sexuais, alterações do equilíbrio, alterações da coordenação, dificuldades cognitivas e alterações de humor (Paty & Ebers, 1997).

Documentos relacionados
Implicações da situação profissional na qualidade de vida em indivíduos com esclerose múltipla

Luísa Maria Reis Pedro 1, José Luís Pais-Ribeiro 2 ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA. APRESENTAÇÃO abr ACEITO PARA PUBLICAÇÃO set.

ICS EDUCATIONAL COURSE

Exercício Físico na Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do SNC (sistema nervoso central: cérebro e medula espinhal) em adultos jovens.

Luísa Pedro 1 ; J. Pais-Ribeiro 2 ; J. Páscoa Pinheiro 3 ESTESL-IPL ; 2 FPCE-UP/UIPES; 3 FMUC/CHUC

A INFLUÊNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIO FÍSICO NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DO GÉNERO FEMININO

Idosos Ativos, Idosos Saudáveis

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL.

RELAÇÃO ENTRE FADIGA E QUALIDADE DE VIDA EM SUJEITOS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Índice. 1. Introdução Envelhecimento bem sucedido. 10. Bem-estar subjectivo Coping Estilos de vida.. 42

Em publicamos dez mitos sobre a Esclerose Múltipla - EM que foram esclarecidos Lisa Emrich, do MS HealthCentral.

Mente Sã Corpo São! Abanar o Esqueleto - Os factores que influenciam as doenças osteoarticulares. Workshop 1

MIF - Medida de Independência Funcional. Jorge Laíns

EPILEPSIA ALGUMAS PERGUNTAS ALGUMAS RESPOSTAS. EPILEPSIA: o que é?

Critérios de Admissão e Alta Revisão 02

QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA: REVISÃO DE LITERATURA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA

Modelos explicativos do stresse e a relação com a ocorrência de LMELT. Carlos Fujão Associação Portuguesa de Ergonomia (APERGO)

VIVER COM. Narcolepsia. Sintomas Diagnóstico Tratamento ISTEL

Rua do Platão nº. 147 Zambujal São Domingos de Rana Tel Fax

Cuidados Paliativos no AVC em fase aguda

O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS

Envelhecimento e Doenças Reumáticas

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESCLEROSE MÚLTIPLA: EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA 1

Autores: Sousa RD ¹*, Almeida NDF ², da Silva HFF ³ Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.

DOENÇAS DESMIELINIZANTES

Pró-Reitoria de Graduação Curso Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso

Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36)

FADIGA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Imagem da Semana: Ressonância Magnética (RM)

1º CURSO PARA CUIDADORES DE PESSOAS COM TRAUMATISMO FTDFVPLASNKNSB CRÂNIO ENCEFÁLICO

XVIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

Gestão de Riscos Psicossociais

FUNCIONAMENTO SEXUAL E SAÚDE MENTAL EM SEIS DOENÇAS CRÓNICAS: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Departamento de Ciências Neurológicas Waldir Antonio Maluf Tognola

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia, como parte

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

Da avaliação à prevenção da reincidência em comportamentos criminais e violentos: o contributo da Psicologia Forense

PROJECTO DE LEI N.º 84/XI. Altera o Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto, isentando do pagamento das taxas moderadoras os portadores de Epilepsia

V FORUM DE MEDICINA DO TRABALHO CFM Conselheiro ALBERTO CARVALHO DE ALMEIDA

DESPORTO E SAÚDE. Um encontro com Adultos do processo RVCC

Doenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto

Título do Trabalho: Ansiedade e Depressão em Pacientes com Esclerose Múltipla em Brasília Autores: Tauil CB; Dias RM; Sousa ACJ; Valencia CEU; Campos

QUALIDADE DE VIDA EM PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398)

O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa

4.2. Psicologia social da música Preferência musical, motivação e emoção Preferência musical e personalidade...

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

A pilot study in the effects of Gigong and Tai Chi Chuan exercises in patients with Multiple Sclerosis

ESCLEROSE MÚLTIPLA E DIAGNÓSTICO

O IMPACTO DA DOENÇA NEUROLÓGICA PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Doenças do Sistema Nervoso

Fatores de risco de queda na pessoa idosa residente na comunidade: Revisão Integrativa da Literatura

Maria Mafalda Lopes Martins Canais Araújo. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em. Medicina. (Ciclo de estudos integrado)

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015.

