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Transcrição:

Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 22 nº 253 Junho - 2016 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP PREÇO SOBE EM TODOS OS ESTADOS; MÉDIA BRASIL ESTÁ 15% MAIOR QUE HÁ UM ANO A baixa produção no campo, devido ao período de entressafra, segue impulsionando os valores de leite. Em maio, o movimento de alta foi verificado em todos os estados acompanhados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. No mercado atacadista de derivados do estado de São Paulo, os preços continuam registrando altas quase que diárias, puxados pela diminuição da oferta e pela melhora da demanda comparativamente aos meses anteriores. A média de maio (até o dia 30) do leite UHT está em R$ 2,9250/litro, 6,88% superior à de abril. A muçarela registra média de R$ 16,01/kg neste mês, superando em 4,2% a do mês anterior. O levantamento de preços de derivados do Cepea é diário e conta com apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O preço do leite recebido pelo produtor (sem frete e impostos) teve alta de 4,5% de abril para maio, passando para R$ 1,1571/litro na média Brasil (que pondera o valor pelo volume captado nos estados de BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP). Esse valor está 14,3% maior que o de maio de 2015, em temos reais (valores deflacionados IPCA de abril/16). O preço bruto médio (com frete em impostos) foi de R$ 1,2654/litro, aumento de 15% frente ao de maio do ano passado, em termos reais. ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - ABRIL/16. (Base 100=Junho/2004) O aumento na média nacional em maio foi influenciado pela valorização no Sudeste do País, principalmente em São Paulo (5,1%) e em Minas Gerais (5%), onde os preços líquidos passaram para R$ 1,1460/litro e R$ 1,1947/litro, respectivamente. Dentro da porteira, os elevados custos de produção, geadas no Sul do País e a tendência de migração de produtores de leite para o cor te seguem desestimulando a produção. A baixa oferta de leite continua aumentando a competição entre as indústrias pelos produtores, e levantamentos do Cepea junto a representantes de laticínios/cooperativas confirmam essa tendência também para os próximos meses. Cerca de 71,8% dos agentes entrevistados pelo Cepea (que representam 77,3% do volume amostrado) acreditam em nova alta nos preços do leite, enquanto o restante (28,2%, que representam 22,7% do volume) acredita em estabilidade nas cotações frente ao mês passado, houve aumento no número de colaboradores que estima estabilidade nos valores. Nenhum dos colaboradores consultados estima queda de preços em junho. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP- L/Cepea) teve queda de 3,38% em abril, considerando-se os sete estados que compõem a média Brasil. A região Sul registrou as maiores quedas na produção, de 6,97% no Rio Grande do Sul, de 6,12% em Santa Catarina e de 1,16% no Paraná. Para os próximos meses, a captação deve começar a se recuperar no Sul do País, devido às forragens de inverno. Os demais estados também tiveram queda de produção leite em abril; a menor delas, de apenas 0,47%, foi verificada na Bahia. PANORAMA pág. 05 pág. 06 pág. 07 Venezuela volta a negociar com Brasil e exportação mais que dobra em maio Preço do leite UHT atinge recorde da série do CEPEA Menor oferta de leite no campo também infuencia alta no preço do frete MERCADO DE MILHO E FARELO DE SOJA

