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Transcrição:

Estou a partilhar. Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 01 ABRIL 2001 31 MARÇO 2002 How are you?

2 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 PRINCIPAIS INDICADORES VODAFONE TELECEL RECEITAS OPERACIONAIS TOTAIS milhões de euros CASH FLOW OPERACIONAL milhões de euros 1.200 1.000 800 600 400 200 0 37,4 82,8 161,6 293,4 437,3 1.025,2 864,0 899,1 31/12/99 606,7 290 240 190 140 90 40-10 (9,0) 7,5 40,9 97,8 151,9 31/12/99 204,3 279,7 252,6 286,1 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 RESULTADO LÍQUIDO INVESTIMENTO ANUAL EM ACTIVOS FIXOS milhões de euros milhões de euros 110 90 70 50 30 36,4 66,3 96,6 31/12/99 101,1 80,1 104,8 350 300 250 200 150 321,6* 232,6 205,4 31/12/99 138,1 10-10 -30 (24,9) (14,0) 12,0 100 50 0 32,5 44,4 58,9 76,6 99,1 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 * Inclui 100 milhões de euros do valor da licença UMTS.» Os anos de 1993 a 1998 referem-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro; o ano de 1999 refere-se ao período de 15 meses compreendido entre 1 de Janeiro de 1999 e 31 de Março de 2000; os anos de 2000 e de 2001 referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março (ver capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte).

Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 3 NÚMERO DE CLIENTES CELULARES REGISTADOS milhares 3.000 2.500 2.479 2.838 2.000 1.500 1.795 31/12/99 1.371 1.000 745 500 0 39 89 177 331 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 NÚMERO DE MINUTOS CELULARES DE VOZ FACTURADOS NÚMERO DE COLABORADORES milhões 4.500 3.600 3.307 3.450 4.435 2.000 1.600 1.649 1.690 1.833 2.700 1.800 900 475 1.031 1.802 31/12/99 1.200 800 400 264 343 472 667 878 1.223 0 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001» Os anos de 1993 a 1998 referem-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro; o ano de 1999 refere-se ao período de 15 meses compreendido entre 1 de Janeiro de 1999 e 31 de Março de 2000; os anos de 2000 e de 2001 referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março (ver capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte).

4 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 ÍNDICE MENSAGEM DO PRESIDENTE 07 I II III IV V PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS 01 2001 na Vodafone Telecel 10 02 Crescimento do Mercado Celular 12 03 Crescimento da Vodafone Telecel 12 04 Rentabilidade da Vodafone Telecel 13 05 Enquadramento Regulamentar 14 06 Quadros Resumo 16 07 A Vodafone Telecel na Bolsa 17 08 Órgãos Sociais 19 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE 01 A Estratégia da Empresa 23 02 O Mercado de Telecomunicações Móveis no Contexto Europeu 24 03 O Mercado de Telecomunicações Móveis em Portugal 25 04 Os Clientes Vodafone Telecel e o Serviço Oferecido 27 05 Migração para a Marca Vodafone 38 06 O Euro na Vodafone Telecel 38 07 Sistemas de Informação 39 08 Negócios na Área das Tecnologias de Informação 39 09 Qualidade e Ambiente 40 10 Recursos Humanos 42 11 Ano Fiscal e de Reporte 43 12 Análise das Contas da Empresa 44 13 Política de Investimentos 49 14 Política de Financiamento 50 15 Recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades Cotadas 51 16 Política de Distribuição de Resultados 56 17 Perspectivas Futuras 57 18 Considerações Finais 58 19 Agradecimentos 58 RELATÓRIOS E CERTIFICAÇÃO LEGAL 01 Relatório de Actividade do Conselho Geral - 2001 61 02 Participação dos Órgãos de Administração e Fiscalização no Capital 62 03 Lista dos Titulares de Participações Qualificadas no Capital 63 04 Extracto da Acta da Reunião do Conselho Geral da Vodafone Telecel 64 05 Certificação Legal de Contas e Relatório do Auditor Externo 64 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 01 Balanço em 31 de Março de 2002 69 02 Demonstração dos Resultados por Naturezas do Exercício Findo em 31 de Março de 2002 72 03 Demonstração dos Resultados por Funções do Exercício Findo em 31 de Março de 2002 73 04 Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício Findo em 31 de Março de 2002 74 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 01 Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados do Exercício Findo em 31 de Março de 2002 77 02 Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício Findo em 31 de Março de 2002 98

Estamos ansiosas. Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 01 ABRIL 2001 31 MARÇO 2002 Mensagem do Presidente How are you?

António Carrapatoso Presidente

Mensagem do Presidente Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 7 I I Mensagem do Presidente O ano de 2001 caracterizou-se, essencialmente, por ser mais um bom ano de crescimento da Empresa, em termos de receitas e cash flows,e pela migração plena da marca Telecel para a marca Vodafone. O processo de migração de marca iniciou-se em Janeiro de 2001 com uma comunicação dual brand que culminou em Outubro com a adopção da marca única Vodafone. Todos os indicadores até agora obtidos, incluindo o nível de reconhecimento e a percepção dos valores da nova marca, indicam o enorme sucesso desta migração, sendo natural motivo de orgulho, para todos os nossos Colaboradores, ter sido possível lançar, num relativo curto espaço de tempo (10 anos), duas marcas de elevado reconhecimento e prestígio nacional: Telecel e Vodafone. Para o desenvolvimento sustentado do mercado móvel é também importante que seja garantida a existência de uma sã concorrência evitando-se qualquer situação de abuso de posição dominante. Condições de interligação competitivas, direitos de passagem disponíveis, abertura das redes dominantes aos outros operadores em condições adequadas e a prevenção de eventuais situações de subsidiação cruzada, são factores necessários para a evolução positiva do mercado. A Vodafone Telecel está apostada em consolidar e reforçar a sua posição no mercado, e portanto continuar a ser uma empresa em crescimento, e em se afirmar como a melhor empresa portuguesa, ou seja, aquela que mais satisfação assegura aos seus Clientes, Accionistas e Colaboradores, contribuindo ao mesmo tempo para o desenvolvimento da nossa sociedade. Espera-se que a marca Vodafone traga benefícios acrescidos para todos os nossos Clientes que passaram a fazer parte do maior Grupo de telecomunicações móveis mundial, com mais de 101 milhões de Clientes, e que irão poder usufruir de serviços cada vez mais globais. Durante o ano 2001, a Vodafone Telecel continuou a consolidar as suas competências e a sua posição no mercado português, afirmando-se como a Empresa mais inovadora e mais orientada para os seus Clientes e com a oferta mais competitiva. A Vodafone Telecel está particularmente bem preparada para, desde já, lançar e liderar a próxima geração de serviços, tornando possível aos seus Clientes disporem de uma comunicação global (voz, dados e imagem) em mobilidade. São estes novos serviços, conjuntamente com a progressiva migração de tráfego das redes fixas para as redes móveis, que irão permitir o contínuo crescimento do mercado móvel, agora que a penetração de utilizadores está prestes a atingir a sua expressão máxima.

