Pesquisa Mensal de Emprego

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1 Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

2 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa Mensal de Emprego, PME 1, foi implantada em 1980, com a finalidade de produzir indicadores para o acompanhamento conjuntural do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, e de Porto Alegre. Trata-se de uma pesquisa domiciliar urbana realizada através de uma amostra probabilística, planejada de forma a garantir os resultados para os níveis geográficos em que é produzida. A partir dos dados retrospectivos da Pesquisa, o presente texto traz a evolução do emprego com carteira assinada no setor privado nos anos de 2003 a O estudo mostra ainda as relações existentes entre as estimativas dessa forma de ocupação e outros indicadores socioeconômicos, apresentando as mudanças mais significativas ao longo desses últimos dez anos. Além dessa forma de ocupação, aborda-se o emprego com carteira assinada no serviço doméstico e sua evolução no período. II - Carteira de trabalho - Histórico O site ( do Ministério do Trabalho e Emprego MTE descreve a trajetória da carteira de trabalho nos últimos anos: Instituída pelo Decreto nº , de 21 de março de 1932 e posteriormente regulamentada pelo Decreto nº , de 29 de outubro de 1932" a Carteira de Trabalho e Previdência Social tornou-se documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra pessoa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica. A Carteira de Trabalho e Previdência Social é hoje, por suas anotações, um dos únicos documentos a reproduzir com tempestividade a vida funcional do trabalhador. Assim, garante o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios previdenciários e FGTS. Em seus 74 anos de existência, a carteira de trabalho sofreu várias modificações. No início surgiu como carteira profissional em 1932, sucedendo a carteira de trabalhador agrícola, instituída por decretos assinados nos anos de 1904 a Já a Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, que substituiu a carteira profissional, foi criada pelo decreto-lei n.º 926, de 10 de outubro de A CTPS contém informações sobre a qualificação e a vida profissional do trabalhador e anotações sobre sua filiação ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS. Fonte: 1 Notas metodológicas referentes à Pesquisa Mensal de Emprego podem ser obtidas em: ftp://ftp.ibge.gov.br/trabalho_e_rendimento/pesquisa_mensal_de_emprego/metodologia_da_pesquisa/srmpme_2ed.pdf

3 III - Evolução do emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado CONTINGENTE DE TRABALHADORES COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA NA POPULAÇÃO OCUPADA Crescimento da população ocupada Crescimento do emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado ,2% 3,7% ,0% 53,6% A PME mostrou que na composição da população ocupada total em 2012, os empregados com carteira assinada no setor privado representavam 49,2% do contingente, o que correspondia a mil trabalhadores. Em todas as regiões metropolitanas, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado ultrapassava os 40,0% da população ocupada, atingindo, em alguns casos, mais da metade dessa população, como nos casos de (53,1%) e Porto Alegre (50,5%). O Rio de Janeiro e Recife continuam sendo as regiões com as menores proporções: 44,1% e 44,4%, respectivamente. As estimativas de 2012, frente às de 2003, revelaram crescimento de 53,6% (de 7,3 para 11,3 milhões) no contingente desses empregados contra um crescimento do total dos ocupados em 24,0% (de 18,5 para 23,0 milhões). Esta variação correspondeu a um acréscimo de 3,9 milhões no contingente de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado em 9 anos. Neste mesmo período, a Região Metropolitana de Recife teve a maior elevação, 80,4%; seguida por Salvador, 73,1%. Nas demais regiões, os resultados foram: Belo Horizonte, 67,7%;, 54,3%; Porto Alegre, 43,6% e Rio de Janeiro, 38,4%. No total das seis regiões metropolitanas, o aumento do contingente de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado em 2012, excluindo os trabalhadores domésticos, foi de 3,7% (de 10,9 para 11,3 milhões), enquanto o crescimento da população ocupada foi de 2,2% (de 22,5 para 23,0 milhões) no mesmo ano. Número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas (em 1000 pessoas)* Belo Rio de Porto Horizonte Janeiro Alegre

