ , de 05/01/ ANA - Agência Nacional de Águas Meio Ambiente 9.984, de 17/07/ , de 19/12/ ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquáticos Transportes , de 05/06/ , de 13/02/ ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres Transportes , de 05/06/ , de 13/02/ ANCINE - Agência Nacional do Cinema Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MP 2.228, de 06/09/ ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil Defesa , de 27/09/ , de 20/03/

27 Agências nos estados e municípios No site da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (ABAR), são listadas 27 agências estaduais e 16 municipais associadas. Várias não estão incluídas, como, por exemplo, a Agência Reguladora e Fiscalizadora - DAE de Araçatuba (ARG-DAEA) ou a Agência Reguladora de Saneamento Básico de São Bernardo do Campo (AR- SBC). Há ainda agências regionais, como a ARES-PCJ (SP). A maioria das agências estaduais atuam em mais de uma área, sendo as principais energia elétrica, água e saneamento, transporte. No nível municipal costumam se concentrar na área de água e saneamento e limpeza urbana. 27

28 CONTROLE SOCIAL DA REGULAÇÃO 28

29 Preocupação com o controle Face à necessidade cada vez mais absoluta e do decorrente crescimento do poder do funcionalismo ora analisado, como é possível haver garantias de que existam forças capazes de manter em seus limites o terrível superpoder dessa camada com poderes sempre crescentes, forças essas capazes de controlá-las de forma eficaz? Até nesse sentido limitado, como será que a democracia pode ser mesmo possível? Weber, 1918: Parlamento e Governo na Alemanha Reordenada 29

30 Legitimidade no Estado regulador Legitimidade democrática representativa: Déficit democrático pela delegação a tecnocratas com autonomia. Legitimidade procedimental: Instituições criadas por estatutos democraticamente promulgados que definem a autoridade legal e os seus objetivos. Reguladores nomeados por representantes eleitos. Tomada de decisões obedece a regras formais que muitas vezes exigem a participação pública. Decisões devem ser justificadas e estão abertas ao escrutínio judicial. A legitimidade das instituições depende também de sua capacidade de gerar e manter a crença de que elas são as mais apropriadas para as funções a elas confiadas. 30

31 Controle da burocracia reguladora Legislativo Orçamento (EUA) Supervisão e monitoramento em comissões especializadas. Executivo Nomeações. Órgãos de supervisão e controle. Controle orçamentário (Brasil). Administrativo Publicidade de procedimentos, decisões e justificativa. Obrigatoriedade de consultas/audiências públicas... Judicial Outras formas: Alarme de incêndio. Controle social. 31

32 Accountability das agências reguladoras Informacionais: Relatórios. Disponibilidade de atas. Disponibilidade de notas técnicas, embasamentos, motivações... Procedimentais: Realização e consultas e audiências públicas. Resposta às manifestações enviadas à agência. Institucionais: Ouvidoria. Reuniões abertas do Conselho Diretor. Conselhos consultivos. Instituições espelho/supervisoras Políticos: Prestação de contas ao Congresso. Prestação de contas ao ministério supervisor. 32

33 Reguladores e grupos de interesse Regular é impor limites e criar oportunidades aos atores econômicos, portanto eles sempre terão interesse em influenciar os seus resultados, ou seja, capturar o regulador. Formas de captura: Direta: o Assimetria de informação. o Proximidade, identificação e empatia. o Limitar o acesso de grupos, formal ou informalmente. Indireta: o Por meio de influência política. o Possibilidades de carreira. 33

34 Controle social Controle de atos políticos e/ou administrativos feito por atores da sociedade civil. Promessas: Maior equilíbrio entre os interesses. Melhoria da governança. Aumento da transparência e responsabilização (accountability). Aumento da legitimidade democrática. Mobilizar o conhecimento disponível na sociedade. Diminuir o auto-referenciamento da administração. Questões: Quem? Onde? Quando? Como? 34

35 Condições necessárias para o controle social Acesso à informação. Acesso a documentos relevantes em tempo hábil. Processo regulatório com oportunidades de participação. Ampla divulgação dos espaços e das oportunidades de participação. Transparência sobre as decisões tomadas. Conhecimento. Compreensão do setor regulado. Capacidade analítica para avaliar o impacto das propostas e/ou omissões. Recursos humanos e financeiros. 35

36 Práticas de controle social das agências Consultas e audiências públicas: Realização (tempo, prazos...) Divulgação e resposta às manifestações. Processo decisório: Acesso às reuniões do Conselho Diretor. Disponibilidade de atas e calendário de reuniões. Informação: Acesso à documentos, arrazoados, material técnico, relatórios. Ouvidorias Sistemas de atendimento ao cidadão 36

