O Estado de S. Paulo Mercado piora aposta de crescimento do País em 2012 A previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2012 recuou de 1,03% para 1%, segundo analistas ouvidos no relatório Focus BRASÍLIA - A previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2012 recuou de 1,03% para 1%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Essa foi a quinta revisão consecutiva para baixo. Para 2013, a estimativa passou de 3,50% para 3,40%, também a quinta queda seguida. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, 1,52% e 3,96%. A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 continua negativa, mas acentuou a queda de -2,27% para -2,32. Para 2013, economistas preveem avanço industrial, mas a previsão de expansão caiu de 3,75% para 3,70%. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de alta para o próximo ano de 4,15%. Foi a terceira revisão consecutiva para baixo da produção industrial em 2013. Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012 em 35,10% e em 34% para 2013. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 35,20% e 34% do PIB. Inflação O mercado elevou pela segunda semana consecutiva a sua projeção para o IPCA em 2012 no relatório Focus. A mediana das expectativas passou de 5,58% para 5,60%. Há quatro semanas, a projeção estava em 5,45%. Para 2013, a mediana do IPCA projetada pelo mercado passou de 5,40% para 5,42%, voltando a um movimento de alta. Há um mês, a previsão do IPCA para o próximo ano estava em 5,39%. Para os próximos 12 meses, a projeção suavizada do IPCA subiu de 5,44% para 5,46%, quinta alta seguida. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,34%. 1
Diário de S. Paulo Mínimo será de R$ 675 em 2013 Na versão final do Orçamento, piso foi fixado em R$ 674,96. Votação de contas deve acontecer amanhã O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, entregou ontem a versão final do Orçamento 2013. O salário mínimo nacional ficou fixado em R$ 674,96, porém, para facilitar as transações financeiras, vai ser arredondado para R$ 675. A votação das contas do governo está prevista para amanhã. O reajuste do salário mínimo de R$ 622 para R$ 675 representa um aumento de 8,52% com um ganho real, acima da inflação, de 2,84%. O governo mantém a estratégia de aumentar o consumo e garantir o crescimento da economia por meio do reajuste do salário mínimo e incentivo ao crédito e financiamento. Se por um lado é bom porque aquece a economia, por outro lado preocupa porque reflete em aumentos acima da inflação para serviços e produtos que estão atrelados ao salário mínimo, disse o economista José Dutra Vieira Sobrinho, da USP. No Brasil, cerca de 59,1 milhões de brasileiros recebem o piso que, segundo o Dieese, deveria ser de R$ 2,6 mil. 2
Agora Aposentados do INSS terão 5,63% de reajuste em 2013 O reajuste para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham mais do que o salário mínimo deve ser de 5,63% em 2013. O índice foi confirmado no relatório final do Orçamento da União, entregue ontem pelo relator-geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Com isso, o teto dos benefícios do INSS vai a R$ 4.136,68. O relator não previu um aumento maior do que a inflação para os aposentados do INSS que ganham acima do mínimo. A última atualização da previsão de inflação foi feita pelo Ministério do Planejamento em novembro. Agora só deverá mudar com a consolidação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), pelo IBGE, que será divulgada no início de janeiro. 3
Rede Brasil Atual Centrais farão protesto em Brasília para cobrar pauta entregue a Dilma em 2010 Representantes de trabalhadores querem pedir ao Planalto garantia de que projeto que dá fim ao fator previdenciário não será vetado pela presidenta em caso de aprovação no Legislativo A agenda definida durante assembleia em 2010 no estádio do Pacaembu será novamente levada ao governo Dilma (Foto: Gerardo Lazzari/Arquivo RBA) São Paulo Em 1º de junho de 2010, um evento organizado por cinco centrais no estádio do Pacaembu, em São Paulo, aprovou uma pauta chamada de agenda da classe trabalhadora com 249 itens, para ser encaminhada aos candidatos à Presidência da República, incluindo Dilma Rousseff. No próximo 6 de março, as centrais farão um ato em Brasília, durante o qual cobrarão essa mesma pauta, avaliando que o governo fez menos do que se poderia esperar. A manifestação foi decidida hoje (17), durante reunião na sede da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que reuniu dirigentes de quatro centrais. Vamos reafirmar a pauta do Pacaembu, com foco para o fim do fator previdenciário, disse o presidente da CTB, Wagner Gomes. Daquela pauta que entregamos para os candidatos, pouco andou ou foi discutido. Chega de tomar café no Palácio do Planalto. É preciso mobilizar. Antes do ato em Brasília, serão realizadas atividades nos estados. Sobre o fator previdenciário, o dirigente manifestou apreensão com um possível veto presidencial em caso de aprovação da proposta que cria o sistema 85/95. O Congresso está querendo votar e o governo está dificultando a votação, afirmou. 4