Fonte: Cepea MAIO/16 ABRIL/16 Sul / Sudoeste de Minas 1,3322 1,2401 1,3180 1,4424 1,3051 1,4090 1,3028 1,2479 1,3595 1,2917 1,2646 1,2733 1,3307 1,2609 1,2981 1,5016 1,3218 1,4951 1,5665 1,3763 1,4414 1,3870 1,4497 1,3904 1,1111 1,0441 1,1046 1,3629 1,0764 0,8799 1,0415 1,0949 0,9327 1,0821 1,1598 1,1814 0,9696 1,0303 1,1039 1,0376 1,2413 1,1404 1,1018 1,2337 0,9960 1,1565 0,9416 1,1250 1,0975 1,1386 1,1709 1,1416 1,0063 0,9317 0,9466 1,0931 1,2075 1,1354 1,1884 1,3133 1,1516 1,2867 1,2795 1,2170 1,1824 1,1779 1,2010 1,2044 1,2860 1,1953 1,2403 1,4024 1,1932 1,3656 1,3134 1,2889 1,3091 1,3196 1,3957 1,3365 1,0519 1,0103 1,0512 1,2654 1,2112 1,1456 1,2081 1,3356 1,1658 1,2969 1,2692 1,1522 1,2253 1,1694 1,1679 1,1679 1,2373 1,1903 1,2027 1,3574 1,2336 1,3439 1,4435 1,3023 1,3256 1,2581 1,3250 1,2663 0,9961 0,9640 1,0212 1,2532 0,9611 0,7936 0,9380 0,9959 0,8018 0,9774 1,1295 1,0872 0,8442 0,9138 1,0108 0,9374 1,1482 1,0715 1,0103 1,0954 0,9149 1,0173 0,8327 1,0567 0,9900 1,0141 1,0394 1,0154 0,8933 0,8542 0,8666 0,9883 1,0892 1,0433 1,0815 1,2094 1,0158 1,1774 1,2433 1,1219 1,0522 1,0582 1,1052 1,1004 1,1927 1,1256 1,1460 1,2604 1,1078 1,2180 1,1962 1,2000 1,1947 1,1918 1,2720 1,2134 0,9388 0,9292 0,9683 1,1571 mai/abr 4,16% 4,79% 3,98% 3,55% 5,78% 4,02% 3,13% 3,48% 3,90% 6,36% 3,92% 1,91% 6,59% 1,68% 4,92% 3,79% 5,88% 6,90% 6,30% 10,55% 4,90% 3,35% 3,49% 4,14% 3,90% 0,80% 2,33% 4,53% mai/abr 4,81% 5,10% 4,58% 2,82% 5,81% 3,34% 2,87% 2,02% 4,40% 6,37% 3,45% 1,82% 7,12% 2,48% 5,07% 3,66% 6,24% 7,02% 6,64% 10,94% 5,01% 3,69% 3,30% 4,15% -0,01% 0,53% 0,93% 4,54% Fonte: Cepea Preços em estados que não estão incluídos na média Brasil - RJ, MS, ES e CE 1,3718 1,2283 1,2403 1,1601 1,2122 1,1821 1,3621 1,2694 1,3079 1,2384 1,2268 1,1731 0,8469 1,1819 0,9843 0,8772 0,8976 0,9062 1,2132 1,0194 1,0805 1,0880 1,0435 0,9853 1,2282 1,2079 1,1528 1,1070 1,0734 1,0832 1,2838 1,2099 1,2147 1,1712 1,1271 1,0811 1,3071 1,1070 1,1641 1,0544 1,0731 1,0550 1,2650 1,1783 1,2162 1,1528 1,1650 1,0941 0,7940 1,0616 0,9123 0,7778 0,7559 0,7815 1,1196 0,9340 0,9966 1,0058 0,9528 0,9065 1,1668 1,0870 1,0810 1,0025 0,9278 0,9544 1,1886 1,1203 1,1375 1,0871 1,0637 1,0074 9,02% 2,48% 4,08% 9,49% 2,16% 4,44% 4,05% 2,90% 0,07% 3,71% 0,01% 0,30% 9,12% 2,23% 4,06% 10,23% 2,35% 4,90% 3,38% 2,90% 0,11% 3,92% -0,02% 0,33% Equipe Leite: Wagner Hiroshi Yanaguizawa - Pesquisador Projeto Leite Natália Salaro Grigol, Ana Paula Negri, Raphael Denys Fava, Marianne Tufani Batista, Aline Figueiró dos Santos e Juliana Cristina Santos Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Grãos Ketlyn H. Accorsi, André Sanches, Bárbara Oliveira, Camila Pissinato, Débora Kelen P. da Silva, Rafaela Moretti Vieira e Yasmin Pascoal Wagner Hiroshi Yanaguizawa Pesquisador Projeto Leite Ana Paula Silva Ponchio - Mtb: 27368 D Bruna Sampaio - Mtb: 79466 Nadia Flávia Romanelli Zanirato - - Mtb: 81086 27540

EVOLUÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL EFETIVO (COE) E DO PREÇO DO LEITE EM

CONCENTRADO SEGUE EM ALTA E PODER DE COMPRA, EM QUEDA Por Raphael D. Fava, Analista de Mercado, equipe Leite Cepea Os preços do milho e do farelo de soja seguem em elevação no mercado brasileiro, o que mantém em alta o grupo concentrados. Apesar de os preços do leite também subirem com força, o poder de compra de produtores frente a esses insumos está cada vez menor. De abril para maio, o grupo concentrados registrou significativo aumento de 5,3% na média Brasil. Esta foi a maior variação positiva registrada pelo Cepea, desde junho de 2013, quando a elevação desse grupo atingiu 5,7%. O aumento no grupo de concentrados em junho de 2013 esteve atrelado ao preço do farelo, que registrava forte alta por conta das demandas externa e interna aquecidas naquele mês, o derivado de soja se valorizou 11,3% na média das regiões acompanhadas pelo Cepea. O aumento dos gastos com concentrados, grupo que representa cerca de 45% dos custos de produção leiteira, impulsionou também o COE e o COT na média Brasil. De abril para maio, o COE e o COT subiram 2,4% e 2,2%, respectivamente. Estes aumentos, inclusive, também