1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01460-5 CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S.A 03.467.321/0001-99. RUA MANOEL DOS SANTOS COIMBRA, nº 184



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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE 5.130.000.117-9 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO RUA MANOEL DOS SANTOS COIMBRA, nº 184 2 - BAIRRO OU DISTRITO BANDEIRANTES 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 78010-150 CUIABA MT 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 065 3316-5392 - - 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 065 3316-5469 - - 15 - E-MAIL henrique.jueis@redecemat.com.br 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME CARMEM CAMPOS PEREIRA 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Paulista, 2439-12º. Andar 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO Cerqueira César 6 - UF 01311-936 São Paulo SP 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 011 3066-2021 - - 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 011 3060-9562 - - 16 - E-MAIL carmem.pereira@gruporede.com.br 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 01/01/2008 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 31/12/2008 2 01/04/2008 30/06/2008 1 01/01/2008 31/03/2008 10 - CÓDIGO CVM BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES 00210-0 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO ORLANDO OCTÁVIO DE FREITAS JÚNIOR 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO 084.911.368-78 15/08/2008 16:27:17 Pág: 1

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações (Mil) Do Capital Integralizado 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total 1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 30/06/2008 41.018 77.835 118.853 0 0 0 31/03/2008 41.018 77.835 118.853 0 0 0 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR 30/06/2007 36.421 69.114 105.535 0 0 0 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 4 - CÓDIGO ATIVIDADE 1120 - Energia Elétrica 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL GERAÇAO E DISTRIBUIÇAO DE ENERGIA ELÉTRICA 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Não Apresentado 7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES Sem Ressalva 01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE 1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO CLASSE DE AÇÃO 01 AGO 07/04/2008 Juros Sobre Capital Próprio 31/12/2008 ON 0,1745410170 02 AGO 07/04/2008 Juros Sobre Capital Próprio 31/12/2008 ON 0,0263219840 03 AGO 07/04/2008 Juros Sobre Capital Próprio 31/12/2008 PN 0,1919951190 04 AGO 07/04/2008 Juros Sobre Capital Próprio 31/12/2008 PN 0,0289541820 05 AGO 07/04/2008 Dividendo 31/12/2008 ON 0,0191100000 06 AGO 07/04/2008 Dividendo 31/12/2008 ON 0,0028820000 07 AGO 07/04/2008 Dividendo 31/12/2008 PN 0,0210210000 15/08/2008 16:27:18 Pág: 2

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 08 AGO 07/04/2008 Dividendo 31/12/2008 PN 0,0031700000 15/08/2008 16:27:18 Pág: 3

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 01460-5 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S.A 3 - CNPJ 03.467.321/0001-99 01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 12/08/2008 15/08/2008 16:27:18 Pág: 4

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/06/2008 4-31/03/2008 1 Ativo Total 2.947.286 2.913.341 1.01 Ativo Circulante 462.116 464.500 1.01.01 Disponibilidades 59.691 37.689 1.01.01.01 Numerário disponível 37.425 27.523 1.01.01.02 Aplicações no mercado aberto 22.266 10.166 1.01.02 Créditos 349.722 358.807 1.01.02.01 Clientes 298.059 306.939 1.01.02.01.01 Consumidores 319.138 328.415 1.01.02.01.02 (-) Provisão p/créditos liq. duvidosa (21.079) (21.476) 1.01.02.02 Créditos Diversos 51.663 51.868 1.01.02.02.01 Rendas a receber 3.716 3.655 1.01.02.02.02 Tributos e contrib.sociais a compensar 38.871 39.033 1.01.02.02.03 Títulos a receber 9.076 9.180 1.01.03 Estoques 9.552 10.166 1.01.03.01 Almoxarifado 9.552 10.166 1.01.04 Outros 43.151 57.838 1.01.04.01 Serviços em curso 10.977 9.030 1.01.04.02 Aquisição combustível por conta da CCC 10.144 25.790 1.01.04.03 Redução de receita baixa renda 2.527 5.010 1.01.04.04 Ativo regulatório 7.653 4.930 1.01.04.05 Outros 11.850 13.078 1.02 Ativo Não Circulante 2.485.170 2.448.841 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 934.809 950.478 1.02.01.01 Créditos Diversos 832.689 795.493 1.02.01.01.01 Consumidores 219.686 222.330 1.02.01.01.02 Titulos a receber 330.687 288.879 1.02.01.01.03 Depósitos judiciais 15.476 15.187 1.02.01.01.04 Tributos e contrb. sociais diferidos 197.658 200.466 1.02.01.01.05 Tributos e contrib. sociais a compensar 69.182 68.631 1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 50.282 44.094 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 50.282 44.094 1.02.01.03 Outros 51.838 110.891 1.02.01.03.01 Cauções e depósitos vinculados 16.112 17.667 1.02.01.03.02 Ativo regulatório 22.980 77.059 1.02.01.03.03 Outros 12.746 16.165 1.02.02 Ativo Permanente 1.550.361 1.498.363 1.02.02.01 Investimentos 2.396 2.399 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 15/08/2008 16:27:18 Pág: 5