37 Controle social: limites e possibilidades Possibilidades Aperfeiçoamento das decisões: Considerar mais interesses. Melhorar diagnósticos. Aventar novas alternativas. Ganhos de legitimidade. Ampliação da democracia. Atingir mais estabilidade (diminuição de conflitos posteriores). Aprendizado mútuo. Prevenção de captura do regulador por interesses restritos. Limites Processo decisório mais lento. Legitimação de posições prédefinidas pelo regulador ou interesses mais articulados. Radicalização das posições dos grupos. Dificuldade de gerenciar expectativas e conflitos. Dificuldade de lidar com críticas. Cooptação, corporativização. Legitimidade dos participantes. 37

38 Desafios e custos do controle social Organizacionais: estrutura, logística, disponibilidade... Informacionais: acesso à documentação, tempo, ordenamento... Comunicacionais: troca de informação, equipamento... Conhecimento: capacidade de análise, acesso a especialistas, expertise, tempo... Participação: deslocamento, estadia... Morais: desgaste, efeito carona... 38

39 Obrigado! Prof. Dr. Marcos Vinicius Pó Universidade Federal do ABC Bacharelado em Politicas Públicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas marcos.po@ufabc.edu.br

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro

O Estado regulador. Prof. Marcos Vinicius Pó. Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro O Estado regulador Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Estado positivo Grande crescimento da atividade estatal após as décadas de 1930 e 1950 Crise econômica II Guerra Mundial Estado

Leia mais

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Prof. Marcos Vinicius Pó ESZP010-13 - Regulação e agências reguladoras Objetivo: dar aos alunos noções sobre o papel regulatório do Estado nas economias

Leia mais

Formatos institucionais das agências Agencificação no mundo e no Brasil

Formatos institucionais das agências Agencificação no mundo e no Brasil Formatos institucionais das agências Agencificação no mundo e no Brasil Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro MODELO DE AGÊNCIAS REGULADORAS

Leia mais

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó

Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro. Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Prof. Marcos Vinicius Pó CS3108 - Regulação e agências reguladoras no contexto brasileiro Objetivo:O objetivo do curso é dar aos alunos noções sobre

Leia mais

1 Realização e Apoio:

1 Realização e Apoio: Realização e Apoio: 1 2 Marcos Vinicius Pó Brasília, 30 de junho de 2009 Agenda 1. O mercado e a regulação 2. Tipos de regulação: econômica e social 3. Teorias e características da regulação 4. O modelo

Leia mais

O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagem econômica. Prof. Marcos Vinicius Pó

O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagem econômica. Prof. Marcos Vinicius Pó O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagem econômica Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro O ESTADO REGULADOR MODERNO 2

Leia mais

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios

Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Formas institucionais da regulação Instrumentos regulatórios Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Características das ações regulatórias Independente do setor,

Leia mais

As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços

As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços As Agências Reguladoras: seu papel entre o cliente e o prestador dos serviços Mario Augusto Parente Monteiro Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará - ARCE Natal, 20 DE MAIO

Leia mais

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE O Papel da ANEEL 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE Eduardo Ellery Diretor Sumário O Papel da ANEEL I. Competências II. Características III. Relacionamento e participação

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Agências Reguladoras Professor Cristiano de Souza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo AGÊNCIAS REGULADORAS E EXECUTIVAS AGÊNCIA REGULADORA: A criação das agências

Leia mais

Accountability das agências reguladoras

Accountability das agências reguladoras Accountability das agências reguladoras Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Necessidade de controle e accountability no Estado moderno

Leia mais

Regulação e política Accountability

Regulação e política Accountability Regulação e política Accountability Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro REGULAÇÃO E POLÍTICA Preocupação com o controle Face à necessidade

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM

AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM MP n. 791 de 25/07/2017 14 de Setembro 2017 Cronologia DNPM / ANM 1934 - Criação do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) (Decreto 23.9790); 1960 criação do

Leia mais

TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO

TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO Modelo brasileiro A REGULAÇÃO NO BRASIL Compreende uma pluralidade de entes com função regulatória Entes reguladores em geral -> Autarquias comuns

Leia mais

Agências reguladoras no Brasil

Agências reguladoras no Brasil Agências reguladoras no Brasil Prof. Marcos Vinicius Pó Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro Privatização e concessões no Brasil Collor de Melo Programa Nacional de Desestatização (Lei

Leia mais

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE

O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE O PAPEL DA REGULAÇÃO NA EXCELÊNCIA DA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO XV ASSEMBLEIA DA ASSEMAE Regulação do Saneamento Art. 9º O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento

Leia mais

- CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98)

- CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art NR Emenda nº 19/98) ARES-PCJ HISTÓRICO, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DA AGÊNCIA DALTO FAVERO BROCHI MARÇO - 2013 MARCO LEGAL - CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art. 241 - NR Emenda nº 19/98) - LEI FEDERAL Nº 11.107/2005 (Lei dos Consórcios

Leia mais

Atribuições da ANM: Compatibilização DNPM/ANM. Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM

Atribuições da ANM: Compatibilização DNPM/ANM. Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM Atribuições da ANM: Compatibilização DNPM/ANM Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM Brasília, 29 de junho de 2017 SUMÁRIO 1. Natureza Jurídica da ANM; 2. Autonomia Político-administrativa; 3.

Leia mais

MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017

MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017 MODELO REGULATÓRIO: ÓRGÃO, AGÊNCIA E AUTO-REGULAMENTAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS ALEXANDER CASTRO BRASÍLIA, 31 DE MAIO DE 2017 Revolução Digital 1. Geração de riquezas ao País 2. Melhoria

Leia mais

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL Prestação de Contas ANEEL Comissão de Infraestrutura do Senado Federação (CI) 2016 Brasília - DF 15 de junho de 2016 Diretoria Colegiada da ANEEL ESTRUTURA INSTITUCIONAL

Leia mais

A Política das Agências Reguladoras. Pedro Ivo Sebba Ramalho

A Política das Agências Reguladoras. Pedro Ivo Sebba Ramalho A Política das Agências Reguladoras Pedro Ivo Sebba Ramalho Sumário da apresentação Estado e sociedade no Brasil: gramáticas políticas Reforma do Estado da década de 1990: reforma regulatória e agencificação

Leia mais

Lei nº , de 5 de janeiro de 2007

Lei nº , de 5 de janeiro de 2007 Legislação relevante Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Competência para prestação de serviços

Leia mais

Projeto de Lei das Agências Reguladoras. Mário Menel - Presidente

Projeto de Lei das Agências Reguladoras. Mário Menel - Presidente Projeto de Lei das Agências Reguladoras Mário Menel - Presidente Junho/ 2008 ASSOCIADOS Autoprodutores Alcoa Alumínio S.A. ArcelorMittal S.A. Camargo Corrêa Energia S.A. CSN Energia S.A. Gerdau Aços Longos

Leia mais

Criação de serviços municipais

Criação de serviços municipais Desafios do Saneamento: Criação de serviços municipais 1.1 Titularidade municipal Constituição Federal estabelece titularidade dos municípios para serviço de saneamento básico CF/88: Art. 30. Compete aos

Leia mais

A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões

A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões Audiência Pública: Gestão Administrativa, Financeira e de Recursos Humanos das Agências Reguladoras Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal A Gestão nas Agências Reguladoras Fatos e Repercussões

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS, LEGISLAÇÃO, PLANSAB, REGULAÇÃO: a visão das agências

POLÍTICAS PÚBLICAS, LEGISLAÇÃO, PLANSAB, REGULAÇÃO: a visão das agências POLÍTICAS PÚBLICAS, LEGISLAÇÃO, PLANSAB, REGULAÇÃO: a visão das agências Eng. Vinícius Fuzeira de Sá e Benevides Presidente da ABAR. Presidente da ADASA-DF. FGV/IBRE 29/05/2014 Estrutura da abordagem 1.

Leia mais

A ANM E AS DEMAIS AGÊNCIAS REGULADORAS

A ANM E AS DEMAIS AGÊNCIAS REGULADORAS A ANM E AS DEMAIS AGÊNCIAS REGULADORAS AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA INDÚSTRIA MINERAL BRASILEIRA-ADIMB VII ENCONTRO DE EXECUTIVOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL JOÃO SANTOS COELHO NETO 29.06.2017

Leia mais

REVISÃO FCC Direito Administrativo Elisa Faria REVISÃO FCC

REVISÃO FCC Direito Administrativo Elisa Faria REVISÃO FCC ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA PRINCÍPIOS AGENTES PÚBLICOS LEI 8112 IMPROBIDADE PROCESSO ADMINISTRATIVO ATOS ADMINISTRATIVOS PODERES ADMINISTRATIVOS RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Leia mais

SANEAMENTO BÁSICO - LEI /07 - ÁGUA

SANEAMENTO BÁSICO - LEI /07 - ÁGUA - LEI 11.445/07 - ÁGUA 1 ESGOTO LIXO 2 CHUVA Lei nº 11.445/07, de 5/1/07 Água potável Esgoto sanitário Tratamento do lixo Drenagem da chuva 3 Lei 8.080/90 (promoção, proteção e recuperação da saúde) Art.