Força Sindical Brasília (DF): Comissões discutem o Estatuto da Juventude Audiência conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) debate na manhã desta terça-feira (18) o Estatuto da Juventude (PLC 98/2011). A iniciativa para o debate é do presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS). O presidente da CAS, senador Jayme Campos (DEM- MT) coordena a reunião. Entre os convidados, estão a secretária Nacional da Juventude da Presidência da República, Severine Macedo; o coordenador da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, André Luis Machado de Castro; o coordenador da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, Diego Gomes Santos Mesquita; a assessora da Área Técnica de Saúde do Adolescente e Jovem do Ministério da Saúde, Lilian Cherulli de Carvalho; o representante do Conselho Nacional de Juventude, Alessandro de Leon; e o membro da Coordenação da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Brasília, Jardel Santana. A audiência acontece na sala 9 da Ala Senador Alexandre Costa e pode ser acompanhada pela TV Senado na internet. 5
Força Sindical Nota das centrais sindicais Reunido em São Paulo nesta segunda-feira, 17, o Fórum das Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, UGT e Nova Central), após analisar a conjuntura, aprovou a seguinte resolução (ou nota): 1- Trabalhar no sentido de viabilizar em 2013 uma ampla mobilização nacional em torno da agenda da classe trabalhadora por um novo projeto nacional de desenvolvimento orientado por três valores fundamentais: valorização do trabalho, soberania e democracia; 2- Realizar no dia 6 de março uma grande manifestação em Brasília com o objetivo de defender as bandeiras imediatas e históricas do sindicalismo contempladas no projeto nacional das centrais, destacando o fim do fator previdenciário, a reforma agrária (CONTEMPLAR CONTAG) e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários; 3- Lutar contra o sucateamento do Ministério do Trabalho e pela revalorização do órgão; 4- Reiterar a crítica à política econômica, apesar de reconhecer os avanços em relação às taxas de juros e spread bancário, tendo em vista a manutenção de uma política fiscal conservadora, ancorada num superávit primário que deprime a taxa de investimentos e impede o atendimento das demandas sociais, no câmbio ainda flutuante e na excessiva liberalidade em relação ao capital estrangeiro, que estimula a desnacionalização da economia e o aumento das remessas de lucros ao exterior; 5- Criticar a falta de disposição do governo e da presidenta Dilma para a negociar a agenda desenvolvimentista da classe trabalhadora, o que ocorre em notório contraste com o tratamento VIP dispensado aos representantes do capital; 6- Cerrar fileiras pela manutenção e ampliação dos direitos e conquistas sociais e combater a retomada de uma agenda regressiva, postulada pelo patronato, que propõe a supressão de direitos trabalhistas a pretexto de reduzir o chamado Custo Brasil; Para saber mais clique aqui: http://www.fsindical.org.br/portal/noticia.php?id_con=23120 6
Folha de S. Paulo Mercado 3G deve crescer 70% neste ano, diz Paulo Bernardo O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira que o mercado 3G deve crescer 70% neste ano, após expansão de um pouco mais de 100% no ano passado. Esse cenário, disse ele, levou a um quadro "de congestionamento da rede". A dificuldade das empresas em lidarem com esse crescimento, afirmou, foi a principal razão para os problemas de sinal e baixa qualidade de serviço que levaram a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) a suspender, em julho deste ano, a venda de novos pacotes de três das quatro principais operadoras brasileiras por cerca de 15 dias. Claro, Tim e Oi tiveram vendas interrompidas em diversos Estados. Segundo Bernardo, as empresas apresentaram melhorias desde a medida da Anatel, mas ainda há muito o que ser feito. "Houve melhorias nos últimos três meses, mas o patamar ainda não é o desejado. A demanda está aquecida e ainda há congestionamento", disse Bernardo, em evento da Oi, no Rio de Janeiro. INVESTIMENTO Nas contas do ministro, as empresas de telecomunicações no Brasil deverão investir R$ 24 bilhões em 2012, ante investimento de R$ 21,7 no ano passado. Os aportes nos últimos dez anos, disse ele, foram de média de R$ 17 bilhões por ano. "Vamos precisar de investimento, principalmente levando em consideração o calendário de eventos pelo qual vamos passar. Em 2013, esse valor deve ser ainda maior", disse ele. 7
Tele Síntese Bernardo confirma descontos para smartphones ainda este mês Ministro disse que deve se reunir ainda hoje com a presidente Dilma Rousseff para fechar o decreto com isenções O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo disse, nesta terça-feira (18), que a desoneração de PIS/Cofins no varejo para smartphones vai valer a partir da publicação do decreto. Ele confirmou que pediu uma reunião com a presidente Dilma Rousseff para tratar da edição da norma que desonera de impostos a construção de redes de telecomunicações. Bernardo acredita que não existe uma divergência técnica em relação ao decreto de redes. A questão é a análise que o Ministério da Fazenda faz do impacto econômico. Mas admitiu divergência com o ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A proposta do Ministério das Comunicações era de que sejam isentos os aparelhos que custem até R$ 1 mil, já o MCTI, segundo o ministro, gostaria que a isenção incorporasse os smartphones mais sofisticados como os da Apple, com preços até R$ 2.500. Isto vai ser decidido na mesa da presidente, afirmou Bernardo. O ministro participou nesta manhã da abertura do Seminário "Modelo de Custos" que está sendo realizado na Anatel. 8
