Seminários NAVEGAÇÃO FLUVIAL EM ÁREAS URBANAS

Documentos relacionados
18/8/2011. Programas Estadual de Mobilidade Urbana PROMOB. Programa Estadual de Mobilidade Urbana PROMOB

Adaptação climática em megacidades: refletindo sobre impactos, demandas e capacidades de resposta de São Paulo

A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão. Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S.

RIO: UMA CIDADE MAIS INTEGRADA 1

ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA

Fase 2 Pesquisa Domiciliar de Origem e Destino entrevistas

SISTEMA BRT AV. JOÃO NAVES DE ÁVILA CORREDOR ESTRUTURAL SUDESTE

PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO

01 de setembro de Belém - PA. Adalberto Tokarski Diretor

Como estaremos daqui a 25 anos? Estudo de Mobilidade Urbana Plano Diretor Regional de Mobilidade. Seminário SINAENCO / SC

POR UM PROJETO DE CIDADE - SUGESTÕES DO CAU/PE. Projeto Rios da Gente Navegabilidade do Rio Capibaribe

Brasília - Brasil Maio de 2006

Projeto BRT. Projeto BRT Porto Alegre. Rede Atual de Transporte Coletivo Desenho Conceitual do BRT. ao Transmilenio. Abril

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. O Brasil vai continuar crescendo

Critérios de avaliação das rotas cicláveis Fonte: I-CE & GTZ (2009); MINISTÉRIO DAS CIDADES, (2007a).

A FORMAÇÃO A baía entulhada

PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos

Sistema BRT e Metrô para Porto Alegre: evolução para uma rede estrutural integrada multimodal de transporte urbano e metropolitano.

Programa Estadual de Mobilidade Urbana PROMOB PROGRAMA ESTADUAL DE MOBILIDADE URBANA PROMOB

Transporte Coletivo: Chegando mais rápido ao futuro. Repensar Mobilidade em Transporte Coletivo

Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte

DIRETRIZES PARA A BICICLETA NO PLANO DE GOVERNO DE FERNANDO HADDAD PARA A PREFEITURA DE SÃO PAULO

Transporte fluvial Mobilidade com Desenvolvimento Turístico Urbano e Inclusão Social

CARTA DE COMPROMISSO COM A MOBILIDADE POR BICICLETAS

Inconsistência na estrutura de transporte público das cidades brasileiras

AVALIAÇÃO DA NAVEGABILIDADE NA HIDROVIA PARAGUAI-PARANÁ PARA O TRANSPORTE DE CARGA

Regulação do Transporte Aquaviário Navegação Interior

Andamento das principais obras Agosto/2009

MICRODRENAGEM Aula 3

Seminário PDMAT - PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO ALTO TIETÊ

Seminário IBRE Infraestrutura no Brasilperspectivas. nas áreas de construção, saneamento, transporte e logística

ANEXO SUGESTÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MOBILIDADE TRANSPORTE COLETIVO 1 / 19

PROJETO DE LEI Nº 108/09

PENSAR BRASÍLIA. TRANSPORTE COLETIVO DO DF Ações do Governo. Brasília/DF, 30 de agosto de Secretaria de Transportes - DF

AULA 02. ENGENHARIA DE TRÁFEGO e LOGÍSTICA EMPRESARIAL

A função de ligar a produção ao consumo; A evolução do sistema de transporte está associada às mudanças econômicas do Brasil;

Mobilidade Humana por Bicicleta em Fortaleza

AS INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES NO DESENVOLVIMENTO DO CORREDOR DO LOBITO

Projecto Mobilidade Sustentável PLANO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL DE MIRANDELA. (3 de Outubro 2007)

BRT Experiência no Rio de Janeiro. Eunice Horácio Gerente de Mobilidade Urbana

IMPLANTACAO VIARIA PARA CORREDOR EXCLUSIVO DE ONIBUS,LIGANDO SANTA CRUZ A BARRA DA TIJUCA - BRT TRANSOESTE

Prefeitura Municipal de São Joaquim CNPJ: /

Com outras organizações busca difundir a Cultura das Bicicletas, defendendo e promovendo seus direitos, deveres e benefícios.

