O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE E DESAFIOS PARA O FUTURO



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Transcrição:

O PAPEL DA INICIATIVA PRIVADA NO ENSINO SUPERIOR: REALIDADE E DESAFIOS PARA O FUTURO Participação no Desenvolvimento Econômico Social Brasileiro Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino no Superior no Estado de São Paulo SEMESP Rodrigo Capelato 2009

1. Situação atual da Educação Superior Brasileira. 2. Contribuição da iniciativa privada no desenvolvimento da Educação Superior no Brasil. 3. Impacto econômico do setor de ensino superior privado. 4. Impacto do ensino superior privado na formação da mão de obra e na empregabilidade. 5. A participação do ensino superior privado na Ásia.

Situação atual da Educação Superior Brasileira

O Brasil está pronto para ingressar em um novo ciclo de desenvolvimento, que, para ser sustentável, torna inadiável que o País passe a desenvolver muito mais o capital humano de que dispõe. Impõe-se uma mudança estrutural na educação nacional. O setor público deve investir mais no ensino fundamental e médio e drenar menos recursos para o ensino universitário, reconhecendo o papel hoje francamente majoritário que as instituições privadas ocupam no ensino superior. Não é privatização, uma vez que universidades públicas não foram vendidas para a iniciativa privada. A predominância das instituições particulares resultou de investimentos feitos por empreendedores em todo o País para atender a uma demanda crescente.

O problema não é estritamente de gasto público, já que o Brasil figura entre os países que mais destinam verbas para educação. Há, na realidade, uma inversão de prioridades, em detrimento do ensino fundamental e médio. Em um país de renda média como o Brasil, com persistência de grandes bolsões de pobreza, o ensino superior público, paradoxalmente, tem favorecido a camada mais rica da população. Matrícula por turno: 2007 DIURNO NOTURNO Privadas 30% 70% Públicas 63% 37% Total 38% 62% Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) indica: 93% dos estudantes nas IES públicas estão entre os 40% mais ricos da população; 73% dos estudantes nas IES públicas estão entre os 20% mais ricos da população.

Taxas de matrícula na Educação Superior por quintis de renda País Quintil de Renda 20% mais baixos 20% mais altos Argentina 38,4% 65,3% Brasil 9,0% 59,7% Colômbia 30,5% 60,0% Chile 26,5% 59,7% Equador 38,7% 62,9% El Salvador 22,5% 58,4% Guatemala 21,2% 62,7% Honduras 35,3% 69,1% México 43,3% 59,4% Panamá 39,4% 67,4% Paraguai 38,1% 51,3% Peru 29,2% 50,2% Uruguai 47,2% 80,7% Fonte: SITEAL, UNESCO

A consciência do atraso do Brasil em termos educacionais é fundamental para análise dos desafios ao seu desenvolvimento econômico e social. Dois indicadores comprovam o atraso de um século da educação no Brasil: 1. Os Estados Unidos completaram a universalização de acesso ao ensino fundamental no final do século 19, precisamente em 1891. No Brasil, isso só ocorreu no final do século 20. 2. Nos Estados Unidos a proporção dos jovens matriculados no ensino superior no início do século 20 era de 9%, muito parecida com a situação do Brasil hoje: 12% dos jovens estão nas universidades.

Taxa de Escolarização Bruta (matrículas / jovens de 18 a 24 anos) Fonte: MEC/INEP, SINDATA/SEMESP, OCDE

Taxa de Escolarização Líquida L - 2005 (percentual de jovens de 18 a 24 anos matriculados) Taxa de Escolarização Líquida BRASIL 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 9,0% 9,9% 10,8% 10,6% 10,9% 12,1% 12,7% Fonte: MEC/INEP, IBGE, SINDATA/SEMESP, OCDE

Contribuição da iniciativa privada no desenvolvimento da Educação Superior no Brasil

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

Fonte: IBGE / Inep / Sindata-Semesp

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

QUANTO O PODER PÚBLICO TERIA GASTO SEM A INICIATIVA PRIVADA DESDE 1960? 2008 PIB preços correntes em reais R$ 2.889.718.577.035 Gastos com Educação Superior desde 1960 Comparativo com o PIB de 2008 Incluindo inativos e precatórios R$ 788.158.235.460 27% Excluindo inativos e precatórios R$ 577.982.706.004 20% Fonte: Banco Central e SINDATA/SEMESP O custo anual por aluno nas instituições de ensino superior públicas p é estimado em R$ 15 mil, considerando o pagamentos dos inativos e precatórios, rios, e em R$ 11 mil, sem considerá los. Se, hipoteticamente, não existisse a participação da iniciativa privada no setor de ensino superior brasileiro, para atingir o mesmo número n de alunos matriculados até 2008, o poder público p teria investido aproximadamente R$ 788 bilhões desde 1960, o que equivale a quase 1/3 do PIB total do ano de 2008.