Leia mais

Desafios da Regulação e da. Francisco de Assis de Souza Filho

Desafios da Regulação e da. Francisco de Assis de Souza Filho Desafios da Regulação e da RepresentatividadenaGestão ti id d tã dos Recurtos Hídricos Francisco de Assis de Souza Filho Tópicos A Reforma da Água no Brasil e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos

Leia mais

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência

Visão. Ser uma Entidade Reguladora de Referência 02 de Setembro 2015 Missão Assegurar adequada prestação de serviços aos consumidores e a sustentabilidade dos operadores nos sectores de energia, água, transportes colectivos urbanos e marítimos de passageiros,

Leia mais

Administração Pública. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior

Administração Pública. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior Administração Pública Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 O Estado É uma comunidade de homens fixada sobre um território com poder de mando, ação e coerção (ato de pressionar, induzir) constituída

Leia mais

Regulação dos serviços de Saneamento Básico

Regulação dos serviços de Saneamento Básico Regulação dos serviços de Saneamento Básico José Bonifácio de Sousa Amaral Filho Diretor de Regulação Econômico-Financeira e Mercados Workshop Departamento de Infraestrutura - FIESP São Paulo, 16 de setembro

Leia mais

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO

IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO IV CONGRESSO MINEIRO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO REGULAÇÃO NO SETOR DE SANEAMENTO: A BUSCA PELA EFICIÊNCIA E UNIVERSALIZAÇÃO Edilson Eduardo Werneck Machado Engenheiro Divisão de Engenharia

Leia mais

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil Ivan Camargo Assessor da Diretoria Sumário 1. Marco Regulatório Brasileiro. Resultados. 2. Atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica. 3. Principais Desafios.

Leia mais

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09

A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 A P R E S E N T A Ç Ã O MARÇO 09 Sumário : 1 Entidade Reguladora do Sector Eléctrico em Angola 2 Missão do IRSE 3 Reflexos da Entidade Reguladora no Sector 4 Desafios do Regulador 5 Indicadores 6 Legislação

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A independência da ANEEL nos novos anteprojetos de lei Cecilia Vidigal Monteiro de Barros* 1 A ANEEL e o Anteprojeto que trata do controle sobre as agências O presente artigo visa

Leia mais

Floriano de Azevedo Marques Neto 1

Floriano de Azevedo Marques Neto 1 Floriano de Azevedo Marques Neto 1 PASSADO E PRESENTE DA REGULAÇÃO O PROBLEMA TERMINOLÓGICO: DELIMITAÇÃO DO CONCEITO DE REGULAÇÃO REGULAÇÃO COMO NORMATIZAÇÃO REGULAÇÃO COMO INTERVENÇÃO REGULAÇÃO COMO EQUILÍBRIO

Leia mais

RESOLUÇÃO ARES-PCJ Nº 161, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2016.

RESOLUÇÃO ARES-PCJ Nº 161, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2016. RESOLUÇÃO ARES-PCJ Nº 161, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2016. Dispõe sobre formas e mecanismos de Controle Social a serem adotados pela Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba,

Leia mais

Inovação em Serviços Públicos

Inovação em Serviços Públicos Inovação em Serviços Públicos Introdução às Mudanças do Estado Mudanças recentes nas Organizações Anos 70/80 1. Fatores que exigem mudanças nas organizações Internacionalização da economia (concorrência

Leia mais

Desafios da Regulação do Setor de Saneamento

Desafios da Regulação do Setor de Saneamento Desafios da Regulação do Setor de Saneamento Áreas de indefinição de atribuições regulatórias 30 05 2017 Hélio Luiz Castro Diretor de Regulação Técnica e Fiscalização dos Serviços de Saneamento Básico

Leia mais

e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC)

e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC) Regulação dos serviços públicos e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC) Sumário 1. Os beneficiários dos serviços públicos 2. O impacto da liberalização dos serviços públicos

Leia mais

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa Língua Portuguesa Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados... 3 Reconhecimento de tipos e gêneros textuais... 6 Domínio da ortografia oficial... 21 Domínio dos mecanismos de coesão textual.

Leia mais

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão Especialização e diferentes abordagens A atuação do TCU tem sido cada vez mais especializada por setores, realizando fiscalizações a partir

Leia mais

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras Política de Regulação das Empresas Eletrobras Versão 1.0 08/12/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Princípios... 3 4. Diretrizes... 4 5. Responsabilidades... 5 6. Disposições Gerais...

