Reações de Adição Eletrofílica

Documentos relacionados
Adição Eletrofílica à Alquenos

MGM D Oca Adição e Eliminação. Adição: (GRADUAÇÃO)

Alcenos: estrutura, síntese e reatividade. Fundamentos de Química Orgânica Fábio Herbst Florenzano

Adição Eletrofílica. Instituto de Química USP Reatividade de Compostos Orgânicos QFL-0342 (2016) Massuo Jorge Kato

Reações de Adição Eletrofílica a Alquenos

Química Orgânica para Ciência e Tecnologia de Alimentos

ALQUENOS - REVISÃO. Bruice, P Vol. 1 cap.3 e 6 Carey Vol. 1 cap. 6 e 9

Química Orgânica Aplicada a Engenharia Geológica

Química Orgânica Ambiental

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

Reações de Eliminação. Aula 10

AULA 17. Reações Orgânicas. Prof Taynara Oliveira

Alcinos. Prof. Antonio Luiz Braga LabSelen : Laboratório de Síntese de Substâncias Quirais de Selênio

Reações Orgânicas - Adição e Eliminação

formação de grupos intermediários instáveis

Química E Extensivo V. 8

6.1 CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES ORGÂNICAS

QUÍ MÍCA: ORGA NÍCA ÍV (REAÇO ES)

REAÇÕES ORGÂNICAS. Prof: WELLINGTON DIAS

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS

Alcenos: Reatividade (Adição Eletrofílica)

REAÇÕES ORGÂNICAS. Ruptura ou cisão de ligações: Cisão homolítica: Cisão heterolítica:

1.1. REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO CARACTERÍSTICA DE COMPOSTOS SATURADOS ( ALCANOS E HALETOS ORGÂNICOS) C A + B X C B + A X

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

7.1 CISÃO E FORMAÇÃO DE LIGAÇÃO NO MECANISMO POLAR

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia Sacramento Melo. REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO Aula 13

Reações de Oxidação e Substituição. Karla Gomes Diamantina-MG

Formação de Radicais. Halogenação e Combustão: i) Ocorrem por um mecanismo radicalar. Envolvem a quebra homolítica de uma ligação.

Reações de Radicais Substituição Radicalar

Exercíciosde Funções Orgânicas 1) Identifique as funções químicas presentes em cada uma das estruturas seguintes. Faça um círculo e dê o nome da

Reações de Radicais Substituição Radicalar

6.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS

Gabaritos Resolvidos Energia Química Semiextensivo V4 Frente E

Química Orgânica Ambiental

X δ. X=F,Cl,Br,I. Substituição RCH 2 CH 2 Y + X - Eliminação RHC CH 2 + HY + X -

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações e termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

7.1 REAÇÃO DE ELIMINAÇÃO

QMC QUÍMICA ORGÂNICA BÁSICA - ADIÇÃO ELETROFÍLICA Prof Hugo Braibante - UFSM

Química Orgânica. 1- Substituição substituição nucleofílica alifática

Reação 1. Substituição Nucleofílica - Reação em carbonos com hibridização sp 3. Nu R- X R- X + X -

Índice. reações de S N 2. reações de S N 1. comparação entre S N 2 e S N 1. concorrência entre S N e eliminação


Prof a. Dr a. Patrícia Bulegon Brondani. Cetonas e Aldeídos

Prof. Luiz F. Silva Jr - IQ-USP

Química Orgânica Ambiental

Quí. Monitora: Thamiris Gouvêa

AS REAÇÕES DE ELIMINAÇÃO E1 e E2

E1: eliminação unimolecular: no passo limitante somente a saída do grupo de partida

FCAV/ UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos Principais Reações

1.1 REATIVIDADE DOS ALCENOS

Exercícios sobre reações orgânicas de adição

Relembrando as reações de substituição

Benzeno e Aromaticidade

QFL-306 Prof. Luiz F. Silva Jr 1. Aldeídos e Cetonas - Parte 1

Química E Semiextensivo V. 4

Quí. Monitor: Gabriel Pereira

Reações de Eliminação

PREPARAÇÃO DE ÉTERES - SÍNTESE DE WILLIAMSON Anteriormente, vimos que ariléteres podem ser preparados através do Método de Williamson. Todavia, este m

