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Transcrição:

Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 7 Período de vacinação: Data: 17/04 a 26/05 Dia D : 13 de maio Cronograma de Vacinação 2017: Visando otimizar o atendimento aos grupos prioritários e minimizar filas, segue cronograma de vacinação: 17 a 20/04: Trabalhadores da saúde 24 a 28/04: Idosos 02 a 05/05: Gestantes, puérperas e crianças 08 a 12/05: Comorbidades 13/05 Dia D Todos os grupos 15 a 19/05: Professores 22 a 26/05: todos os grupos Horário de funcionamento dos postos de vacinação: Das 8:00 às 17:00 horas. Objetivos: Reduzir as internações, as complicações e mortes decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.

Proteção: A vacina trivalente é segura e protege contra os vírus da Influenza A/H1N1, A/H3N2 e B. Meta: Vacinar no mínimo, 90% dos grupos elegíveis para a vacinação, o que representa, aproximadamente 1.416.008, da população total 1.573.343 População Quadro 1 Estimativa da população a vacinar na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, segundo grupos selecionados. Goiás, 2016. Grupos prioritários População Crianças de 6 meses a menores de 2 anos de idade 149.740 Crianças de 2 a menores de 5 anos 269.090 Gestantes (independente da idade gestacional) 74.874 Puérperas até 45 dias após o parto 12.305 Pessoas com 60 anos de idade ou mais 573.809 Indígenas 395 Trabalhadores de Saúde 153.259 Professores 67.684 Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, conforme Quadro 2 252.935 Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas / Privados de liberdade 16.789 Funcionários do Sistema Prisional 2.463 Total 1.573.343 Importante!!! Obrigatório apresentação de documento pessoal para todos os grupos prioritários. Puérperas: deverão apresentar documento pessoal e documento que comprove a gestação (certidão de nascimento do filho, cartão de gestante). Professores e Trabalhadores da saúde: apresentar documento pessoal e documento que comprove vínculo ou categoria profissional (contracheque, crachá, etc).

Quadro 2. Categorias das comorbidades com indicação da vacina Influenza sazonal. Brasil, 2017. Categoria de risco clínico Doença respiratória crônica Doença cardíaca crônica Indicações Asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave); DPOC; Bronquioectasia; Fibrose Cística; Doenças Intersticiais do pulmão; Displasia broncopulmonar; Hipertensão Arterial Pulmonar; Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade. Doença cardíaca congênita; Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; Doença cardíaca isquêmica; Insuficiência cardíaca. Doença renal crônica Doença renal nos estágios 3,4 e 5; Síndrome nefrótica; Paciente em diálise. Doença hepática crônica Doença neurológica crônica Diabetes Atresia biliar; Hepatites crônicas; Cirrose. Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica; Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; Deficiência neurológica grave. Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos. Imunossupressão Obesos Transplantados Portadores de trissomias Fonte: Ministério da Saúde Imunodeficiência congênita ou adquirida Imunossupressão por doenças ou medicamentos Obesidade grau III (mórbida). Órgãos sólidos; Medula óssea. Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras. Neste sentido, a vacinação do grupo com comorbidade continua a ser realizada em todos os postos de vacinação, deixando de ser realizada exclusivamente no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais-CRIE e subunidades. No entanto, mantém-

se a necessidade de prescrição médica, que deverá ser apresentada no dia da vacinação. LEVE SEMPRE SEU CARTÃO DE VACINAS E DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL! Dados administrativos: Doses de vacinas: Vacina Doses Influenza 1.730.700 Cronograma de Recebimento de doses pelo Ministério da Saúde ao Estado de Goiás Quantitativo 260.000 (15%) 11/04/2017 173.000 (10%) 18/04/2017 259.000 (15%) 25/04/2017 340.000 (20%) 02/05/2017 259.000 (15%) 09/05/2017 138.000 (8%) 16/05/2017 301.700 (17%) 23/05/2017 Previsão de Chegada no Estado Infraestrutura Estadual (números aproximados): Postos de vacinação fixos 911 Postos de vacinação móveis 850 Pessoal envolvido 5.448 Viaturas/embarcações 320 Epidemiologia A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir espirrar ou pelas mão, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