Leia mais

CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS NORMATIVOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS. Marcos Juruena Villela Souto

CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS NORMATIVOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS. Marcos Juruena Villela Souto CONTROLE JUDICIAL DOS ATOS NORMATIVOS DAS AGÊNCIAS REGULADORAS Marcos Juruena Villela Souto REGULAÇÃO A regulação é uma atividade administrativa de intervenção do Estado no domínio econômico, mediante

Leia mais

XAVIER, BERNARDES, BRAGANÇA, Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA

XAVIER, BERNARDES, BRAGANÇA, Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA , Sociedade de Advogados QUESTÕES ATUAIS SOBRE A APLICAÇÃO QuickTime and a TIFF (Uncompressed) decompressor are needed to see this picture. EFETIVA DA REGULAMENTAÇÃO, POLÍTICA QuickTime and a TIFF (Uncompressed)

Leia mais

Outline da carta de Madri de 1998

Outline da carta de Madri de 1998 CLAD - Conselho Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento Outline da carta de Madri de 1998 Este outline foi preparado por Luiz Carlos Bresser- Pereira em 23.2.98 para servir de base para

Leia mais

PONTO 1: Administração Pública PONTO 2: Administração Direta PONTO 3: Administração Indireta PONTO 4: Autarquias 1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PONTO 1: Administração Pública PONTO 2: Administração Direta PONTO 3: Administração Indireta PONTO 4: Autarquias 1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Administração Pública PONTO 2: Administração Direta PONTO 3: Administração Indireta PONTO 4: Autarquias 1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO FORMAL

Leia mais

GOVERNANÇA NO SETOR ELÉTRICO

GOVERNANÇA NO SETOR ELÉTRICO GOVERNANÇA NO SETOR ELÉTRICO Governança no Setor Elétrico Condições necessárias para suportar o desenvolvimento do país sistema elétrico eficiente custos adequados às necessidades dos consumidores e que

Leia mais

A Regulação do Sector Energético

A Regulação do Sector Energético A Regulação do Sector Energético Apresentação realizada na FEUC Vítor Santos 25 de Maio de 2012 Agenda 1. Dimensões estratégicas da liberalização do setor energético 2. Liberalização do sector Energético

Leia mais

A REGULAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E O PRINCÍPIO DA

A REGULAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E O PRINCÍPIO DA 1 / N A REGULAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL E O PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO RETROCESSO Liliane Sonsol Gondim Bacharela em Direito, Especialista em Direito Constitucional e em Direito Ambiental, Universidade

Leia mais

Formulário Anexo I. MARCOS PAULO DIAS RODRIGUES, , Analista Administrativo, Assessor-

Formulário Anexo I. MARCOS PAULO DIAS RODRIGUES, , Analista Administrativo, Assessor- Formulário Anexo I 1. Nome do(s) Autor(es), Matrícula e Cargo: MARCOS PAULO DIAS RODRIGUES, 1489660, Analista Administrativo, Assessor- Chefe da Assessoria Parlamentar 2. Lotação: ASPAR/ANVISA 3. Telefone

Leia mais

Eng. Marcos Helano Fernandes Montenegro Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal - ADASA

Eng. Marcos Helano Fernandes Montenegro Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal - ADASA Regulação dos serviços públicos de saneamento básico e aproveitamento energético do gás metano de aterros sanitários Eng. Marcos Helano Fernandes Montenegro Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento

Leia mais

Nos capítulos anteriores...

Nos capítulos anteriores... Recordar é viver... Nos capítulos anteriores... ADMINISTRAÇÃO INDIRETA AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES Prof. Thiago Gomes Pessoas jurídicas de direito público criadas por lei para exercer funções próprias do Estado

Leia mais

ARSESP e a Regulação dos. março 2014

ARSESP e a Regulação dos. março 2014 ARSESP e a Regulação dos Serviços Públicos março 2014 ARSESP Agência reguladora multissetorial com competência para fiscalizar os serviços de energia elétrica e para regular e fiscalizar os serviços de

Leia mais

ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL. Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel

ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL. Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel 1 ANATEL VISÃO INSTITUCIONAL Ângela Beatriz Cardoso de O. Catarcione Agência Nacional de Telecomunicações- Anatel Marco legal Constituição Federal de 1988 Art. 22. Compete privativamente à União legislar

Leia mais

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA

AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA AUTONOMIA REGULATÓRIA E RESPONSABILIDADE: TEORIA E PRÁTICA UNIFACS - Universidade de Salvador Conferência sobre Regulação 29 e 30 de novembro de 2007 Salvador, Bahia, Brasil Ashley C. Brown Executive Director,

Leia mais

Políticas Económicas e Sociais

Políticas Económicas e Sociais Políticas Económicas e Sociais Conjunto de medidas implementadas pelo Estado, nas áreas económica e social, recorrendo a diferentes instrumentos, tendo como finalidade alcançar objectivos previamente traçados.

