A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SANDUÍCHE E PÓS-DOUTORAL NO ENSINO DA PÓS-GRADUAÇÃO Isabela Almeida Pordeus Novembro 2009
A Pós-Graduação em Odontologia
Evolução dos Programas: Odontologia Evolução do Programas de Pós-Graduação em Odontologia: período 1998-2006
Programas de Pós-Graduação em Odontologia: julho 2009 37 40 Conceito 3 35 32 30 25 22 20 15 10 3 5 Conceito 4 Conceito 5 Conceito 6 Conceito 7 1 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 12 4 20 24 40 13 10 77 22 6 72 N CO S NE SE 0 0% M.Acad. M&D M.Prof.
Evolução do número de alunos novos e titulados: Odontologia,1996-2008 900 800 Mestrado Acadêmico Mestrado Profissional Doutorado 700 600 500 400 900 800 Mestrado Acadêmico Mestrado Profissional Doutorado 300 200 100 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Evolução de novos alunos nos PPG em Odontologia 700 600 500 400 300 200 100 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Evolução de alunos titulados nos PPG em Odontologia
Evolução do número de docentes envolvidos nos Programas de Pós-Graduação em Odontologia: 1996-2008 1800 1600 1400 1200 1000 875 Docentes 987 1042 964 1007 1091 1244 1414 1504 1643 1684 800 600 400 200 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
A Produção Científica Brasileira
Brasil é o 13º entre os maiores produtores de conhecimento Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Terça, 05 de Maio de 2009 18:03 O Brasil alcançou a 13ª posição na classificação mundial em produção científica em 2008 - ultrapassou a Rússia (15ª) e a Holanda (14ª). De 19.436 artigos em 2007, essa produção subiu para 30.451 publicações em 2008. Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados, seguidos da França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coréia do Sul. Com esse aumento na produção científica, o Brasil passa a contribuir com 2,12% dos artigos de todos os 183 países.
Os 20 países mais produtivos (2007) País Web of Science Artigos Citaçoes 1. USA 2,864,275 39,027,838 2. Inglaterra 653,177 7,955,521 3. Alemanha 738,067 7,935,567 4. Japão 777,992 6,612,826 5. França 529,636 5,414,557 6. Canadá 393,143 4,377,986 20. Finlandia 82,001 948,501 Brasil 137,159 720,131 www.incites.com (Feb 15, 2008)
A Produção Científica Brasileira: Odontologia
Produção Intelectual: Odontologia 2500 2185 2330 98/00 2001 2000 1500 1000 500 1253 1126 1004 605 677 442 426 1717 635 1179 1101 1254 1061 1073 1153 976 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 Internacional Nacional Produção intelectual docente total durante o triênio 98/00 e anos 2001 a 2008 (Cury & Pordeus, 2009)
Rank do Brasil nas áreas do Deluxe NSI período 2003-2007 no Mundo: somente da 10ª posição em diante. Nº Área Posição no Mundo Nº Artigos 1 Veterinary 4 3421 2 Zoology 7 2264 3 Dentistry, Oral Surgery & Medicine 4 2203 4 Biology 4 1999 5 Psychiatry 9 1794 6 Parasitology 2 1635 7 Entomology 3 1629 8 Agriculture, Multidisciplinary 3 1627 9 Agriculture, Dairy & Animal Science 3 1617 10 Medicine, Research & Experimental 10 1561 11 Tropical Medicine 2 1433 12 Toxicology 10 1188 13 Agriculture, Soil Science 7 947 14 Mycology 8 331 15 Biodiversity Conservation 8 326 16 Materials Science, Characterization & Testing 10 226 17 Integrative & Complementary Medicine 9 194 18 Agricultural Engineering 9 148 19 Education, Scientific Disciplines 7 145 20 Microscopy 10 133 21 Psychology, Psychoanalysis 8 41 22 Literature, African, Australian, Canadian 9 7 Fonte: ISI - Institute for Scientific Information. National Science Indicators, USA. Base Deluxe - SCI (2007).