Estou derretido. Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 01 ABRIL 2001 31 MARÇO 2002 I. Principais Acontecimentos How are you?

10 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Principais Acontecimentos 01 2001 na Vodafone Telecel Vodafone Telecel disponibiliza comercialmente a tecnologia GPRS (General Packet Radio Service). YORN lança YORN Sound System - uma mega discoteca itinerante que durante dois meses animou 10 cidades universitárias. Vodafone Telecel lança em exclusivo em Portugal a tecnologia HSCSD (High Speed Circuit Switched Data). Vodafone Telecel é o primeiro operador em Portugal a disponibilizar um serviço de Chat por SMS. Vodafone Telecel lança Jogos por SMS, um serviço inédito em Portugal. Portal Netc e o site infantil Casquides, ambos da TelecelOnline, ganham os prémios de melhor ISP e Web Design 2001, respectivamente. Vodafone Telecel lança Data VPN, uma solução integrada de Voz e Dados que permite às empresas interligar os vários locais de trabalho através de uma Rede Privada Virtual (VPN) de Dados e Voz. Vodafone Telecel lança o serviço Smart Traveller (12 7 24) especialmente concebido para os turistas em visita ao nosso país, disponível para todos os Clientes em território nacional 365 dias por ano. Vodafone Telecel lança o serviço Golos em Directo, que permite acompanhar, via mensagens escritas, os jogos de futebol das equipas da I Liga e da Selecção Nacional. Vodafone Telecel é o primeiro operador em Portugal a introduzir o reconhecimento de voz no acesso ao sistema de Voice Mail. ABRIL 2001 MAIO 2001 JUNHO 2001 JULHO 2001 AGOSTO 2001 SETEMBRO 2001

Principais Acontecimentos Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 11 Vodafone Telecel lança em exclusivo um serviço de download de toques, logos e postais do filme O Senhor dos Anéis e de Toques e Imagens MTV. Vodafone Telecel conclui a transição para a marca Vodafone três meses antes do inicialmente previsto, graças a um complexo e bem sucedido processo de migração para a nova marca. Vodafone Telecel dá início à campanha de lançamento da marca Vodafone em Portugal, intitulada How are you?. Vodafone Telecel concretiza a venda de 80% da empresa TelecelOnline ao Grupo Vizzavi Europe. Vodafone Telecel disponibiliza roaming para produtos pré- -pagos em Espanha baseado na plataforma inteligente (IN). Vodafone Telecel efectua com sucesso os primeiros testes do Multimedia Messaging Service (MMS), um serviço que integra texto, áudio, imagem e vídeo. Vodafone Telecel é o primeiro operador em Portugal a disponibilizar serviços GPRS em roaming. Vodafone Telecel apoia o acesso à Internet no Centro Juvenil Padre António Vieira, em Dili, capital de Timor Leste. YORN anuncia a abertura da Vyrus YORN Shopping Attack, uma megastore que disponibiliza serviços nas áreas das telecomunicações, moda, música, estúdio de rádio, bar, multimédia, entre outras. Grupo Vodafone assina acordo de patrocínio com a Scuderia Ferrari para a época 2002 de Fórmula 1 e para as duas épocas seguintes. Vodafone Telecel disponibiliza o serviço Music Box que vem possibilitar aos seus Clientes enviarem mensagens musicais. Sistema de Gestão da Qualidade da Vodafone Telecel, abrangendo toda a sua organização, é certificado pela APCER, de acordo com o referencial NP EN ISO 9001: 2000. Vodafone Telecel passa a disponibilizar o serviço 1514 Informação sobre Praias, também através de SMS. Vodafone Telecel com acordos de roaming com 228 operadores de telecomunicações em 109 países dos cinco continentes. OUTUBRO 2001 NOVEMBRO 2001 DEZEMBRO 2001 JANEIRO 2002 FEVEREIRO 2002 MARÇO 2002

12 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Principais Acontecimentos 02 I I Crescimento do Mercado Celular 03 I I Crescimento da Vodafone Telecel O valor das receitas de serviços do mercado de Telecomunicações móveis português ascendeu a cerca de 2,7 mil milhões de euros durante o período de Janeiro a Dezembro de 2001, o que representa um crescimento de cerca de 30% em relação ao ano anterior. Estima-se que o peso do segmento dos serviços de comunicações móveis tenha representado já cerca de metade do valor do mercado total de serviços de Telecomunicações português em 2001. Portugal destacou-se, novamente, no mercado global de comunicações móveis, tendo registado um dos mais elevados pesos na Europa das receitas de serviços celulares no PIB (estimado em 2,3%) e uma taxa de penetração do serviço móvel, em termos de clientes registados face à população total (86% em Dezembro de 2001), superior à taxa média verificada nos países da União Europeia (76%). Deve referir-se que a taxa de penetração da telefonia móvel em Portugal em 31 de Dezembro de 2001 registava um valor superior ao verificado na maioria dos países europeus, o que se torna ainda mais significativo tendo em conta que o PIB per capita português é cerca de 75% da média europeia, ajustado pela paridade de poder de compra. O forte aumento do número de Clientes de telefonia móvel foi, tal como no ano anterior, a principal causa do crescimento do valor do mercado celular português. No período de Janeiro a Dezembro de 2001, foram captados cerca de 1,9 milhões de novos Clientes celulares, totalizando cerca de 8,6 milhões de Clientes no final do ano. Estima-se, no entanto, que cerca de 10% do total de Clientes registados no mercado sejam Clientes de serviços inactivos. Na origem do crescimento do número de Clientes no mercado das comunicações móveis esteve, novamente, o segmento de mercado de consumo (particulares). Os baixos níveis tarifários, a atractividade dos preços dos telefones móveis e o estímulo da forte concorrência que caracteriza o mercado, permitiram atrair mais de 1,5 milhões de novos Clientes para este segmento. À semelhança dos anos anteriores, 2001 foi para a Vodafone Telecel um ano de forte crescimento nas suas diversas áreas de actuação, que se materializou na consolidação da sua actividade no negócio celular e no desenvolvimento das suas áreas complementares. A Vodafone Telecel manteve a sua quota de mercado de 17% do total das receitas de serviços de telecomunicações em Portugal, solidificando a sua posição de segundo operador de telecomunicações nacional, após o operador incumbente, apesar do seu enfoque nas comunicações móveis. Em 2001, a Vodafone Telecel aumentou a sua base de Clientes em 14,5%, contando, em 31 de Março de 2002, com 2.838.015 Clientes registados no seu serviço celular, em resultado da adição de 359.215 Clientes durante os doze meses anteriores. Na mesma data, cerca de 90% da base total de Clientes estava activa (Clientes que geraram um evento taxado nos três meses anteriores). Os produtos pré-pagos continuaram a representar a grande maioria das activações brutas no ano e, em 31 de Março de 2002, os Clientes de serviços pré-pagos representavam cerca de 74% da base de Clientes registados no serviço celular da Vodafone Telecel. No final de 2001 a Vodafone Telecel mantinha a sua posição de liderança nos segmentos pós-pago e empresarial. A Vodafone Telecel gerou receitas totais operacionais e de serviços de 1.025,2 milhões de euros e 956,7 milhões de euros, respectivamente, em 2001, o que representa um crescimento de 14,0% e 16,6% relativamente ao ano anterior. O cash flow operacional gerado pela Empresa no ano ascendeu a 286,1 milhões de euros, um aumento de 13,3% face ao valor obtido no ano transacto. A receita média mensal por Cliente registado (ARPU) no negócio celular da Vodafone Telecel fixou-se em 29,37 euros em 2001, um decréscimo de 7,1% em relação ao ano anterior. O ARPU por Cliente celular activo foi de 32,25 euros no exercício findo em 31 de Março de 2002. A redução do ARPU é explicada, em grande medida, por alterações ao nível do perfil de utilização (maior peso das chamadas dentro da própria rede que têm um preço mais reduzido) e por optimizações dos planos tarifários que permitiram reduzir o encargo mensal dos Clientes, para além de algumas descidas tarifárias.

