EMPREENDEDORISMO NA BIBLIOTECA: POSTURA QUE FAZ A DIFERENÇA Ivani Baptista* Márcia Bortolocci Espejo** RESUMO A sociedade se transforma rapidamente em curto período de tempo e os profissionais de todas as áreas do conhecimento, têm procurado acompanhar estas transformações. O profissional bibliotecário, além de gerenciar e disseminar a informação, precisa ter uma postura inovadora, ou seja, oferecer um diferencial na prestação dos seus serviços. A escassez de equipamentos e materiais bibliográficos, e a limitação de recursos para manutenção e implementação dos serviços existentes, exigem deste profissional além das habilidades gerenciais, encarando a biblioteca como uma subunidade organizacional, a criatividade que provém de um espírito empreendedor. Desprovidos da postura empreendedora, alguns bibliotecários tendem a não corresponder às expectativas dos usuários e das instituições às quais pertencem tornando o seu ambiente de trabalho desapropriado. Sob outra perspectiva, os bibliotecários empreendedores permanecem atentos às necessidades dos usuários, sendo criativos em qualquer circunstância imbuídos do seu papel de informar para o desenvolvimento científico, social, político, sócio-econômico, e como conseqüência destes fatores, contribuir para a construção da cidadania. Mas o que vem a ser um bibliotecário empreendedor? Os empreendedores são apontados como pessoas com capacidades, habilidades e atitudes próprias, que formam suas características de identificação que, conforme alguns autores podemos destacar: visão, inovação, disciplina, persistência para o aprendizado constante e a paixão pelo trabalho. Este ensaio tem a pretensão de levar à reflexão do bibliotecário as características, habilidades e valores que este profissional deve ter no exercício da profissão destacando a experiência da Biblioteca da Faculdade Nobel que trabalha interagindo com: equipe, direção, docentes e usuários tendo resultados surpreendentes. PALAVRAS-CHAVE: Empreendedorismo. Bibliotecário. Empreendedor. 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Durante muitos anos, a concepção sobre os serviços bibliotecários era puramente tecnicista. Esta idéia permaneceu na mente destes profissionais por muito tempo como atividade principal, tendo em vista a estrutura curricular dos
cursos de Biblioteconomia que se concentrava na organização da Biblioteca evidenciando a catalogação, a classificação e localização ao alcance do usuário. Entretanto estes serviços não perderam a sua importância pois o processo técnico é um serviço padronizado de materiais bibliográficos e especiais e são indispensáveis para trabalhar em redes de cooperação. Vergueiro (1988, p.208) já citava a evidência de que o domínio das técnicas documentais é imprescindível ao bibliotecário. A Biblioteconomia tradicional se concentrava primordialmente com o aperfeiçoamento técnico. Mesmo acompanhando os avanços científicos e tecnológicos, otimizando os serviços, falta na formação do bibliotecário a visão inovadora tendo em vista as mudanças que ocorrem na sociedade. Embora a cada ano os cursos de Biblioteconomia vêm renovando a grade curricular, é preciso que o profissional tenha predisposição para acompanhar as novas tendências usando a criatividade, o dinamismo e a capacidade para trabalhar em equipe. Desprovidos da postura inovadora, alguns profissionais insistem em permanecer nos mesmos padrões sem muitas mudanças alegando que sempre funcionou desta forma. Não usam a criatividade para proporcionar melhorias no atendimento ou fazer avaliações para detectar as reais necessidades dos seus usuários. No presente artigo, evidencia-se a importância do perfil empreendedor deste profissional da informação, utilizando-se da experiência ocorrida na Biblioteca da Faculdade Nobel, de Maringá-PR. A seguir, são relatados os conceitos e as características que compõem o indivíduo empreendedor. 2 EMPREENDEDORISMO : CONCEITOS E PERFIL DO EMPREENDEDOR Para uma pessoa ser considerada empreendedora, deve possuir algumas habilidades técnicas, gerenciais e algumas características pessoais. No campo técnico, deve-se ser capaz de captar informações, ter oratória, liderança, trabalhar