foram os maiores desde junho/13. Assim, o poder de compra de produtores frente ao farelo de soja e ao milho em maio/16 foi menor que o verificado em junho/13. Além disso, esteve abaixo do observado em abril/16 e em maio/15. No estado de São Paulo, em maio/16, para se adquirir uma tonelada de farelo de soja, o produtor precisou de 1.111 litros de leite, sendo que, em abril/16, foram necessários 897 litros de leite para a mesma compra e, em maio/15, de 972 litros. Em junho/13, produtores precisaram de 1.038 litros para comprar uma tonelada do derivado. Quanto ao milho, produtores leiteiros necessitaram, em maio, de 44,52 litros para adquirir uma saca de 60 kg do cereal; em abril/16, foram necessários 44,4 litros de leite; em maio/15, 25,5 litros; e, em junho/13, 26,8 litros para a mesma compra. A suplementação de vacas leiteiras neste período de fraco pastejo é bastante importante para a manutenção da produção. Em maio, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) registrou queda de 3,4% em relação a abril. Gráfico 1 Evolução das variações da relação de troca de leite por milho ou farelo de soja em Campinas (SP), base 100 jun/2013. 837,3 litros/tonelada 1254,8 litros/tonelada 10,8 litros/frasco 50 ml 790,9 litros/tonelada 1078,8 litros/tonelada 10,2 litros/frasco 50 ml 866,3 litros/tonelada 1008,0 litros/tonelada 10,4 litros/frasco 50 ml (130g de Fósforo) 5,9 litros/frasco 10 ml 82,4 litros/sc 25 kg 43,8 litros/litro de herbicida 5,6 litros/frasco 10 ml 79,6 litros/sc 25 kg 41,1 litros/litro de herbicida 5,2 litros/frasco 10 ml 77,0 litros/sc 25 kg 39,3 litros/litro de herbicida

VENEZUELA VOLTA A NEGOCIAR COM BRASIL E EXPORTAÇÃO MAIS QUE DOBRA EM MAIO Natália Salaro Grigol e Ana Paula Negri, analistas de mercado da equipe Leite Cepea Após dois meses sem negociações, a Venezuela voltou a demandar leite em pó brasileiro em maio. O país vizinho adquiriu 9,8 milhões de litros em equivalente leite do produto integral, representando 99,3% de todos os leites em pó exportados pelo Brasil no mês. Assim, as vendas do produto em maio foram 266 vezes maiores do que as realizadas em abril e estiveram 7% acima das de maio/15. Como resultado, as exportações brasileiras de lácteos se elevaram em 130% frente a abril e em 4,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 18,2 milhões de litros em equivalente leite, segundo dados da Secex. Em receita, foram obtidos US$ 12 milhões. Os outros destinos do leite em pó brasileiro foram Bolívia, Haiti, Paraguai e Estados Unidos. Com a elevação dos embarques, o produto voltou a ser a principal categoria de lácteos da pauta de exportações, representando 54% de todo volume embarcado. O leite em pó integral foi negociado à média ponderada de US$ 5,41/kg alta de 157% em relação a abril (quando foi negociado a US$ 3,45/kg). Apesar da queda de 22% nas vendas de abril para maio, o leite condensado foi o segundo lácteo mais vendido pelo Brasil, representando 17% do volume total. As vendas de leite modificado e de queijos, com participação de 13% e 14%, respectivamente, apresentaram altas de 24% e 76%, nessa ordem. Os principais destinos desses produtos foram Chile, Colômbia, Arábia Saudita e Rússia. Apesar da significativa alta nas exportações, as compras de leites em pó e queijos também se elevaram, em 20,3% e 15,7%, respectivamente, aumentando em 18% o volume importado. No total, foram internalizados 201,3 milhões de litros em equivalente leite, o dobro do registrado em maio/15. O gasto foi de US$ 63,2 milhões. O Uruguai forneceu 71,5% do total importado pelo Brasil, aumento de 69% em relação ao mês anterior. As aquisições brasileiras na Argentina continuam em queda, 36% a menos na mesma comparação, representando 21,5% do total. As compras de leites em pó somaram 