Impacto econômico do setor de ensino superior privado

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

IES PRIVADAS Número de Professores Empregados Graduado Especialização Mestre Doutor 2000 17.746 44.166 35.178 12.401 2001 19.429 48.602 45.532 15.278 2002 22.206 53.427 56.931 17.566 2003 24.512 60.493 67.955 19.973 2004 26.116 68.153 75.789 22.641 2005 25.121 71.136 80.926 24.641 2006 24.519 75.743 83.736 25.851 2007 24.476 80.528 86.851 26.890 Variação 2000 a 2007 37,9% 82,3% 146,9% 116,8% Programas Stricto Sensu : 493 programas oferecidos pela iniciativa privada, crescimento de 379% em 10 anos; 8,7 mil titulados por ano pela iniciativa privada, crescimento de 446% em 10 anos. Fonte: Inep / Sindata-Semesp

SETOR PRIVADO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO GERA: Faturamento anual de R$ 24 bilhões; Massa salarial anual de R$ 16 bilhões; 1% de participação no PIB; Investimento anual de R$ 2 bilhões (acervo de biblioteca, equipamentos, obras e reformas, etc); Geração anual de R$ 1 bilhão de renda indireta (alimentação, moradia, transporte, material escolar, etc.); Mais de 24 mil projetos sociais por ano; Atendimento a mais de 20 milhões de pessoas por ano. Fonte: Sindata-Semesp

Impacto do ensino superior privado na formação da mão-de de-obra e na empregabilidade

Fonte: Inep / Sindata-Semesp

Ensino Particular é o principal responsável pela formação universitária da maioria dos quadros de funcionários das maiores organizações. 86% Ensino Público 14% Ensino Particular Considerando Presidência / Alto Diretoria / Médio escalão Analistas e Técnicos Recém formados 86% dos empregados, com nível n superior, nas 500 maiores empresas do Estado de São Paulo são oriundos de instituições de ensino superior privadas Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

Quanto mais jovem, maior é a força do ensino Particular 7% 14% 17% 19% 93% 86% 83% 81% Ensino Público Ensino Particular Até 25 anos 26 a 35 anos 36 a 45 anos 46 anos e mais Entre os mais jovens, a empregabilidade do ensino superior privado é ainda maior: 93% dos jovens até 25 anos, com nível n superior, nas 500 maiores empresas do Estado de São Paulo. Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

Força do Ensino Particular está fortemente presente em todos os segmentos 13% 18% 16% 18% 15% 10% 12% Ensino Público Ensino Particular 88% 83% 84% 82% 85% 90% 88% Indústria Comércio Construção Financeiro Saúde Civil Serviços de inteligência Turismo Em todas as áreas, o setor privado de ensino superior é responsável por mais de 80% dos empregados nas 500 maiores empresas do Estado de São Paulo Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

Crescimento profissional ocorre igualmente entre egressos do ensino Particular e do público para jovens profissionais e técnicos Quando terminou o seu curso, ou no ano seguinte você...? Mudou de empresa Mudou de cargo 34% 35% 62% 58% 59% 58% 5% 6% 33% 5% 36% 6% Sim Não Não trabalhava Público Particular Público Particular Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

Ensino superior propicia uma elevação salarial média de 55% em ¾ dos jovens profissionais Quando terminou o seu curso superior, ou no ano seguinte você...? Teve alteração salarial Evolução média salarial em % ( Entre quem teve aumento) 99 100 72% 95 54 72 23% 5% 21 Média de 55% 0 a 20% 21 a 40 % 41 a 60% 61 a 100% 101 a 200% 201 a 600% Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

Os salários dos jovens universitários pós-graduados são 544% superiores aos dos analfabetos e a chance de ocupação é 422% maior. Nível Cursado Taxa de Ocupação Salário Salário-hora Chance de Ocupação Prêmio Salarial Analfabeto 59,85 392,14 2,42 1 0 Fundamental 63,62 604,22 3,49 1,35 42,35 Médio 68,44 847,41 4,78 2,22 119,42 Superior 78,69 1728,15 10,58 3,87 284,5 Pós-graduação 86,39 3469,4 20,69 5,22 544,44 Fonte: Pesquisa Você no Mercado de Trabalho da FGV

Pós-Graduação - Ensino Privado também é o principal formador de cursos posteriores ao bacharelado 15% 85% Ensino Privado Ensino Público 85% dos empregados, com pós graduap graduação, nas 500 maiores empresas do Estado de São Paulo, realizaram o curso em instituições de ensino superior privadas Fonte: Pesquisa SEMESP no Estado de São Paulo

A participação do Ensino Superior privado na Ásia

A liberação da iniciativa privada permitiu a transformação da Educação Superior nos países emergentes da Ásia. Corte de gastos do governo e menos restrições à iniciativa privada; Vários países permitiram a entrada de instituições de ensino superior estrangeiras para ampliar o número de matrículas; Estímulo à concorrência por meio da desregulamentação e da abertura para novos mercados; As economias emergentes fizeram uso do setor privado para reinventar o ensino superior para o aumento da oferta e da qualidade. Fonte: apresentação Prof. Ka Ho Mok no Seminário Internacional Financiamento do Ensino Superior, promovido pelo Congresso Nacional em outubro de 2008.

Fonte: apresentação Prof. Ka Ho Mok no Seminário Internacional Financiamento do Ensino Superior, promovido pelo Congresso Nacional em outubro de 2008.

AUMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PRIVADO NO ENSINO SUPERIOR DA ÍNDIA Universidades Públicas Universidades Particulares Faculdades Públicas TIPOS DE INSTITUIÇÃO Faculdades Particulares com apoio do Governo Faculdades Particulares Instituições Estrangeiras Instituições de Ensino Pós-Secundário, não Superior Instituições Privadas não reconhecidas STATUS sem crescimento surgindo sem crescimento sem crescimento crescimento acelerado surgindo crescimento acelerado crescimento muito acelerado Fonte: apresentação Prof. Ka Ho Mok no Seminário Internacional Financiamento do Ensino Superior, promovido pelo Congresso Nacional em outubro de 2008.