Exmos. Senhores Accionistas da BES VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A.,
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1 RELATÓRIIO E PARECER DO CONSELHO FIISCAL DA BES VIIDA,, COMPANHIIA DE SEGUROS,, S..A.. Exmos. Senhores Accionistas da BES VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A., Nos termos da lei e do contrato de sociedade, cumpre-nos submeter à apreciação de V. Exas. o nosso Relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida pelo Conselho Fiscal, bem como o nosso Parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a proposta de aplicação de resultados que o Conselho de Administração da BBEESS VIDA,, COMPPANHI IA DEE SSEEGURROSS,, SS..A. apresentou relativamente ao exercício findo em 31de Dezembro de 2008 e, ainda, a nossa apreciação sobre a respectiva certificação legal de contas emitida pela sociedade de revisores oficiais de contas da Companhia. No âmbito das nossas atribuições acompanhámos com regularidade ao longo do exercício de 2008 a actividade da Companhia e a sua gestão, tanto através da análise dos documentos de informação de gestão e contabilística que nos foram regularmente disponibilizados, como dos esclarecimentos complementares que solicitámos à Administração e aos Serviços, de quem obtivemos sempre toda a colaboração solicitada, e ainda das acções de verificação e comprovação que considerámos necessárias para o cumprimento das nossas obrigações de fiscalização. No âmbito da nossa actuação durante o exercício de 2008 acompanhámos, ainda, com particular interesse e detalhe os desenvolvimentos em curso na Companhia, nomeadamente, nas áreas da gestão do risco e do sistema de controlo interno, da infra-estrutura informática e do aproveitamento de sinergias com outras empresas do Grupo, bem como os inevitáveis efeitos da grave crise económica e financeira internacional que nos últimos meses tem marcado negativamente e de forma significativa todos os sectores de actividade e, em particular, o sector segurador, tanto em Portugal como em praticamente todo o mundo. 1
2 Pudemos, assim, constatar que a Companhia não só continua a adoptar uma politica de utilização racional dos recursos e de controlo dos custos, tendo mantido na sua actividade operacional e financeira uma política de minimização dos riscos inerentes à sua actividade, como também tem prosseguido uma política de actualização dos seus sistemas e infraestruturas tendo em vista habilitar a Companhia a responder satisfatoriamente aos actuais desafios específicos do sector, em consonância com as melhores práticas internacionais e dando cumprimento aos requisitos regulamentares locais aplicáveis. Após o final do exercício de 2008, procedemos à apreciação do Relatório de Gestão e das Contas do exercício que o Conselho de Administração oportunamente preparou e nos apresentou, tendo constatado que o Relatório de Gestão obedece às disposições legais e estatutárias e refere os aspectos mais relevantes que caracterizaram a actividade da Companhia durante o exercício. Conforme nos compete, acompanhámos também (i) a verificação dos registos contabilísticos e dos correspondentes documentos de suporte e (ii) a apreciação das políticas contabilísticas e dos critérios valorimétricos adoptados pela Companhia, funções estas a cargo da Ernst & Young Audit e Associados SROC, S.A., sociedade de revisores oficiais de contas que foi designada pela Assembleia Geral para proceder ao exame e certificação legal das contas da Companhia no exercício de Oportunamente, e nos termos do n.º 1 do artigo 452º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho Fiscal apreciou, ainda, a certificação legal de contas emitida sobre as demonstrações financeiras do exercício de 2008 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas acima referida, com data de 11 de Março de 2009, sem reservas, e com a qual concordamos. Todavia, pela sua relevância na apreciação da situação financeira da Companhia, cumpre-nos salientar os seguintes aspectos constantes dos documentos de prestação de contas do exercício de 2008: 1. Conforme evidenciado pelo Conselho de Administração no balanço em 31 de Dezembro de 2008 e no ponto do seu Relatório de Gestão, bem como pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas da Companhia, no ponto 8.1 da sua Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria, no final do exercício de 2008, os reflexos negativos da profunda crise internacional nos mercados financeiros e, por consequência, no valor de uma significativa parte dos activos da Companhia naquela data, tinham reduzido a cerca de 99,5 milhões de euros os seus capitais próprios, valor este inferior a metade do capital social (250 milhões de euros). Embora na mesma data a Companhia apresentasse um rácio de 2