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/06/2008 4-31/03/2008 1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 2.396 2.399 1.02.02.02 Imobilizado 1.532.816 1.481.774 1.02.02.03 Intangível 13.087 11.946 1.02.02.04 Diferido 2.062 2.244 15/08/2008 16:27:18 Pág: 6

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/06/2008 4-31/03/2008 2 Passivo Total 2.947.286 2.913.341 2.01 Passivo Circulante 549.917 518.329 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 100.902 55.298 2.01.02 Debêntures 0 0 2.01.03 Fornecedores 183.880 222.572 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 103.292 104.726 2.01.05 Dividendos a Pagar 19.229 19.229 2.01.06 Provisões 31.558 19.860 2.01.06.01 Obirgações estimadas 31.558 19.860 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.01.08 Outros 111.056 96.644 2.01.08.01 Folha de pagamento 3.268 3.567 2.01.08.02 Taxas de iluminação pública 6.455 5.979 2.01.08.03 Taxas regulamentares 51.100 43.333 2.01.08.04 Benefícios pós emprego 6.101 5.922 2.01.08.05 Passivo regulatório 33.226 30.179 2.01.08.06 Outros 10.906 7.664 2.02 Passivo Não Circulante 1.297.087 1.294.538 2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.297.087 1.294.538 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 654.868 628.395 2.02.01.02 Debêntures 0 0 2.02.01.03 Provisões 5.458 6.049 2.02.01.03.01 Provisão para passivos contingentes 5.105 5.696 2.02.01.03.02 Plano de aposen. e pensão-delib.cvm 371 353 353 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 930 0 2.02.01.04.01 Controladas/Coligadas 930 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 2.02.01.06 Outros 635.831 660.094 2.02.01.06.01 Fornecedores 0 8.033 2.02.01.06.02 Tributos, contrib.sociais parcelamentos 215.879 219.819 2.02.01.06.03 Beneficio pós-emprego 24.371 24.931 2.02.01.06.04 Subvenção ICMS - CCC 47.421 47.421 2.02.01.06.05 Encargos tribut. s/res de reavaliação 163.505 166.353 2.02.01.06.06 Passivo regulatório 20.194 66.621 2.02.01.06.07 Outros 164.461 126.916 2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 2.04 Patrimônio Líquido 1.100.282 1.100.474 2.04.01 Capital Social Realizado 710.197 710.197 2.04.02 Reservas de Capital 0 0 2.04.03 Reservas de Reavaliação 330.784 336.313 2.04.03.01 Ativos Próprios 330.784 336.313 15/08/2008 16:27:18 Pág: 7

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-30/06/2008 4-31/03/2008 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 10.065 10.065 2.04.04.01 Legal 4.040 4.040 2.04.04.02 Estatutária 6.025 6.025 2.04.04.02.01 Reserva de investimento 6.025 6.025 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 49.236 43.899 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 15/08/2008 16:27:18 Pág: 8

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/04/2008 a 30/06/2008 4-01/01/2008 a 30/06/2008 5-01/04/2007 a 30/06/2007 6-01/01/2007 a 30/06/2007 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 463.465 952.270 444.453 904.568 3.02 Deduções da Receita Bruta (178.550) (357.518) (179.834) (338.598) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 284.915 594.752 264.619 565.970 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (234.738) (467.835) (191.452) (404.325) 3.05 Resultado Bruto 50.177 126.917 73.167 161.645 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (40.355) (68.258) (23.096) (47.697) 3.06.01 Com Vendas (6.385) (10.377) (2.167) (10.568) 3.06.02 Gerais e Administrativas (11.399) (22.061) (17.711) (43.282) 3.06.03 Financeiras (21.900) (34.489) (2.212) 8.033 3.06.03.01 Receitas Financeiras 37.499 91.547 29.672 63.537 3.06.03.02 Despesas Financeiras (59.399) (126.036) (31.884) (55.504) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0 3.06.05 Outras Despesas Operacionais (671) (1.331) (1.006) (1.880) 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0 0 3.07 Resultado Operacional 9.822 58.659 50.071 113.948 3.08 Resultado Não Operacional 491 (122) (1.582) (5.942) 3.08.01 Receitas 1.335 2.457 81 (839) 3.08.02 Despesas (844) (2.579) (1.663) (5.103) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 10.313 58.537 48.489 108.006 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (5.762) (19.822) (17.724) (20.942) 3.11 IR Diferido (4.812) (1.907) 35 (18.652) 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0 0 3.12.01 Participações 0 0 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período (261) 36.808 30.800 68.412 15/08/2008 16:27:19 Pág: 9

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/06/2008 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3-01/04/2008 a 30/06/2008 4-01/01/2008 a 30/06/2008 5-01/04/2007 a 30/06/2007 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO (Reais) PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) (0,00220) 0,30969 0,29185 6-01/01/2007 a 30/06/2007 118.853 118.853 105.535 105.535 0,64824 15/08/2008 16:27:19 Pág: 10