Principais Acontecimentos Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 13 Em resultado dos esforços desenvolvidos pela Empresa no sentido de estimular a utilização do serviço celular, o tráfego na rede conheceu um incremento significativo durante o ano de 2001, tendo o número de minutos celulares de voz facturados alcançado um total de 4.435 milhões, um crescimento de 28,6% em relação ao ano anterior. Em 2001, a utilização média mensal de cada Cliente celular registado da Vodafone Telecel foi de 139 minutos celulares de voz, o que representa um aumento de 3,0% relativamente ao ano anterior. Um dos alicerces fundamentais do sucesso obtido pela Vodafone Telecel, essencial para o seu crescimento sustentado, tem sido os recursos humanos altamente qualificados e motivados que a Empresa possui. No final de Março de 2002, o número de Colaboradores da Vodafone Telecel era de 1.833, mais 143 que no ano anterior. Este aumento incidiu principalmente nas áreas de apoio ao Cliente e sistemas de informação, decorrendo da necessidade de responder ao crescimento e a um maior esforço de fidelização da base de Clientes e à expansão e modernização da Empresa. Em 2001, a Vodafone Telecel continuou a investir na sua rede celular, reforçando a sua cobertura e capacidade, e introduzindo novas tecnologias, com o objectivo de manter um serviço de excelência aos seus Clientes. Nos doze meses findos em Março de 2002, a Empresa investiu 205,4 milhões de euros em activos fixos, dos quais, cerca de 25% foram aplicados no desenvolvimento da sua rede UMTS e cerca de 2% nas suas áreas de negócio complementares. No final de Março de 2002, a Vodafone Telecel tinha cerca de 128.000 Clientes registados no seu serviço de acesso fixo indirecto, dos quais cerca de 80% eram Clientes empresariais, o segmento de mercado no qual a Empresa concentra a sua actividade comercial na área fixa. Adicionalmente, através do seu serviço de acesso fixo directo, a Vodafone Telecel disponibiliza uma oferta alargada de serviços de telecomunicações nas áreas de Lisboa e Porto a uma base de cerca de 100 Clientes empresariais. Estas actividades constituem um complemento do negócio base da Empresa visando reforçar a posição competitiva da Vodafone Telecel no mercado celular. 04 I I Rentabilidade da Vodafone Telecel Em 2001, a Vodafone Telecel registou resultados antes de impostos de 166,1 milhões de euros e resultados líquidos de 104,8 milhões de euros, o que representa um aumento de 27,7% e 30,8%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Cerca de 19 milhões de euros deste resultado líquido resultaram da venda de 80% da empresa de Internet TelecelOnline ao Grupo Vizzavi Europe, uma joint venture detida em partes iguais pelo Grupo Vodafone e pela Vivendi Universal. Ainda assim, o resultado líquido da Vodafone Telecel foi negativamente influenciado quer pelo valor das amortizações, que conheceram no ano um aumento de 15,7% em resultado do crescimento acentuado do investimento acumulado, quer pela inclusão de provisões que, não sendo aceites para efeitos fiscais, tiveram como reflexo uma taxa efectiva de imposto superior à taxa de imposto nominal (36,9% e 35,2%, respectivamente). O cash flow operacional (EBITDA) gerado pela Vodafone Telecel no ano 2001 foi de 286,1 milhões de euros, um crescimento de 13,3% face ao valor alcançado no ano anterior. A margem do EBITDA sobre as receitas de serviços cifrou-se em 29,9% no ano, uma redução de 0,9 pontos percentuais em relação à margem obtida no ano anterior. Esta evolução resultou, não só dos ajustamentos tarifários verificados durante o ano e da optimização dos planos de preços levada a cabo pelos Clientes, que conduziram a uma redução da receita média por minuto, como também do aumento dos custos de manutenção relacionados com a melhoria da cobertura e capacidade da rede celular, com os esforços de manutenção e fidelização de Clientes e com a alteração das tarifas de interligação com os operadores de rede fixa e móvel. A carteira de serviços prestados pela Vodafone Telecel inclui ainda a oferta complementar de serviços fixos que contribuam para manter uma posição de liderança nos segmentos empresariais do mercado celular. Durante o ano de 2001, estas áreas de negócio tiveram um impacto positivo que se situou entre os 1,5% e os 2% tanto do EBITDA como das receitas da Empresa.