Distribuição de artigos em Odontologia publicados na base Scopus: 1996-2007 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 1272 711 489 395 EUA Brasil Reino Unido Alemanha Canada Holanda França Austrália Finlândia Dinamarca 200 0 217 185 125 71 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Índice H da publicação em Odontologia na base Scopus: 1996-2007
FICHA DE AVALIAÇÃO Triênio 2007-9 PROPOSTA APROVADA CTC-ES Agosto 2009
O que avaliar? Capacidade de qualificar docentes e formar pesquisadores Produção científica (qualidade e impacto) Inserção social
Perfil do Pós-Graduando Domínio do estado da arte na área escolhida Competência para a docência Capacidade de originar questões coerentes e atualizadas com domínio metodológico para testá-las Habilidade de redigir trabalhos científicos de relevância Competência para formar outros pesquisadores
Processo de Avaliação: 2 fases FASE 1: Avaliação dos quesitos Conceitos 1-5 Proposta do Programa Corpo Docente (20%) Corpo Discente, Teses e Dissertações (30%) Produção Intelectual (40%) Inserção Social (10%) FASE 2: Perfil de excelência Conceitos 6-7
I Proposta do Programa 1 Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular (50%). 2 Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro: os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos (20%) 3 Infra-estrutura para ensino, pesquisa e extensão (30%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
II Corpo Docente (20%) 1 Perfil do corpo docente: titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa (15%). 2 Adequação e dedicação dos docentes permanentes: atividades de pesquisa e de formação (20%) 3 Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do programa (30%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
II Corpo Docente (20%) 4 Contribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduação: repercussão na formação de futuros ingressantes na PG, quanto na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação (20%) 5 Captação de recursos pelos docentes para pesquisa: Agências de Fomento, Bolsa de Produtividade, Financiamentos Nacionais e Internacionais, Convênios, dentre outros (15%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
III Corpo Discente, Teses e Dissertações (30%) 1 Quantidade de teses e dissertações defendidas em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente (20%) 2 Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente (20%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
III Corpo Discente, Teses e Dissertações (30%) 3 Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes-autores da pós-graduação e da graduação na produção científica do programa: aferida por publicações e outros indicadores pertinentes (50%) 4 Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores (bolsistas): tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados (10%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
IV Produção Intelectual (40%) 1 Publicações qualificadas do Programa por Docente Permanente (50%) 2 Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente (40%) 3 Outras produções consideradas relevantes: produção técnica, patentes, produtos, etc (10%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
V Inserção Social (10%) 1 Inserção e impacto regional e/ou nacional do Programa: educacional, social, cultural e tecnológico/econômico (30%) 2 Integração e cooperação com outros programas no desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação (55%) 3 Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação: página na Web, acesso a teses e dissertações (15%) Atributos: Muito Bom/Bom/Regular/Fraco/Deficiente
V Inserção Social (10%) 2 Integração e cooperação com outros programas no desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação (55%) Participação em programas institucionais de cooperação, das agências de fomento à pesquisa e da própria CAPES, tais como Minter, Dinter, Associação entre IES, Casadinho, PROCAD, projetos temáticos do CNPq, FAPs ou FINEP. Estratégias que favoreçam a mobilidade de docentes e discentes entre programas de diferentes IES ou Institutos de pesquisa. Número efetivo de docentes e discentes do programa analisado com atividades em outros programas. Número efetivo de discentes e docentes de outros programas com atividades no programa analisado.
V Inserção Social (10%) 2 Integração e cooperação com outros programas no desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação (55%) Participação de docentes do programa em redes de pesquisa inter institucionais.. Publicações conjuntas de docentes do programa com docentes de outras IES ou institutos de pesquisa.. Parceria entre instituições na organização de eventos científicos relevantes para a área.. Intercâmbio docente visando atividades de pesquisa (produção ou divulgação), docência ou orientação.
Perfil de Excelência Conceitos 6 e 7 1. Nível de qualificação, de produção e de desempenho equivalentes ao dos centros internacionais de excelência na formação de recursos humanos: presença internacional relevante e de impacto, tanto na produção científica como na participação em convênios, equipes de projeto, dentre outros. 2. Consolidação e liderança nacional do programa como formador de recursos humanos para a pesquisa e a pós-graduação: liderança na formação de recursos humanos com uma posição consolidada na formação de doutores; relação entre sua contribuição para a pesquisa e a utilização dessa competência como oportunidade para a formação de recursos humanos de alto nível.