Quí. Allan Rodrigues e Xandão Monitora: Thamiris Gouvêa

Compostos Carbonílicos α,β-insaturados: Adição Conjugada (Adição de Michael)

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

5. Reações de Adição Nucleofílica

Exercícios sobre reações orgânicas de adição

Quí. Monitor: Gabriel Pereira

Solução Comentada Prova de Química

O que você deve saber sobre REAÇÕES ORGÂNICAS

ENGENHARIA AMBIENTAL QUÍMICA ORGÂNICA SEGUNDO SEMESTRE 2014 PLANO DE CURSO Professora: Ana Júlia Silveira

Tópicos em destaque. O que é um orbital atômico? É a provável distribuição espacial dos elétrons ao redor do núcleo.

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo. Álcoois, Éteres e Haletos de Alquila

LICENCIATURA EM QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA II PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 PLANO DE CURSO. Professora: Ana Júlia Silveira

Alcenos e Alcinos. Aula 14

Aldeídos & Cetonas Prof. Hugo Braibante-UFSM. Prof. Hugo Braibante UFSM

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 08: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica

Roteiro de Estudos Prova de Recuperação 1 Trimestre. Setor A

Revisão dos Conteúdos de Química

Professor Armando J. De Azevedo

Reações de Substituição Nucleofílica em Carbono Saturado. Aula 11

Definição: São compostos derivados dos hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais hidrogênios por igual número de halogênios (F, Cl, Br e I)

QFL 2340 Estrutura e Propriedade de Compostos Orgânicos Lista 09: Reações Orgânicas. Parte I: Noções Gerais e Adição Nucleofílica

2.1 COMPOSTOS AROMÁTICOS: LEI DE HUCKEL

Semana 12. R X Nu R Nu X


Formação de ligação carbono-carbono A química de enolatos

Alfa Química Série 23 Reações de adição. Propano. 2-cloropropano. 1-bromopropano. Propano-2-ol

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS AULA 12 TURMA INTENSIVA

Reações de Substituição Nucleofílica em Haletos de Alquila

Química Orgânica. Química orgânica: Estrutura das moléculas. Grupos funcionais. Estereoquímica. Reatividade..

UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Juiz de Fora

Química II MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 2º Semestre /2012. Doutor João Paulo Noronha.

Alcenos e Alcinos. Aula 5

Reações Orgânica Profº Armando J. De Azevedo

Reações Orgânicas - 1

QUÍMICA. Química Orgânica. Tipos de Reações Orgânicas: Oxidação, Redução e Polimerização. Prof. Giselle Blois

Química Orgânica I Profa. Dra. Alceni Augusta Werle Profa. Dra. Tania Márcia do Sacramento Melo

ácido. base ácido. base. base. ácido ácido. base

Programa Analítico de Disciplina QUI131 Química Orgânica I

5. Reações de Adição Nucleofílica

Transcrição:

Vladimir Vasilevich Markovnikov Reações de Adição Eletrofílica Em alcenos assimétricos, segue-se a regra de Markovnikov,

SUMÁRIO Introdução...3 Adição Eletrofílica a Alcenos...6 Adição de Haletos de Hidrogênio....7 Postulado de Hammond...11 A Regra de Markovnikov....13 Adição de Água ou Álcool......14 Rearranjo de Carbocátion......16 Adição de Br 2......18 Alternativa ao uso do Bromo......25 Adição do grupo OH (H 3 O + ou Oximercuriação)......26 Adição Eletrofílica: Hidroboração......28 Oxidação de Alcenos: Epoxidação e Hidroxilação...32 Obtenção de dióis (KMnO 4 ou OsO 4 )...34 Ozonólise......36 çã çã çã 2

Abordagem Descrição sistemática dos principais grupos funcionais Princípios gerais e os padrões de reatividade da química orgânica 3