Teletime Santander vai assessorar Telefônica/Vivo na venda das faixas de MMDS A Telefônica/Vivo contratou o banco Santander como assessor financeiro para a venda das frequências de sua operação em MMDS, nas faixas 2,5 MHz. O acordo foi fechado neste mês. A novidade é que a venda será feita por leilão. Para a transação, que é parte das obrigações impostas pela Anatel aos vencedores do leilão de frequências para a telefonia 4G, o banco e a empresa de telecomunicações pretendem montar um formato de leilão. Vamos criar mecanismos para garantir a preferência de quem já adquiriu faixas subjacentes, mas sem prejudicar o interesse de eventuais interessados, garante uma fonte próxima à negociação. A TIM e a Oi, por exemplo, têm direito a preferência na compra destas frequências nas faixas de 2x10MHz FDD (Subfaixas P) em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS. E a Sky pode exercer o mesmo benefício nas faixas de radiofrequência de 50MHz TDD (Subfaixas U+T) em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR e Porto Alegre/RS. O leilão ainda não tem data definida para acontecer, mas segundo a fonte ouvida por TELETIME, tem grandes chances de ocorrer no início do ano, possivelmente em janeiro, até porque as teles móveis precisam do espectro desocupado até o final de fevereiro a fim de iniciarem os testes das operações, que entram no ar em abril, conforme o edital de 4G. A Anatel determinou que as feixas hoje ocupadas pelo MDs sejam desocupadas até junho, mas deu às empresas vencedoras do leilão de 4G a obrigação de indenizarem as empresas de TV paga por essa limpeza até abril. As negociações estão apenas começando. 9
Teletime Bernardo: investimento de telecom no Brasil deve superar R$ 23 bi este ano O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acredita que o investimento do setor de telecomunicações no Brasil vai superar R$ 23 bilhões este ano. Ele se baseia em números fornecidos pelo SindiTelebrasil dando conta que o investimento acumulado entre janeiro e setembro deste ano foi de R$ 16,7 bilhões. Para 2013, Bernardo está otimista e espera que os valores sejam ainda maiores, por causa da implementação da quarta geração (4G) de telefonia celular. Além das cidades-sede da Copa das Confederações, ele prevê que nenhuma operadora deixará São Paulo sem cobertura 4G no ano que vem. No ano passado, o setor investiu cerca de R$ 21 bilhões. 2,5 GHz A respeito da demora das operadoras de TV por assinatura via rádio (MMDS) em devolver o espectro na faixa de 2,5 GHz que será usado para 4G, o ministro disse que a Anatel vai exigir a desocupação da frequência, provavelmente no fim de fevereiro, pois as teles, por sua vez, precisam entregar as redes em funcionamento em abril. Bernardo não acredita que isso ocasione um atraso do 4G no Brasil: "As teles estão instalando seus sites 4G e deixando as antenas desligadas. Quando receberem o espectro, bastará ligálas". O problema, que já vinha sendo noticiado por este boletim, veio à tona no lançamento do 4G da Claro em Recife na semana passada: a operadora inaugurou a rede com apenas parte do espectro adquirido em 2,5 GHz pois o restante ainda não foi devolvido. Bernardo participou nesta segunda-feira, 17, do lançamento do serviço de IPTV sobre fibra ótica em casa (FTTH) da Oi, no Rio de Janeiro. 10
Tele síntese Anatel aponta vitórias brasileiras na conferência da UIT Segundo a agência, críticas se devem a interpretação errônea dos resultados alcançados. A Anatel rejeitou as críticas feitas ao tratado resultante da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (CMTI-12), realizada de 3 a 14 deste mês, em Dubai. Segundo a agência, em torno de 28 das mais de 30 propostas apresentadas pelo país foram aproveitadas no documento final que, no entanto, só foi assinado por 89 dos 152 estados-membros presentes. Os países desenvolvidos, como Estados Unidos e europeus, estão entre os 55 que não apoiaram o tratado. Para o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos, o tratado de 1988, que foi modificado agora, foi assinado inicialmente por apenas 22 países. Ele afirmou que os Estados Unidos, que não assinaram o documento, estavam impedidos de aprovar qualquer tema ligado com a internet, por força de decisão do Congresso. Mas a interpretação é de que esses países, que ganham muito com as relações comerciais internacionais de telecomunicações, não queriam mudar as regras do tratado anterior. Há muitas interpretações erradas sobre os resultados, disse o presidente da Anatel, João Rezende. O secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, que também participou da conferência, disse que o consenso foi buscado pela delegação brasileira, mas que os temas discutidos envolvem interesses poderosos de diversos países e empresas. É disso que se trata, ressaltou. Para saber mais clique aqui: http://www.telesintese.com.br/index.php/plantao/21569-anatelaponta-vitorias-brasileiras-na-conferencia-da-uit 11