1. CONTEXTO OPERACIONAL A Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT, é uma sociedade por ações de capital aberto, sob o controle acionário das empresas Rede Empresas de Energia Elétrica S.A. e da Inepar S.A.- Indústria e Construções, atuando na área de distribuição e geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado de Mato Grosso com 903.358 km 2, atendendo 904.403 (*) consumidores em 141 (*) municípios, tendo suas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. A partir de 1 de novembro de 2005, com a efetivação do processo de desverticalização, a Companhia passou a atuar com a atividade de distribuição de energia elétrica, além da geração própria através de usinas térmicas para o atendimento a sistemas isolados em sua área de concessão. (*) Informações não auditadas. 2. DAS CONCESSÕES Conforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº. 03/97, assinado em 11/12/1997, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 11/12/2027, renováveis por igual período. Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possui Contrato de Concessão de Geração nº. 04/97 de 18 usinas termelétricas, com as respectivas subestações associadas, com vencimento em 11/12/2027. De acordo com tais contratos, as concessões nas atividades de geração de energia elétrica da Companhia são as seguintes: Concessão de usinas térmicas Concessão de 18 Usinas Termelétricas, sendo as mais representativas, com capacidade instalada acima de 5 MW: Nova Monte Verde e Vila Rica. Capacidade Capacidade instalada MW utilizada MW (*) (*) Data da concessão Data de vencimento 47,38 30,33 10/12/1997 10/12/2027 A energia distribuída é substancialmente adquirida de Furnas Centrais Elétricas S.A., sendo que seu parque gerador, composto principalmente por usinas termelétricas, contribuem com aproximadamente 2,68 % (*) da totalidade da energia distribuída. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 11

Para a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possui um quadro próprio de 1.580 (*) funcionários, 1.163 (*) prestadores de serviços e 70 (*) estagiários, em 30 de junho de 2008. (*) Informações não auditadas. 3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas (Leis nº.s 6.404/76, 9.457/97 e 10.303/01), pela Deliberação CVM nº. 488 e 489 de 03 de outubro de 2005 e disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às empresas concessionárias do serviço público de energia elétrica, estabelecidas pelo Poder Concedente, Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. MUDANÇA DA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Companhias por Ações, notadamente em relação ao capítulo XV, sobre matérias contábeis, em vigência desde 1º de janeiro de 2008, podendo ser integralmente aplicada até o encerramento do exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008. Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM em consonância com as normas internacionais de contabilidade. As modificações na legislação societária brasileira são aplicáveis para todas as companhias constituídas na forma de Companhias anônimas, incluindo companhias abertas, bem como às Companhias de grande porte. Em razão dessas alterações terem sido recentemente promulgadas e nem todas ainda contarem com normativos contábeis específicos emitidos pelos órgãos reguladores e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, para serem aplicadas, a Administração da Companhia, seguindo as orientações contidas na Instrução CVM nº 469/08, para fins de elaboração e divulgação de suas Informações Trimestrais - ITR, está utilizando-se da faculdade de registrar apenas as alterações contábeis requeridas pela referida Instrução e de divulgar os efeitos das demais modificações aplicáveis à Companhia conforme sumariadas a seguir: a) Substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos pela demonstração dos fluxos de caixa. Prática já adotada pela Companhia, 15/08/2008 16:27:24 Pág: 12

divulgada anualmente através de informações suplementares em conjunto com as demonstrações contábeis ao final de cada exercício social. b) Inclusão da demonstração do valor adicionado, aplicável para companhias de capital aberto, que demonstra o valor adicionado pela Companhia, bem como a composição da origem e alocação de tais valores. Prática já adotada pela Companhia, divulgada através de informação suplementar às demonstrações contábeis anuais. c) Possibilidade de manter separadamente a escrituração das transações para atender à legislação tributária e, na seqüência, os ajustes necessários para adaptação às práticas contábeis. Prática ainda não adotada pela Companhia devido à ausência de normativos contábeis e fiscais específicos emitidos pelos órgãos reguladores. A Companhia aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, após a emissão dos correspondentes normativos contábeis e fiscais. d) Criação de novo subgrupo de contas, intangível, para fins de apresentação no balanço patrimonial. Essa conta registra os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das operações da Companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Prática já adotada pela Companhia desde 31 de dezembro de 2006, conforme demonstrado na nota explicativa nº 17. e) Obrigatoriedade do registro no ativo imobilizado dos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à Companhia os benefícios, os riscos e o controle dos bens. Prática já adotada pela Companhia, conforme mencionado na notas explicativas nº 16. Adicionalmente, os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia, originados de operações de arrendamento mercantil do tipo financeiro (contratos firmados a partir do segundo semestre de 2007), são registrados no imobilizado e submetidos às depreciações calculadas de acordo com a vida útil estimadas dos respectivos bens. f) Obrigatoriedade de avaliação periódica da capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido, com o objetivo de assegurar que: (i) a perda por não-recuperação desses ativos seja registrada como resultado de decisões para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de que os resultados das operações não serão 15/08/2008 16:27:24 Pág: 13