14 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Principais Acontecimentos 05 I I Enquadramento Regulamentar Durante o período de 1 de Abril de 2001 a 31 de Março de 2002 mereceu destaque o seguinte: I LEGISLAÇÃO Mais deliberou que, a partir da data acima referida 31 de Março de 2002, os preços máximos de terminação de chamadas internacionais na rede móvel serão de 0,1870 por minuto, com facturação ao segundo a partir do primeiro segundo, e os preços máximos de originação de chamadas na rede móvel serão de 0,1870 por minuto, com facturação ao segundo a partir do primeiro segundo. Através da Portaria nº 667-A/2001, de 2 de Julho, decidiu o Governo introduzir alterações nas taxas radioeléctricas, de modo a que estas, gradualmente, reflictam uma cada vez maior adequação entre o encargo que representam para os titulares das licenças e o benefício que estes retiram da referida utilização. Com a publicação da Lei nº 95/2001, de 20 de Agosto, foi alterado o regime de acesso aos serviços de audiotexto, o qual, com esta alteração, passou a prever o barramento por defeito. Em 7 de Dezembro, através do Decreto-Lei nº 309/2001, foram publicados os novos estatutos do ICP, que passou a designar-se Anacom - Autoridade Nacional de Comunicações, através dos quais se reforçaram os seus poderes e procedimentos de autoridade. I INTERLIGAÇÃO O Conselho de Administração da Anacom determinou, a 30 de Julho de 2001, que os operadores móveis terrestres deveriam, ao abrigo e nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 16.º de Decreto-Lei n.º 415/98, concluir a negociação dos acordos de interligação a celebrar com as entidades interessadas, no prazo de 30 dias e remeter ao Órgão regulador uma cópia integral dos acordos já celebrados e ainda não comunicados à Anacom e/ou dos acordos que vierem a ser celebrados, no prazo de 10 dias contados a partir da data da respectiva celebração. Relativamente às chamadas originadas e terminadas na rede móvel, a Anacom considerou não existirem evidências técnicas que sustentem a existência de preços diferenciados na terminação de tráfego em redes móveis (fixo-móvel ou móvel-móvel), admitindo no entanto, transitoriamente e no quadro restrito deste processo de ajustamento de preço, que outra solução possa ser analisada caso venha a ser negociada pelos operadores e desde que se enquadre nos limiares estabelecidos nesta determinação. Neste sentido, a Vodafone Telecel e a Optimus acordaram um preço de terminação na rede móvel para chamadas originadas em terminais móveis, para vigorar em 2002, compatível com as determinações da Anacom. Não obstante a Anacom ter, também, determinado a conclusão da negociação dos acordos de interligação para 2002 entre os operadores do serviço móvel terrestre no prazo de 20 dias, a Vodafone Telecel ainda não chegou a acordo com a TMN, tendo por isso sido solicitada a intervenção da Anacom no sentido de a mesma fixar o valor da terminação móvel-móvel naquela rede. Adicionalmente, foi decidido que a PT, ao abrigo do n.º 4 do art.º 34.º do Decreto-Lei n.º 474/99, deverá cumprir as obrigações de orientação para os custos e recomendado aos restantes prestadores de serviço fixo de telefone a repercussão integral das reduções dos preços de interligação no preço do utilizador final. Recomendou, ainda, por deliberação de 3 de Agosto de 2001, que os preços resultantes do processo negocial deveriam evoluir no sentido de estabelecer uma estrutura mais equilibrada, designadamente no tocante ao tráfego intra-redes e inter-redes, contribuir para a defesa dos interesses dos consumidores e promover condições que incentivassem o desenvolvimento de uma concorrência equilibrada entre redes fixas e móveis. Por deliberação de 24 de Janeiro de 2002, a Anacom determinou que os preços médios máximos de terminação nacional na rede móvel para chamadas originadas em terminais fixos, por minuto, para uma chamada de 100 segundos de duração, com tarifação ao segundo, no máximo, a partir do primeiro minuto, irão obedecer, durante o ano de 2002, a reduções graduais. Neste sentido, a Anacom determinou que a partir de 31 de Março de 2002 os preços a cobrar serão de 0,2170, de modo a atingirem em 31 de Dezembro o valor de 0,1870. A Anacom aprovou, por deliberação de 7 de Fevereiro de 2002, uma decisão relativa à evolução da Proposta de Referência de Interligação (PRI) para 2002, a ser publicada pela PT, enquanto entidade com poder de mercado significativo nos mercados relevantes. Para tanto, solicitou à PT a apresentação, no prazo de 10 dias, de uma evolução da PRI, de modo a contemplar, nomeadamente, uma redução de preços de interligação, tendo em conta a evolução esperada dos custos, assente, entre outros, em critérios de eficiência. De notar que até à data esta evolução ainda não foi efectuada pela PT. I SISTEMA UNIVERSAL DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS (UMTS) A Anacom considerou existirem motivos de força maior devidamente justificados que poderiam impedir o arranque da actividade UMTS no dia 1 de Janeiro de 2002. Esses motivos

Principais Acontecimentos Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 15 prenderam-se concretamente com o facto de não estarem disponíveis no mercado equipamentos terminais e infra-estrutura de rede. Neste sentido, e por deliberação de 22 de Outubro, a Anacom decidiu propor o adiamento da entrada em funcionamento do UMTS para o dia 31 de Dezembro de 2002. Por resolução do Conselho de Ministros nº 3/2001, foi criado um Grupo de Trabalho UMTS (GT) com vista a assegurar a ligação entre os quatro operadores de terceira geração móvel, a Comissão Interministerial para a Sociedade da Informação e a Anacom. A criação deste GT tem como propósito acompanhar e assegurar o cumprimento das obrigações assumidas pelos operadores, aquando da atribuição das licenças, no quadro do desenvolvimento e promoção da Sociedade de Informação. I OPERADOR MÓVEL VIRTUAL A Anacom submeteu ao seu Conselho Consultivo um documento contendo a análise do conceito e das condições necessárias ao exercício da actividade de Operador Móvel Virtual. No entanto, até à data, este documento não tinha sido, ainda, formalmente submetido a um processo de auscultação junto dos operadores móveis para obtenção dos respectivos comentários. I PORTABILIDADE Por deliberação de 28 de Junho de 2001, foi aprovada a especificação de portabilidade de operador, na qual foram fixados os termos e condições que os prestadores de serviço com obrigações de portabilidade deveriam respeitar na oferta desta funcionalidade. Por deliberação de 21 de Dezembro de 2001, decidiu a Anacom que os prestadores com obrigações de portabilidade deveriam realizar uma campanha de comunicação durante dois meses, por forma a informar o utilizador chamador dos preços em vigor aquando da efectuação de uma chamada para um número portado. Findo este período, os operadores e prestadores ficam obrigados a manter a prestação de informação aos seus clientes através de um serviço de apoio ao utilizador. I PODER DE MERCADO SIGNIFICATIVO (PMS) Em Maio de 2001, e conforme solicitado pela Anacom, a Vodafone Telecel remeteu toda a informação relevante sobre os serviços que presta, nomeadamente em relação ao serviço móvel terrestre, por forma a que este Órgão possa determinar quais as entidades com PMS nos vários mercados existentes. A Vodafone Telecel continua a aguardar a avaliação, por parte da Anacom, das entidades com PMS no mercado nacional de interligação. A Anacom decidiu, por deliberação de 7 de Fevereiro de 2002, declarar a PT como operador com PMS no mercado de circuitos alugados. I EXPOSIÇÃO A RADIAÇÕES ELECTROMAGNÉTICAS Por deliberação de 6 de Abril de 2001, foi decidida pela Anacom a adopção dos níveis de referência fixados na Recomendação do Conselho 1999/519/CE, de 12 de Julho de 1999, que serão aplicáveis, enquanto parâmetro técnico, a todas as estações de radiocomunicações a instalar ao abrigo de uma licença de rede ou de estação. De notar que as licenças atribuídas no âmbito do UMTS contemplam já a obrigação de os operadores respectivos garantirem que as estações que integram a sua rede observam os limites daquela Recomendação ou outros que resultem de normas ou legislação que venham a ser aprovadas. Por diploma conjunto dos Ministérios da Saúde, Equipamento Social, Economia e Ciência e Tecnologia, foi criado, no dia 7 de Janeiro de 2002, um Grupo de Trabalho interministerial (GT) encarregue de analisar a Recomendação do Conselho n.º 1999/519/CE, de 12 de Julho de 1999, com a finalidade de propor um quadro de restrições básicas e níveis de referência adequados, tendo em consideração designadamente os estudos, as normas e as práticas internacionais nesta matéria, e elaborar propostas de actuação concretas, nomeadamente através de medidas preventivas a aplicar na instalação de estações/antenas de radiocomunicações. I CIRCUITOS ALUGADOS A Anacom, por deliberação de 29 de Novembro de 2001, solicitou à PT a reformulação da sua oferta de circuitos alugados. O novo projecto de oferta de circuitos alugados deveria atender aos princípios da transparência, da não discriminação e da orientação para os custos. A Anacom relevou, em particular, a necessidade de a PT simplificar e rever o sistema de descontos em vigor e de proceder a significativas reduções de preços, especialmente no respeitante aos circuitos digitais nacionais de capacidade superior ou igual a 2 Mbps e aos circuitos com capacidade entre 64 Kbps e 2 Mbps. A Anacom fixou, também, os novos níveis para os indicadores de qualidade de serviço, relativos aos anos 2002 e 2003, que incluem, entre outros, a demora média de instalação de um novo circuito e o tempo médio de reparação de avarias.