A síndrome Gripal que se caracteriza por febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta e, pelo menos, um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia ou artralgia. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e necessidade de hospitalização, situação denominada síndrome respiratória aguda grave (SRAG). No Estado de Goiás em 2016, foram notificados 1184 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 200 óbitos. Esses dados representam um aumento de 243,19 % do número de casos e um aumento de 163,16% dos óbitos por SRAG em relação ao ano de 2015. Dos 1184 casos de SRAG residentes em Goiás no ano de 2016, foram 370 casos de Influenza A/H1N1, 41 casos de Influenza B, 01 caso de Influenza A não subtipado e 02 casos de Influenza não subtipável. Destes 96 evoluíram para óbito, sendo 90 por Influenza A/H1N1, 5 por Influenza B e 1 por Influenza não subtipável. Os fatores de risco predominante entre os óbitos foram pneumopatias e doenças cardiovasculares. Este ano até a semana epidemiológica 09, já foram notificados 01 caso de Influenza do tipo A/H1N1, 02 casos de Influenza H3N2 e 02 casos de Influenza B sendo que os dois evoluíram para óbito Coberturas vacinais da Campanha Influenza em Goiás: Em 2016, Goiás ficou em 4º lugar no ranking nacional com uma cobertura vacinal de 96,98% e homogeneidade de 96,75%. Dados repassados pelas secretarias municipais de saúde por meio do site http://sipni.datasus.gov.br demonstram que foram administradas 1.195.643 doses de vacinas na campanha, nas 908 salas de vacinação distribuídas em 246 municípios. Em 2016 foi um ano atípico para influenza, com a incidência maior de casos e óbitos pela doença, fato que ocasionou uma grande procura pela vacina contra a influenza nos postos de vacinação. Goiás atingiu a meta (80%) em todos os grupos, sendo que indígenas, idosos e trabalhadores da saúde superaram os 100%, já os grupos de gestantes e crianças de 6 meses a menores de 5 anos ficaram com cobertura vacinal mais baixa 88,5% e 87,1% respectivamente. Figura 1. Observou-se na campanha de vacinação contra influenza de 2016 um aumento significativo no grupo comorbidades, com a vacinação de 252.935 pessoas com doenças crônicas, se comparado com 2015 onde foram vacinadas 216.921 pessoas, um aumento de 16,60%.

Figura 1: Cobertura vacinal por grupos prioritários na Campanha de Vacinação contra Influenza. Goiás, 2016. 160 157,49 140 120 100 88,5 109,98 87,1 99,7 102,13 96,98 80 60 40 20 0 Crianças T.Saúde Gestantes Puérperas Indígenas Idosos Total Fonte: www.pni.datasus.gov.br A meta de vacinação para 2017 é de vacinar 90% do público-alvo, assim o Estado e os municípios devem buscar estratégias para manter os elevados níveis de coberturas vacinais alcançados em 2016, em especial naqueles que ficaram abaixo de 90%, considerando os benefícios que a vacina pode trazer para essa população.

Quadro 5 Informe Técnico da Vacina Contra Influenza. Vacina Influenza Composição por dose de 0,5 ml 15 µg de hemaglutinina das cepas de Myxovirus influenzae, propagadas em ovos embrionados de galinha: - vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; - vírus influenza A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2); -um vírus influenza B/Brisbane/60/2008 (linhagem Victoria). Timerosal, solução fisiológica tamponada a ph = 7,2 (cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monohidratado e água para injetáveis); pode conter até 30 µg de formaldeído, traços de neomicina, triton X-100 (octoxinol 9) e de ovoalbumina. Validade e conservação dos A vacina atualmente adquirida pelo PNI, possui prazo imunobiológicos máximo para utilização das doses após a abertura do frasco de 7 (sete) dias, desde que garantidas as condições de assepsia e conservação. Apresentação Frasco - ampola multidose com 10 doses de 0,5 ml Indicação Via de Administração Contraindicações Precauções Indicação de uso: uso adulto e pediátrico acima de 06 meses; Via de administração IM Via SC somente para pacientes com discrasia sanguínea. - Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; - Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores. -Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações. -Para pessoas com história pregressa de Síndrome de Guillain Barré SGB recomenda-se realizar avaliação

médica criteriosa de risco-benefício da vacina. -Candidatos elegíveis à doação de sangue que tiverem sido vacinados contra influenza devem ser considerados inaptos temporáriamente a doação pelo período de 48 horas. Eventos Adversos Locais: dor e sensibilidade no local da injeção, eritema e enduração, sendo benignas e autolimitadas, geralmente resolvidas em 48 horas. Sistêmicas: febre, mal estar e mialgia que podem começar entre 6 a 12 horas após a vacinação. Hipersensibilidade: as reações anafiláticas são raras e podem ser devido à hipersensibilidade a qualquer componente da vacina. Goiânia, março de 2017.