suficientes para assegurar a realização de referidos ativos. A Companhia aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, em conjunto com as demais alterações. g) Eliminação da possibilidade de registro de reservas de reavaliação para as Companhias por ações. A nova Lei deu opção às companhias para manterem os saldos existentes e realizarem esses saldos dentro das regras atuais ou estornarem esses saldos até o final do exercício de 2008. A Companhia irá manter o saldo e realizá-lo conforme regras atuais, no futuro, caso se constate por meio da avaliação descrita no ítem f acima, a não recuperação dos valores reavaliados, será diminuido esse saldo (Delib. CVM 527/07 ítem 58), ver nota explicativa nº 16. h) Registro das aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos: (i) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior. A Companhia aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, após a emissão dos correspondentes normativos contábeis. Atualmente, somente para fins de divulgação a Companhia demonstra o valor de mercado de seus instrumentos financeiros derivativos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 30. i) Criação de um novo subgrupo de contas, ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, para permitir o registro de determinadas avaliações de ativos a preços de mercado, principalmente instrumentos financeiros; o registro de variação cambial sobre investimentos societários no exterior avaliados pelo método de equivalência patrimonial; e os ajustes dos ativos e passivos a valor de mercado, em razão de fusão e incorporação ocorrida entre partes não relacionadas que estiverem vinculadas à efetiva transferência de controle. A Companhia aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008 em conjunto com as demais modificações. j) Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo. A Administração da Companhia avaliou os impactos decorrentes dessa alteração e concluiu que, através de estudos realizados por empresa especializada, não existem efeitos significativos a serem registrados nas Informações Financeiras Trimestrais decorrentes de descontos a valor presente de ativos e passivos monetários. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 14

k) Revogação da possibilidade de registrar doações e subvenções para investimento (incluindo incentivos fiscais) diretamente como reservas de capital em conta de patrimônio líquido. Isso significa que as doações e as subvenções para investimento passarão a ser registradas no resultado do exercício. Para evitar a distribuição como dividendos, o montante das doações e subvenções poderá ser destinado, após transitar pelo resultado, para reserva de incentivos fiscais. A prática será adotada pela Companhia. l) Eliminação do parâmetro de relevância para ajuste do investimento em coligadas e controladas pelo método de equivalência patrimonial e substituição do parâmetro de 20% do capital social da investida para 20% do capital votante da investida. Não aplicável à Companhia. A Administração da Companhia está em processo de avaliação dos efeitos que as alterações acima mencionadas irão produzir em seu patrimônio líquido e resultado do exercício de 2008, bem como levará em consideração as orientações e definições a serem emitidas pelos órgãos reguladores. Neste momento, a Administração entende não ser possível determinar os efeitos destas alterações no resultado e no patrimônio líquido nas informações Financeiras Trimestrais de junho de 2008. 4. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO Agente financeiro Tipo de aplicação 30/6/2008 31/3/2008 Banco BIC CDB 10.091 10.013 Banco Itaú CDB 19 18 Banco do Brasil CDB 12.156 135 Total 22.266 10.166 Aplicações financeiras que podem ser resgatadas a qualquer momento pela Companhia. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 15

5. CONSUMIDORES C o m p o s iç ã o : 3 0 /6 /2 0 0 8 3 1 /3 /2 0 0 8 C o n s u m id o r e s : F a tu r a d o s 2 3 1.2 3 4 2 4 3.9 4 5 N ã o fa tu r a d o s 6 9.3 0 5 6 5.8 3 6 T o ta l 3 0 0.5 3 9 3 0 9.7 8 1 Saldos vencidos Total Classe de consumidores CIRCULANTE Saldos Vincendos até 90 dias Mais de 90 dias Total 30/6/2008 31/3/2008 Residencial 43.198 29.248 17.085 46.333 89.531 90.791 Industrial 35.303 7.094 14.296 21.390 56.693 55.562 Comércio, serviços e outras atividades 33.814 14.155 13.956 28.111 61.925 69.651 Rural 11.814 3.334 3.292 6.626 18.440 18.784 Poder público: Federal 1.218 901 763 1.664 2.882 2.121 Estadual 2.750 2.940 67 3.007 5.757 4.520 Municipal 7.046 1.446 3.494 4.940 11.986 15.811 Iluminação pública 4.718 1.465 138 1.603 6.321 6.832 Serviço público 12.097 9.224 8.308 17.532 29.629 23.423 Redução de Tarifa Irrigação e Aquicultura(b) 3.328 - - - 3.328 3.366 Fornecimento não faturado Luz para todos (c) 14.047-14.047 18.920 Subtotal - Consumidores 169.333 69.807 61.399 131.206 300.539 309.781 Participação financeira do consumidor 1.502 110 198 308 1.810 1.934 Comercialização na CCEE (a) 898 - - - 898 467 Programa emergencial de redução do consumo 1-306 306 307 428 Encargos de capacidade emergencial - - 2.509 2.509 2.509 2.533 Concessionários/permissionários 599 - - - 599 599 Encargos de uso da rede elétrica 5.837 - - - 5.837 6.289 Outros 1.786 2.520 2.333 4.853 6.639 6.384 Total 179.956 72.437 66.745 139.182 319.138 328.415 NÃO CIRCULANTE Consumidores 88.248-59.850 59.850 148.098 148.895 Participação financeira do consumidor 66.959 - - - 66.959 68.607 Comercialização na CCEE (a) 3.565 - - - 3.565 3.565 Outros 1.064 - - - 1.064 1.263 Total 159.836-59.850 59.850 219.686 222.330 15/08/2008 16:27:24 Pág: 16