em equipe, entre outros fatores. As habilidades gerenciais fazem com que o empreendedor saiba lidar com marketing, finanças, logística, produção, tomada de decisão, e negociação na unidade gerenciada. Deve possuir, como características pessoais, disciplina, persistência, habilidade de correr riscos, inovar, e outras características inerentes a este indivíduo (DORNELAS, 2001). Birley e Musyka (2001) acreditam que os empreendedores recebem influências de origens diversificadas e variáveis no decorrer do tempo. Eles podem ser influenciados pela carga genética, pela formação familiar, pelas experiências profissionais anteriores e pelo ambiente econômico em que estão inseridos. Kets de Vries (2001, p.4), a partir de uma abordagem comportamentalista, define algumas das características do empreendedor, a saber: Os empreendedores parecem ser orientados para realização, gostam de assumir responsabilidades por suas decisões e não gostam de trabalho repetitivo e rotineiro.(...) possuem altos níveis de energia e altos graus de perseverança e imaginação que, combinados com a disposição de correr riscos moderados e calculados, os capacitam a transformar o que freqüentemente começa como uma idéia (visão) simples e mal definida em algo concreto. Degen (1989, p.1), embasado na visão econômica de empreendedorismo, define o empreendedor como sendo o agente do processo de destruição criativa que, de acordo com Joseph A. Schumpeter, é o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos menos eficientes e mais caros. Para finalidade desta pesquisa, utiliza-se como definição de empreendedor a descrita por Filion (1999, p.19) O empreendedor é uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios. Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios e a tomar decisões moderadamente arriscadas que objetivam a inovação, continuará a desempenhar um papel empreendedor.
Não há consenso, na literatura, sobre o perfil do empreendedor. Alguns estudiosos desenvolveram teorias que destacam características próprias do empreendedor. À luz destas considerações, procurou-se realizar um levantamento das características mais freqüentemente citadas como empreendedoras, para que se possa estabelecer o perfil do empreendedor (Quadro 1). QUADRO 1- Características mais frequentimente percebidas nos empreendedores, segundo os comportamentalistas Características Empreendedoras Inovação Otimismo Tolerância à ambigüidade e à incerteza Liderança Orientação para resultados Iniciativa Riscos moderados Flexibilidade Capacidade de aprendizagem Independência Habilidade para conduzir situações Habilidade na utilização de recursos Criatividade Necessidade de realização Sensibilidade a outros Energia Autoconsciência Agressividade Tenacidade Autoconfiança Tendência a confiar nas pessoas Originalidade Envolvimento a longo prazo Dinheiro como medida de desempenho Fonte: elaborado a partir de Filion (1999) Os empreendedores são apontados como pessoas com capacidades, habilidades e atitudes próprias, que formam suas características de identificação. Na década de 60, McClelland (1961) cita o empreendedor como um corredor de risco, cuja necessidade principal é a de realização. Em 1971, as pesquisas de Hornaday (1982) apontam as necessidades de realização, autonomia, agressividade, poder, reconhecimento, inovação e independência como atributos empreendedores. Em 1978, Timmons (1984) relata que a autoconfiança, a orientação por metas, a propensão a correr riscos moderados, a centralização do controle da organização, a criatividade e a inovação são características empreendedoras.
