POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

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3 2) POLÍTICAS SOCIAIS 2) POLÍTICAS SOCIAIS As decisões da burocracia nesse campo podem ser de difícil normatização e normas podem ser ambíguas. As regras podem ter sido formuladas visando reduzir custos governamentais surgem demasiadas variações na prestação dos serviços públicos e até inconsistência nas decisões políticas. Resultado desequilíbrio entre a norma legal e a discricionariedade administrativa, que pode levar a conflitos entre diferentes escalões da hierarquia organizacional.

4 2) POLÍTICAS SOCIAIS Dois tipos de discricionariedade: a) discricionariedade de funcionário burocrata discorda das regras É considerada a discricionariedade real; b) discricionariedade de agência a organização apenas interpreta a lei É simples julgamento. C. HAM & M. HILL (1993): Quando o burocrata interpreta regras rígidas, toma decisões em áreas nas quais as regras são inexistentes ou inadequadas, o que está ocorrendo não poderia ser considerado discricionariedade, mas simples julgamento, dentro das atribuições do servidor. Duas questões: 1. Qual a margem de autonomia das agências e dos burocratas que os legisladores devem fazer constar das normas jurídicas para reger situações excepcionais? 2. Qual o critério para a limitação da autonomia dos agentes da burocracia que estão encarregados de proporcionar o serviço ou bem público ao cidadão, com o qual se relacionam diretamente?

5 3) DIREITO ADMINISTRATIVO (Ou Lei Administrativa) Não focaliza os conflitos políticos que a discricionariedade pode produzir. Destaca os elementos que compõem a discricionariedade administrativa. Por ex.: delegação expressa de poder discricionário mediante lei; respeito aos limites de razoabilidade e de proporcionalidade impostos pela lei; conformidade da burocracia aos limites legais. A norma seria suficiente para manter discricionariedade administrativa sob controle e dentro de limite a norma defenderia o cidadão do exercício arbitrário do poder (tanto por políticos quanto por burocratas). Quando disputas chegam aos tribunais de justiça, eles podem intervir e restringir o uso da discricionariedade em determinados casos.

6 3) DIREITO ADMINISTRATIVO (Ou Lei Administrativa) Há uma dimensão de controle e de restrição da discricionariedade pelas agências governamentais sobre seus burocratas individualmente, a fim de assegurar que as decisões deles não sejam arbitrárias no momento de formação das leis, regras bastante específicas já devem ser traçadas se necessário, com auxílio dos burocratas para identificar as situações pontuais com as quais eles irão lidar. Dificuldade complexidade e dinâmica do mundo real para que a norma elaborada tenha alguma permanência, é indispensável a flexibilidade e a previsão de modificações caso a realidade venha a se alterar. A discricionariedade pode ser mais forte o tomador de decisões seleciona o critério que deseja para agir; ou mais fraca os critérios estão determinados na lei, o tomador de decisões apenas os interpreta.

7 3) DIREITO ADMINISTRATIVO (Ou Lei Administrativa) Em lugar da dicotomia entre regras e liberdade de atuação, é possível discutir a questão do grau de discricionariedade admissível, admitindo-se que o grau de discricionariedade varia ao longo de um continuum, do mais alto ao mais baixo. Deve-se examinar a discricionariedade no contexto político, com barganhas e negociações no planejamento da implementação de políticas públicas.

8 4) CUMPRIMENTO DA LEI É impossível às burocracias adotarem todas as medidas necessárias e agir na solução de todos os problemas da coletividade ao mesmo tempo elas precisam escolher em que setor planejam atuar, com que intensidade deverão fazê-lo, e acumular esforços, pois a ação governamental se torna mais eficiente se for concentrada daí a importância da discricionariedade. Decisões e ações de políticas públicas em um setor implicam negociações sobre as decisões e as ações de políticas em setores distintos, prevalecendo os interesses do(s) grupo(s) que dispuser(em) de mais recursos de poder. Kenneth DAVIS (1969) diferentes leis são elaboradas e obedecidas de maneiras diferentes Quando legisladores disciplinam os detalhes de uma matéria para controlar o comportamento das burocracias, elas podem ter de ignorar boa parte da lei para conseguirem cumprir os objetivos maiores da norma.

9 4) CUMPRIMENTO DA LEI Relevância do papel do viés (ideologia, valores, preconceitos) influencia a obediência à lei e afeta a tomada de decisões especialmente quanto a classe social, gênero e etnia. Mas os vieses não resultam somente das crenças também pesam as características da atividade a ser realizada pelo burocrata incumbido do cumprimento da lei o tipo de relação existente entre a organização e a sociedade, e entre aquela burocracia e a sociedade; a forma como o trabalho cotidiano do burocrata é organizado; os pontos de tensão e conflito na execução das atividades; e o estímulo oferecido ao burocrata para solucionar os problemas decorrentes da observância à lei. O CONTEXTO SOCIAL E POLÍTICO E AS INFLUÊNCIAS DE VÁRIOS ATORES POLÍTICOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: Afetam a forma como a discricionariedade se manifesta (como boa ou ruim ) e as tentativas de controlá-la.

10 C. HAM & M. HILL (1993) a) a discricionariedade pode emergir das ambiguidades presentes na própria política pública; b) ela surge como uma consequência das limitações do controle (os incentivos para um agente obedecer serão tão menos eficazes quanto mais difícil ou custoso for saber como ele se comporta e esse agente souber disso); c) a discricionariedade deve ser abordada por intermédio da quebra de regulamentos nas organizações e deve ser relacionada com questões sobre a complexidade organizacional, sistemas de gratificação, motivação e moral; d) deve-se investigar os interesses afetados pelos variados graus de discricionariedade; e) é preciso conhecer melhor as estratégias de controle organizacional desenvolvidas para lidar com os problemas provenientes da autonomia das burocracias.

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