Perfil de Excelência Conceitos 6 e 7 3 Liderança nacional na nucleação de Programas de Pós-Graduação e de Grupos de Pesquisa: contribuição relevante na nucleação de grupos de pesquisa ou de pós-graduação no Brasil, formação de doutores que desempenham papel significativo em outros cursos de pósgraduação ou em grupos de pesquisa ativos na região e em âmbito nacional 4 Inserção, presença e relevância do Programa na sociedade: contribuição diferenciada do Programa para o desenvolvimento da sociedade, através de formas inovadoras de pesquisa bem como a sua capacidade para atrair alunos para doutorado-sanduíche, estágios seniores ou pós-doutorado.
E o estágio sanduíche e pós-doutoral?
Distribuição Regional dos Recursos do PNPD, em 2008 Região Recursos (R$) Norte 326.700,00 Distribuição dos Recursos do PNPD por Região, 2008 Nordeste 1.989.600,00 Centro-Oeste 718.200,00 Sudeste 6.380.700,00 Sul 1.953.300,00 Total 11.368.500,00 Sul 17% Sudeste 56% Centro- Oeste 6% Nordeste 18% Norte 3%
Número de Bolsas Bolsas de Estudo no País: Evolução em Todas Modalidades Número de Bolsas, 1996 a 2009* 50000 45000 Crescimento entre 2004 e 2009* = 89% 42282 47842 40000 35000 30000 28888 31524 25000 20000 15000 18534 15836 15890 16515 21176 22387 23334 24495 25310 26096 10000 Fonte: Capes/MEC * Previsão para 2009 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Número de Bolsas Bolsas de Estudo no País: Evolução das Bolsas Pós-Doutorado Número de Bolsas, 2003 a 2009* 2000 1800 1600 1400 Crescimento entre 2004 e 2009* = 488% 1771 1200 1111 1000 800 600 400 200 0 336 302 479 541 473 Fonte: Capes/MEC * Previsão para 2009
Bolsas de Estudo no País: Evolução das Bolsas Pós-Doutorado, Grande Área da Saúde e Área Odontologia, 2003 a 2008 Fonte: Capes/MEC
Bolsas de Estudo no Exterior: Evolução em Todas Modalidades Número de Bolsas, 1998 a 2008 Crescimento entre 1998 e 2008 = 115% Fonte: Capes/MEC
Bolsas de Estudo no Exterior: Grande Área da Saúde, Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado Número de Bolsas, 2003 a 2008 Fonte: Capes/MEC
Bolsas de Estudo no Exterior: Área da Odontologia, Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado Número de Bolsas, 2003 a 2008 Fonte: Capes/MEC
Bolsas de Estudo no País: Evolução em Todas Modalidades, 2001 a 2008 70.000 60.000 50.000 44.681 45.430 46.264 50.768 52.611 56.356 60.354 62.976 40.000 30.000 20.000 10.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: CNPq/MCT
Bolsas de Estudo no País: Evolução das Bolsas Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, Número de Bolsas, 2001 a 2008 1.000 900 800 700 716 823 928 600 557 500 400 300 341 200 100 83 89 122 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: CNPq/MCT
Bolsas de Estudo no País: Evolução das Bolsas Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, Grande Área da Saúde, 2001 a 2008 80 70 71 60 50 53 54 40 35 30 Fonte: CNPq/MCT 20 10 0 15 1 0 3 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Bolsas de Estudo no Exterior: Evolução em Todas Modalidades Número de Bolsas, 2001 a 2008 1.000 900 800 700 737 767 600 500 400 469 510 414 354 496 551 300 200 100 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: CNPq/MCT
Bolsas de Estudo no Exterior: Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, 2001 a 2008 Fonte: CNPq/MCT
Bolsas de Estudo no Exterior: Grande Área da Saúde, Doutorado Pleno, Doutorado Sanduíche e Pós-Doutorado, 2001 a 2008 Fonte: CNPq/MCT
Conclusões Consolidação da PG Brasileira Evolução das Bolsas Formação de recursos humanos Produção intelectual Internacionalização Inserção Social
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