16 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Principais Acontecimentos 06 I I Quadros resumo Valores em milhões de euros 2001 **2000 1999 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 (Abr01-Mar02) (Abr00-Mar01) (Jan99-Mar00) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) RECEITAS OPERACIONAIS Prestação de serviços 956,7 820,5 780,6 612,2 540,5 392,9 262,4 142,7 68,8 25,9 Vendas de mercadorias 68,5 78,6 83,4 66,9 66,2 44,4 31,0 19,0 13,5 11,5 Total das receitas operacionais 1.025,2 899,1 864,0 679,1 606,7 437,3 293,4 161,6 82,8 37,4 CUSTOS OPERACIONAIS Custos de interligação 285,6 220,8 141,8 111,2 88,3 66,1 58,5 38,4 24,4 12,0 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 84,2 123,6 152,3 130,4 132,1 91,3 40,0 20,5 13,5 10,5 Despesas gerais, comerciais e administrativas 287,4 230,6 218,4 172,1 128,8 86,2 61,1 39,4 25,4 16,0 Custos com o pessoal 63,3 59,4 66,0 49,2 37,9 24,0 19,0 13,0 9,0 6,0 Amortizações de imobilizado corpóreo e incorpóreo 124,1 107,3 106,2 83,2 62,6 44,8 31,1 20,9 14,0 8,5 Provisões 18,6 12,1 5,8 3,2 15,3 17,8 17,0 9,0 3,0 1,5 Total dos custos operacionais 863,2 753,8 690,5 549,3 465,0 330,2 226,7 141,7 88,8 54,9 Resultados operacionais 162,0 145,3 173,5 129,8 141,7 107,1 66,7 20,0 (6,5) (17,5) Cash flow operacional (EBITDA) 286,1 252,6 279,7 213,0 204,3 151,9 97,8 40,9 7,5 (9,0) Cash flow operacional / Receitas de serviços ajustadas* 29,9% 30,8% 37,6% 36,5% 39,8% 40,4% 39,3% 30,4% 11,9% (36,9%) Outras receitas / (custos) 4,1 (15,2) (12,2) (6,7) 1,9 (3,0) (8,8) (8,0) (8,0) (7,0) Resultados antes de impostos 166,1 130,1 161,3 123,1 143,6 104,1 57,9 12,0 (14,0) (24,9) Imposto sobre o rendimento do exercício 61,3 50,0 60,2 45,8 47,0 37,8 21,5 0,0 0,0 0,0 Resultado líquido do exercício 104,8 80,1 101,1 77,3 96,6 66,3 36,4 12,0 (14,0) (24,9) * Receitas de serviços de telecomunicações deduzidas dos custos de interligação do tráfego de entrada. ** O ano 2000 inclui consolidação integral da TelecelOnline. 2001 2000 1999 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 (Abr01-Mar02) (Abr00-Mar01) (Jan99-Mar00) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) Número total de Clientes celulares registados no final do ano 2.838.015 2.478.800 1.794.927 1.739.647 1.370.566 745.252 331.388 177.360 88.568 39.235 Número de novos Clientes celulares 359.215 683.873 424.361 369.081 625.314 413.864 154.028 88.792 49.333 31.469 Número total de Clientes do Acesso Fixo Indirecto registados no final do ano 128.000 89.000 43.000 Investimento anual em activos fixos (milhões de euros) 205,4 321,6*** 232,6 175,0 138,1 99,1 76,6 58,9 44,4 32,5 Investimento acumulado em activos fixos (milhões de euros) 1.272,7 1.067,3*** 745,7 688,1 513,1 375,0 275,9 199,3 140,4 96,0 Receita média mensal por Cliente celular registado (euros) 29,37 31,63 32,84 32,78 42,57 60,82 85,96 89,46 89,93 92,33 *** Inclui 100 milhões de euros do custo da licença UMTS. Os anos de 1993 a 1998 referem-se ao período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro; o ano de 1999 refere-se ao período de 15 meses compreendido entre 1 de Janeiro de 1999 e 31 de Março de 2000; os anos de 2000 e de 2001 referem-se ao período compreendido entre 1 de Abril e 31 de Março (ver capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte).

