Profª Esp. Mônica Suely G. de Araujo Código de Hamurabi (2150 a.c) Se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender a sua finalidade e desabasse, o construtor seria imolado, ou seja, sacrificado. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 2 1
Eras da Qualidade Processos Pólitico-histórico Desenvolvimento Tecnológico Evoluções Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 3 Eras da qualidade Era da Inspeção Era do Controle Estatístico Era da Garantia da qualidade Era da Gestão da qualidade total Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 4 2
Era da Inspeção - características Artesãos responsáveis pelo projeto, produção e consequentemente pela qualidade doproduto; Intenso contato entre o produtor e o consumidor; Avaliação de produtos bons e defeituosos no final do processo produtivo. Ênfase da inspeção ao final do processo; Ausência de estrutura organizacional formal para as questões daqualidade; Introdução ao uso dos conceitos estatísticos surgindo os departamentos de inspeção. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 5 Era da inspeção Ênfase na detecção de problemas e não na prevenção. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 6 3
Era do controle estatístico Evolução da aplicabilidade da estatística nas empresas; Término da inspeção 100%, ou seja, as inspeções passaram a ser feitas por amostragem; Inspetor da qualidade com dedicação exclusiva e integral; A qualidade passa a ser vista como uma responsabilidade gerencial e não apenas técnica. Delegando aos gerentes autonomia para solucionar os problemas ; O foco ainda continua na separação de produtos bons dos defeituosos. Atividades centradas na inspeção e na correção; Identificação de fontes de variabilidade. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 7 Era do controle estatístico Controle da qualidade por meio de métodos estatísticos, com ênfase na redução da variabilidade. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 8 4
Era da garantia da qualidade Intensificação da concorrência; Efetivo envolvimento da gerência, porém ainda moderado por parte dos níveis gerenciais mais elevados; Preocupação da qualidade ao longo da cadeia de suprimentos; Ênfase para a prevenção de erros e defeitos e não apenas as medidas corretivas; Relevância e direcionamento para as teorias de custos da qualidade, controle da qualidade, técnicas de confiabilidade e programa zero defeito. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 9 Era da garantia da qualidade Ênfase para prevenção e envolvimento das pessoas para solucionar os problemas. Visão holística e sistêmica. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 10 5
Era da Gestão da Qualidade Total Participação de todos, transcendendo a atividade e o setor de produção; Sua aplicação dá-se em todos os aspectos do negócio. Envolve processos e funções; A satisfação do cliente é essencial e prioritária; Identificação minuciosa das necessidades dos clientes e sua transformação em especificações claras e bem definidas de projeto e produção; Intenso envolvimento da alta administração nas questões daqualidade; Integração da gestão da qualidade à gestão estratégica da empresa. Extrapola a organização e passa a considerar seus concorrentes Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 11 Era da gestão da qualidade total Avaliação do cenário externo e práticas internas para melhoria da qualidade. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 12 6
Evolução das eras da qualidade Abordagem preventiva e sistêmica 1950 aos dias atuais Abordagem corretiva e localizada Fim do século XVIII a 1950 Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 13 O que é qualidade? E por que é fundamental às organizações? Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 14 7
Conceitos A totalidade das características de um produto ou serviço relacionados com sua habilidade em satisfazer uma determinada necessidade. No que diz respeito à qualidade dos produtos manufaturados, ela é determinada principalmente pela qualidade do projeto e pela qualidade da fabricação. ( O Glossário da Organização Européia para o Controle de Qualidade,1981) Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 15 Gurus da qualidade William Edwards Deming Joseph M. Juran Philip B. Crosby Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 16 8
Gurus da qualidade Armand V. Feigenbaum Kaoru Ishikawa Genichi Tabuchi Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 17 Gurus da qualidade Shigeo Shingo Walter A. Shewhart Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 18 9
William Edwards Deming (1900-1993) Melhoria de processos (Estados Unidos) Conceito de melhoria de projetos, produtos e vendas (Japão) 14 Pontos para melhoria Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 19 14 Pontos de Deming Criar constância de propósitos Adotar a filosofia da qualidade Acabar com a inspeção em massa Acabar com a escolha de material para produção adotando apenas uma política com base no preço Melhorar constante produtos e serviços Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 20 10
14 Pontos de Deming Instituir a capacitação através de treinamento Instituir a liderança Afastar o medo Romper as barreiras internas Eliminar as exortações Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 21 14 Pontos de Deming Eliminar as cotas númericas Remover barreiras ao orgulho da mão-de-obra Instituir um programa de educação Agir para transformar Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 22 11
Joseph M. Juran 1904-2008 Adequação ao uso Produto (bem ou serviço) refere-se ao output de um processo e é necessário encontrar o equilíbrio entre as características positivas do produto e a não existência de deficiências no produto. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 23 Trilogia da qualidade Planejamento da qualidade Controle da qualidade Melhoria da Qualidade Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 24 12
Philip B. Crosby 1926-2001 Zero Defeito Vai muito além da perfeição do produto, significa que todos os funcionários da organização estão comprometidos em produzir com perfeição desde o primeiro processo, ou seja, é uma meta a ser incessantemente perseguida, pois produtos perfeitos podem ser conseguidos. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 25 Os quatro absolutos (Crosby, 1980) A prevenção deve ser uma conduta generalizada; Usar a metodologia dos custos da qualidade como ferramenta degestão; O padrão zero defeito deve ser a filosofia de trabalho; A conformidade com as especificações deve ser a linguagem padronizada em relação ao nível de qualidade quese pretende obter. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 26 13
Os seis C (Crosby, 1980) Compreensão do que significa qualidade; Compromisso daalta administração, que deverá definir a política dequalidade; Competência, que é o resultado de um plano de formação e implantação sistemática da qualidade; Comunicação para que todos na organização adquiram a cultura da qualidade; Correção com base na prevenção e desempenho; Continuidade, através do processo de melhoria da qualidade; Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 27 Armand Feigenbaum 1922-2014 Qualidade é a composição total das características de marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e serviços, através dos quais os produtos atenderão às expectativas do cliente.. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 28 14
Sistema- estrutura e procedimentos, gerenciais e técnicos Engenharia do Produto Instalação serviços pós-venda Compras Expedição Engenharia de Manuten ção Inspeção e Testes Supervisão da manufatura Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 29 Kaoru Ishikawa 1915-1989 Qualidade é satisfazer radicalmente ao cliente, para ser agressivamente competitivo. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 30 15
Ferramentas 09/05/2017 Contribuições Formulação do Controle da Qualidade por toda a empresa Ferramentas e técnicas de análise e solução de problemas Gerenciamento da rotina Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 31 Ferramentas da Qualidade Análise de Pareto Diagrama de Ishikawa Histograma Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 32 16
Ferramentas 09/05/2017 Ferramentas da Qualidade Folhas de Controle Diagramas de escada Gráficos de Controle e Fluxos de Controle Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 33 Realidade do Setor de Construção Civil Empresas com resultados de perdas extremamente baixos X Alto nível de perdas, que correm o risco de não estarem no mercado num futuro próximo Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 34 17
Perdas Físicas (diferença entre a quantidade de material previsto em orçamento e de fato usado na obra) 15% Tubos de PVC e eletrodutos 27 % Condutores 30% Gesso 44 % Areia 56% Cimento Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 35 Conseqüências Acréscimo da mão-de-obra; Demanda adicional de recursos físicos do meio ambiente; Necessidade de manter estoques maiores que os desejáveis; Geração de lixo e baixa qualidade da obra. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 36 18
Perdas Financeiras (custo de construção) 33% 3% a 8% Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 37 Pressões no segmento construtivo e ao longo da cadeia produtiva Melhoria da qualidade por parte dos consumidores finais e do público Código de Defesa do Consumidor Governo com sua capacidade de compra Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 38 19
Principais dificuldades do Setor de Construção Civil Variabilidade Tecnológica onde existem processos produtivos dos mais tradicionais aos mais modernos; Aspectos econômicos (desaquecimento da economia); Uso intensivo de mão-de-obra. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 39 Medidas implementadas Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade Habitat (PBQP-H) 1998 Objetivo Primordial (elevar os padrões) Qualidade Produtividade Implantação Modernização Tecnológica Gerencial Contribuir para ampliação e acesso à moradia para a população de menor renda Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 40 20
Ações Estruturais para a Qualidade As ações estruturais têm como objetivo introduzir na organização a moldura e a postura necessária para o adequado fluxo e eficácia dos processos. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 41 Programas Setoriais de Qualidade de Materiais (PSQs) (Índice de conformidade) Cimento portland - 99,02% Cal hidratada - 84,10% Barras e fios de aço para armaduras de concreto - 98,50 Tubos e conexões de PVC - 97,30% Aparelhos economizadores de água- 90% Louças sanitárias - 74% Blocos de concreto estrutural 70% Telhas de aço - 66.1% Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 42 21
Ações Comportamentais para a Qualidade Buscam o comprometimento dos colaboradores diante das causas e objetivos definidos pela organização e prepara-los para o processo de mudanças, capacitandoos com uma visão empreendedora. Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 43 Norteadores Culturais Objetivos Organizacionais Expectativas e Metas Individuais Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 44 22
Qualidade de Vida (QVT) Motivação Esforço Desempenho Recompensas Satisfação Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 45 O empreendedorismo e os Processos de Melhoria da Qualidade Como? Zona de Empreendedorismo Zona de Conforto Zona de Mudança Grau de Empreendedorismo Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 46 23
Ações Operacionais para a Qualidade Ferramentas Análise Estatísticas Programas e Métodos da Qualidade Gestão da Qualidade e de Suprimentos na Construção Civil 47 24