46,4 milhões de litros em equivalente leite e representaram 81,7% do total importado. O leite em pó integral, principal produto da categoria, foi internalizado à média ponderada de US$ 2,39/kg, queda de 2% em relação a abril. Em maio, a balança comercial brasileira de lácteos registrou saldo negativo de US$ 51,2 milhões, aumento de 4% no déficit observado em abril. Em volume, o saldo negativo foi de 183 milhões de litros em equivalente leite, 13% a mais que no mês anterior. Mai/16 Total Leite em pó (integral e desnatado) Leite condensado Queijos Leite modificado Leite fluido 18.198 3.019 2.526 2.350 362 Tabela 1 - Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Abr/16 - Mai/16 (%) Participação no total exp. em Mai/16 Mai/16-Mai/15 (%) 130% 9.909 26500% 54% 6% -22% 24% 73% -36% - 17% 14% 13% 2% 4,9% -30% 5% 177% 220% Total de jan - maio/16 frente ao mesmo período de 2015: -24% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite Mai/16 Total Leite em pó (integral e desnatado) Queijos Manteiga Soro de leite² (mil kg) 201.289 35.459 757 2.127 Total de jan - maio/16 frente ao mesmo período de 2015: 49% Tabela 2 - Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Abr/16 - Mai/16 (%) Participação no total imp. em Mai/16 Mai/16-Mai/15 (%) 18% 15,7% -56% 27% - 17,6% 0,4% - Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros 106% 164.367 20,3% 81,7% 114% 76% 701% 46%

PREÇO DO LEITE UHT ATINGE RECORDE DA SÉRIE DO CEPEA Por Juliana Cristina dos Santos, graduanda em Ciências dos Alimentos Com o início da entressafra em maio, a oferta de leite no estado de São Paulo vem diminuindo ainda mais. A baixa disponibilidade de matéria-prima, por sua vez, segue impulsionando os valores do UHT no atacado de São Paulo. Em maio, o valor médio do derivado foi de R$ 2,9392/litro, patamar recorde da série do Cepea, iniciada em 2010, em termos reais (os valores foram atualizados pelo IPCA de maio/16). Frente a abril, a alta foi de 7,4% e, em comparação com maio/15, de expressivos 21,7%. A baixa oferta no campo mantém elevada a concorrência entre laticínios pela matéria-prima. Dessa forma, a venda do leite no spot está se tornando mais atrativa para a indústria e queijeiros de pequeno porte. Parte dos laticínios acreditava em pequena recuperação na oferta no campo em maio, fundamentada no início da safra no Sul do Brasil. No entanto, os pastos da região foram prejudicados pelo clima, limitando a oferta. Segundo colaboradores do Cepea, muitos laticínios já estão com carteira negativa, ou seja, o volume de venda comprometido supera o processado, o que deve gerar dificuldades nos próximos meses. Há casos de atrasos na entrega de encomendas. Com alguns atacados paulistas desabastecidos, a demanda pelo leite UHT vem superando a oferta do produto. Mesmo com o aumento dos preços, o fluxo de vendas, no geral, tem se mantido estável, já que grande parte dos consumidores é fidelizada. Os demandantes com menor poder de compra adquirem o leite em pó ou o pasteurizado. O queijo muçarela também se valorizou nos atacados paulistas, de acordo com pesquisas do Cepea. Em maio, o derivado atingiu média de R$ 16,05/kg, 20,9% maior que em maio/15 e 4,48% superior ao de abril/16. Segundo colaboradores do Cepea, a produção desse derivado também está limitada pela baixa oferta de matéria-prima. Essa pesquisa diária de preços tem o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). Preços médios do leite UHT e da muçarela em MAIO nos atacados do estado de São Paulo em Mai/16 Mai/15 Abr/16 R$ 2,94/litro R$ 16,05/kg 21,69% 20,89% 7,40% 4,48% Fonte: Cepea - OCB. Nota: Médias mensais obtidas de cotações diárias.variação em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação do período. COTAÇÕES DOS DERIVADOS NOS ATACADOS EM ABRIL Por Aline