ANÁLISE DE COMPREENSÃO DE TEXTO ESCRITO EM LÍNGUA INGLESA COM BASE EM GÊNEROS (BIOGRAFIA).



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Transcrição:

ANÁLISE DE COMPREENSÃO DE TEXTO ESCRITO EM LÍNGUA INGLESA COM BASE EM GÊNEROS (BIOGRAFIA). Alinne da Silva Rios Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: alinnerios@hotmail.com Profa. Ms. Leila Maria Gumushian Felipini Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: leilafelipini@yahoo.com.br Comunicação Oral Pesquisa concluída Introdução: De acordo com Schneuwly e Dolz (2010), para ensinar a ler, escrever e falar, a escola sempre trabalhou com gêneros, já que toda forma de comunicação transforma-se em formas de linguagem específicas. Questiona-se, porém, como os gêneros são inseridos no ensino das capacidades de linguagem. Eles podem se desdobrar em instrumento de comunicação, somente, ou em objeto do ensino e aprendizagem. Podem também fundar uma prática de linguagem em parte fictícia, para fins apenas de aprendizagem escolar; assim como podem trazer práticas de linguagem autênticas, tornando-se instrumento e objeto de ensino e aprendizagem simultaneamente. O material didático analisado neste trabalho propõe o ensino de LE (Língua Estrangeira) ancorado na abordagem de gêneros, na teoria sociointeracionista e na formação do leitor crítico. Para esta pesquisa, optou-se pela análise de uma atividade de leitura por meio dos gêneros. Metodologia: Este trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico, cujo objetivo é trabalhar com as questões sobre ensino de leitura em LE, desenvolvendo discussões sobre tal prática em uma proposta de ensino com

base em uma visão de ensino-aprendizagem e de linguagem como defendidos pela noção de gênero, destacando os conceitos de gêneros de discurso de Bakhtin (1997), de gênero como instrumento e objeto para o ensino de Scheneuwly (2004) além das questões voltadas para o desenvolvimento de capacidades de linguagem necessárias para a compreensão do gênero que está sendo estudado. Resultados e discussão: As atividades de leitura, conforme exposto anteriormente, foram analisadas com base na aprendizagem de Língua Inglesa por meio de gêneros e das propostas dos PCN-LE para a compreensão escrita que sugerem o trabalho em três fases. Schneuwly e Dolz (2010, p. 64) afirmam sobre as atividades ancoradas nos gêneros que estas devem trabalhar de forma significativa com os elementos das estruturas comunicativas pertencentes ao gênero e as configurações específicas de unidades de linguagem, por meio dos textos. Para tanto, o uso de textos autênticos faz-se necessário, para que o aluno estabeleça contato com linguagem real e possa, dessa forma, adquirir as estruturas gramaticais mais utilizadas para cada gênero. O texto escolhido para a atividade em foco trata-se do gênero textual biografia. Ele foi retirado da internet e reformulado, não preservando a autenticidade do texto, transformando-o, de acordo com Rojo e Cordeiro (2004) em um pretexto para o ensino de estruturas gramaticais, tornando o gênero uma pura forma linguística, cujo domínio é o objetivo e causando desaparecimento quase total da comunicação, segundo Schneuwly e Dolz (2010). Percebe-se que, da forma exposta nas orientações didático-metodológicas, o gênero é apenas instrumento de aprendizagem, ainda que de forma superficial, e não objeto. O texto é adaptado de forma a trazer diversos exemplos sobre o ponto gramatical a ser estudado (voz passiva) perdendo, assim, sua autenticidade, tornando a lição, supostamente sociointerativa e baseada em gêneros textuais, estrutural. Considerações finais: O presente artigo teve como objetivo discutir questões do ensino de leitura em Língua Estrangeira baseado em gêneros por meio da análise de uma atividade de leitura em um livro didático voltado para o 9º ano do Ensino Fundamental. Além da análise, foram propostas novas possibilidades para que a

atividade tivesse o gênero como objeto e instrumento de ensino, assim como seguisse as recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Sobre os gêneros, discutiu-se sua importância na aprendizagem de línguas, por meio das teorias de Bakhtin (1997), que afirmam que aprender a falar é aprender a estruturar enunciados que ouvimos e reproduzimos durante a comunicação verbal que ocorre com os outros e então os gêneros do discurso são assimilados e introduzidos em nossa experiência e consciência, tornando-nos falantes. O papel dos gêneros no ambiente escolar, especialmente no ensino de leitura em LE também foi abordado a partir dos trabalhos de Schneuwly e Dolz (2010), que sugerem que atividades ancoradas nos gêneros devem trabalhar de forma significativa com os elementos das estruturas comunicativas pertencentes ao gênero e as configurações específicas de unidades de linguagem, por meio dos textos. No quadro abaixo, pode-se analisar o que deveria ser trabalhado no ensino de leitura em LE por meio de gêneros e o que a atividade em análise trabalhou: Capacidades a serem trabalhadas Capacidades trabalhadas na atividade Capacidade de ação, explorando a situação de produção do texto, a capacidade discursiva, usando inferência em relação às informações implicitamente mencionadas por meio dos elementos icônicos e a capacidade linguístico-discursiva para o reconhecimento dos cognatos. Capacidade discursiva, usando o plano textual global e capacidades linguístico-discursivas, usando conhecimento lexical e de estruturas linguísticas selecionar informações específicas do texto. Capacidade discursiva e linguístico- Não há exercícios trabalhando com elementos icônicos ou palavras cognatas. Na fase de leitura, há exercícios que pedem informações específicas sobre o conteúdo do texto. Há apenas um exercício colocando a

discursiva: demonstrar conhecimento da organização textual por meio do reconhecimento de como a informação é apresentada no texto e dos conectores articuladores do discurso e de sua função enquanto tais; organização textual em foco na fase de pós-leitura. Ativar a consciência sobre o tipo de texto e sua organização poderia trabalhado de forma mais ativa. Não há exercícios que foquem nos conectores. Demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear que exige o entendimento de cada palavra; a interpretação do texto demanda que o aluno extrapole-o, integrando informações explicitamente mencionadas com seu conhecimento de mundo. Para isso, são combinadas as capacidades de ação, discursivas e linguístico-discursivas. Capacidade de ação, primordialmente, em conjunto com as capacidades discursivas e capacidades linguístico-discursivas - demonstrar consciência crítica em relação aos objetivos do texto, em relação ao modo como escritores e leitores estão posicionados no mundo social. Capacidade linguístico-discursiva - demonstrar conhecimento sistêmico necessário para o nível de conhecimento fixado para o texto. Os exercícios não exigem o entendimento palavra por palavra, mas do contexto. O aluno, porém, não é convidado a integrar informações com seu conhecimento de mundo. A consciência crítica não é trabalhada nesta atividade. A atividade de leitura analisada não privilegia o conhecimento sistêmico.

Palavras-chave: ensino; língua inglesa; gênero; biografia. Referências BAKHTIN, M. 1997. Estética da criação verbal. 2. Ed. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes. 2ª ed. LOPES, R. F. S. 2009. A elaboração de material didático: instrumento de (re)constituição do professor de inglês. Tese. (Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. 2010. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras. SCHNEUWLY, B. 2004. Gêneros e tipos de discurso: considerações psicológicas e ontogenéticas. In SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. e org. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras.