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Transcrição:

Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira

1.4. Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos legislativos g) resoluções.

1.4.1 Emendas constitucionais Fruto do poder constituinte derivado reformador, é a espécie legislativa utilizada para se alterar a Constituição. Está prevista no art. 60 da CF. Limitações ao poder de reforma a) Limitações procedimentais ou formais - têm a ver com as regras previstas na Constituição para se alterar a Constituição. São as seguintes: - quanto à iniciativa - quanto ao quórum - quanto à promulgação - quanto à reapresentação.

Iniciativa: um terço da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, Presidente da República e mais da metade das Assembleias Legislativas manifestando-se, cada qual, pelo voto da maioria relativa de seus membros. Quórum: 3/5 e em dois turnos. Promulgação: a emenda constitucional é promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e não pelo Presidente da República. Reapresentação: a proposta de emenda (PEC) rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

b) Limitações circunstanciais Em determinadas circunstâncias, em situações de anormalidade, é proibida a edição de emendas constitucionais. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio c) Limitações materiais Há algumas matérias que não poderão sequer ser objeto de deliberação (art. 60, 4º, CF Cláusulas Pétreas). * forma federativa de Estado; * voto secreto, direto, universal e periódico; * a separação dos Poderes; * os direitos e garantias individuais.

d) Limitações implícitas Decorrentes do próprio sistema. Por exemplo: o próprio processo formal das emendas constitucionais 1.4.2. Leis complementares As leis complementares se diferenciam das ordinárias por possuírem duas características. A primeira está relacionada ao quórum de aprovação. Para ser aprovada é necessário o voto da maioria absoluta (art. 69 da CF). A segunda diferença se dá quanto ao conteúdo disciplinado. Somente será exigida a aprovação por meio de lei complementar em relação às matérias que a Constituição expressamente exige, por exemplo: finanças públicas, estatuto da magistratura, organização e competências dos tribunais, conflitos de competência em matéria tributária etc.

1.4.3. Leis ordinárias Tudo que for não exigido lei complementar e seja caso de regramento por lei, deve ser tratado por lei ordinária. O quórum para sua aprovação é de maioria simples, ou seja, basta aprovação por maioria dos votos, desde que presente a maioria absoluta dos membros da Casa. O que se leva em conta para apurar a maioria simples é o número de parlamentares presentes na sessão. 1.4.4. Leis delegadas São leis elaboradas pelo Presidente da República, após solicitação de delegação ao Congresso Nacional. O ato que formaliza a autorização dada pelo Legislativo é uma resolução que deve especificar o conteúdo e os termos de seu exercício.

-A resolução do Congresso também pode mencionar que o projeto de lei, elaborado pelo Presidente, passe por sua apreciação. Nessa hipótese a verificação se dará em votação única e o Congresso não poderá fazer emendas ao texto. - Não podem ser objetos de delegação: os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional; os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; a matéria reservada à lei complementar; nem a legislação sobre: I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros

II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 1.4.5. Medida provisória Requisitos: relevância e urgência - o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las imediatamente ao Congresso Nacional. - Votação da MP: tem início na Câmara dos Deputados que deverá, antes de deliberar sobre seu mérito, verificar se os pressupostos constitucionais da medida (relevância e urgência) foram atendidos. O mesmo vale para a votação no Senado Federal.

- Não podem ser objeto de medida provisória: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual civil; c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3º, da CF. - O inciso II do mesmo dispositivo constitucional menciona que também é vedada a edição de medida provisória que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro, além das matérias reservadas a lei complementar e as já disciplinadas em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

- Prazo da MP: o prazo de duração da MP é de 60 (sessenta) dias, prorrogável, uma única vez, por igual período (60 + 60), contado a partir da publicação. -Recesso: o prazo da MP fica suspenso durante os períodos de recesso do Congresso. - Não sendo convertidas em lei dentro desse período, conforme dispõe o parágrafo 3º do artigo 62 da CF, as medidas perderão sua eficácia, desde a edição. Nessa hipótese, deve o Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, regulamentar as relações jurídicas formadas durante o período em que a medida vigorou.

Regime de urgência ou trancamento de pauta -A medida provisória tem prazo de validade de 60 dias. Ocorre que há outro prazo que é de 45 dias para que ela seja apreciada, sob pena de sobrestamento de todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. -Proibição de reedição de medidas provisórias na mesma sessão legislativa em que ela tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

- MP que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 1.4.6. Decreto legislativo É a espécie legislativa que contempla as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional, aquelas previstas no artigo 49 da CF, por exemplo, sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (inciso V) e autorizar referendo e convocar plebiscito (inciso XV).

Exceção: o Congresso Nacional, ao delegar a competência legislativa ao Presidente da República, para que ele elabore uma lei delegada, o faz por meio de resolução e não por decreto legislativo, pois a Constituição assim determina. Vale lembrar que o Presidente do Senado Federal é quem promulga um decreto legislativo, não passando por deliberação executiva (sanção ou veto presidencial).

1.4.7. Resolução Tem por finalidade normatizar as matérias de competência privativa da Câmara de Deputados (art. 51 da CF), do Senado Federal (art. 52 da CF) e, ainda, algumas atribuições do Congresso Nacional, por exemplo, a delegação ao Presidente da República para que ele edite lei delegada (art. 68, 2º, da CF). - Quem promulga uma resolução é a Mesa da Casa Legislativa responsável por sua edição. Do mesmo modo que ocorre com o decreto legislativo, as resoluções não estão sujeitas a deliberação executiva (sanção ou veto presidencial).

(OAB/Exame Unificado) Sabe-se a polêmica ainda existente na doutrina constitucionalista pátria no que se refere à eventual hierarquia da Lei Complementar sobre a Lei Ordinária. Todavia, há diferenças entre essas duas espécies normativas que podem até gerar vícios de inconstitucionalidade caso não respeitadas durante o processo legislativo. A partir do fragmento acima, assinale a afirmativa incorreta. (A) A Lei Complementar exige aprovação por maioria absoluta, enquanto a lei ordinária é aprovada por maioria simples dos membros presentes à sessão, desde que presente a maioria absoluta dos membros de cada Casa ou de suas Comissões.

(B) As matérias que devem ser regradas por Lei Complementar encontram-se taxativamente indicadas no texto constitucional e, desde que não seja assunto específico de normatização por decreto legislativo ou resolução, o regramento de todo o resíduo competirá à lei ordinária. (C) As matérias reservadas à Lei Complementar não serão objeto de delegação do Congresso ao Presidente da República. (D) A discussão e votação dos projetos de lei ordinária devem, obrigatoriamente, ter início na Câmara dos Deputados.

A: Art. 47 (lei ordinária) e art. 69 (lei complementar), ambos da CF; B: O constituinte originário designou categoricamente as matérias que deveriam ser reguladas por lei complementar, fazendo expressa menção à lei complementar quando assim entendeu necessário. Ao contrário, as matérias reguladas na forma da lei, o serão por lei ordinária; C: Art. 68, 1º, da CF. Medidas provisórias tampouco podem tratar de matérias reservadas a leis complementares (art. 62, 1º, III, da CF); D: Terão início na Câmara dos Deputados os projetos de lei da iniciativa do Presidente da República, do STF e dos Tribunais Superiores (art. 64 da CF). Os projetos de iniciativa dos deputados têm início na Câmara dos Deputados e os de iniciativa dos senadores no Senado Federal. Gabarito D