Drucker (1986) cita a inovação e capacidade para conviver com riscos e incertezas, bem como a constante busca por mudanças como características do empreendedor. O empreendedor também pode ser compreendido como um ser social, produto do meio que vive, sendo um fenômeno regional (Filion,1999). Farrel (1993) relata a principal característica empreendedora como sendo a capacidade de aprender a utilizar uma estratégia de fazer as coisas de maneira simples, tornando-se competitivo. Amabile (1998) destaca a motivação como um dos principais requisitos ao indivíduo empreendedor. Dolabela (1999) define a principal característica empreendedora como sendo a visão, pois o empreendedor é aquele que imagina, desenvolve e realiza visões. O empreendedor é visto por Sexton & Landstöm (2000) como uma figura enérgica e ambiciosa. Os trabalhos de Dornelas (2001) explicitam que as características principais do empreendedor, para este autor, são motivação singular, paixão pelo trabalho e necessidade de deixar um legado para outros. Ressalta-se, entretanto, que o individuo não deve possuir todas as características anteriormente citadas para ser denominado empreendedor, mas a presença de grande parte delas denota um perfil voltado ao empreendedorismo. Neste artigo, focaliza-se as competências do indivíduo empreendedor na biblioteca. Assim sendo, no tópico seguinte, ressalta-se o desenvolvimento do serviço do profissional bibliotecário no decorrer dos anos, no sentido de demonstrar a importância deste como empreendedor nas instituições de ensino superior nos dias de hoje. 3 O SERVIÇO BIBLIOTECÁRIO : DO TRADICIONAL AO EMPREENDEDOR Dornelas (2001, p.54) afirma que a informação é a base de novas idéias, portanto o papel do bibliotecário é justamente levar estas informações à comunidade acadêmica.
Os serviços da Biblioteca devem estar acompanhados das novas tendências tendo em vista a evolução científica e tecnológica, pois estamos na era da multidisciplinaridade e a postura do bibliotecário deve ser mais flexível e ágil no acompanhamento destes progressos. No entanto, este profissional ao desempenhar sua função, depara-se com situações de contrastes que dificultam a sua atuação ou determinam novas posturas. Por um lado, vemos instituições privadas, altamente capitalizadas com estrutura física, informática e acervo no padrão mais moderno possível onde predomina a visão burocrática da informação, visto que as idéias inovadoras do bibliotecário são tolhidas em sua gênese, por parte dos dirigentes. Por outro lado, nos deparamos com instituições públicas sem recursos e que precisam desenvolver atividades criativas em conjunto com a comunidade universitária e a sociedade. Também pode-se citar exemplos de bibliotecas que independente de sua estrutura se tornam marasmos, por falta de iniciativas inovadoras. Além disso há de se ressaltar que muitos professores adotam como padrão um único livro, limitando a pesquisa e o pensamento dos seus alunos. É claro que são necessários parâmetros curriculares básicos, inclusive determinados pelo Ministério da Educação e Cultura. Contudo, não se pode limitar o pensamento do aluno-pesquisador ao básico. É preciso incentivar sempre a busca pela pesquisa ampla, sendo este o papel do professor tendo como coadjuvante o bibliotecário. À luz deste cenário, percebe-se que o serviço do bibliotecário é necessário para as instituições de ensino, pois oferecem subsídios à pesquisa, ao ensino e à extensão, pilares da educação. É possível elencar alguns serviços bibliotecários, a saber: Segundo legislação da profissão, são atribuições do Bibliotecário a organização, direção e execução dos serviços técnicos de repartições públicas federais, estaduais,municipais e autárquicas, bem como de empresas particulares, concernentes às matérias e atividades seguintes: I - O ensino das disciplinas específicas de Biblioteconomia; II - a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia; reconhecidos, equiparados ou em via de equiparação; III administração e direção de bibliotecas;
