GOVERNANÇA NO SETOR ELÉTRICO
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- Dalila Candal Vilaverde
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1 GOVERNANÇA NO SETOR ELÉTRICO
2 Governança no Setor Elétrico Condições necessárias para suportar o desenvolvimento do país sistema elétrico eficiente custos adequados às necessidades dos consumidores e que remunere os investimentos atrair capital privado (em conjunto com recursos do governo) viabilizar crescimento do setor transparência do novo modelo diminuir riscos que encarecem os novos investimentos 2
3 Condições necessárias para a Governança Transparência de informações e processos nos relacionamentos dos agentes setoriais e órgãos do governo Eqüidade no tratamento dos interesses das diversas partes envolvidas Estabilidade das regras de curto e longo prazo Prestação de contas (accountability) 3
4 Planos de Governança I. Relacionamento Estratégico relações entre agentes e governo na representação em conselhos de Administração, divisão de atribuições entre Conselhos e Diretorias e regras de atuação Sugestões ONS mecanismo de consulta de Diretoria ao Conselho de Administração, previamente à tomada de decisões, para resguardar responsabilidades divulgação regular das deliberações e de seus fundamentos 4
5 EPE definição de mecanismos que assegurem sua autonomia técnica e administrativa (contratação de funcionários, dotação de recursos, forma de nomeação de seus dirigentes, participação dos agentes privados nas câmaras técnicas, indicação dos três conselheiros dentre os agentes setoriais) ANEEL consultas públicas com antecedência adequada para análises e contribuições, inclusive com seminários técnicos prévios à elaboração das minutas diretorias especializadas e divulgação das decisões e seus fundamentos no site da Agência 5
6 contrato de gestão, elaborado como um plano de trabalho anual da Agência, com base na política energética definida pelo MME ouvidor, atribuições a serem melhor definidas e acesso restrito à assuntos não sigilosos CCEE estatuto e estrutura semelhantes ao MAE CMSE além da participação formal e permanente da EPE, ANEEL, ONS, e CCEE, sugere-se a inclusão da ANP, ANA e IBAMA para dinamizar o processo de obtenção das licenças e equacionamento de questões relativas ao setor 6
7 II. Relacionamento com Partes Interessadas envolve os mecanismos de comunicação para permitir a disponibilidade de informações e a responsabilidade pelas mesmas, a prestação de contas dos atos realizados e a possibilidade de contestação pelos agentes, equacionamento dos conflitos 7
8 Sugestões transparência e publicidade dos procedimentos internos e fundamentação das decisões quando da elaboração dos textos normativos, considerar a contribuição técnica dos agentes formação de quadros técnicos especializados para os órgãos e entidades públicas publicidade dos critérios de nomeação para preenchimento dos cargos e indicação para promoção e nomeação de pessoal concursado 8
9 auditoria periódica independente no ONS, EPE, CCEE e ANEEL equacionamento dos conflitos do setor através de câmaras de arbitragem divulgação pública de relatórios periódicos relativos à administração e gestão dos recursos dos fundos e encargos setoriais contendo o montante dos recursos disponíveis e, para os empreendimentos em licitação, informação sobre os recursos setoriais disponíveis para aquele empreendimento, a fim de que haja isonomia dos agentes quanto às condições de participação 9
10 III. Processos de Governança envolve o inter-relacionamento entre as diversas instituições do setor Sugestão criação de um fórum ( Câmara Setorial ) para encontros periódicos entre os representantes dos agentes e das instituições setoriais (MME, ANEEL, EPE, ONS e CCEE) para intercâmbio de informações relevantes para análise e avaliação do desenvolvimento do setor 10
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