Direito it Tib Tributário tái Administração Tributária CF/88 art. 37: (...) Administração Tributária XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei; 1
CF/88 art. 37: (...) XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. Atividades de fiscalização Administração Tributária Atividades de arrecadação 2
Administração i Tributária i Poder de fiscalização: Sujeitam-se todos, contribuintes ou não (inclusive imunes e isentos); Poder de exame (art. 195 CTN) Lei fiscal x Outras Leis: supremacia da lei fiscal Supremacia do Poder de Fiscalizar Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. 3
Limitações do Poder de Fiscalizar Súmula 439 STF - Estão sujeitos a fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação. Dever de Colaboração Art. 145 CRFB Direito do Fisco 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 4
IMPOSTO DE RENDA. 1. É lícito ao fisco investigar a veracidade de declaração do imposto de renda, devendo o contribuinte colaborar com suas informações e documentos. (CTN., arts. 113, pars., 147, 149, 197, etc.). 2. Todavia, a investigação não poderá penetrar em fatos sujeitos ao sigilo profissional (CTN. art 197, parágrafo único). STF RE 68.783, 1ª turma, rel. Min. Aliomar Baleeiro, j. em 9.12.1969, DJ 20.2.1970 Falta de Colaboração Sanções caracteriza embaraço a fiscalização a negativa não justificada de exibição de livros e documentos fiscais, bem como o não-fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira quando intimados (art. 33, Lei 9.430/96) Agravamento da multa de ofício a incidir sobre eventuais exigências tributárias (art. 34, Lei 9.430/96) 5
Limites ao Dever de Colaboração Limite temporal para a guarda de documentos Conservação até que ocorra a prescrição dos créditos tributários (art. 195, parágrafo único CTN) Limites ao Dever de Colaboração Os comprovantes da escrituração da pessoa jurídica, relativos a fatos que repercutem em lançamento contábeis de exercícios futuros, serão conservados até que se opere a decadência de a Fazenda Pública constituir os créditos relativos a esses exercícios (art. 37, Lei 9.430/96) 6
Administração Tributária Formalidades: procedimento documental. formalização do termo de diligência art. 196 CTN Requisição de informações: em regra, todos devem informar quando intimados, exceto casos de sigilo il legal. l (art. 197 CTN) Quem deve prestar informações I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos e instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. 7
Sigilo Legal Profissional: ofícios, ministérios, atividades, profissões (art. 197,parágrafo único) Fiscal: servidores da Administração Tributária (art. 198 CTN) Não há: 1) Inscrições em Dívida Ativa; 2) Representação fiscal para fins penais; 3) Moratória/Parcelamento. Sigilo Fiscal Fiscal: servidores da Administração Tributária (art. 198 CTN) Troca de informações (art. 199) Quebra: 1) Ordem judicial; 2) Processos administrativos; 8
HABEAS CORPUS. QUEBRA DE SIGILO FISCAL REALIZADA DIRETAMENTE PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. REQUISIÇÃO DE CÓPIAS DE DECLARAÇÕES DE IMPOSTO DE RENDA SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. ILICITUDE DA PROVA. DESENTRANHAMENTO DOS AUTOS. CONCESSÃO DA ORDEM. 1. Considerando o artigo 129, inciso VI, da Constituição Federal, e o artigo 8º, incisos II, IV e 2º, da Lei Complementar 75/1993, há quem sustente ser possível ao Ministério Público requerer, diretamente, sem prévia autorização judicial, a quebra de sigilo bancário ou fiscal. (...) 2. No entanto, numa interpretação consentânea com o Estado Democrático de Direito, esta concepção não se mostra a mais acertada, uma vez que o Ministério Público é parte no processo penal, e embora seja entidade vocacionada à defesa da ordem jurídica, representando a sociedade como um todo, não atua de forma totalmentet t imparcial, i ou seja, não possui a necessária isenção para decidir sobre a imprescindibilidade ou não da medida que excepciona os sigilos fiscal e bancário. (...) 9
(...) 4. O sigilo fiscal se insere no direito à privacidade protegido constitucionalmente nos incisos X e XII do artigo 5º da Carta Federal, cuja quebra configura restrição a uma liberdade d pública, razão pela qual, para que se mostre legítima, se exige a demonstração ao Poder Judiciário da existência de fundados e excepcionais motivos que justifiquem a sua adoção. 5. É evidente a ilicitude da requisição feita diretamente pelo órgão ministerial à Secretaria de Receita Federal, por meio da qual foram encaminhadas cópias das declarações de rendimentos d paciente e dos demais investigados no feito. (...) (STJ 5ªturma, HC 160646/SP rel. Min. Jorge Mussi, DJe 19.9.2011) TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. SIGILO FISCAL. JUNTADA AOS AUTOS DE INFORMAÇÕES REQUISITADAS PELO JUIZ E PRESTADAS PELA RECEITA FEDERAL. POSSIBILIDADE. O art. 198 do CTN não impede a requisição, pelo juiz, de informações à Receita Federal, necessárias a promover atos executivos, nem que tais informações sejam juntadas aos autos. (STJ 1ª turma, REsp 819455 Rel. Min. Teori Zavascki, DJe 4.3.2009) 10
Dívida Ativa créditos não pagos e em atraso. Autoridade competente (art. 201) Atributos: A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez etemoefeito de prova pré-constituída. Esta presunção é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite. (art. 204) SITUAÇÃO - Quando a Dívida é Inscrita: devedor pode sofrer uma execução judicial, com a constrição de seus bens. devedor não obterá mais certidão negativa, ficando privado de diversos direitos. Se transferir (ou tentar) seus bens, será presumida fraude. 11
Súmulas do STF Impossibilidade de meios indiretos de cobrança ou coerção (sanções políticas) imprestáveis Súmula 70 É inadmissível a interdição de estabelecimento como meio coercitivo para cobrança de tributo. Súmula 323 É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. Súmula 547 Não é lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais. Dívida Ativa Forma: termo de inscrição (livros ou sistemas) Requisitos obrigatórios (art. 202) Falta dos requisitos i anulação 12
Dívida Ativa Formas I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos coresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros; III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei; IV - a data em que foi inscrita; V - sendo caso, o número do processo administrativo. Dívida Ativa Falta dos requisitos anulação Vício sanável (art. 203) A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. 13
Entendimento do Superior Tribunal de Justiça Súmula 392 - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. Certidão Negativa Forma: requerimento do interessado. Prazo: 10 dias do requerimento. Exigida para (ex.): 1) Extinção de falências; 2) Recuperação judicial; 3) Partilha/Adjudicação em Inventários; 4) Licitações públicas... 14
Certidão Negativa Positiva com efeito de Negativa: Mesmos efeitos negativa. Cabe se: a) crédito não vencido; b) crédito suspenso; c) crédito garantido por penhora em execução fiscal. Certidão Negativa Dispensa: se há risco de decadência. Responsabiliza todos os participantes do ato. Independente de previsão legal Art. 207 CTN 15
Certidão Negativa Responsabilidade do Servidor a) expedir com dolo/fraude; b) contiver erro que prejudique a Fazenda. Responsabilidade pelo crédito devido + mora Sem prejuízo da responsabilidade penal e funcional Direito it Tib Tributário tái Administração Tributária 16