Lesão Medular Traumática. Sexualidade

PREVENIR OU REMEDIAR

Afasia na vida das PCA

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Qualidade de vida na esclerose múltipla. Casuística do Centro Hospitalar Cova da Beira

Promover a qualidade de vida dos doentes e familiares com Fibromialgia e Doenças Crónicas, através do desenvolvimento de projectos que implementem a

CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO PSICOMÉTRICO E ESTRUTURAL DA ESCALA DE ESPERANÇA (DE FUTURO) J. Pais Ribeiro, Luisa Pedro e Susana Marques

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR)

Agenda de Investigação e Inovação em Saúde, Investigação Clínica e de Translação. Subtema "Promoção do Envelhecimento Activo e Saudável"

AVALIAÇÃO DO RISCO DE DISFAGIA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA Amaral, IJL; Guimarães, VC Diniz, DS; Oliveira, TP Universidade Federal de Goiás

OSTEOPOROSE: PREVENIR É POSSÍVEL!

O Papel dos Psicólogos no Envelhecimento

Qualidade de Vida 02/03/2012

DEFICIÊNCIA DE ALFA1 ANTITRIPSINA

DOENÇA DE PARKINSON NA VIDA SENIL PANORAMA DAS TAXAS DE MORBIMORTALIDADE E INCIDÊNCIA ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS

A Doença Cardiovascular e a Evidência da Consulta de Enfermagem

Os riscos psicossociais, o stress laboral e as doenças em contexto de trabalho.

Câmara Municipal de Braga. ! Câmara Municipal de Braga Gabinete de Acção Social

Dentre os modelos de saúde para a compreensão do comportamento em saúde temos:

SÍNDROME DE BURNOUT das causas ao cuidado

DADOS DA PESSOA AVALIADA

A Senilidade e suas consequências

INTRODUÇÃO A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica com etiologia desconhecida, para a qual não está disponível um tratamento curativo.

Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS NA FASE INICIAL E INTERMEDIÁRIA DA DOENÇA DE PARKINSON ATRAVÉS DO PDQ-39

Checklist (por referência à CIF)

Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS. Compreender a Enxaqueca. e outras Cefaleias. Anne MacGregor.

SOCIOLOGIA DO AMBIENTE 2013/2014. Instituto Superior Técnico engenharia do ambiente

Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.

STRESS NO TRABALHO Anabela M. Sousa Pereira

O PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA CRIANÇA EM UMA UNIDADE DE REABILITAÇÃO FÍSICA 1

Dias Abertos no CNC Semana da Ciência e da Tecnologia 2011

FISIOTERAPIA. na Doença de Parkinson. APDPk Fisioterapia. Fisioterapeuta Josefa Domingos

A FISIOTERAPIA E OS ESTILOS DE VIDA. cuidados de saúde

SINDROME DE GILLES DE LA TOURETTE

DISTONIA FOCAL DO MÚSICO. RosylaneNascimento das Mercês Rocha; Joyce Pessoa Ferro; Denise Alves Souto; ThaysRettoreOrlando Cabral ZocrattoGomes.

FATORES PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO COPSOQ II versão Portuguesa. Carlos Fernandes, PhD Universidade de Aveiro

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

1 SIMPÓSIO DE OFTALMOLOGIA NEUROMIELITE ÓPTICA NA PERSPECTIVA DA NEUROLOGIA

Psicologia do Adulto e do Idoso 2

Cuidados Paliativos em Pediatria

Transcrição:

Referência: Pedro, L., & Pais-Ribeiro,J. (2006). Revisão de instrumentos de qualidade de vida na esclerose múltipla. In: I.Leal, J. Pais-Ribeiro & S.Neves, (Edts.). Actas do 6º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde (pp.121-126). Lisboa: ISPA REVISÃO DE INSTRUMENTOS DE QUALIDADE DE VIDA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA Luísa Pedro & J.Pais-Ribeiro Faculdade de Psicologia e de Ciência da Educação- U.Porto A esclerose múltipla é uma doença crónica do foro neurológico que tende a aparecer em indivíduos entre os 15 e os 40 anos, do sexo feminino (relação de 3 mulheres para 2 homens). O maior número de casos diagnosticados desta doença encontra-se nos países da Europa, América do Norte e Austrália, ou seja, nos países temperados, em indivíduos de raça caucasiana. Não existe evidência científica de um factor responsável por esta doença. Crê-se cada vez mais, que a esclerose múltipla seja causada por uma combinação de factores, entre factores hereditários que na presença de factores ambientais desconhecidos mas facilitadores da doença e em situações emocionais adversas, favoreçam a activação do sistema imunológico no sentido deste não reconhecer os seus próprios tecidos e activar um processo inflamatório na substância branca do sistema nervoso central (reacção auto imune), deste modo, iniciar o processo da esclerose múltipla (Moreira, Felipe, Mendes & Tiibery, 2000). Sintomatologicamente há grandes variações de sinais e sintomas desta doença, consoante a zona cerebral que é mais afectada pela desmielinização. Alguns dos sintomas encontrados com mais frequências nos portadores de esclerose múltipla são: astenia e fadiga sem sinais objectivos, mais objectivamente aparece com grande incidência, a inflamação do nervo óptico e perda de força muscular que pode ocorrer não só em surtos temporários, mas também, nos surtos recorrentes ou num processo gradual e progressivo. Posteriormente, é frequente aparecer fadiga intensa, rigidez dos membros, espasticidade, distonia, acinesia paróxistica, tremor Parkinsónico, dismetria, ataxia, desartria, dor, descontrole dos músculos da bexiga e intestinos, disfunções