Principais Acontecimentos Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 17 07 I I A Vodafone Telecel na Bolsa O capital social da Vodafone Telecel é representado por 215 milhões de acções com o valor nominal de 0,50 euros cada, perfazendo 107.500.000 euros. O capital da Empresa é detido em 50,89% pela empresa Vodafone Europe B.V., encontrando-se os restantes 49,11% dispersos na Euronext Lisbon. No período de 1 de Abril de 2001 a 31 de Março de 2002, a cotação das acções da Vodafone Telecel acompanhou o movimento descendente das empresas do sector das Telecomunicações mundial, tendo-se desvalorizado em cerca de 26%. A cotação de cada acção da Empresa, em 31 de Março de 2002, era de 8,58 euros, o que se traduz numa valorização de 116% desde a oferta pública inicial (em 9 de Dezembro de 1996), enquanto que a valorização do índice PSI 30 foi de 75% durante o mesmo período. A taxa de rendibilidade anualizada das acções da Vodafone Telecel, desde a sua entrada em Bolsa até 31 de Março de 2002, foi de aproximadamente 16%. No final de Março de 2002, a Vodafone Telecel era a oitava Empresa com maior capitalização bolsista (1.845 milhões de euros) cotada na Euronext Lisbon. EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO E DO VOLUME TRANSACCIONADO DAS ACÇÕES VODAFONE TELECEL Cotação de fecho (euros) Volume 30 25 20 15 10 5 0 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 21-Fev-97 18-Jul-97 05-Dez-97 04-Mai-98 21-Set-98 15-Fev-99 07-Jul-99 24-Nov-99 17-Abr-00 07-Set-00 01-Fev-01 27-Jun-01 15-Nov-01 31-Mar-02 09-Dez-96 07-Mai-97 26-Set-97 18-Fev-98 14-Jul-98 30-Nov-98 27-Abr-99 14-Set-99 07-Fev-00 29-Jun-00 17-Nov-00 12-Abr-01 05-Set-01 30-Jan-02 Venda em bolsa da participação da Telepri - Telecomunicações Privadas, SGPS correspondente a 10% do capital da Vodafone Telecel Cotação de fecho Quantidade transaccionada

18 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Principais Acontecimentos EVOLUÇÃO DA VALORIZAÇÃO DA COTAÇÃO DAS ACÇÕES VODAFONE TELECEL E DO ÍNDICE PSI 30 Valorização 600% 500% 400% 300% 200% 100% 0% 09-Fev-97 09-Jun-97 09-Out-97 09-Fev-98 09-Jun-98 09-Out-98 09-Fev-99 09-Jun-99 09-Out-99 09-Fev-00 09-Jun-00 09-Out-00 09-Fev-01 09-Jun-01 09-Out-01 09-Fev-02 09-Dez-96 09-Abr-97 09-Ago-97 09-Dez-97 09-Abr-98 09-Ago-98 09-Dez-98 09-Abr-99 09-Ago-99 09-Dez-99 09-Abr-00 09-Ago-00 09-Dez-00 09-Abr-01 09-Ago-01 09-Dez-01 31-Mar-02 Vodafone Telecel Índice PSI 30 OPV % desde % 1997 % 1998 % 1999 % 2000 % 2000 % 2001 9-Dez-96 31-Dez-97 31-Dez-98 31-Dez-99 31-Mar-00 31-Mar-01 31-Mar-02 OPV (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Dez) (Jan-Mar) (Abr00-Mar01) (Abr01-Mar02) Cotação Vodafone Telecel (Eur) 3,97 9,78 17,41 17,31 20,40 11,55 8,58 116% 98% 78% -1% 18% - 43% -26% Capitalização Bolsista (m.eur)* 854 2.103 3.743 3.722 4.386 2.483 1.845 Índice PSI 30 2.106 3.781 4.795 5.282 5.815 4.446 3.694 75% 75% 27% 10% 10% - 24% -17% * milhões de euros» Cotações após stock split das acções da Vodafone Telecel realizado em 19 de Novembro de 1999.

Principais Acontecimentos Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 19 08 I I Órgãos Sociais Durante o exercício de 2001, os órgãos sociais da Vodafone Telecel apresentavam a seguinte constituição: CONSELHO GERAL José Miguel Alarcão Júdice (Presidente) Emanuele Tournon Hans Anthony Kuropatwa Ignatio Mas Ribo Isabel Maria de Lucena Vasconcelos Cruz de Almeida Mota Pietro Guindani Vittorio Colao ASSEMBLEIA GERAL Carlos Manuel Chorão Tavares Aguiar (Presidente da Mesa da Assembleia Geral) Cristina Maria Arroja Minoya Perez do Amaral Frazão (Secretário da Mesa da Assembleia Geral) Susana Paula Almeida Guerra Mendes Cardoso de Almeida (Secretário da Mesa da Assembleia Geral) REVISOR OFICIAL DE CONTAS Sociedade Ledo, Morgado e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (SROC), representada por Manuel Maria de Paula Reis Boto DIRECÇÃO António Rui de Lacerda Carrapatoso (Presidente) António Manuel da Costa Coimbra Paul Michael Roberti Paulo Jorge Gonçalves Pereira Rodrigues da Silva

Estou em contacto. Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 01 ABRIL 2001 31 MARÇO 2002 II. Relatório de Actividade How are you?

Relatório de Actividade Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 23 01 I I A Estratégia da Empresa A Vodafone Telecel é um operador de telecomunicações dedicado à satisfação das necessidades de comunicação dos Clientes procurando criar ofertas de serviços com qualidade e valor reconhecidamente superiores. A Empresa define o seu posicionamento como um operador de telecomunicações e informação, com um negócio base nas comunicações móveis que aposta na oferta de serviços móveis de comunicação de dados. Desenvolve também ofertas complementares de serviços fixos que contribuam para manter uma posição de liderança nos segmentos empresariais do mercado celular e participa em projectos de tecnologias de informação e redes que potenciem o aumento de receitas de comunicação e reduções significativas de custos. Em 2001, a Vodafone Telecel continuou a fortalecer os seus activos e competências internas, que lhe garantem estar preparada para tirar o melhor partido das oportunidades futuras no mercado de Telecomunicações português, potenciadas pelo desenvolvimento de novos serviços celulares de dados móveis associados às tecnologias de telefonia móvel GPRS e UMTS. A Vodafone Telecel mantém-se, portanto, bem posicionada para alcançar os seus principais objectivos: a realização pessoal e profissional dos seus Colaboradores e a satisfação dos seus Accionistas, maximizando o valor da Empresa, através da prestação de um serviço ao Cliente de excelência. A estratégia da Vodafone Telecel assenta na disponibilização de uma oferta muito competitiva em todas as vertentes da sua actividade, de modo a cativar e manter os Clientes mais valiosos de cada segmento do mercado. Com um negócio base nos serviços de telecomunicações móveis, a Empresa tem como visão constituir um referencial de gestão eficiente e profissional, prestando um serviço público de elevada qualidade. A Vodafone Telecel encontra-se entre as maiores, mais rentáveis e prestigiadas empresas portuguesas, sendo reconhecida a sua orientação para o Cliente, a sua inovação, o seu profissionalismo e a ética com que actua no mercado. A Vodafone Telecel mantém a sua diferenciação através de: uma rede de comunicações celulares alargada e de elevada qualidade; um Serviço de Apoio a Clientes de excelência; uma contínua liderança e inovação em Marketing; uma oferta diversificada e competitiva de serviços úteis e inovadores; e um desenvolvimento e permanente adaptação à evolução do mercado de múltiplos canais de distribuição, profissionais e dinâmicos. A Empresa concluiu, em 2001, um bem sucedido processo de migração para a marca Vodafone,tendo sido o primeiro operador do Grupo a reunir as condições necessárias para proceder a esta mudança definitiva que reflecte a sua ligação à maior comunidade móvel do mundo. A mudança para a marca Vodafone é um dos vectores do processo tendente a construir a maior e melhor marca global de telecomunicações móveis e uma das dez marcas mais conhecidas do mundo, preparando um futuro de convergência e de vantagens de serviço à escala global.