4 4 Distribuição percentual da população ocupada por posição na ocupação, 2003/2011/2012, e variação em ponto percentual Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre ,7 31,0 36,0 39,7 37,0 42,9 42, ,5 44,2 45,4 48,4 43,9 52,0 50, ,2 44,4 46,9 48,7 44,1 53,1 50, ,5 13,4 10,8 9,0 7,1 10,3 8,5 Empregados sem carteira assinada no setor privado ,5 17,1 14,1 13,5 14,1 17,5 12, ,1 11,6 10,8 10,2 10,1 12,1 10, ,6 11,1 9,9 9,9 10,0 11,1 10, ,0-5,9-4,2-3,6-4,1-6,4-2,7 Conta própria ,0 24,1 22,4 19,4 22,6 17,5 19, ,9 20,1 19,9 16,5 21,3 16,0 16, ,8 19,8 19,7 17,2 20,9 15,7 16, ,2-4,3-2,7-2,2-1,7-1,9-2,7 Empregadores ,5 5,0 4,7 5,4 5,9 5,5 5, ,3 3,5 3,8 5,2 4,0 4,4 5, ,5 4,1 3,6 5,2 4,4 4,5 5, ,0-0,9-1,1-0,2-1,5-1,1-0,3 Trabalhadores domésticos ,6 7,2 9,3 9,9 7,5 6,9 6, ,9 7,0 7,5 7,3 7,1 6,8 5, ,6 7,1 7,8 6,7 6,8 6,5 5, ,9-0,1-1,5-3,2-0,8-0,4-1, ,4 8,4 7,3 7,6 9,4 5,7 8, ,6 9,6 8,2 8,0 9,8 5,8 7, ,8 9,5 8,3 7,8 9,8 6,2 7, ,4 1,1 1,0 0,2 0,5 0,5-0,3 Empregados com carteira assinada no setor publico ,9 2,4 3,4 1,6 1,6 1,8 2, ,9 1,1 2,2 2,2 2,0 1,8 2, ,9 1,2 1,8 2,1 2,2 1,8 2, ,0-1,2-1,7 0,6 0,6 0,1-0,1 Empregados sem carteira assinada no setor publico ,5 2,7 1,5 2,2 1,2 1,1 1, ,3 2,1 1,8 2,0 1,4 0,7 2, ,3 2,2 1,7 2,3 1,4 0,6 1, ,2-0,5 0,2 0,1 0,2-0,5-0,1 Empregados com carteira assinada no setor privado M ilitares ou funcionários públicos estatutários

5 O gráfico a seguir mostra a evolução da proporção de empregados com carteira assinada no setor privado na população ocupada, para o total das seis regiões metropolitanas de 2003 a Distribuição percentual (%) de trabalhadores com carteira assinada no setor privado na população ocupada das seis regiões metropolitanas de 2003 a

6 6 2) Empregados nos setores público e privado Se, contudo, a distribuição for exclusivamente dos ocupados na condição de empregados, os resultados de 2012 apresentam as seguintes proporções: 84,4% de empregados no setor privado e 15,6% de empregados no setor público. Analisando, especificamente, o setor privado, observou-se a prevalência dos empregados com carteira de trabalho assinada, 82,4% em Em 2003, essa proporção era de 71,9%, o que representou um crescimento de 10,5 pontos percentuais ao longo desses 10 anos. Já no setor público, predominavam os militares e funcionários estatutários, com 70,7%; enquanto os empregados com e sem carteira de trabalho assinada totalizavam 29,4%. Distribuição percentual (%) dos empregados por setor e a categoria do emprego: 2003, 2011 e Distribuição percentual (%) dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, total e regiões metropolitanas: 2003, 2011 e 2012