(a) Comercialização na CCEE O saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energia no circulante e não circulante, no montante de R$ 4.463, com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE até o mês de junho de 2008. De acordo com a Resolução ANEEL nº. 552, de 14 de outubro de 2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datas programadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado. As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000 a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidação concluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no exercício de 2008, estão sendo liquidadas mensalmente. Os valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos a modificação dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas empresas do setor, relativos a interpretação das regras do mercado em vigor. (b) Subsídio a Irrigantes: A Resolução Normativa nº. 540, de 1 de outubro de 2002, implementou a Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, que estendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado no horário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte. Esse dispositivo legal ampliou o horário, estabelecido na Portaria DNAEE 105, de 3 de abril de 1992, das 23h às 5hs do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais para consumidores do Grupo A (alta tensão) e para o Grupo B (baixa tensão). A Resolução Normativa nº. 207, de 9 de janeiro de 2006, que estabelece os procedimentos para aplicação de descontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividade de irrigação e na aqüicultura, dispôs no artigo 6º. que o valor financeiro resultante dos descontos estabelecido nesta Resolução, configura direito da concessionária a ser compensado no primeiro reajuste ou revisão tarifária após a correspondente apuração. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 17

Saldo em 31 de março de 2008 3.366 Apropriado no exercício 744 Amortizado no exercício (799) Atualizado no exercício 17 Saldo em 30 de junho de 2008 3.328 (c) Fornecimento não Faturado Programa Luz para Todos: Pela Resolução Homologatória nº. 625, de 7 de abril de 2008 que homologa as tarifas de fornecimento de energia elétrica da Companhia em -3,26%, e Nota Técnica nº. 91/2008 SRE/ANEEL, de 3 de abril de 2008 Processo 48500.004307/2006-25, ficam reconhecidas as despesas realizadas com o programa Luz para Todos. A Superintendência de regulação Econômica SRE considerou em carater definitivo, na presente revisão tarifária,o valor de R$ 18.826 correspondente aos custos dos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa. Renda não faturada - Programa Luz para Todos Saldo em 31 de março de 2008 18.920 Apropriado no exercício (94) Atualizado no exercício - Amortizado no exercício (4.779) Saldo em 30 de junho de 2008 14.047 6. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Composição: 30/6/2008 31/3/2008 Circulante Residencial 11.544 11.633 Industrial 3.361 3.767 Comércio, serviços e outras atividades 3.044 3.067 Rural 151 454 Outras receitas 2.240 1.816 20.340 20.737 Diversos créditos 739 739 Total 21.079 21.476 15/08/2008 16:27:24 Pág: 18

Movimentação: 30/6/2008 31/3/2008 Saldo no início do exercício 21.476 21.853 Perdas no exercício (1.481) (44) Recuperação de perdas 741 605 Ajuste de provisão 343 (938) Saldo no final do exercício 21.079 21.476 A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguir elencados: Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias. Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias. Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias. Após análise criteriosa, efetuada pela administração da Companhia, foram excluídas contas vencidas que estão em processo de negociação. A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidade de recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversos seguimentos de clientes. Os créditos em atraso com prefeituras municipais, órgãos públicos integrados as administrações públicas municipais, serviços públicos, órgãos estaduais e federais, cujos saldos são reclassificados para o realizável a longo prazo. Os administradores, com base naqueles estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem que os procedimentos de cobranças atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobranças e os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos somados aos procedimentos judiciais, que compreendem entre outros a constituição de precatórios judiciais como garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscal vigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 19

7. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR Composição: 30/6/2008 31/3/2008 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante I.N.S.S. - 20.474-19.923 I.C.M.S. (b) 20.802 43.524 15.401 43.524 Imposto de Renda (a) - 3.911 12.740 3.911 Contribuição Social (a) - 1.273 4.624 1.273 Antecipação IRPJ 12.325-4.059 - Antecipação CSLL 4.289-1.385 - Outros 1.455-824 - Total 38.871 69.182 39.033 68.631 a. Os valores do Não Circulante referem-se a saldo negativo de Imposto de Renda e Contribuição Social apurado na Declaração de Ajuste Anual, de Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas parceladas, que será utilizado à medida que forem sendo pagas as prestações do PAEX (vide nota 19), e desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição determinados com base no Resultado apurado em 31 de dezembro dos respectivos anos. b. ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 20

8. TÍTULOS A RECEBER Composição Circulante Não circulante 30/6/2008 31/3/2008 30/6/2008 31/3/2008 Serviços prestados a terceiros 311 278 - - Faturas parceladas 7.677 7.956 - - Outros títulos a receber 1.088 946 - - Processo execução de precatórios P.M. de Cuiabá - - 37.174 35.112 Empréstimo compulsório Eletrobrás - - - 616 (-) Provisão para perdas prováveis - - - (312) Valor de aquisição dos créditos fiscais (a) - - 100.179 100.179 (-) Deságio na aquisição de créditos fiscais (a) - - (70.585) (70.585) Sub-rogação da CCC (b) - - 263.919 223.869 Total 9.076 9.180 330.687 288.879 (a) Refere-se ao valor de créditos de terceiros, adquiridos nos exercícios de 2003 e 2004, com a finalidade de compensação com tributos e contribuições federais, sendo (i) créditos de origem em ação indenizatória com julgamento favorável e transitado em julgado, ora em fase de liquidação judicial, que condenou a União Federal ao pagamento de indenização por danos causados aos antigos detentores desses créditos, bem como (ii) créditos representados em Cautelas de Obrigações emitidas pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás, com laudos de autenticidade e de cálculo do valor. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional PAEX, nos termos da Medida Provisória nº 303/2006, em 15.12.2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidos créditos e pretende obter judicialmente sua satisfação.o deságio verificado à época das aquisições desses créditos pela Companhia, totalizou a importância de R$ 70.585, que deverá ser refletido ao resultado no momento em que houver a satisfação dos créditos, como resultado dos procedimentos judiciais. (b) Vide Nota Explicativa nº. 16 15/08/2008 16:27:24 Pág: 21

9. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Composição Não Circulante 30/6/2008 31/3/2008 Tesouro Nacional (a) 15.144 16.620 Outros 968 1.047 Total 16.112 17.667 (a) Refere-se a caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigida pela taxa de juros de 0,81% a.a., mais taxa Libor semestral e variação cambial, sendo a data de vencimento em 11/4/2024. 10. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDA Subvenção à Baixa Renda - Tarifa Social: O Governo Federal, através da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receita operacional da Companhia que foi compensado através do Decreto Presidencial nº. 4.538, de 23 de dezembro de 2002, em que foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 Kwh ou com consumo entre 80 e 220 Kwh, neste último caso desde que atendam alguns critérios conforme estabelecido no artigo 5º da Lei nº. 10.604, de 17 de dezembro de 2002. Segue abaixo a movimentação no trimestre: B AIX A R E N D A S ald o e m 3 1 d e m a rço d e 20 08 5.01 0 V alor provision ad o 3.48 6 V alor hom olo gad o - V alor re ceb ido (5.96 9) S ald o e m 3 0 d e ju n h o d e 2 00 8 2.52 7 11. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS a. Conta de Compensação de Variação de Custos da Parcela A - CVA Conforme disposições contidas na Medida Provisória nº. 14, de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, Portarias Interministeriais nº. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 22

296, de 25 de outubro de 2001, e nº. 25, de 24 de janeiro de 2002 e nº 116 de 4 de abril de 2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como despesas antecipadas a variação dos valores de itens denominados de Parcela A (custos não gerenciáveis) que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros. Saldos Descrição de Ativos e Passivos Regulatórios 30/6/2008 31/3/2008 Contas de compensação variação de custos da Parc.A-CVA: CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001 4.917 4.917 CVA2005 - Período de 8/4/2004 a 7/4/2005 - - CVA2006 - Período de 8/4/2005 a 7/4/2006 - - CVA2007 - Período de 8/4/2006 a 7/4/2007 (22.070) (29.566) CVA2008 - Período de 8/4/2007 a 7/4/2008 (8.533) 9.844 CVA2009 - Período de 8/4/2008 a 7/4/2009 2.899 (1.307) Subtotal (22.787) (16.112) Majoração das Alíquotas de PIS/COFINS - 1.301 Total de Ativos e Passivos Regulatórios (22.787) (14.811) Em 8 de abril de 2007, entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na Resolução ANEEL nº. 444, de 3 de abril de 2007, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CEMAT em média 8,84%, sendo 2,75% relativos ao reajuste tarifário anual e 6,09% relativos aos componentes financeiros adicionais. Conforme Nota Técnica nº 071 e Nota Técnica Complementar nº. 075/2007- SRE/ANEEL, de 29 de março de 2007, as Centrais Elétricas Matogrossenses S/A CEMAT, iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA no período entre abril de 2006 a março de 2007, denominada CVA 2007. Os valores que estão sendo compensados por meio da CVA em processamento, impactam em um aumento de 1,017%, bem como uma redução de -0,633% da CVA saldo de reajuste anterior, que serão percebidos na tarifa de fornecimento de energia elétrica do período de 8 abril de 2007 a 7 de abril de 2008. O quadro a seguir demonstra a movimentação dos ativos e passivos regulatórios no 2º trimestre de 2008: 15/08/2008 16:27:24 Pág: 23