Leia mais

Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação

Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação Bases para o Pensamento Estratégico das Agências de Regulação: Avaliando o Desempenho da Regulação Apresentado na AGERGS Porto Alegre, RS., Brasil 26 de agosto de 2010 Ashley C. Brown Executive Director,

Leia mais

O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA

O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS: UMA ABORDAGEM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA Eliane Rocha de La Osa Cabeza Arianne Brito Rodrigues Cal O RISCO DE CAPTURA NAS AGÊNCIAS DE

Leia mais

MANUAL de GOVERNANÇA CORPORATIVA

MANUAL de GOVERNANÇA CORPORATIVA MANUAL de GOVERNANÇA CORPORATIVA I OBJETIVO... 3 II MISSÃO... 5 III PRINCÍPIOS BÁSICOS... 7 IV COMPROMISSO... 9 V CONTROLES INTERNOS... 11 VI COMPLIANCE... 13 VII AGENTES DE GOVERNANÇA... 15 VIII LEGISLAÇÃO

Leia mais

Administração pública em perspectiva: inovações e resquícios institucionais. Alketa Peci EBAPE/FGV

Administração pública em perspectiva: inovações e resquícios institucionais. Alketa Peci EBAPE/FGV Administração pública em perspectiva: inovações e resquícios institucionais Alketa Peci EBAPE/FGV alketa.peci@fgv.br INDICE Burocracia/Mercado/Rede como modelos ideais Administração Pública As fontes de

Leia mais

BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO. económico geral. das instituições

BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO. económico geral. das instituições ANEXO III BASES JURÍDICAS PARA O PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 1 Artigo 14.º Base jurídica Descrição Elementos processuais 1 Artigo 15.º, n. 3 Artigo 16.º, n. 2 Artigo 18.º Artigo 19.º, n. 2 Artigo 21.º,

Leia mais

O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagens política e institucional. Prof. Marcos Vinicius Pó

O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagens política e institucional. Prof. Marcos Vinicius Pó O Estado regulador moderno Teorias da regulação: abordagens política e institucional Prof. Marcos Vinicius Pó marcos.po@ufabc.edu.br Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro ABORDAGENS POLÍTICAS

Leia mais

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre

DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/ º Semestre DIREITO DOS MERCADOS PÚBLICOS REGULAÇÃO ECONÓMICA 2017/2018 2.º Semestre Prof. Doutor Nuno Cunha Rodrigues Em Portugal assistiu-se, num passado recente, à mudança de um paradigma de intervenção económica

Leia mais

Sumário. Apresentação, xiii Estrutura do livro, xv

Sumário. Apresentação, xiii Estrutura do livro, xv Sumário Apresentação, xiii Estrutura do livro, xv Introdução, 1 Debate sobre governo e Administração Pública, 1 Gestão pública no Brasil, 3 Reforma e modernização do Estado, 4 Papel do Estado no mundo

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSECRETARIA DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL GOVERNANÇA CORPORATIVA E EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 5º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONSELHEIROS DE RPPS - ABIPEM BRASÍLIA - DF - 09 DE NOVEMBRO DE 2017

Leia mais

Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A.

Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. Acordo de Acionistas Política da de CPFL Sustentabilidade Energia S.A. do Grupo CPFL Energia Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A. 1 Sumário 1. Introdução 3 2. Objetivo 4 3. Âmbito de

Leia mais

GÁS PARA CRESCER PAINEL 2: AMBIENTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL

GÁS PARA CRESCER PAINEL 2: AMBIENTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL GÁS PARA CRESCER PAINEL 2: AMBIENTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL Symone Christine de Santana Araújo Diretora do Departamento de Gás Natural Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Rio de Janeiro/RJ,

Leia mais

A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde

A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONOMICA Seminário Boa Governação em Energias Renováveis 29 de Junho 1 de Julho de 2015 São Tomé e Príncipe A Regulação e o Desenvolvimento das Energias Renováveis em Cabo Verde Apresentação

Leia mais

AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ (ARES-PCJ)

AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ (ARES-PCJ) AGÊNCIA REGULADORA DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DAS BACIAS DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ (ARES-PCJ) MARCOS LEGAIS CONSÓRCIO PÚBLICO - CONSTITUIÇÃO FEDERAL (Art. 241 - Emenda nº 19/1998) - LEI FEDERAL