7 7 IV CARACTERÍSTICAS DO EMPREGO COM CARTEIRA NO SETOR PRIVADO IV.1) - POPULAÇÃO OCUPADA, CARTEIRA DE TRABALHO NO SETOR PRIVADO, SEXO E COR OU RAÇA Em 2012, do total de mil empregados com carteira assinada no setor privado, os homens representavam 58,7%. Frente a 2003, a queda da participação dessa forma de ocupação entre os homens foi de 3,6 pontos percentuais. Ao longo desses últimos 10 anos, as maiores quedas foram observadas nas Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre e, de 5,4, 5,2, e 4,2 pontos percentuais, respectivamente. Quando se analisa o universo da população ocupada feminina se constata que o crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho também ocorreu de forma expressiva na condição de empregada com carteira de trabalho no setor privado. Enquanto na população ocupada a participação feminina aumentou 2,6 pontos percentuais (de 43,0% em 2003 para 45,6% 2012), a população ocupada feminina com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 9,8 pontos percentuais (de 34,7% em 2003 para 44,5% em 2012). Como verificado na população ocupada, a participação das pessoas de cor preta ou parda como empregadas com carteira de trabalho assinada no setor privado tem avançado nos últimos anos. Em 2003, dos ocupados de cor branca, 41,2% tinham esse forma de inserção, ao passo que entre os ocupados de cor preta ou parda, essa proporção era de 37,7% - diferença de 3,5 pontos percentuais. Já em 2012, ela passa a ser de 0,2 ponto percentual. Distribuição dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas, segundo o sexo (em %) Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Homens ,4 64,3 63,1 63,4 62,1 62,1 61, ,4 63,9 63,2 63,7 62,4 62,1 61, ,2 63,7 63,7 63,5 61,9 62,0 60, ,2 63,8 62,6 62,5 62,4 62,3 59, ,9 64,4 62,4 62,1 62,6 61,7 59, ,0 63,4 63,0 62,0 62,2 59,9 59, ,5 63,2 62,7 61,5 61,5 59,4 58, ,1 63,7 61,3 60,6 61,1 59,2 58, ,6 63,1 60,1 59,3 60,6 58,9 57, ,7 61,9 59,8 57,9 60,6 57,9 56,3 M ulheres ,7 35,7 36,9 36,6 37,9 38,0 38, ,6 36,1 36,8 36,3 37,6 37,9 38, ,8 36,4 36,3 36,5 38,1 38,0 39, ,8 36,2 37,4 37,5 37,6 37,7 40, ,1 35,6 37,6 37,9 37,4 38,3 40, ,0 36,6 37,0 38,0 37,8 40,1 40, ,5 36,8 37,3 38,6 38,5 40,6 41, ,9 36,3 38,7 39,4 38,9 40,8 41, ,5 36,9 39,9 40,7 39,4 41,1 42, ,3 38,1 40,3 42,1 39,4 42,1 43,7

8 8 Percentual (%) de homens e mulheres ocupados com emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado, Distribuição percentual da população ocupada, por regiões metropolitanas, segundo a cor ou raça 2, Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Branca ,1 30,7 15,9 46,0 56,2 67,8 88, ,0 30,0 15,0 46,7 55,7 65,5 88, ,9 30,8 16,5 46,4 54,0 63,7 88, ,5 36,0 17,0 44,4 54,4 64,8 88, ,9 36,4 16,7 43,1 54,7 64,0 86, ,4 35,3 17,0 41,0 54,0 63,5 86, ,7 31,3 16,2 40,7 53,1 63,5 87, ,5 30,6 14,5 42,0 51,6 61,8 87, ,2 32,7 14,8 41,0 51,6 61,1 86, ,8 32,6 14,1 39,5 49,6 62,0 87,2 Preta/parda ,0 67,9 83,9 53,7 43,6 30,4 11, ,0 69,6 84,7 53,1 44,2 32,4 11, ,1 69,0 83,2 53,4 45,9 34,2 11, ,7 63,6 82,8 55,4 45,5 33,5 11, ,2 63,1 82,9 56,6 45,1 34,2 13, ,8 64,4 82,4 58,6 45,8 34,9 13, ,4 68,5 83,3 59,0 46,6 34,8 12, ,6 69,0 84,9 57,7 48,2 36,5 12, ,8 66,9 84,5 58,6 48,1 37,0 13, ,1 66,9 85,3 59,9 50,1 36,1 12,6 2 Não inclui outros (amarelos e indígenas)

9 9 Percentual (%) dos ocupados de cor branca, preta ou parda com emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado,