Descrição Saldos em Adições Baixas Atualiz. Amortiz. Transf. Saldos em 31/3/2008 30/6/2008 ATIVO Conta de Consumo combustível - CCC 12.009 195 (6.787) 13 - - 5.430 Comp. Financ. Utiliz. Recursos Hídricos - - - - - - - Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica 5.236 - (5.236) - - - - Encargo de Serviços de Sistemas - ESS - 9.926-167 - - 10.093 Repasse de Potencia Itaipú - - - - - - - Conta de Desenv. Energético - CDE 2.171 253-29 (473) - 1.980 Programa de Incent. Fontes Alt. - Proinfa 1.820 - - 29 (451) - 1.398 Custo de Aquisição de Energia 48.066 (20.687) (27.033) - - - 346 Transporte de Energia Elétrica - Itaipú - - - - - - - Diferimento Repos.Tarifária Rede Básica (a) 11.386 - - - - - 11.386 Majoração das alíquotas de PIS e COFINS 1.301 (1.301) - - - - - Total do Ativo 81.989 (11.614) (39.056) 238 (924) - 30.633 Parcelas classif. no Circulante 4.930 (1.314) - 41 (924) 4.920 7.653 Parcelas classif. no Real. Longo Prazo 77.059 (10.300) (39.056) 197 - (4.920) 22.980 PASSIVO Conta de Consumo combustível - CCC (8.281) (458) 6.787 (44) 258 - (1.738) Comp. Financ. Utiliz. Recursos Hídricos - - - - - - - Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica (11.323) (2.145) 5.236 (242) 1.283 - (7.191) Encargo de Serviços de Sistemas (1.616) 10 - (39) 398 - (1.247) Repasse de Potencia Itaipú - - - - - - - Conta de Desenv. Energético - CDE - - - - - - - Custo de Aquisição de Energia (62.616) (3.635) 27.033 (566) 9.206 - (30.578) Transporte de Energia Elétrica - Itaipú (222) (32) - (3) 53 - (204) Diferimento de Reposição Tarifária Rede Básica (a) (12.742) 123 - - 157 - (12.462) - Total no Passivo (96.800) (6.137) 39.056 (894) 11.355 - (53.420) Parcelas classif. no Circulante (30.179) - - (790) 11.355 (13.612) (33.226) Parcelas classif. no Exigível Longo Prazo (66.621) (6.137) 39.056 (104) - 13.612 (20.194) (a) A Companhia tem o direito de receber de Furnas Centrais Elétricas S.A. ( Furnas ) a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição aplicáveis às centrais geradoras TUSDg. O Despacho da ANEEL nº. 504/2005 determinou a Furnas a assinatura do contrato de uso do sistema de transmissão, do contrato de uso do sistema de distribuição e do contrato de conexão à transmissão, relacionados à UTE-Cuiabá, bem como o pagamento das tarifas estipuladas em referidos contratos, dentre eles a TUSDg devida à Companhia. Furnas impetrou mandado de segurança contra a ANEEL para que não fosse obrigada a cumprir o referido Despacho, que, para Furnas, seria nulo. O mandado de segurança foi recentemente julgado improcedente em primeira instância judicial. Os assessores jurídicos da Companhia consideram remotas as chances de êxito de Furnas em referido mandado de segurança, bem como consideram boas as chances de a Companhia receber a TUSDg devida por Furnas. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 24

Considerando que esse ativo financeiro foi contemplado na Parcela A da tarifa cobrada dos consumidores, e portanto, sujeito a devolução aos mesmos, quando do próximo reajuste tarifário ou revisão tarifária. A atualização monetária dos valores registrados nestas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic/Bacen. b. PIS e COFINS Pelas Leis Federais nº. 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de 29 de dezembro de 2003 e 10.865, de 30 de abril de 2004 e 11.196/05 de 21 de novembro de 2005, foram alteradas as bases de cálculos e majoração das alíquotas do PIS e da COFINS. Em função dessas alterações, as concessionárias distribuidoras de energia elétrica tiveram um acréscimo nas despesas com PIS e COFINS. A ANEEL reconheceu o direito da CEMAT ao ressarcimento das despesas adicionais com o PIS incorridas a partir de dezembro de 2002 e a partir de fevereiro de 2004 para a COFINS, sem cobertura tarifária. De acordo com os procedimentos definidos pela ANEEL no Ofício Circular nº. 190, de 1 de fevereiro de 2005, ratificado pelo Ofício Circular nº. 302, de 25 de fevereiro de 2005, a CEMAT apurou créditos relativos aos custos adicionais incorridos nos respectivos períodos no montante de R$ 37.444, os quais foram consignados contabilmente em rubricas específicas do Ativo, no trimestre findo em 30/6/2008 o montante amortizado foi de R$ 1.301, encerrando o ciclo. c. ACORDO GERAL DO SETOR ELÉTRICO O Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica CGCEE, e as concessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001, o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia, sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores. A ANEEL, através do Ofício Circular nº. 2.212, de 20 de dezembro de 2005; e 074, de 23 de janeiro de 2006, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração: Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária RTE, a incidência da remuneração deverá ser: (i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 15/08/2008 16:27:24 Pág: 25

1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii) sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN); Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o financiamento junto ao BNDES, calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a remuneração deverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN); Para o item Parcela A (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pela concessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN). As informações do exercício findo em de 30 de junho de 2008 contemplam os seguintes ajustes decorrentes do Acordo: Saldo em 31/3/2008 No resultado do período findo em 30 de junho de 2008 Resultado operacional Repasse Agentes Custo Operacional Resultado financeiro Saldo em 30/6/2008 Passivo circulante Energia livre (6.697) - - - (6.697) (6.697) - - - - (6.697) A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº. 1, de 12 de janeiro de 2004, retificou os montantes que haviam sido homologados pela Resolução nº. 483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre e alterou os prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, excluindo deste prazo a recuperação dos valores financeiros de itens da Parcela A e, através da Resolução nº. 45, de 3 de março de 2004, alterou o percentual a ser aplicado à arrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 85,4207%. De acordo com estudo detalhado preparado pela administração da Companhia, o prazo determinado pela ANEEL é suficiente para a recuperação desses valores. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 26