IV organização e direção dos serviços de documentação; V execução dos serviços de classificação e catalogação de manuscritos e de livros raros ou preciosos, de mapotecas, de publicações oficiais e seriadas, de bibliografia e referência. (BIBLIOTECÁRIO, 1988, p.12) O bibliotecário tradicional, preocupado com os serviços internos por vezes não percebe o que existe à sua volta. Não está motivado para mudar a postura, não vende bem a sua imagem perante aos seus dirigentes e conseqüentemente não consegue o retorno desejado, pois não aplica conhecimentos de marketing, negociação e planejamento, entendendo a biblioteca como uma subunidade dentro de uma organização, e que precisa estar integrada com o todo. Pessoas inovadoras transformam a sua unidade de informação em espaços culturais vivos difundindo além da cultura, a conscientização da necessidade de leitura para o desenvolvimento pessoal. Além disso, o profissional bibliotecário deve se preocupar com o destino da informação, a função desta e para quem será útil. O chamado bibliotecário empreendedor, é capaz de se antever às solicitações dos usuários da biblioteca: realizando.pesquisas de opinião; analisando as sugestões feitas através de entrevistas estruturadas ou simplesmente entrevistas informais no decorrer do atendimento; oferecendo palestras, treinamentos, ligados às suas competências e habilidades; observando comportamentos, vivenciando o cotidiano dos usuários; formulando novas estratégias de busca e recuperação da informação conforme necessidades dos usuários; atualizando bancos de dados de novidades para disseminar entre os docentes, entre outros. Trabalhar em equipe é uma das atitudes do bibliotecário empreendedor. O contato com os coordenadores de curso, professores e direção, para que haja um objetivo comum, é imprescindível para que a informação atenda às necessidades e anseios dos usuários.
Além disso, identificar os ponto fortes e fracos para implementação do acervo por exemplo,deve ser preocupação constante do bibliotecário. Maciel (2000, p. 17) cita que o processo de desenvolvimento de coleções deverá contar com o bibliotecário como coordenador, figura central do processo que poderá, com muita valia, ser assessorado por membros da comunidade envolvida. 4 ASPECTOS METODOLÓGICOS O presente artigo resulta da experiência de trabalho na Faculdade Nobel, em Maringá PR, cuja biblioteca tem sido um organismo vivo na organização como um todo, e tem representado um ambiente salutar na construção do conhecimento. Os relatos docentes, discentes, de coordenadores de curso e da direção chamaram a atenção das pesquisadoras, observadoras participantes do processo, uma sendo bibliotecária e outra coordenadora de um curso da instituição de ensino em questão, que recentemente passou pelo reconhecimento de curso. A postura inovadora, criativa, pró-ativa da bibliotecária fazem a diferença no cotidiano escolar. No tópico seguinte, relata-se algumas atividades realizadas pela bibliotecária e suas auxiliares na Faculdade Nobel, demonstradas pela observação participativa das autoras, que demonstram as características empreendedoras anteriormente citadas no presente artigo. 5 EMPREENDEDORISMO NA BIBLIOTECA DA FACULDADE NOBEL Uma biblioteca é parte integrante da instituição de ensino, e não um órgão isolado da mesma. Diante do exposto, a bibliotecária da Faculdade Nobel conhece os componentes deste sistema, tais como Diretores, Coordenadores de Curso, professores, funcionários e alunos, bem como seus anseios diante da biblioteca. Participa das reuniões de colegiado e também das reuniões de direção,
para que compreenda a missão, os objetivos e as metas da instituição para a qual presta o seu serviço. Apresenta constantemente quadros demonstrativos sobre a situação da Biblioteca tais como gastos com livros e com periódicos por curso, envia periodicamente listagens das últimas aquisições por e-mail aos docentes, envia referências de artigos recém publicados em revistas por disciplina, deposita nas mesas dos coordenadores últimos lançamentos, eventos na área, lista de endereços eletrônicos específicos das suas áreas. Destarte isto, troca idéias sobre necessidades e mudanças conforme opinião de alunos, elabora diagnósticos para verificar o pouco uso de bibliografias básicas comparando o uso constante das complementares. Demonstra que o uso da criatividade é simples, desde que haja uma predisposição para tal. Por