Obtenção de alcenos: Sinopse das reações de eliminação Alcenos são comumente feitos pela eliminação de HX a quente usando haletos de alquila (Desidroalogenação). Eliminação de H-OH de um álcool (desidratação) requerem ácidos fortes (ácido sulfúrico, 50 c) Adição Eliminação Bromocicloexano Cicloexeno (81%) 4

Reações de alcenos Alcenos reagem com muitos eletrófilos para dar produtos úteis por adição (muitas vezes através de reagentes especiais) Álcool Alcano Haloidrina 1,2 Diol 1,2 Dihaletos Alceno Compostos Carbonílicos Haletos Epóxidos Ciclopropanos 5

Adição Eletrofílica a Alcenos 6

Adição de Haletos de Hidrogênio 7

Qual é o produto? A formação do carbocátion é a etapa determinante da velocidade Carbocátion mais estável 8

Estabilidades de Carbocátions Grupos alquila diminuem a concentração de carga positiva no carbocátion 9

Deslocalização de Elétrons Diagrama do Orbital Molecular em um Sistema de Hiperconjugação 10

Postulado de Hammond: o estado de transição é mais semelhante em estrutura à espécie a qual ele é mais semelhante em energia Reação exergônica: estado de transição inicial Reação endergônica: estado de transição bem desenvolvido 11

Postulado de Hammond: I: estado de transição inicial (reação exergônica) II: estado de transição intermediário III: estado de transição adiantado (reação endergônica) 12

A Regra de Markovnikov O eletrófilo se adiciona no carbono sp 2 que está ligado ao maior número de hidrogênios Em uma reação regiosseletiva, um isômero constitucional é o principal ou único produto O cátion terc-butila é formado mais rápido Porque é o mais estável 13

Adição de Água ao Alceno Hidratação do Propeno 14

Adição de Álcool Catalisada por Ácido Formação do Carbocátion 15

Rearranjo de Carbocátion Deslocamento 1,2 de hidreto carbocátion mais estável 16

Rearranjo de Carbocátion Deslocamento 1,2 de metila carbocátion mais estável Expansão de ciclos carbocátion mais estável 17

Adição de halogênios a alcenos Bromo e cloro se adicionam a alcenos para dar 1,2-dialetos, um processo industrial importante F 2 é muito reativo e Cl 2 reage como Cl + Cl - Br 2 é similar Etileno 1,2-Dicloroetano 18

Adição de Br 2 ao Ciclopenteno Adição é exclusivamente trans. Ciclopenteno trans-1,2-dibromo Ciclopentano (único produto) cis-1,2-dibromo Ciclopentano (não formado) 19

Adição de Halogênios ao Alceno Íon bromônio 1,2 dibromoetano Dibrometo vicinal Mapa Potencial eletrostático do intermediário Íon bromônio do eteno Íon bromônio cíclico do cis-2-buteno 20

Adição de Bromo - Mecanismo Br + se adiciona a um alceno, produzindo um íon bromônio de íon cíclico, Reações de bromo ocorre com adição de trans - Alceno Íon Bromônio 21

Mecanismo via íon Bromônio Adição eletrofílica de bromo forma um carbocátion, seguida por ciclização para dar o íon bromônio. O íon bromônio é um eletrófilo reativo e o íon brometo é um bom nucleófilo Adição anti é Estereospecifica. Ataque face superior Ciclopenteno Ataque face inferior Íon Bromônio intermediário trans-1,2-dibromo ciclopentano 22

Adição de X 2 a alcenos: Formação de Haloidrina Isto é, formalmente, a adição de HO-X para um alceno para dar um halo 1,2 álcool, chamado um haloidrina O reagente é o dihalogêneo (Br 2 ou Cl 2 na água em um solvente orgânico) Alceno Haloidrina 23

Mecanismo de Formação de Bromohidrina Br 2 forma íon bromônio, em seguida, se adiciona água Orientação C + mais estável é atacado Anéis aromáticos não reagem Considere os estados de transição bromohidrina 24