3 solvência de 110%, cumprindo assim com os requisitos mínimos exigidos para o efeito na regulamentação do Instituto de Seguros de Portugal, face ao estabelecido no art.º 35º do Código das Sociedades Comerciais e, também, à ausência de perspectivas seguras de resolução sustentada da crise financeira internacional, pelo menos, nos próximos meses, o Conselho de Administração deliberou requerer com brevidade a convocação da assembleia geral de accionistas para que estes possam tomar as decisões necessárias tendo em vista o saneamento da mesma no curto prazo, o que merece a concordância do Conselho Fiscal. 2. Como se encontra referido no ponto 8.2 da Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, no exercício de 2008 a Companhia adoptou pela primeira vez o novo regime contabilístico aplicável às empresas seguradoras em Portugal, o qual transpõe para o respectivo normativo contabilístico português, com algumas excepções, os princípios constantes das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia. Nas Notas 2.1 e 45 do Anexo às Demonstrações Financeiras é feito o relato detalhado desta transição contabilística e dos seus principais efeitos nas demonstrações financeiras da Companhia, nomeadamente, a redução em cerca de 75 milhões de euros dos capitais próprios da Companhia em 1 de Janeiro de Como resultado das acções de fiscalização exercidas, acima resumidas, e das respectivas conclusões, e tendo em conta as medidas deliberadas pelo Conselho de Administração tendentes à resolução no curto prazo da situação de significativa erosão dos capitais próprios da Companhia, conforme referido no ponto 1. do parágrafo anterior, somos de Parecer que a Assembleia Geral da BES Vida, Companhia de Seguros, S.A. aprove: a) O Relatório de Gestão e os restantes documentos de prestação de contas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, apresentados pelo Conselho de Administração; b) Os termos da proposta do Conselho de Administração para aplicação dos resultados líquidos do exercício, no montante de euros. 3
4 Lisboa, 12 de Março de 2009 O Connssel llhho FFi iisscal ll,, José Manuel Ruivo da Pena Presidente Philippe Robin Vogal José Maria Ribeiro da Cunha - Vogal 4
5 RELATÓRIIO E PARECER DO CONSELHO FIISCAL DA BES VIIDA,, COMPANHIIA DE SEGUROS,, S..A.. (CONTAS CONSOLIDADAS) Exmos. Senhores Accionistas da BES VIDA, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A., Nos termos da lei e do contrato de sociedade, cumpre-nos submeter à apreciação de V. Exas. o nosso Relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida pelo Conselho Fiscal, bem como o nosso Parecer sobre o Relatório Consolidado de Gestão e as Demonstrações Financeiras Consolidadas que o Conselho de Administração da BBEESS VIDA,, COMPPANHI IA DEE SSEEGURROSS,, SS..A. apresentou relativamente ao exercício findo em 31de Dezembro de 2008 e, ainda, a nossa apreciação sobre a respectiva certificação legal das contas consolidadas emitida pela sociedade de revisores oficiais de contas da Companhia. No âmbito das nossas atribuições acompanhámos com regularidade ao longo do exercício de 2008 a actividade da Companhia e das suas subsidiárias, bem como a respectiva gestão consolidada, tanto através da análise dos documentos de informação de gestão e contabilística consolidada que nos foram regularmente disponibilizados, como dos esclarecimentos complementares que solicitámos à Administração e aos Serviços, de quem obtivemos sempre toda a colaboração solicitada, e ainda das acções de verificação e comprovação que considerámos necessárias para o cumprimento das nossas obrigações de fiscalização. No âmbito da nossa actuação durante o exercício de 2008 acompanhámos, ainda, com particular interesse e detalhe os desenvolvimentos em curso na Companhia, nomeadamente, nas áreas da gestão do risco e do sistema de controlo interno, da infra-estrutura informática e do aproveitamento de sinergias com as outras empresas do Grupo, bem como os inevitáveis efeitos da grave crise económica e financeira internacional que nos últimos meses tem marcado negativamente e de forma significativa todos os sectores de actividade e, em particular, o sector segurador, tanto em Portugal como em praticamente todo o mundo. 1