Figueiró Santos, graduanda em Ciências Econômicas Preços médios (R$/litro ou R$/kg) praticados em ABRIL e as variações em relação ao mês anterior Media Nacional 2,03 2,52 16,11 16,07 17,69 4,6% 3,6% 2,5% 5,0% 7,7% 1,91 2,44 19,04 17,69 17,25 6,8% 5,5% 3,9% 2,9% 5,8% 15,00-10,9% 15,89-1,5% 1,94 2,28 17,75 16,35 17,89 13,84 7,8% 5,1% 1,6% 1,2% 4,0% 7,3% 1,85 2,53 16,48 16,36 19,36 14,00-6,0% 5,7% 2,5% 2,7% 6,5% 0,4% 1,97 2,55 18,07 16,23 18,28 14,64 0,3% 4,6% 2,0% 3,4% 3,2% 3,7% 1,94 2,46 17,49 16,54 18,09 14,67 2,52% 4,9% 2,5% 3,0% 5,4% -0,8% Fonte: Cepea/ESALQ-USP

MENOR OFERTA DE LEITE NO CAMPO TAMBÉM INFLUENCIA ALTA NO PREÇO DO FRETE Por Aline Figueiró dos Santos¹, Juliana Cristina dos Santos² e Marianne Aline Tufani Batista² Graduanda em Ciências Econômicas¹, Graduandas em Ciências dos Alimentos², da Esalq-USP A produção de leite no Brasil ainda é pulverizada, o que acaba impactando nos custos da atividade, já que a logística para a coleta da matéria-prima é dificultada. Em um cenário de menor captação no campo e de altos patamares nas cotações do combustível, o preço pago ao produtor também é influenciado pelo aumento do frete. Por sua vez, a menor oferta no campo também influencia a alta no valor do frete. Em maio/15, o valor do frete da mesorregião Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba em foi de R$ 0,0648/litro e, em maio/16, subiu para R$ 0,0804/litro, variação positiva de 24%. Essa alta refletiu no preço ao produtor, já que, em maio/16, o valor bruto (que inclui frete e funrural) foi de R$ 1,4024/litro, enquanto o preço líquido (livre de frete e de funrural) foi de R$ 1,2604/litro. Em maio/15, a média bruta foi de R$ 1,0943/litro e a líquida, de R$ 1,0123/litro. Enquanto os valores brutos estão 28% maiores que os do mesmo período do ano passado, os líquidos estão 25% superiores. Em 2015, o frete representou 5,46% do Custo Operacional Efetivo (COE) e, em 2016, passou para 7,14% no COE em 2016. influencia a precificação do frete. No período de entressafra, por exemplo, época na qual a oferta da matéria-prima é menor, o frete sobe, uma vez que as despesas são as mesmas para uma menor captação. Em janeiro/16, o valor do frete aumentou quase 14% em relação a dezembro/16, como consequência da expressiva queda da captação, causada pelo excesso de chuvas nas regiões Sul e Sudeste. Em maio/16, os motivos do aumento do frete são o menor volume captado, em decorrência da limitação da oferta de leite no período, os custos altos e o aumento da distância em que os caminhões percorrem, uma vez que a falta de leite leva os laticínios a recorrerem a fazendas mais distantes. Outro fator que influencia nos custeio de transporte de leite está o preço do combustível. Por se tratar de um custo variável, à medida que a distância percorrida aumenta, maior será o consumo de combustível, elevando os custos com transporte. Em outubro/15, o aumento de 4% no preço do diesel foi influenciado pela desvalorização do Real frente ao dólar e pelo consequente endividamento externo da Petrobras. Diante disso, é interessante destacar fatores que amenizem os aumentos nas variáveis do preço no frete. Uma possibilidade seria produtores de determinada região optarem por adquirir um veículo que consiga reunir e transportar o leite de todos, reduzindo os gastos com combustíveis. Em maio/16, considerando-se a queda de 2% nos valores do combustível em relação a maio/15, é a menor oferta de matéria-prima que influencia no maior preço do frete. Gráfico 1. Comparação do valor do frete com o valor do diesel na mesorregião Triângulo Mineiro Alguns laticínios pagam o frete referente à quantidade em litros de leite, enquanto outros levam em conta o volume e também a distância percorrida. Dessa forma, os gastos que não variam de acordo com o deslocamento do caminhão são denominados custos fixos e os alterados conforme a distância percorrida, custos variáveis. Como exemplo de custos fixos tem-se a depreciação, salário mensal do motorista, seguro obrigatório e impostos (IPVA) do veículo e custos administrativos. Entre os custos variáveis estão o combustível, despesas com pedágios e manutenção. Quanto à cadeia produtiva de leite, além da distância percorrida, o volume transportado também