10 10 IV.2) POPULAÇÃO OCUPADA, CARTEIRA DE TRABALHO E ANOS DE ESTUDO Com relação aos anos de estudo, os resultados revelam que a parcela dos empregados com carteira de trabalho no setor privado com 11 anos ou mais de estudo aumentou 1,4 ponto percentual em relação ao ano anterior, ficando em 68,7% em Comparando com 2003, o crescimento foi de 15,2 pontos percentuais. O crescimento dos anos de estudo desses trabalhadores reflete o aumento da escolaridade da população ocupada em geral, como pode ser observado no gráfico, a seguir. Entre os empregados com carteira no setor privado menos escolarizados, ou seja, os que não completaram o ensino fundamental (sem instrução ou com menos de 8 anos de estudo), houve redução da participação em todas as regiões investigadas: 26,8% em 2003, 16,2% em 2011 e 15,3% em Destaca-se nesse grupo de anos de estudo, a Região Metropolitana de Porto Alegre que registrou queda de 12,7 pontos percentuais, saindo de 32,6%, em 2003, para 19,9%, em Distribuição percentual da população ocupada por anos de estudos, 2003 e 2012.

11 11 Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas, segundo os grupos de anos de estudo (em pessoas)* Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Sem instrução ou com menos de 8 anos de estudo a 10 anos de estudo anos ou mais de estudo Distribuição dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas, segundo os grupos de anos de estudo (em %)* Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Sem instrução ou com menos de 8 anos de estudo ,8 27,9 21,8 31,0 25,8 25,7 32, ,2 25,2 20,1 29,9 24,0 24,2 30, ,4 23,7 19,6 27,2 22,8 22,5 27, ,9 22,6 17,6 25,3 22,2 20,5 26, ,4 20,6 16,5 24,1 21,0 18,9 24, ,1 19,2 16,1 23,0 20,0 17,2 24, ,2 16,6 15,6 22,4 18,9 16,6 22, ,9 15,9 13,6 21,2 16,9 15,5 22, ,2 16,8 13,3 20,4 16,0 14,7 20, ,3 17,6 11,6 19,5 14,7 13,9 19,9 8 a 10 anos de estudo ,8 17,9 19,0 20,6 21,6 18,6 21, ,8 16,6 17,2 20,1 21,3 17,2 21, ,5 16,1 16,6 20,3 20,5 16,9 21, ,0 15,8 16,8 20,7 19,7 16,2 21, ,8 15,6 16,2 19,9 19,6 16,1 21, ,2 15,2 16,1 20,1 18,1 15,8 21, ,6 14,9 14,4 19,5 17,5 15,1 21, ,7 14,8 14,3 19,9 17,4 15,4 21, ,5 14,6 12,7 19,6 17,3 15,2 22, ,1 13,7 12,7 19,1 16,7 14,9 21,3 11 anos ou mais de estudo ,5 54,2 59,3 48,4 52,6 55,7 45, ,0 58,2 62,8 50,0 54,7 58,6 48, ,1 60,2 63,8 52,5 56,7 60,6 51, ,2 61,6 65,6 54,0 58,2 63,3 52, ,8 63,9 67,3 56,0 59,5 65,0 53, ,6 65,6 67,9 56,9 61,8 67,0 54, ,2 68,5 70,1 58,1 63,7 68,3 56, ,3 69,3 72,1 58,9 65,7 69,1 56, ,3 68,6 74,0 60,0 66,7 70,1 57, ,7 68,7 75,6 61,4 68,7 71,2 58,8

12 12 IV.3) POPULAÇÃO OCUPADA, CARTEIRA DE TRABALHO E GRUPAMENTOS DE ATIVIDADE Ao desagregar as estimativas de 2012 por grupamentos de atividade, foi possível identificar que os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado concentram-se principalmente na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (22,4%) nos serviços prestados às empresas (22,7%) e no comércio (20,2%). A construção (6,5%) apresenta proporção semelhante a da absorção da população ocupada por esse grupamento (7,8%). A indústria teve queda relevante (4,1 pontos percentuais) da participação de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação a 2003, quando era de 26,5%. Essa redução reflete a perda de participação de ocupados na indústria nesses últimos 10 anos: de 17,6%, em 2003, para 16,1%, em Por outro lado, nesse mesmo período, a proporção de empregados com carteira nos serviços prestados às empresas aumentou 2,8 pontos percentuais. O grupamento do comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis manteve a concentração próximo de 20,0% dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado. Distribuição percentual (%) dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado e da população ocupada, por grupamentos de atividade, 2003 e A partir da distribuição do conjunto de empregados com carteira assinada no setor privado pelos grupamentos de atividade nas seis Regiões Metropolitanas da PME, é possível observar que para os empregados com esse tipo de vínculo na indústria, as Regiões de e Porto Alegre têm os maiores percentuais, 26,6% e 30,1%, respectivamente. Em Recife e Salvador, dos trabalhadores com carteira, parte importante encontra-se nos serviços prestados às empresas: 25,9% e 24,7%, nessa ordem. Cabe ressaltar, contudo, que esse grupamento absorve cerca de 16,0% da população ocupada dessas duas regiões nordestinas proporção inferior às observadas no comércio e na educação, saúde, administração pública e defesa.