24 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Relatório de Actividade 02 I O Mercado de Telecomunicações II Móveis no Contexto Europeu I O mercado de serviços de telecomunicações móveis na Europa manteve, em 2001, um elevado ritmo de crescimento. Estima-se que o número de utilizadores europeus de serviços de telefonia móvel tenha ascendido, em 31 de Dezembro de 2001, a 292 milhões, em resultado da adição de 48 milhões de Clientes celulares desde o início do ano. De acordo com estimativas dos analistas de mercado, a taxa média de penetração do serviço móvel na Europa, no final de Dezembro de 2001, terá atingido os 76%, distanciando-se, de forma ainda mais notória do que em 2000, da taxa de penetração do serviço fixo, que terá atingido cerca de 60% na mesma data. Este crescimento representou um acréscimo de 13 pontos percentuais face ao valor registado no final de Dezembro de 2000. Itália, Portugal e Irlanda terão registado as mais elevadas taxas de penetração da telefonia celular na Europa, com 88%, 86% e 84%, respectivamente. Refira-se, no entanto, que estas taxas de penetração estão inflacionadas pelo número de Clientes inactivos no mercado, que se estima ser cerca de 10% na Europa. Os produtos de serviços pré-pagos mantiveram-se como o motor do desenvolvimento do mercado celular europeu, tendo sido responsáveis por cerca de 68% dos novos Clientes angariados no mercado em 2001. Estima-se que a proporção de Clientes de serviços pré-pagos na Europa, em 31 de Dezembro de 2001, tenha ascendido a 63%, o que representa um crescimento de cerca de 2 pontos percentuais relativamente ao final de Dezembro de 2000. Itália e Portugal continuam a apresentar o mais elevado peso de Clientes de serviços pré-pagos no total de Clientes celulares na Europa, representando cerca de 80% do total. Em 2001, o mercado celular português continuou a destacar-se no contexto europeu, registando níveis apreciáveis de desenvolvimento e uma taxa de penetração da telefonia móvel acima da média europeia. Saliente-se também que o peso das receitas do serviço celular no PIB terá ascendido a 2,3% em 2001, o que compara com um valor médio para a Europa de cerca de 1,4%, demonstrando que Portugal é dos países com maior desenvolvimento no serviço de telefonia móvel, relativamente aos seus parceiros europeus. TAXAS DE PENETRAÇÃO DA TELEFONIA MÓVEL EM PAÍSES EUROPEUS - 31/12/2001 100% 80% 88% 86% 84% 83% 80% 80% 79% 77% 77% 76% 75% 75% 73% 73% 69% 63% 60% 40% 20% 0% Itália Portugal Irlanda Áustria Finlândia Suécia Reino Unido Noruega Holanda Espanha Grécia Bélgica Suíça Alemanha Dinamarca França Taxa de Penetração Média Europeia Fonte: Estimativa de analistas de mercado

Relatório de Actividade Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 25 03 I O Mercado de Telecomunicações II Móveis em Portugal I Em Dezembro de 2001, a taxa de penetração do serviço móvel em Portugal atingiu 86,1% em termos de Clientes registados, o que representa um crescimento de 19,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Este valor representa já mais do dobro da taxa de penetração do serviço de telefonia fixa que, de acordo com dados divulgados pela Anacom, ter-se-à fixado em 42,6% na mesma data. Em termos de Clientes celulares activos, é estimado que a taxa de penetração do serviço móvel em Portugal se tenha situado em torno dos 77% no final de Dezembro de 2001. O número de Clientes inactivos no mercado resulta essencialmente do facto de um mesmo utilizador poder estar temporariamente registado na rede de mais do que um operador móvel, embora esteja de facto a utilizar os serviços de apenas um desses operadores. Esta situação resulta principalmente do sucesso generalizado no mercado de produtos pré-pagos sem necessidade de carregamento. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES DE TELEFONIA MÓVEL EM PORTUGAL N.º de Clientes Registados (milhões) Taxa de Penetração 9 90% 6 60% 3 30% 0 0% 31/12/93 31/12/94 31/12/95 31/12/96 31/12/97 31/12/98 31/03/00 31/03/01 31/03/02 Número de Clientes Celulares Taxa de Penetração Fonte: Estimativa de analistas de mercado O segmento de consumo foi, à semelhança dos anos anteriores, o principal responsável pelo contínuo crescimento verificado no mercado móvel português. Em 2001, os serviços pré-pagos foram os que mais contribuíram para o aumento do número de Clientes celulares no período, tendo representado a maioria das novas activações do serviço. Não obstante, à data de 31 de Dezembro de 2001, 79,4% dos Clientes celulares registados eram Clientes de serviços celulares pré-pagos, uma redução de 1,2 pontos percentuais face aos 80,6% de 31 de Dezembro de 2000. Em termos de volume de tráfego, e recorrendo aos dados publicados pela Anacom, o total de minutos de saída do serviço móvel durante o ano de 2001 ascendeu a mais de 8,6 mil milhões, o que corresponde a um aumento, face ao ano anterior, de cerca de 40%. Por tráfego de saída, entenda-se o tráfego

26 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Relatório de Actividade com origem em cada um dos operadores móveis, com destino à sua rede, às restantes redes móveis nacionais, redes fixas nacionais e redes internacionais. No que respeita ao tráfego de entrada, o total de minutos durante o ano de 2001 rondou os 2,2 mil milhões, o que equivale a um incremento do tráfego, face ao ano transacto, de cerca de 16%. O tráfego de entrada inclui todo o tráfego com destino às redes de cada operador móvel nacional, com origem nas redes fixas nacionais, nas outras redes móveis com interligação directa e/ou em trânsito e redes internacionais. Entre tráfego de entrada e de saída ficaram contabilizados, durante o ano de 2001, cerca de 5,7 mil milhões de chamadas de saída e 1,3 mil milhões de chamadas de entrada. A duração média de cada chamada originada pelos três operadores móveis foi de 91 segundos. Durante o ano de 2001, o mercado móvel português manteve elevados níveis de competitividade que se centraram em cinco principais vectores: (i) reduções tarifárias, estimulando a optimização da gestão dos planos tarifários por parte dos Clientes; (ii) forte inovação e lançamento de novos produtos e serviços; (iii) elevado número de campanhas promocionais de produtos e equipamento terminal; (iv) forte subsidiação de equipamento terminal, especialmente no segmento empresarial e no segmento residencial com contrato; (v) elevados investimentos na cobertura e capacidade das redes celulares.