6 Pudemos, assim, constatar que a Companhia não só continua a adoptar uma politica de utilização racional dos recursos e de controlo dos custos, tendo mantido na sua actividade operacional e financeira uma política de minimização dos riscos inerentes à sua actividade, como também tem prosseguido uma política de actualização dos seus sistemas e infraestruturas tendo em vista habilitar a Companhia a responder satisfatoriamente aos actuais desafios específicos do sector, em consonância com as melhores práticas internacionais e dando cumprimento aos requisitos regulamentares locais aplicáveis. Após o final do exercício de 2008, procedemos à apreciação do Relatório Consolidado de Gestão e das Contas Consolidadas do exercício que o Conselho de Administração oportunamente preparou e nos apresentou, tendo constatado que o Relatório Consolidado de Gestão obedece às disposições legais e estatutárias e refere os aspectos mais relevantes que caracterizaram a actividade da Companhia e das suas Subsidiárias durante o exercício. Conforme nos compete, acompanhámos também (i) a verificação dos registos contabilísticos e dos correspondentes documentos de suporte e (ii) a apreciação das políticas contabilísticas e dos critérios valorimétricos adoptados pela Companhia e pelas suas Subsidiárias, funções estas a cargo da Ernst & Young Audit e Associados SROC, S.A., sociedade de revisores oficiais de contas que foi designada pela Assembleia Geral para proceder ao exame e certificação legal das contas consolidadas da Companhia no exercício de Oportunamente, e nos termos do n.º 1 do artigo 452º do Código das Sociedades Comerciais, o Conselho Fiscal apreciou, ainda, a certificação legal das contas consolidadas emitida sobre as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2008 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas acima referida, com data de 11 de Março de 2009, sem reservas, e com a qual concordamos. Todavia, pela sua relevância na apreciação da situação financeira consolidada da Companhia, cumpre-nos salientar que, conforme evidenciado pelo Conselho de Administração no balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2008 e no ponto 1.5 do seu Relatório Consolidado de Gestão, bem como pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas da Companhia, no ponto 8 da sua Certificação Legal e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas, no final do exercício de 2008, os reflexos negativos da profunda crise internacional nos mercados financeiros e, por consequência, no valor de uma significativa parte dos activos consolidados da Companhia naquela data, tinham reduzido a cerca de 99,1 milhões de euros os seus capitais próprios consolidados, valor este inferior a metade do capital social (250 milhões de euros). Embora na mesma data a Companhia apresentasse um rácio de solvência 2
7 consolidado de 110%, cumprindo assim com os requisitos mínimos exigidos para o efeito na regulamentação do Instituto de Seguros de Portugal, face ao estabelecido no art.º 35º do Código das Sociedades Comerciais e, também, à ausência de perspectivas seguras de resolução sustentada da crise financeira internacional, pelo menos, nos próximos meses, o Conselho de Administração deliberou requerer com brevidade a convocação da assembleia geral de accionistas para que estes possam tomar as decisões necessárias tendo em vista o saneamento da mesma no curto prazo, o que merece a concordância do Conselho Fiscal. Como resultado das acções de fiscalização exercidas, acima resumidas, e das respectivas conclusões, e tendo em conta as medidas deliberadas pelo Conselho de Administração tendentes à resolução no curto prazo da situação de significativa erosão dos capitais próprios consolidados da Companhia, conforme referido no parágrafo anterior, somos de Parecer que a Assembleia Geral da BES Vida, Companhia de Seguros, S.A. aprove o Relatório Consolidado de Gestão e os restantes documentos de prestação de contas consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, apresentados pelo Conselho de Administração. Lisboa, 12 de Março de 2009 O Connssel llhho FFi iisscal ll,, José Manuel Ruivo da Pena Presidente Philippe Robin Vogal José Maria Ribeiro da Cunha - Vogal 3
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