13 13 Distribuição percentual (%) dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado por grupamentos de atividade, segundo a Região Metropolitana, Analisando os grupamentos de atividade e a composição dos seus trabalhadores, segundo a forma de ocupação, observou-se que a indústria e os serviços prestados às empresas são os grupamentos que têm os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada dentre seus ocupados: 69,7% e 70,4%, respectivamente. Na construção, essa proporção é inferior à metade dos trabalhadores dessa atividade, sendo que os empregados com carteira respondem por 40,8%. A atividade da educação, saúde e administração pública e defesa tem maior parte de seus ocupados (43,4%) composta por militares e funcionários públicos estatutários, vindo em seguida, os empregados com carteira de trabalho assinada (37,5%). A construção e o comércio, que em 2003 registraram percentuais de 25,5% e 39,7% respectivamente, foram as atividades que mais expandiram a participação de empregados com carteira assinada até 2012: 15,4 e 13,3 pontos percentuais, nessa ordem. Distribuição percentual (%) das pessoas ocupadas por grupamentos de atividade, segundo a posição na ocupação

14 14 Percentual (%) dos empregados com carteira de trabalho assinada por grupamentos de atividade. Em Recife e Salvador a atividade da construção registrava percentuais superiores a 50,0% de empregados com carteira de trabalho assinada, enquanto que em havia a menor proporção, de 36,3%. O comércio em Recife e Salvador não atingia a 50% de proporção de empregados com carteira; já nos serviços prestados às empresas essa duas regiões alcançavam percentuais superiores à média das seis regiões metropolitanas (70,4%): 71,7% (Recife) e 73,6% (Salvador). No grupamento dos outros serviços, as Regiões de (54,6%) e Porto Alegre (52,6%) apresentavam proporções de empregados com carteira de trabalho assinada acima da media para o total das seis regiões (51,4%). Percentual (%) de empregados com carteira de trabalho assinada, por grupamentos de atividade, segundo as regiões metropolitanas ,1 59,2 61,0 69,7 69,7 73,7 73,3 40,8 44,2 39,9 36,3 37,1 51,7 50,8 53,0 43,3 49,0 57,4 52,2 54,5 55,9 70,4 71,7 73,6 70,8 66,5 72,5 64,6 43,4 47,2 40,5 42,7 47,9 40,7 40,1 51,4 48,0 50,3 51,2 47,1 54,6 52,6 Indústria Construção Comércio Serviços prestados às empresas Educação,saúde administração pública e defesa Outros serviços Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre.

15 15 Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas, segundo os grupamentos de atividade (em 1000 pessoas)* Belo Rio de Porto Horizonte Janeiro Alegre Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água Construção Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais)