Alternativa ao uso do Bromo Bromo é um reagente difícil usar para esta reação N-Bromosuccinimida (NBS) produz bromo em solventes orgânicos é uma fonte mais segura Estireno 2-Bromo-1-feniletanol (70%) 25

Adição de HO a Alcenos : 1. H 2 O/H + A hidratação de um alceno é a adição de H-OH, para formar um álcool Catalisadores ácidos são utilizados em processos industriais de alta temperatura: etileno é convertido em etanol 2-metilpropeno Carbocátion Etileno Etanol Álcool protonado 2-metilpropanol 26

Adição de OH a Alcenos : 2. Oximercuriação Intermediários na Oximercuriação Hidratação de alceno em escala laboratório. Uso de acetato mercurico em THF seguido de borohidreto de sódio Orientação de Markovnikov via íon mercurínio 1-metilciclopenteno Íon mercurico compostos organomercurico 1-metilci clopentanol (92%) 27

Adição Eletrofílica: Hidroboração Herbert Brown (HB) inventou a hidroboração (HB) Borano (BH 3 ) é elétron-deficiente e é um ácido de Lewis Herbert Charles Brown Borano adiciona-se a um alceno gerando um organoborano THF solvente 2-Metil-2-penteno Organoborano intermediário 2-Metil-3-pentanol 28

Hidroboração - oxidação de um alceno Obtenção de álcool Adição de H-BH 2 (do complexo BH 3 -THF) com três alcenos forma um trialquilborano Oxidação com peróxido alcalino em água produz o álcool derivado do alceno THF solvente Cicloexeno triciclohexilborano Cicloexanol (87%) 29

Orientação na hidratação através de Hidroboração Regioquímica é anti-markovnikov OH é adicionado ao carbono com a maioria dos H H e OH adiciona-se com estereoquímica syn, na mesma face do alceno (inverso da adição anti) ESTEREOESPECIFICA THF solvente 1-Metil- Ciclopenteno Organoborano intermediário trans-2-metil ciclopentanol (85%) 30

Mecanismo da Hidroboração 1-Metil- Ciclopenteno Borano é um ácido de Lewis Alceno é uma base de Lewis Estado de Transição envolve estado aniônico no Boro O BH 3 é adicionado a dupla C=C Não formado Impedimento estérico Carbocátion mais estável é consistente com a preferencia estérica trans-2-metil ciclopentanol 31

Oxidação de Alcenos: Epoxidação e Hidroxilação. Oxidação é a adição de O, ou perda de H Epoxidação resulta em um éter cíclico com o átomo de oxigênio. Estereoquímica da adição é syn MCPBA em CH 2 Cl 2 é a metodologia usual. Adição de ácidos forma o trans-1,2-diol Solvente Alceno Peroxi-ácido Epóxido Ácido 32

Oxidação de Alcenos: Epoxidação e Hidroxilação. Tratamento do epóxido com ácido aquoso acid forma o trans diol 1,2-Epoxicicloexano trans-1,2- cicloexanodiol (86%) Lembrar esta reação Cicloexeno trans-1,2-dibromocicloexano 33

Tetróxido de Ósmio - Catalisa a Formação de Dióis. Hidroxilação converte para syn-dióis Tetróxido de Ósmio seguido de bissulfito de sódio Via osmato diéster cíclico Ósmio é tóxico, então é usado em quantidade catalítica e NMO* é usado. Piridina 1,2-Dimetilciclopenteno Intermediário cíclico Osmato Cis-1,2-Dimetil-1,2- ciclopentanodiol 1-Fenilcicloexeno Catalisador OsO 4 Acetona H 2 O Osmato N-Metilmorfolina N-oxido *NMO 1-Fenil-1,2 cicloexanodiol (93%) N-Metilmorfolina *NMO 34

Permanganato: Oxidação de Alcenos Reagentes Oxidantes além do ozônio também cliva alcenos Permanganato de Potássio (KMnO 4 ) produz ácidos carboxílicos e o dióxido de carbono caso houver dupla terminal C=CH 2 3,7-Dimetil-1-octeno Ácido 2,6-Dimetil-heptanóico (45%) 35

Oxidação de Alcenos: Clivagem formando Compostos Carbonílicos Ozônio, O 3, adição a alcenos formando molozonídeo A Redução do molozonídeo forma cetonas e/ou aldeídos Descarga Elétrica Um Alceno Molozonídeo Ozonídeo Isopropilidenocicloexano (tetra substituído) Cicloexanona Acetona 84% ; duas Cetonas 36

Clivagem de 1,2-diois Reação de um 1,2-diol com ácido periódico, HIO4, cliva o diol em dois compostos carbonílico A Sequência de formar diol com OsO 4 seguido por clivagem do diol é uma boa alternativa para a reação de ozonólise. 1,2-Diol Periodato Cíclico 6-oxoheptanal (86%) Intermediário 1,2-Diol Periodato Cíclico Intermediário Ciclopentanona (81%) 37

Adição de Carbenos a Alcenos O grupo funcional carbeno é " Nu e E + " carbenos são eletronicamente neutros, com seis elétrons na camada exterior (carbocátions também tem seis elétrons) Adicionam-se simetricamente através de ligações duplas a ciclopropanos Alceno Carbeno Ciclopropano 38

Formação de Diclorocarbeno Base remove o próton do clorofórmio O Carbânio estabilizado permanece Eliminação Unimolecular do Cl - forma Diclorocarbeno uma espécie deficiente de elétrons Geometria dos Orbitais para o carbeno é similar a do carbocátion. Clorofórmio Orbitais p vazios e - n Orbitais p vazios Orbitais p vazios Aníon Triclorometamida sp 2 Diclorocarbeno Carbocátion sp 2 Diclorocarbeno 39

Reação de Simmons-Smith Equivalente da adição do CH 2 : Reação de diiodometano com liga de cobre-zinco produz uma espécie de carbenoide Forma ciclopropanos por cicloadição Diiodometano (Iodometil)zinco-iodeto (carbenoide) Cicloexano Biciclo[4.1.0]heptano 92% 40

Reação do Diclorocarbeno Adição de Diclorocarbeno é estereoespecífica cis alcenos forma cis Ciclopropanos trans alcenos forma trans Ciclopropanos cis-2-penteno Cicloexeno 41

Redução de Alcenos: Hidrogenação Adição de H-H através C=C Redução em geral é a adição de H 2, ou seu equivalente, ou perda da molécula de O Requer Pt ou Pd como pós em carbono e H 2 Hidrogênio é primeiro adsorvido em catalisador Reação é heterogêneo (processo não é em solução) Solvente 1,2 Dimetil-cicloexeno cis-1,2-dimetil cicloexano (82%) 42

Adição de Hidrogênio - Seletividade Reação Seletiva para C=C. Não reage com C=O, C=N Óleos Poli-insaturados líquidos tornam-se sólidos. Se um lado estiver bloqueado, hidrogênio adiciona-se ao outro lado ESTEREOSPECIFICA Face superior da dupla bloqueada pela Metila a- Pineno (não formado) 43

Mecanismo Hidrogenação Catalítica Heterogênea reação entre fases Adição de H-H é syn O Hidrogênio molecular é adsorvido na superfície do catalisador e se dissocia em 2 átomos de Hidrogênio O alceno é adsorvido na superfície do catalisador usando a ligação p para complexar ao átomo do metal O Hidrogênio é transferido do metal ao átomo de C do alceno, formando um intermediário parcialmente reduzido, com uma ligação C-H e uma ligação s C-Metal. Catalisador Metálico H 2 ligado ao catalisador H 2 e alceno ligados ao catalisador Intermediário parcialmente reduzido Um segundo Hidrogênio é transferido do metal ao outro átomo de C do alceno, formando o alcano correspondente. Como ambos H são para a mesma face do alceno, a redução tem estereoquímica syn. É estereoespecífica. Alcano e Catalisador regenerado 44

45