Relatório de Actividade Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 27 04 I Os Clientes Vodafone Telecel II e o Serviço Oferecido I I SERVIÇOS DE TELEFONIA MÓVEL DA VODAFONE TELECEL I EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES Em 31 de Março de 2002, a Vodafone Telecel contava com 2.838.015 Clientes registados no seu serviço celular, em resultado da adição de 359.215 Clientes desde 1 de Abril de 2001, o que representa um crescimento de 14,5% da sua base de Clientes. Cerca de 90% do total de Clientes registados eram activos, ou seja, Clientes que geraram um evento taxado nos três meses findos nessa data. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CLIENTES E DAS ACTIVAÇÕES LÍQUIDAS N.º de Clientes Registados 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Total de Clientes Celulares Registados Activações Líquidas Celulares Fonte: Relatórios da Empresa Os anos apresentados dizem respeito aos exercícios fiscais referidos no capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte Os produtos celulares pré-pagos, especialmente orientados para os segmentos de consumo e caracterizados pela ausência de assinatura mensal, bem como pelo pré-pagamento do serviço, continuaram a representar a grande maioria das activações brutas em 2001. Em 31 de Março de 2002, os Clientes destes serviços representavam aproximadamente 74% da base de Clientes registados no serviço celular da Vodafone Telecel,o que representa um decréscimo em relação aos 75% verificados no final de Março de 2001. De notar que a Empresa manteve a liderança no mercado português de telecomunicações móveis no que respeita ao número dos Clientes de serviços pós-pagos na sua base de Clientes celulares registados e também no que se refere ao número de Clientes e serviços no segmento empresarial.

28 Vodafone Telecel Relatório e Contas 2001 Relatório de Actividade EVOLUÇÃO DA RECEITA MÉDIA MENSAL POR CLIENTE CELULAR REGISTADO (ARPU) ARPU Euros 95 80 65 50 35 20 5-10 92,33 89,93 89,46 85,96 60,82 42,57 32,84 31,63 29,37 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Fonte: Relatórios da Empresa Os anos apresentados dizem respeito aos exercícios fiscais referidos no capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte ARPU = (total das receitas de serviços celulares) / (número médio de Clientes celulares registados no ano / número de meses no ano) Em 2001, a Vodafone Telecel registou uma receita média mensal por Cliente registado (ARPU) no seu negócio celular de 29,37 euros, o que representa um decréscimo de 7,1% relativamente ao nível atingido no ano anterior. O ARPU por Cliente celular activo foi de 32,25 euros no ano findo em 31 de Março de 2002. Eliminando os efeitos resultantes da alteração da propriedade do tráfego fixo-móvel, a 1 de Outubro de 2000, altura em que a Empresa passou a contabilizar as receitas do tráfego fixo de entrada líquidas dos respectivos custos de interligação e, por outro lado, o ajustamento ascendente na tarifa de interligação com os operadores móveis, o decréscimo do ARPU em 2001 teria sido de 9,5% face ao anterior. Este decréscimo é, principalmente, justificado por alterações ao nível do perfil de tráfego, devido a uma percentagem superior das chamadas originadas e terminadas na rede da Vodafone Telecel, cujo preço é mais reduzido, por uma optimização dos planos tarifários levada a cabo pelos Clientes e por algumas reduções tarifárias. Em resultado dos esforços desenvolvidos pela Empresa no sentido de estimular a utilização do serviço celular, verificou-se, em 2001, um crescimento significativo do tráfego na rede da Vodafone Telecel, tendo o total de minutos celulares de voz facturados alcançado um total de 4.435 milhões, um incremento de 28,6% em relação ao ano anterior. A Vodafone Telecel foi, em 2001, o único operador no mercado celular português a registar um aumento de utilização do serviço móvel, em termos da média mensal de minutos celulares de voz facturados por Cliente celular registado, para 139 minutos, o que representa um crescimento de 3,0% relativamente ao ano anterior. Importa referir que o ARPU por Cliente celular registado da Vodafone Telecel, em 2001, manteve-se acima da média verificada no mercado celular português, sendo também de notar que este indicador tem vindo a evidenciar alguma tendência para a estabilização.

Relatório de Actividade Relatório e Contas 2001 Vodafone Telecel 29 MÉDIA MENSAL DE MINUTOS DE VOZ FACTURADOS POR CLIENTE CELULAR REGISTADO Minutos 170 160 160 150 140 142 140 135 139 130 120 1997 1998 1999 2000 2001 Fonte: Relatórios da Empresa Os anos apresentados dizem respeito aos exercícios fiscais referidos no capítulo II.11. Ano Fiscal e de Reporte No final de Março de 2002, cerca de 40% da base total de Clientes celulares registados da Vodafone Telecel utilizava regularmente o serviço de SMS (Short Message Service) da Empresa. Em média, estes Clientes geraram 66 mensagens escritas por mês durante o ano 2001, ou seja, um aumento de 22,2% relativamente ao número de mensagens geradas no ano anterior. As receitas dos dados móveis, as quais compreendem SMS, acesso móvel à Internet, dados e fax, ascenderam a 49,5 milhões de euros em 2001, o que representa um crescimento de 52,4% face ao valor atingido no ano anterior. 2001 2000*** Número Mensal de SMS por Cliente Celular Registado 26 21 Número Mensal de SMS por Utilizador Celular Regular* 66 54 Receitas de Dados Móveis** em % das Receitas de Serviços Celulares 5,3% 4,0% * Clientes que enviaram pelo menos 1 SMS no mês anterior; ** Inclui SMS, acesso móvel à Internet, dados e fax; *** A utilização do serviço entre as redes dos três operadores móveis portugueses foi disponibilizada em Fevereiro de 2000. A Vodafone Telecel conseguiu durante o ano de 2001, e em resultado do seu enfoque na optimização da sua estrutura de custos, reduzir o cash cost médio mensal por Cliente celular registado (CCPU), cifrando-se este em 20,55 euros, o que representa um decréscimo de 2,5% relativamente aos 21,07 euros registados no ano anterior.