16 16 Distribuição dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, por regiões metropolitanas, segundo os grupamentos de atividade (em %)* Belo Rio de Porto Horizonte Janeiro Alegre Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água ,5 18,0 16,5 26,0 17,5 31,8 35, ,5 19,2 16,4 25,8 17,0 32,0 36, ,5 18,4 15,7 25,4 16,9 32,3 35, ,9 17,9 15,9 25,0 16,6 31,6 34, ,2 17,4 15,7 25,1 16,6 30,3 34, ,9 16,0 15,1 25,2 17,0 29,5 33, ,1 15,2 14,7 23,9 17,1 28,6 31, ,6 15,6 14,0 24,1 16,6 27,9 31, ,0 14,8 12,6 23,5 16,1 27,2 31, ,4 15,0 11,7 22,8 16,0 26,6 30,1 Construção ,8 6,9 7,3 6,0 4,6 4,0 4, ,7 5,9 6,9 6,4 4,5 3,8 5, ,4 5,5 7,0 6,3 4,3 3,5 4, ,6 5,1 7,2 6,7 4,9 3,6 4, ,8 5,2 6,6 7,3 4,9 3,9 4, ,2 5,7 7,8 7,5 5,2 4,3 4, ,6 6,1 8,9 8,0 5,5 4,6 4, ,0 7,4 9,5 8,2 5,9 4,7 5, ,3 9,0 10,3 8,8 6,4 4,9 5, ,5 9,2 10,8 9,0 6,9 4,8 5,4 Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis ,1 24,3 21,0 21,2 20,8 18,9 20, ,2 25,1 21,2 21,8 21,2 18,6 19, ,3 25,8 21,8 22,8 20,8 18,7 19, ,5 25,4 21,1 22,1 21,2 19,0 20, ,2 25,8 22,2 21,6 20,8 18,4 20, ,1 26,5 20,6 21,3 21,0 18,3 21, ,0 25,9 20,6 21,7 20,8 18,0 22, ,0 24,3 22,0 21,5 20,5 18,1 22, ,0 23,6 22,0 21,7 20,7 18,2 21, ,2 22,7 21,6 21,8 21,3 18,3 21,6 Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira ,9 19,8 22,0 19,0 23,1 19,5 13, ,3 20,0 22,9 18,5 23,5 19,9 13, ,8 21,1 22,4 18,9 24,5 20,3 14, ,2 21,9 23,6 18,9 24,5 20,9 15, ,2 22,7 23,7 19,4 25,8 22,1 15, ,0 22,3 25,4 19,5 24,9 21,8 16, ,1 23,1 24,6 20,0 24,0 22,4 16, ,1 23,0 23,0 19,8 24,1 22,5 16, ,8 24,4 23,9 20,2 23,9 23,7 16, ,7 25,9 24,7 20,1 23,2 23,4 17,0 Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social ,0 12,2 13,2 9,5 11,2 8,9 9, ,8 11,2 12,8 9,0 10,9 8,9 9, ,6 11,3 13,0 9,0 10,9 8,4 9, ,6 11,9 13,0 9,2 11,2 8,1 9, ,4 11,4 12,4 8,8 10,7 8,2 9, ,7 11,6 12,4 8,7 11,2 8,8 9, ,9 11,5 12,6 9,0 11,3 9,0 9, ,7 11,3 12,5 8,9 11,1 8,8 9, ,5 10,2 12,9 8,8 11,1 8,2 9, ,8 10,3 12,9 9,1 11,1 8,6 10,1 Outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) ,0 17,7 19,5 17,8 21,9 16,4 15, ,2 17,9 19,5 18,0 22,6 16,4 15, ,0 17,1 19,9 17,3 22,3 16,4 15, ,8 16,9 19,1 17,6 21,3 16,5 15, ,9 16,6 19,3 17,5 20,9 16,8 15, ,7 17,0 18,2 17,4 20,6 17,0 14, ,0 17,8 18,4 17,2 20,9 17,2 15, ,3 18,0 18,8 17,3 21,6 17,7 15, ,1 17,7 18,1 16,6 21,5 17,5 15, ,2 16,6 18,1 16,8 20,9 18,0 15,4

17 17 IV.4) POPULAÇÃO OCUPADA, CARTEIRA DE TRABALHO E RENDIMENTO O rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada (R$ 1.793,69) em 2012 cresceu 4,1% em relação a No mesmo período, o rendimento dos empregados com carteira assinada no setor privado (R$ 1.643,30) tiveram ganhos de 3,4%. Frente a 2003, esses empregados alcançaram aumento de 14,7% no rendimento, enquanto que para a população ocupada total, esse percentual foi de 27,2%. Entre 2003 e 2005, o rendimento real dos empregados com carteira no setor privado ultrapassava o da população ocupada. A partir de 2006, esse status se inverteu, com o valor do rendimento da população ocupada superando o dos empregados com carteira no setor privado. Esse elevado percentual de aumento do rendimento da população ocupada total foi, fundamentalmente, impulsionado pelo crescimento do rendimento dos trabalhadores por conta própria e dos empregados sem carteira no setor privado, que nesses últimos dez anos alcançaram ganhos de 39,4% e 42,8%, respectivamente. Rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada e pelos empregados com carteira no setor privado, em reais, a preços de dezembro de