12. OUTROS ATIVOS Circulante Não circulante 30/6/2008 31/3/2008 30/6/2008 31/3/2008 Convênios de arrecadação 324 398 - - Adiantamento para compra de energia 477 477 - - Cheques em cobrança 2.303 2.663 - - Alienação de bens e direitos 1.327 34 - - Garantia de liquidação nas operações CCEE 723 414 - - Valores a recuperar de empregados 691 399 - - Despesas pagas antecipadamente 986 1.368-122 Bens e direitos destinados a alienação - - 12.039 12.207 Outros créditos a receber 5.019 7.325 707 3.836 Total 11.850 13.078 12.746 16.165 13. TRANSAÇÕES E SALDOS COM EMPRESAS RELACIONADAS Semestre findo em: Trimestre findo em: Transações: 30/6/2008 30/6/2007 30/6/2008 30/6/2007 Receitas financeiras 3.469 7.485 2.176 5.321 Despesas financeiras 293 207 - - Custo na compra de energia elétrica: (a) Rede Lajeado Energia S.A. 60.414 49.912 33.868 25.462 Tangará Energia S.A. 32.069 26.878 17.703 13.510 Investco S.A 1.304 895 805 454 Juruena Energia S.A. 4.322 4.276 1.839 1.959 Total 98.109 81.961 54.215 41.385 15/08/2008 16:27:24 Pág: 27

Transações: SALDOS ATIVOS 30/6/2008 31/3/2008 Não circulante Valores a recuperar Rede Empresas de Energia S.A 1.124 1.124 Empresa Elétrica Bragantina S.A 14 2 Cia Nacional de Energia Elétrica 5 - Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins 2 1 Caiuá Distribuição de Energia S.A 4 - Cia Força e Luz do Oeste 3 2 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema 24 24 1.176 1.153 Conta corrente após 01/09/06: (b) Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - 701 Empresa Elétrica Bragantina S.A 3.521 - Caiuá Distribuição de Energia S.A 3.679-7.200 701 Alienações de bens e direitos (c) Rede Power do Brasil S.A. 41.906 42.240 Total 50.282 44.094 15/08/2008 16:27:24 Pág: 28

Transações: 30/6/2008 31/3/2008 SALDOS PASSIVOS: Fornecedores: (a) Rede Lajeado Energia S.A. 13.515 9.111 Investco S.A 189 177 Juruena Energia S.A. 812 1.173 Tangará Energia S.A. 6.405 4.892 Total 20.921 15.353 Dividendos Rede Empresas de Energia Elétrica S.A. 816 816 Juros sobre capital próprio: Rede Empresas de Energia Elétrica S.A. 6.366 6.366 Não Circulante Valores a reembolsar Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins 134 123 Cia Nacional de Energia Elétrica 20 1 Caiuá Distribuição de Energia Elétrica S.A 753 555 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema 23 36 Total 930 715 (a) Contratos Relacionados ao Setor Elétrico No curso normal de nossos negócios, nossas empresas compram e vendem energia entre si nos termos de CCVE - Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica e CCEAR - Contratos de Comercialização no Ambiente Regulado. Algumas de nossas geradoras também celebraram CCD - Contratos de Conexão ao Sistema de Distribuição e CUSD Contratos de Uso do Sistema de Distribuição para conexão e uso do sistema de distribuição de nossas distribuidoras. (b) Conta corrente 1/9/2006 Contrato multilateral de mútuo entre as empresas distribuidoras (Anuência ANEEL conforme despacho nº. 2.768 da SFF de 27 de Novembro 2006) Na medida de suas necessidades, tomarão ou darão em empréstimos, recursos financeiros, de forma sucessiva e contínua, assumindo, respectivamente, a posição de devedora ou credora conforme o caso, com remuneração sobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de 1º. de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor e serão 15/08/2008 16:27:24 Pág: 29

atualizados na data base de Reajuste das Tarifas de Fornecimento de acordo com o índice de Reajuste Tarifário (IRT) médio fixado pela ANEEL, para cada parte. Contrato multilateral de mútuo entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº. 2.769 de 27 de novembro de 2006) As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros às Distribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneração sobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de 1º. de setembro de 2006 a 31 de agosto de 2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras, por sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dos empréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias. Em fevereiro de 2008 através do 3 aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Repactuação de Dívida de Mútuo, foi repactuado a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a apartir do saldo devedor em 25/02/2008. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho n 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/02/2008. (c) Alienação de bens e direitos Corresponde ao valor a receber da Rede Power do Brasil S.A. relativo a alienação das participações societárias nas companhias, Rede Lajeado Energia e Juruena Energia S.A., de acordo com os Instrumentos Particulares de Venda e Compra de Ações a serem pagos em 60 parcelas mensais e sucessivas com carência de 3 anos vencendo a 1ª parcela em 23/12/08 com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a.. Estas alienações têm a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº. 2.146 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 20 de dezembro de 2005. Em Novembro/2007, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Venda e Compra de ações foram renegociados a remuneração e forma de pagamento adequando o respectivo encargo para IGP-M + 2% a.a e o pagamento em 10 parcelas anuais vencendo a 1ª em 30/06/2008. Este aditamento tem a anuência da ANEEL, dada através da Resolução autorizativa nº. 3457 de 21 de Novembro de 2007, da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira publicado no DOU de 23 de Novembro de 2007. 15/08/2008 16:27:24 Pág: 30