Leia mais

Parte I Compreensão dos Fundamentos da Ciência Política, Estado, Governo e Administração Pública, 9

Parte I Compreensão dos Fundamentos da Ciência Política, Estado, Governo e Administração Pública, 9 Sumário Apresentação, xiii Estrutura do livro, xv Introdução, 1 Debate sobre Governo e Administração Pública, 1 Gestão Pública no Brasil, 3 Reforma e Modernização do Estado, 4 Papel do Estado no Mundo

Leia mais

VI CONGRESSO ABAR Rio de Janeiro

VI CONGRESSO ABAR Rio de Janeiro VI CONGRESSO ABAR Rio de Janeiro - 2009 Estabelecimento de Critérios e de Mecanismos para Regulação da Situação atual da destinação final de resíduos no Estado do Rio de Janeiro 92 Municípios Aproximadamente

Leia mais

OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO

OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO AGENDA ABPIP E SEUS OBJETIVOS PREMISSAS OS PRINCIPAIS DESAFIOS ABPIP E SEUS OBJETIVOS Breve histórico Principais iniciativas A lei 12.351/2010 art 65 O Onshore e o REATE

Leia mais

As diferentes modalidades de gestão no SUS

As diferentes modalidades de gestão no SUS XXVII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO As diferentes modalidades de gestão no SUS Lenir Santos Março 2013 LENIR SANTOS março de 13 1 FORMAS DE GESTÃO DO SUS ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Manual de Governança Corporativa

Manual de Governança Corporativa Documento: Área Emitente: Manual de Governança Corporativa Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório HISTÓRICO DAS REVISÕES Rev. nº. Data Descrição 01 19/12/2012 Segregação do Manual

Leia mais

18º Congresso Brasileiro de Contabilidade. Auditoria e Controles Internos no SFN. agosto

18º Congresso Brasileiro de Contabilidade. Auditoria e Controles Internos no SFN. agosto 18º Congresso Brasileiro de Contabilidade Auditoria e Controles Internos no SFN agosto - 2008 1 Agenda 1. Lei Sarbanes-Oxley 2. Auditoria, Controles Internos e Compliance no SFN 3. Governança Corporativa

Leia mais

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: Interpretação do fenômeno e medidas para a garantia do direito social à saúde

JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: Interpretação do fenômeno e medidas para a garantia do direito social à saúde JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: Interpretação do fenômeno e medidas para a garantia do direito social à saúde César Augusto Trinta Weber, MD. MSc. PhD. Presidente da Câmara Técnica de Auditoria em Saúde/CREMERS

Leia mais

Novos Negócios e Serviços na Rede de Distribuição

Novos Negócios e Serviços na Rede de Distribuição Novos Negócios e Serviços na Rede de Distribuição ARSESP e a Regulação dos Serviços Públicos (Lei Complementar 1.025/2007 Lei de Criação) A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo

Leia mais

Administração Pública

Administração Pública Administração Pública O direito administrativo é o direito que regula a Administração pública Administração pública: é o objeto do direito administrativo Fernanda Paula Oliveira 1. Administração: gestão

Leia mais

5º CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM OUVIDORIA PÚBLICA A OUVIDORIA PÚBLICA NO CONTEXTO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

5º CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM OUVIDORIA PÚBLICA A OUVIDORIA PÚBLICA NO CONTEXTO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA 5º CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM OUVIDORIA PÚBLICA A OUVIDORIA PÚBLICA NO CONTEXTO DA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA Rubens Pinto Lyra A democracia participativa e seus institutos Democracia participativa: participação

Leia mais

ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)

ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP) AVM Faculdade Integrada MBA em Regulação Pedro Henrique de Moraes Papastawridis ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP) Rio de Janeiro 2016 AVM Faculdade Integrada

Leia mais

O Papel da ANEEL no Abastecimento de Energia Elétrica

O Papel da ANEEL no Abastecimento de Energia Elétrica ABINEE TEC 2003 O Papel da ANEEL no Abastecimento de Energia Elétrica 7 de outubro de 2003 São Paulo SP José Mário Miranda Abdo Diretor Geral O papel da ANEEL no abastecimento de energia elétrica Papéis

Leia mais

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA O ANO JUDICIAL

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA O ANO JUDICIAL OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA O ANO JUDICIAL 2016-2017 A. Para além de outros projetos a incluir no seu plano de atividades, estabelecem-se os seguintes objetivos estratégicos da Procuradoria-Geral da República