18 18 Variação percentual (%) da média anual do rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada e pelos empregados com carteira no setor privado, Em 2012, o rendimento com crescimento mais expressivo foi o dos trabalhadores por conta própria (6,7%), que juntamente com os empregados sem carteira no setor privado alcançaram os maiores aumentos também frente a 2003: 39,4% e 42,8%, respectivamente. Apesar de obterem o maior ganho em 9 anos, os empregados sem carteira no setor privado tinham o menor rendimento dentre as formas de ocupação, de R$1.283,00. Variação percentual (%) da média anual do rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada, segundo a forma de ocupação,

19 19 Rendimento médio real habitualmente recebido pela população ocupada, por regiões metropolitanas, segundo a posição na ocupação (em reais)* - a preços de dez/12 Belo Horizonte Rio de Janeiro Porto Alegre Conta própria ,40 652,58 745, , , , , ,73 657,83 739, , , , , ,36 694,57 763, , , , , ,07 687,79 779, , , , , ,63 759,95 810, , , , , ,53 729,27 852, , , , , ,92 704,79 912, , , , , ,90 801,30 919, , , , , ,29 872,54 996, , , , , , , , , , , ,71 Empregadores , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,88 Empregados com carteira assinada no setor privado ,01 996, , , , , , ,11 938, , , , , , ,33 950, , , , , , ,77 986, , , , , , , , , , , , , ,56 990, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,82 Empregados sem carteira assinada no setor privado ,62 566,91 616,78 785,32 877, ,81 829, ,49 556,80 605,29 726,08 891, ,18 851, ,19 555,72 644,43 755,82 931, ,40 849, ,99 562,75 675,67 797,84 926, ,79 853, ,87 612,06 675,37 860,48 961, ,90 872, ,94 597,27 745,64 947, , ,13 909, ,60 614,60 805,90 959, , ,90 946, ,04 704,90 768, , , , , ,88 762,47 805, , , , , ,00 801,22 926, , , , ,61 M ilitares e funcionários públicos estatutários , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,65

20 20 V) População ocupada, carteira de trabalho e TRABALHO DOMÉSTICO No ano de 2012, a participação dos trabalhadores domésticos, 6,6% (1.522 mil pessoas), apresentou queda frente a 2011 (1.554 mil pessoas), quando havia sido de 6,9% do total das pessoas ocupadas. Em 2003, a participação desses trabalhadores era de 7,6% (1.402 mil pessoas). A Região Metropolitana de Salvador foi a que registrou o maior percentual de trabalhadores domésticos (7,8%) em 2012; enquanto Porto Alegre o menor, 5,5%. Na comparação com 2003, Belo Horizonte apresentou a maior redução de participação desses trabalhadores, de 3,2 pontos percentuais, frente a 0,9 ponto percentual do total das 6 regiões metropolitanas. Número de trabalhadores domésticos, por regiões metropolitanas (em 1000 pessoas)* Belo Rio de Porto Horizonte Janeiro Alegre Distribuição dos trabalhadores domésticos, por regiões metropolitanas (em %)* Belo Rio de Porto Horizonte Janeiro Alegre ,6 7,2 9,3 9,9 7,5 6,9 6, ,8 7,6 9,2 9,5 8,0 7,2 7, ,2 7,8 10,1 9,7 8,3 7,7 7, ,3 7,6 10,1 9,1 8,6 7,9 7, ,2 8,3 10,0 9,0 8,5 7,8 6, ,7 8,2 9,0 8,6 8,4 7,1 6, ,8 8,2 9,0 8,3 8,5 7,2 6, ,3 7,6 8,7 8,1 7,7 6,8 6, ,9 7,0 7,5 7,3 7,1 6,8 5, ,6 7,1 7,8 6,7 6,8 6,5 5,5 Em 2012, do total de trabalhadores domésticos, 39,3% (599 mil pessoas) tinham carteira de trabalho assinada. Frente aos dados de 2003, quando era de 35,3%, a participação de trabalhadores domésticos com carteira assinada cresceu 4,1 pontos percentuais em 9 anos. Para essas estimativas, destacaram-se as Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, com 45,6% e Porto Alegre, com 43,4%, onde foram observadas as maiores proporções. Salvador e Rio de Janeiro registraram as menores: 33,0% e 33,5%, respectivamente.

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