INTEGRADO METROPOLITANO DA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

SECRETARIA DE TRANSPORTES

Mobilidade Urbana no Brasil. J. R. Generoso Secretário Nacional de Mobilidade Urbana

Planos de Mobilidade Urbana de Municípios do Nordeste Catarinense

Cabotagem e navegação interior

SEMINÁRIO FGV INFRAESTRUTURA NO BRASIL: PERSPECTIVAS e DESAFIOS

Curso de Gestão de Mobilidade Urbana Ensaio Crítico Turma 18 Transporte Público coletivo como prioridade

ב MOBILIDADE EM METRÓPOLES

Transporte Hidroviário Urbano

MSC. CRISTINA BADDINI

Planos Diretores de Drenagem Urbana

DADOS DO SISTEMA METROPOLITANO

Mobilidade Humana: Melhorias integradas na rede de transportes de nossa cidade

A cidade do futuro. Marcus Quintella

Semana Nacional do Trânsito de Pelotas

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012

Projecto Mobilidade Sustentável Município de Santarém Objectivos e Propostas

PAINEL 1 GERENCIAMENTO DA DEMANDA NO TRANSPORTE. Jilmar Tatto. Secretário municipal de transportes

Sustentável em Metrópoles

Carta de compromisso com a mobilidade por bicicletas - candidatos a prefeito

CORREDOR METROPOLITANO VEREADOR BILÉO SOARES NOROESTE - RMC

Seminários EXEMPLOS DE PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA

Introdução ao Mundo Cicloviário. Brasília, Novembro de 2008.

2º Encontro de Planejamento Estratégico: Centro um cenário para 10 anos

LICITAÇÃO DO STPP/RMR. Programa Estadual de Mobilidade Urbana PROMOB

Mobilidade Urbana. Aspectos Gerais Infraestrutura PMUS Além de Infraestrutura Novos Caminhos

Como ficará a Lei /07 com as modificações do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o PL 655/09

PESQUISA DE MOBILIDADE URBANA

URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A. Av. Presidente Affonso Camargo, 330 CEP Curitiba PR

ANEXO V - JUSTIFICATIVA TÉCNICA

Subsídios, cobrança e uso de recursos hídricos no Nordeste

Acessibilidade e Mobilidade ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE

A INTEGRAÇÃO ENTRE METRÔ E CPTM COMO ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO SOCIAL

Estratégia para a promoção da utilização dos modos suaves

Benefícios da Mobilidade

PLANO DE MOBILIDADE ATIVA DO DISTRITO FEDERAL (BRASÍLIA) PMA - DF / 2018

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A.

Tema: Economia Compartilhada como Diferencial Competitivo Foco: Bicicletas Compartilhadas

Breve panorama da Mobilidade Urbana no Brasil - Investimentos. - Contexto - Investimentos - Imagens - Desafios

Companhia de Engenharia de Tráfego CET

Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de Aula 22.

PROJETO DE LEI Nº /2015

MICRODRENAGEM Aula 2

Tema 9 -O Papel do Arquiteto na Gestão de Águas Urbanas

MagLev-Cobra. Cobra: transporte urbano energeticamente eficiente e ambientalmente correto Richard Magdalena Stephan.

Aspectos das vias principais

FAIXAS EXCLUSIVAS À DIREITA

Job Setembro / 2015

Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. Audiência Pública

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO BRASIL

Plano de Segurança Viária Município de São Paulo. Subprefeitura da Sé

Inserção do Comitê do Capibaribe no Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos em PE

PREFEITO LUCIANO DUCCI

LISTA DE EXERCÍCIOS 16 BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL

objetivos solução no curto prazo solução no longo prazo Revisão do Plano Diretor e dos instrumentos Instrumentos urnabíticos comomeios de fiscalização

Transcrição:

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA PHA2537 Água em Ambientes Urbanos Seminários NAVEGAÇÃO FLUVIAL EM ÁREAS URBANAS O Rio Capirabire, Recife (PE) Camila Maria Camara - 6451895 Guilherme Arruda Nogueira Cesar - 6452447 Julia Coutinho Amaral - 6851925 Samuel Carvalho Gomes Fukumoto - 6452214 Vanessa Hatsue Chigami - 6451359 Prof. Dr. Kamel Zahed Filho Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins Profª. Drª. Monica Ferreira do Amaral Porto Profª. Drª. Ana Paula Zubiaurre Brites 2014

Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1 Visão Geral... 1 1.2 Objetivo... 3 2. O RIO CAPIBARIBE... 3 2.1 Introdução... 3 2.2 História... 3 3. PROJETO DE NAVEGABILIDADE... 4 3.1 Introdução... 4 3.2 Conceito... 5 3.3 Intermodalidade... 6 3.4 Fase atual do projeto... 7 3.5 Integração Urbana... 7 4. BIBLIOGRAFIA... 8