MERCADO DE MILHO E FARELO DE SOJA Ketlyn Hevelise Accorsi e Débora Kelen Pereira da Silva MILHO: Início da colheita da 2ª safra reduz ritmo de alta nos preços As incertezas quanto ao tamanho da segunda safra de milho no Brasil continuam, já que o clima em maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente do Cerrado. Os preços ainda estiveram em alta no correr do mês e compradores, preocupados com os patamares. Em diferentes regiões do Brasil, a disputa pelo produto disponível esteve acirrada. Parte dos compradores, inclusive, pagou ao produtor o mesmo valor verificado no mercado de atacado, que negocia o produto limpo e seco. O início da colheita da segunda safra no final de maio, no entanto, limitou o ritmo de aumento nos preços. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores médios subiram 8,5% de abril para maio, tanto no mercado de lotes (negociação entre empresas) quanto no de balcão (preço recebido pelo produtor). A cotação média das praças acompanhadas pelo Cepea esteve mais que o dobro acima da verificada em maio de 2015, em termos nominais. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas-SP) atingiu R$ 53,15/sc no dia 31 de maio, alta de quase 10% no correr do mês e patamar recorde, em termos nominais. Mesmo com o clima desfavorável, a colheita do milho em Mato Grosso esteve acelerada no final de maio. Alguns produtores, inclusive, colheram lavouras que estavam com umidade acima do ideal, secando o grão artificialmente, a fim de agilizar a comercialização e aproveitar os elevados patamares. FARELO DE SOJA: Com maior demanda, preço sobe 25% em maio Os preços do farelo de soja registraram expressivas altas no correr de maio, impulsionados pela maior demanda doméstica e também internacional. A forte quebra na produção na Argentina estimada de oito a 10 milhões de toneladas e o consequente menor processamento do grão naquele país deslocaram compradores de soja para os outros dois principais países produtores do grão, Estados Unidos e Brasil. Considerando-se as regiões acompanhadas pelo Cepea, o preço médio de maio esteve 25% superior ao de abril e 32,8% acima do de maio/15. Com as recentes altas, os patamares de maio são os maiores desde janeiro deste ano, em termos reais. De janeiro a maio, o Brasil exportou 6,87 milhões de toneladas de farelo de soja, 20,4% a mais que no mesmo período do ano passado. Apenas em maio, os embarques do derivado superaram em 34,8% as vendas externas de abril e em 21,4% as do mesmo período de 2015, totalizando 1,92 milhão de toneladas o maior volume desde junho de 2004. Diante do bom ritmo dos embarques do farelo, compradores brasileiros mostraram dificuldades na aquisição do derivado. Na Bolsa de Chicago (CME Group), o primeiro vencimento do farelo de soja teve média de US$ 369,68/tonelada curta (US$ 407,49/t) em maio, 24,4% superior à de abril e 19,6% maior que a de maio/15. SP 2016 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio 41,65 42,98 47,79 48,92 51,48 1.335,78 1.188,99 976,13 979,18 1.274,01 Para receber o Boletim do Leite digital, encaminhe-nos um e-mail para leicepea@usp.br com os seguintes dados: nome, e-mail para cadastro, endereço completo e telefone Contato: leicepea@usp.br Acompanhe mais informações sobre o mercado de leite em nosso site: www.cepea.esalq.usp.br/leite