Leia mais

Comunicado nº 03/2012

Comunicado nº 03/2012 Comunicado nº 03/2012 Aos: Senhores prefeitos, procuradores gerais dos municípios e executivos de Associações de Municípios. Referente: Necessidade de Lei específica para delegação da regulação de serviços

Leia mais

CREA-PB O FOCO É NO CIDADÃO

CREA-PB O FOCO É NO CIDADÃO CREA-PB O FOCO É NO CIDADÃO Um dos aspectos da Democracia Participativa Luta pela Democracia Instrumento de Controle Social OUVIDORIA OUVIDORIA É... 1 É um instrumento democrático de defesa do cidadão,

Leia mais

Transformação do DNPM em Agência Nacional de Mineração. Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM

Transformação do DNPM em Agência Nacional de Mineração. Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM Transformação do DNPM em Agência Nacional de Mineração Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral do DNPM Belo Horizonte, 20 de setembro de 2017 SUMÁRIO 1. Natureza Jurídica da ANM; 2. Autonomia Político-administrativa;

Leia mais

SERVIÇOS PÚBLICOS: A busca pela Qualidade, Universalização e Transparência

SERVIÇOS PÚBLICOS: A busca pela Qualidade, Universalização e Transparência SERVIÇOS PÚBLICOS: A busca pela Qualidade, Universalização e Transparência Gustavo Eugenio Maciel Rocha AZEVEDO SETTE ADVOGADOS Brasil Digital Telebrasil 2007 51º Painel Telebrasil Ordenamento normativo

Leia mais

As Leis /2007, /2005 e /2008 e a Universalização

As Leis /2007, /2005 e /2008 e a Universalização I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental Mesa Redonda 1 Universalização do Saneamento e Sustentabilidade As Leis 11.445/2007, 11.107/2005 e 11.172/2008 e a Universalização 12 de julho de

Leia mais

VI Conferência Anual da RELOP

VI Conferência Anual da RELOP VI Conferência Anual da RELOP Novos Desafios para a Regulação do Setor Energético Vitor Santos, Presidente da ERSE Luanda, 30 de Maio de 2013 Agenda 1. Dimensões estratégicas da liberalização do sector

Leia mais

ESTRUTURA INSTITUCIONAL ANTT MAIO/2011

ESTRUTURA INSTITUCIONAL ANTT MAIO/2011 ESTRUTURA INSTITUCIONAL ANTT MAIO/2011 TEMAS ESTRUTURA/ORGANOGRAMA DA ANTT DIRETORIA (composição e relação com grupos de interesse) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (Informações) SISTEMA DE INFORMAÇÃO ( Gerenciamento,

Leia mais

Resultados Ouvidoria Unimed Fortaleza

Resultados Ouvidoria Unimed Fortaleza Resultados Ouvidoria Unimed Fortaleza Organograma Institucional Diretoria da Presidência Ouvidoria Auditoria Interna Superintendência de Planejamento e Gestão Empresarial Assessoria Jurídica Assessoria

Leia mais

Autonomia e independência das agências reguladoras

Autonomia e independência das agências reguladoras Autonomia e independência das agências reguladoras VI Congresso Brasileiro de Regulação Jerson Kelman 20 de maio de 2009 1) Para que servem as agências reguladoras? 2) Independência para que? 3) Autonomia

Leia mais

REGULAÇÃO E PLANEJAMENTO

REGULAÇÃO E PLANEJAMENTO Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas REGULAÇÃO E PLANEJAMENTO Alceu Galvão Engenheiro Civil Doutor em Saúde Pública Florianópolis 23 e 24 de maio de 2011 SUMÁRIO 1. Setor de Saneamento

Leia mais

Peculiaridades do setor elétrico brasileiro

Peculiaridades do setor elétrico brasileiro Peculiaridades do setor elétrico brasileiro Dependência Hidráulica: o setor elétrico é extremamente dependente da disponibilidade de água para geração de energia Longas linhas de transmissão Sistema Interligado

Leia mais

Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global

Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global Regulação Independente: Desafios e Oportunidades, Uma Perspectiva Global Aniversário de 15 Anos da AGERGS Porto Alegre, RS, Brasil 28 de Novembro de 2012 Ashley Brown Diretor Executivo, Harvard Electricity

Leia mais

Estratégia e governança [G4-34]

Estratégia e governança [G4-34] 19 Estratégia e governança [G4-34] Aos 45 anos, a Unimed-BH é uma cooperativa médica que responde por um amplo sistema de saúde. São dois focos de negócio: a operação de planos de saúde e a Rede Própria

Leia mais