sexuais, alterações do equilíbrio, alterações da coordenação, dificuldades cognitivas e alterações de humor (Paty & Ebers, 1997). A progressão da esclerose múltipla, depende da gravidade da inflamação e do ritmo da desmielinização. Segundo Ebers, (2003) a multiplicidade de sintomas que podem emergir como resultado da esclerose múltipla, significa que as consequências físicas, cognitivas e psicossociais desta doença são, frequentemente, muito abrangentes, variáveis e complexas. No processo de reabilitação não basta restabelecer os danos causados pela doença (através de medicação) ou submeter o indivíduo a um programa de manutenção físico-funcional no sentido deste não perder determinadas capacidades funcionais. As necessidades cognitivas e emocionais dos doentes e seus familiares são fundamentais no processo de reabilitação, bem como, as suas preferências pessoais, os factores relacionados com o seu estilo de vida, o seu trabalho, as relações familiares e a sua participação no tecido social. Leóni, Morales, Navarro e Mitchell (2003) defendem que para haver uma avaliação correcta do estado de saúde dos doentes com esclerose múltipla, ela não poderá reduzir-se somente a critérios de incapacidade e deficiência: existe uma forte correlação entre saúde e qualidade de vida, que é necessário aprofundar. O conceito de qualidade de vida começou a ser referido pelo President Eisenhower s Commission on National Goals referindo-se à qualidade de vida do povo americano, como um construto multidimensional e abrangente, incluindo as variações sociais e todos os seus factores envolventes, a educação, interesses individuais, desenvolvimento económico, saúde e bem-estar, defesa e liberdade em todo o mundo. O primeiro grande estudo realizado sob este tema é publicado em 1976 e focaliza as experiências de vida enquanto mecanismo que pode contribuir para condicionar a vida de um indivíduo (Ribeiro, 2004). Segundo Ribeiro (2004) as características multidimensionais do conceito de qualidade de vida, abrange várias dimensões, cujo número depende da natureza dos conceitos teóricos e empíricos que estão associados ao tema a estudar. Deste modo os instrumentos que avaliam a qualidade de vida específica para uma condição ou doença, terão de conter, não só, os aspectos que caracterizam a doença como também, todos os outros factores determinantes na qualidade de vida de qualquer indivíduo. Segundo (Leóni, et al 2003) o interesse da qualidade de vida na esclerose múltipla é recente. Durante muitos anos, a avaliação do impacto desta doença era limitado às

