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Transcrição:

Grãos: Balde de água fria 11 de agosto de 2017 A divulgação do relatório de produção pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) de agosto surpreendeu o mercado e motivou uma forte queda nos preços dos grãos e oleaginosas no mercado internacional. Resumidamente, o mercado acreditava em uma redução substanciosa da produção americana que não veio. Era esperada que o rendimento agrícola do milho caísse de 170.7 para 165,9 bushel/acre, mas caiu para apenas 169,5; no trigo caiu apenas de 46,2 para 45,6 bushel/acre; e ainda pior, na soja a queda era esperada de 48,0 para 47,4 bushel/acre, mas subiu para 49,4. Com isso os preços dessas commodities caíram 3,95%, 3,7% e 3,4%, respectivamente. Como podemos ver nos balanços de oferta e demanda do milho e da soja nos EUA, a variação nos estoques finais não foi grande, mas a expectativa era que a redução fosse grande. Assim, manteve a tendência dos estoques estáveis de milho e crescentes para a soja dentro dos EUA. Além de ser relativamente otimista para as exportações americanas de ambos os produtos. Além da expectativa frustrada, outro fator é importante para entender a reação do mercado, o calendário de divulgação. Como trouxemos várias vezes, o que acontece em julho é muito importante para a determinação do rendimento do milho nos EUA. Dessa maneira, historicamente, as grandes variações de estimativa de produtividade acontecem no relatório de julho e agosto. Daqui para frente, ainda irão ocorrer revisões de previsões, porém as modificações são menores, como podemos ver no gráfico abaixo. Já na soja, a estória é diferente, as revisões ocorrem até o relatório de outubro. Variação das estimativas de produtividade por relatório: milho e soja Fonte: USDA; elaboração: PINE Macro & Commodities Research

Como podemos observar as duas culturas têm dinâmicas diferentes, o milho é uma cultura mais arriscada que perde potencial de rendimento de forma permanente. Enquanto a soja é mais rústica e consegue se recuperar dos desaforos do clima ao longo do tempo. Assim, o clima tem que permanecer prejudicial para as lavouras para que o rendimento caia de forma significativa nos EUA. Assim, mesmo que ainda haja risco de redução de produtividade, as condições de uma quebra relevante de safra se esvaziam. Ou ainda, a situação propícia á posição especulativa comprada, que havia há algumas semanas, já não existe mais (ou se existe já perdeu muito da sua atratividade). Como podemos ver nos gráficos abaixo, tanto as condições das lavouras de milho, quanto às condições de soja, estão muito próximas das médias históricas. Além disso, a tendência de piora nas condições já não é tão clara quanto já foi anteriormente. Condições das lavouras nos EUA: milho (esq) e soja (dir) Fonte: USDA; elaboração: PINE Macro & Commodities Research Da mesma forma, o nosso modelo de produtividade agrícola nos EUA dependem em grande medida da diferença entre as condições atuais e a média histórica. Assim, podemos ver nossas projeções nunca variaram muito nessa safra, pois as condições sempre ficaram próximas as médias históricas. Isso colabora com nossa hipótese de que as altas de preços seriam passageiras se o clima voltasse ao normal (conforme era esperado pelos modelos meteorológicos de longo prazo). Outro ponto interessante do modelo é que além da projeção em si, ele também mostra o erro de previsão, que também pode ser interpretado como uma medida de risco, para cada período da safra. Nos gráficos abaixo, a área hachurada mostra até onde poderia chegar a produtividade final dado as condições naquela semana. Como podemos ver, com o passar do tempo a área hachurada diminui, com isso diminui a chance de um quebra ou de uma safra muito boa. No milho, essa banda é muito larga até o período de pendoamente e estreita rapidamente no período de enchimento de grãos. Já na soja, essa banda vai estreitando com o passar do tempo. Essa é uma forma adicional de mostrar a diferença entre o desenvolvimento dessas duas culturas.

Condições das lavouras e estimativa de produtividade: milho e soja Fonte: USDA; Bloomberg; elaboração: PINE Macro & Commodities Research Agora focando na distribuição geográfica das condições das lavouras, elas também mostram uma estabilidade e homogeneização, estancando a piora aguda e localizada que ocorreu no final de junho e início de julho. Apesar de ainda ser bem claro que a área mais afetada são as Planícies do Norte. Enquanto o Sul e Leste dos EUA apresentam melhores condições. Condições das lavouras nos EUA por estado (04/ago): milho (esq) e soja (dir) Fonte: USDA; elaboração: PINE Macro & Commodities Research Para finalizar nosso raciocínio, além dos pontos levantados anteriormente, as projeções meteorológicas de curto prazo também estão indicando um clima positivo para as lavouras. Uma sequência de dias com chuvas acima da média e temperatura amena ajuda a manter a produtividade dentro da normalidade. Como podemos ver nos mapas abaixo, a clima mudou muito desde julho. Faz umas duas semanas que as projeções climáticas são construtivas para as safras. Desta forma, a situação passada e o futuro arrefecem os ímpetos bullish do mercado.

Projeção de chuvas (esq.) e temperatura (dir.): 8-14 dias Fonte: USDA/NOAA; elaboração: PINE Macro & Commodities Research No entanto, faço aqui o aviso que precisa ser feito para qualquer projeção relacionado aos mercados agrícolas, ainda existem riscos. Apesar de cada vez menores, há ameaças a produtividade do milho e da soja durante o enchimento dos grãos. Research: Commodities - PINE Lucas Brunetti

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