1. INTRODUÇÃO 1.1 Visão Geral O transporte fluvial, extremamente valorizado na Europa, é subutilizado no Brasil, apesar de sua extensa malha hidroviária (Figura 1). A navegação fluvial no Brasil constitui o sistema de menor participação dentre as modalidades de transportes pois muitos rios, por serem de planalto (por exemplo Tietê e São Francisco), dificultam a navegação devido aos seus trechos encachoeirados; e os rios de planície (por exemplo Amazonas e Paraguai), suscetíveis à navegação, localizados em áreas afastadas dos grandes centros econômicos. Figura 1 - Mapa hidroviário do Brasil. Fonte: Ministério dos Transportes. Disponível em: http://www2.transportes.gov.br/bit/01- inicial/07-download/mapahidro2013.pdf. Acesso em: 27 out. 2014. Considerando o potencial existente no país para a navegação fluvial e a saturação dos outros modais de transporte empregados nas cidades, é essencial a análise das características desse sistema de transporte urbano. No Caderno de Infraestrutura Transporte Hidroviário de Passageiros (BNDES, 1999) as principais características desse modal são discriminadas; e apesar de o texto focar no transporte 1

de passageiros, a maioria dos pontos citados se aplica também ao transporte de carga. A especificação das características se inicia pela descrição dos pontos positivos do modal: Vantagens Baixo custo de operação por passageiro; Alta previsibilidade do tempo de viagem; Elevada segurança pessoal e quanto a acidentes; Reduzido índice de poluição por passageiro; Capacidade de integração e desenvolvimento de regiões litorâneas e ribeirinhas, inclusive o incentivo às atividades turísticas; Adequabilidade ao transporte de massa; Investimentos em infraestrutura relativamente baixos e passíveis de serem compartilhados com outras modalidades, em terminais multimodais. (BNDES, 1999, pág.4) Como mencionado anteriormente, o foco do texto é no transporte de passageiros; no entanto é interessante perceber que o segundo ponto citado, referente à previsibilidade dos tempos de viagem, é especialmente vantajoso no caso do transporte de cargas. Além disso, o texto apresenta também uma série de pontos críticos, alguns gerais e outros referentes ao sistema convencional do transporte hidroviário: Pontos Críticos Custo de capital alto para as embarcações; Consumo de combustível por milha elevado. Pontos Críticos dos Sistemas Convencionais Existentes Longa duração das viagens devido à baixa velocidade de serviço e à demora no embarque/desembarque; Integração inexistente ou precária com os modos terrestres física, operacional e tarifária; Baixo nível de conforto relativamente às alternativas disponíveis DE EMBARCAÇÕES; Frota com idade elevada e defasada tecnologicamente; Terminais com ambiente insatisfatório de conforto, e paisagem do entorno 2

via de regra degradada; Meios de informação e comunicação com o usuário insuficientes; Sistemas de bilhetagem impróprios; Pouco aproveitamento das atividades ancilares como comércio e serviços. (BNDES. 1999, pág. 4 e 5) Outra questão importante é que a maioria dos pontos críticos apresentados pelo texto estão associados aos sistemas convencionais, enquanto o desenvolvimento tecnológico no setor considerando um panorama mundial já permite a melhoria de alguns desses aspectos (por exemplo: a redução dos tempos de viagem). 1.2 Objetivo O presente trabalho propõe um olhar sobre o transporte fluvial e a sua aplicação no projeto hidroviário para o Rio Capibaribe em Recife, PE. Localizado numa região com possibilidade de implantação e demanda significativa o trabalho objetiva também expor os benefícios ambientais do uso de um curso d água como via de transporte, assim como os benefícios para o transporte metropolitano através da intermodalidade. 2. O RIO CAPIBARIBE 2.1 Introdução O Rio Capibaribe está localizado na Região Metropolitana de Recife (RMR), nasce em Poção e deságua no Oceano Atlântico, percorrendo cerca de 17 bairros do município, dentre elas Apipucos, Capunga, Casa Forte, Caxangá, Derby, Madalena, Monteiro, Poço da Panela, Santana, Torre e Várzea. Totalizando 270km de extensão, seu uso é diverso: irrigação, transporte, abastecimento público e industrial, pesca, turismo, lazer e depositário de efluentes. 2.2 História A primeira empresa de navegação do Rio Capibaribe data de 1856 do jornalista e empresário Pedro Figueiredo e o uso de suas águas remonta o período colonial, possuindo grande importância histórica na formação e desenvolvimento do estado de Pernambuco e região Nordeste, 3

destacando-se como via de escoamento de cana-de-açúcar da Zona da Mata para o Agreste e Sertão. 3. PROJETO DE NAVEGABILIDADE 3.1 Introdução O Projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe é iniciativa da Secretaria das Cidades de Pernambuco e entra no escopo do PAC da Mobilidade, tendo sido aprovado um investimento de R$ 289 milhões para a construção de um sistema integrado de transportes de passageiros pelo rio. O projeto encomendado pela Secretaria é da empresa Econor Projetec. Figura 2 - Detalhe do projeto identificando as estações. Disponível em: http://sscrecife.files.wordpress.com/2012/03/20120313-054728.jpg 4

Figura 3 Plano de Mobilidade Urbana do Recife. Fonte: Sky Scraper City. Disponível em: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=819054&page=8. Acesso em: 28 out. 2014. 3.2 Conceito O conceito do projeto é a criação de um transporte de massa através de embarcações com capacidade para 86 passageiros sentados, com o usufruto de corredores fluviais por duas rotas: norte e oeste (Figura 4), que possuirão 2,9km e 11km, respectivamente. As embarcações devem trafegar à uma velocidade média de 18 km/h, o que, para Maurício Andrade, ex-presidente do Sinaenco-PE (Sindicato da Arquitetura e Engenharia Regional Pernambuco), é satisfatória e superior à média dos ônibus, de 10 km/h. Segundo ele, o fato da velocidade dos ônibus não conseguir superar essa média é decorrência do tráfego urbano intenso, o que não ocorreria para as embarcações no rio. Além do ganho no quesito de mobilidade urbana para a cidade do Recife, o projeto prevê, além da necessária dragagem dos canais, a implantação de monitoramento da qualidade das águas, que é uma ferramenta fundamental para a preservação ambiental dos recursos hídricos. 5

Figura 4 - Corredor oeste e norte. Fonte: Diário de Pernambuco. Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2014/04/08/interna_vidaurbana,498261/projeto-denavegabilidade-do-rio-capibaribe-preocupa-grupos-de-remo.shtml. Acesso em: 28 out. 2014. 3.3 Intermodalidade A fim de integrar o novo sistema ao sistema metropolitano existente, existirão 7 estações de embarque e desembarque com integração (Figura 5), ou seja, possibilidade de transferência de modal para qualquer transporte do Sistema Estrutural Integrado (SEI) com a cobrança de uma única tarifa. A estimativa é que o sistema atenda a mais de 300 mil passageiros por mês através de 12 barcos realizando 156 viagens ao dia. Figura 5 - Ilustração de estação intermodal de embarque e desembarque. Fonte: Mobilize Brasil. Disponível em: http://www.mobilize.org.br/noticias/2038/recife-tera-transporte-fluvial-no-rio-capibaribe.html. Acesso em: 28 out. 2014. 6

3.4 Fase atual do projeto Em 2012, quando lançado, foi alvo de diversas campanhas políticas e deveria ser finalizado ao fim de 2014, mas encontra-se longe do término. Um terceiro trecho do projeto, de 8km que interliga a zona sul ao centro, orçado em R$ 172 milhões, ainda não possui nenhuma previsão de data para início de execução. Houve, no início de 2014, uma paralisação das obras decorrente de falta de repasse do governo federal. A situação foi normalizada após recebimento de R$ 29 milhoes do Ministério da Integração Nacional para que a primeira etapa fosse conluída. No período de paralisação, ocorreram grandes desentendimentos políticos e pressões ao então governador da época, Eduardo Campos, frente à sua candidatura à presidência da república. 3.5 Integração Urbana O Rio Capibaribe pretende ser novamente o eixo estruturador de Recife. Desse modo, as margens do rio serão transformadas em um corredor de aproximadamente 30 quilômetros, para pedestres e ciclistas, que integrará parques, praças e equipamentos públicos entre os bairros da cidade. No percurso do Parque Linear serão incluídos passeios para pedestres, ciclovias, passarelas e pontes para pedestres e bicicletas e áreas verdes e de lazer. O Parque Linear do Capibaribe contemplará ações de curto, médio e longo prazos, que nortearão o Projeto Recife 500 anos, lançado pelo governo municipal. Para a implantação do parque, cabe identificar as áreas adequadas, no novo corredor, para a implantação de equipamentos de recreação como, por exemplo, playgrounds, estacionamento de bicicletas, caminhos de pedestres e novos pontos de travessia. Para a execução deste projeto, serão levantadas informações a respeito da área limítrofe e entorno do projeto. Como parte deste levantamento, a análise dos equipamentos de educação, saúde, lazer e serviços públicos já existentes no percurso visam sua correta articulação com o novo corredor. Circe Monteiro, urbanista responsável pelo projeto, alentou que o documento vai prever uma interface direta com o programa de navegabilidade Rios da Gente, do Governo de Pernambuco. Nós articularemos espaços urbanos de vários pontos da cidade. A ideia é que esse produto tenha um impacto muito grande na vivência do Recife. 7

4. BIBLIOGRAFIA Figura 6. Parque linear do Capibaribe. Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/04/plano-preliminar-do-pqcabiparibe-preve-parques-e-passarelas-no-recife.html http://www.parquecapibaribe.org/ http://www.revistaferroviaria.com.br/nt2007/palestras/iv_premio_alstom_25-out- 2007/Vital%20Alves%20Brandao%20-%20CBTU%20%20METROREC.pdf http://www.programacapivara.org/site/rio-capibaribe-aguas-que-fazem-circular-a-educacao-ambiental/ http://meioambienterecife.wordpress.com/2013/10/14/margens-do-rio-capibaribe-ganharao-corredor-verde-parapedestres-e-ciclistas/ 8