incapacidades e deficiências. Na revisão da literatura dos artigos disponíveis da Medline database, realizada em Julho e 2005, utilizando as palavras chave quality of life mais multiple sclerosis, apareceram 521 artigos, sendo o primeiro artigo publicado em 1978 e o último em Junho de 2005. Entre 1978 e 1992, existem poucos artigos, a partir desta altura aparecem muitos artigos sobre o tema. Dado que esta doença afecta a integridade psicológica e funcional de muitas áreas incluindo as funções neurológicas, psicológicos, sociais e outras (mobilidade e fadiga), em pessoas muito jovens; e porque existe uma sensação de insegurança face ao futuro, por esta doença não ter cura e ter um prognóstico reservado quanto à probabilidade de grandes limitações a médio prazo; medir a qualidade de vida implica que as características do instrumento consiga abranger todos os aspectos que a doença comporta, bem como, do impacto destes aspectos no dia a dia da pessoa (Nortvedt & Riise, 2003). Gruenewald, Higginson, Vivat, Edmonds e Burman (2004) numa revisão realizada aos instrumentos de qualidade de vida na esclerose múltipla, no sentido de encontrar qual seria aquele que melhor avaliava os construtos pretendidos, definiram 15 domínios importantes nas pessoas com esta doença, são eles (saúde mental, papel das limitações, vida familiar, alterações das funções sociais, intimidade, sintomas de esclerose múltipla, funções físicas, curso da doença, controlo/ autonomia, suporte dado pelos outros, perda de dignidade, desejo de ficar na própria casa, acomodação e aceitação, importância da actividade diária, necessidade de acesso aos cuidados). Neste estudo os autores concluíram que o Functional Assessment Multiple Sclerosis (FAMS), o Multiple Sclerosis Quality of Life-54 (MSQol-54) e o Multiple Sclerosis Quality of Life Inventory (MSQLI) são os instrumentos que medem de uma forma mais abrangente a qualidade de vida na esclerose múltipla. Numa avaliação realizada na Medline e em outras bases de dados, concluiu-se que os instrumentos mais utilizados pelos investigadores e cujos critérios de validação são mais aceitáveis são: FAMS, Hamburg Quality of Life Questionnaire in Multile Sclerosis (HAQUAMS), MSQol-54, MSQLI e o RAYS Scale. No quadro 1 exibem-se os instrumentos, domínios e a duração da sua aplicação, e no quadro 2 a sua validação e fidelidade.

Quadro 1- Instrumentos Específicos de Qualidade De Vida na Esclerose Múltipla Nome do instrumento N.º itens Domínios existentes Tempo Aplicação Functional Assessment Multiple Sclerosis (FAMS) 59 referidos acima 20m. Hamburg Quality of Life Questionnaire in Multile Sclerosis (HAQUAMS) 38 referidos acima 25m Multiple Sclerosis Quality of Life-54 (MSQol-54) 54 referidos acima 15m Multiple Sclerosis Quality of Life Todos os Domínios, Inventory (MSQLI) 81 expt a comunicação 45m. RAYS Scale 50 30m. referidos acima. Quadro 2- Validação e Fidelidade dos instrumentos Nome do Instrumento Validação Fidelidade Functional Assessment Validação de conteúdo, Alfa (0,82 e 0,96) expt na Multiple Sclerosis (FAMS) construto e critério. Tem mobilidade (0,78 e 0,39) correlação com o MSIS-29 O teste-retest (0,85 e 0,91) Hamburg Quality of Life Questionnaire in Multile Sclerosis (HAQUAMS) Multiple Sclerosis Quality of Life-54 (MSQol-54) Multiple Sclerosis Quality of Life Inventory (MSQLI) e o SF-36. É construído base o FAMS e o SF-36. Tem correlação com o EDSS, HADS, MSFC e FAMS. É constituído SF-36 + 18 itens específicos para a doença, incluindo uma subescala de função sexual. Validação de conteúdo, construto e critério. RAYS Scale Validação de conteúdo, construto e critério. Alfas (0,85 e 0,92) expt na função social (0,68) O teste-retest (0,75 e 0,94) Alfas (0,75 e 0,96) expecto na função social (0,68) O teste-retest acima de 0,70, expto percepção saúde (0,69 Alfas (0,67 e 0,97) O teste-reteste (0,75 e 0,94) Alfas (0,84 e 0,89) nas três subescalas. REFERÊCIAS Ebers, G. (2003). Blue Books of Pratical Neurology Multiple Sclerosis-2. W. McDonald and J. Noseworthy (Ed.), Natural History of Multiple Sclerosis (pp. 21-32). Butterworth-Heinemann (USA).

Gruenewald, D., Higginson, I., Vivat, B., Edmonds, P. & Burman, R. (2004). Quality of life measures for the palliative care of people severely affected by multiple eclerosis: a systematic review. Multiple Sclerosis, 10, 690-704. León, J., Morales, J., Navarro,J. & Mitchell, A. (2003). A review about the impact of multiple sclerosis on health-related quality of life. Disability and Rehabilitation, 25 (23), 1291-1303. Moreira, M., Felipe, E., Mendes, M., & Tilbery, C. (2000). Esclerose Multipla. Estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos. Arquivos de Neuro- Psiquiatria, 58, 300-303. Nortvedt, M., & Riise, T. (2003). The use of quality of life measures in multiple sclerosis resaerch. Multiple Sclerosis, 9, 63-72. Paty, D., & Ebers, G. (1997). Multiple Sclerosis. Philadelphia: Davis Company Ribeiro, J. (2004). Quality of Life is a primary end-point in clinical settings. Clinical Nutrition, 23 (1), 121-130.