fim, pode-se elencar as atividades realizadas, citadas pelos entrevistados, no quadro abaixo (Quadro II). QUADRO II Atividades do serviço bibliotecário que podem ser relacionadas ao perfil empreendedor Atividade Bibliotecária Exposição de autores maringaenses e de outras cidades; Promoção de cursos aos funcionários e eventos culturais. Desenvolvimento de novos sistemas especialistas e serviços de Biblioteca Virtual; Criação de novos suportes para armazenamento de materiais especiais. Elaboração de projetos para captação de recursos Argumentação para defender idéias e discussões para chegar ao consenso Relatórios mensais de consultas aos livros e empréstimos dos alunos por curso com subsidio para planos de ensino aos docentes; Listagens mensais de livros novos aos docentes por e-mail e por área Elaboração de políticas de aquisição e de serviços. Característica empreendedora correlata Criatividade Inovação Independência, Iniciativa Flexibilidade Orientação para resultados Habilidade na utilização de recursos Cuidados em fazer fluir o fluxo entre fontes e Habilidade para conduzir situações
receptador Participação nos seminários de Empreendedorismo do curso de Administração e outros seminários semelhantes Reuniões periódicas com pessoal de apoio, ouvindo dificuldades para o desempenho das atividades e juntos encontrar soluções Criação de novos produtos e serviços Projetos visando a cidadania, beneficiando a comunidade interna e externa Auto-avaliação de atitudes Renovar constantemente serviços Discussões amplas com equipe para readequação de espaços e de serviços Elaboração de projetos para beneficiar comunidade carente no bairro que se situa nos arredores da Faculdade Capacidade de aprendizagem Liderança Necessidade de realização Sensibilidade a outros Autoconsciência Energia Tendência a confiar nas pessoas Envolvimento a longo prazo Fonte: elaborado pelas autoras. 6 CONCLUSÕES Atender aos vários segmentos (usuários, direção, coordenadores de cursos e equipe de apoio) adequando a padronização de serviços com as necessidades dos mesmos a contento, não é tarefa fácil, principalmente se o bibliotecário é único. É preciso jogo de cintura, estabelecendo prioridades, prazos e ter uma equipe coesa que colabore de forma.participativa. Quando se fala em equipe coesa, abrange-se funcionários da biblioteca, secretaria, limpeza, coordenadores de cursos, diretores, alunos, cada qual com sua contribuição efetiva. Muitas vezes as idéias brilhantes de bibliotecários se desvanecem, por conta do acúmulo de atividades que uma Biblioteca exige e sem o apoio da equipe. Porém se o mesmo colocar em prática suas idéias, planejar, seguir metas e contar com auxílio da equipe mencionada anteriormente, é possível a realização de várias atividades simultaneamente desde que bem estruturadas. Os resultados são visíveis na Biblioteca da Faculdade Nobel. Pode-se recordar e enfatizar as cinco Leis de Ranganathan apud FIGUEIREDO(1992, p.186): (1) livros são para o uso; (2) a cada leitor o seu livro;
(3) a cada livro o seu leitor; (4) economize o tempo do leitor, e (5) uma biblioteca é um organismo em crescimento. Acrescenta-se a isso que o bibliotecário empreendedor, a partir do momento em que apresenta inovação, criatividade, espírito de liderança, entre outros fatores, é um indivíduo em constante crescimento e valorizado pelo mercado de trabalho. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria Cristina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2000. BIBLIOTECÁRIO e técnico em biblioteconomia: legislação. Recife [ s.n.], 1988. BIRLEY, S. ; MUSYKA,D. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2001. DEGEN, R. J. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DOLABELA, F. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DRUCKER, P.F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: 1986. FARREL, L.C. Entrepreneurship: fundamentos das organizações empreendedoras. São Paulo: Atlas, 1993. FIGUEIREDO, Nice Menezes de. A modernidade das cinco leis de Ranganathan. Ciência da Informação, Brasília, v.21, n.3, p.186-191, set./dez. 1992. FILION, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 5-28, abr../jun. 1999.
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