Slide 1 Nomenclatura usada pela série ISO 9000 (ES-23, aula 03) Slide 2 Série ISO 9000 ISO 9000 (NBR ISO 9000, versão brasileira da ABNT): Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade. Diretrizes para seleção e uso. Auxilia a empresa na seleção da norma mais apropriada para o seu negócio. É não normativo. Slide 3 Série ISO 9000 ISO 9001 (NBR ISO 9001): Sistemas de qualidade. Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. É a norma mais geral da série. Aplicável a qualquer empresa ou atividade.
Slide 4 Série ISO 9000 ISO 9002 (NBR ISO 9002): Sistemas da qualidade. Modelo para garantia da qualidade em produção e instalação. Aplica-se a empresas que não têm atividades de desenvolvimento. Slide 5 Série ISO 9000 ISO 9003 (NBR ISO 9003): Sistemas da qualidade. Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais. Restrita à área de inspeção e testes. Slide 6 Série ISO 9000 ISO 9004 (NBR ISO 9004): Gestão da qualidade e elementos do sistema da qualidade. Diretrizes. Traz orientações gerais para a implantação de gestão da qualidade. É não normativo.
Slide 7 Terminologia usada nas normas da série ISO 9000 Relação cliente-fornecedor Produto Análise crítica Disposição Design e project Auditoria da qualidade Slide 8 Relação cliente-fornecedor a) fornecedor: empresa na qual está sendo aplicada a norma (a empresa projetista) b) cliente: empresa que recebe (consome) os produtos do fornecedor (a construtora) c) subcontratado: empresa que fornece produtos (insumos) para o fornecedor (calculistas e projetistas de suporte) Slide 9 Produto Resultado de atividade de processos, podendo incluir serviços, materiais processados, informações ou documentos. A definição inclui produtos intermediários No nosso caso: o projeto, constituído por memória de cálculo, especificações, desenhos e relatórios adicionais.
Slide 10 Análise crítica (em inglês, review) uma reunião para proceder o exame formal e planejado de algum assunto ou objeto visa verificar aspectos predefinidos utiliza mecanismos, formas de relatar também predefinidos Slide 11 Disposição (em inglês, disposition) destinação, opções de despacho por exemplo, para um item com problemas deve ser dada uma destinação que pode ser: retrabalho seguido de nova inspeção liberação com ressalvas descarte reclassificação Slide 12 Processo, Design e project processo: conjunto de atividades, usualmente repetitivas, que geram saídas a partir de entradas, de acordo com rotinas project: conjunto de atividades e processos usados para produzir um resultado específico (operação) Design: uma das etapas do ciclo de vida de desenvolvimento (fase de projeto)
Slide 13 Auditoria de qualidade Processo sistemático e independente usado para verificar a conformidade das práticas, produtos e procedimentos com relação às normas e regras estabelecidas Auditoria de adequação: os documentos e procedimentos gerados estão na forma preconizada pelas normas aplicáveis? Auditoria de conformidade: as práticas executadas estão em acordo com os procedimentos documentados? Slide 14 Documentação do sistema da qualidade Manual da qualidade: diretrizes Procedimentos: o que, quem, onde, quando Instruções de trabalho: como Registros de qualidade: evidências objetivas de execução das tarefas Slide 15 Análise crítica do contrato (item 4.3 da ISO 9001) O contrato é aquele estabelecido entre a empresa e o seu cliente A norma exige que a empresa tenha procedimentos documentados para regulamentar essa atividade: review: resolver diferenças de opinião ou visão alterações: como acordar mudanças (técnicas ou não) registros da qualidade
Slide 16 Controle de projeto planejamento (item 4.4.2 da ISO 9001) preparar planos contendo descrições das atividades e descrevendo as responsabilidades e autoridades para a execução das tarefas o plano deve ser analisado criticamente e aprovado antes de entrar em execução devem ser estabelecidos os procedimentos para acompanhamento do plano e reviews periódicos, pela gerência e pelos clientes. Slide 17 Conteúdo de um plano: definição do projeto e seus objetivos definição dos documentos de entrada e de saída do projeto recursos humanos e materiais necessários, infraestrutura organizacional e responsabilidades, incluindo subcontratados interfaces organizacionais e técnicas entre grupos externos e internos identificação das atividades e subatividades, seus insumos e produtos e forma de gestão Slide 18 Conteúdo de um plano (cont): análise de risco e hipóteses utilizadas cronograma detalhado identificação de regras, práticas e procedimentos em geral vigentes identificação de planos correlatos, se existirem
Slide 19 Interfaces organizacionais (item 4.4.3 da ISO 9001) responsabilidades do cliente: definir os requisitos responder dúvidas aprovar propostas verificar se a empresa de projeto está cumprindo os compromissos assumidos definir critérios de aceitação Slide 20 Reviews com o cliente tópicos abordados: verificação do andamento do projeto com relação ao cronograma estabelecido verificação de pendências do próprio cliente verificação de adequação do produto Slide 21 o modelo CMM (Humphrey 1989) Originalmente usado para aplicar o conceito de maturidade dos processos de desenvolvimento de software, hoje é utilizado para qualquer tipo de empresa Inspirado nas técnicas de TQM Os 5 níveis permitem uma escala crescente de controle e visibilidade sobre os processos
Slide 22 CMM Capability maturity model: modelo de capacidade e de maturidade A aplicação do modelo visa engajar a empresa em um programa de evolução de maturidade É um modelo bem documentado e público (http://www.sei.cmu.edu/cmm/cmm.html) Slide 23 Slide 24 Características de uma empresa imatura o trabalho é feito em regime de emergência (apagar incêndio) dificilmente os compromissos de prazo e custo são cumpridos não é costume fazer planejamento com base em estimativas realistas eventuais iniciativas de melhoria não se sustentam quando o prazo aperta, sacrificam-se a qualidade e a funcionalidade do produto o sucesso de um projeto depende muito de alguns poucos especialistas
Slide 25 Metáfora adaptada de Humphrey para empresa imatura: uma equipe de futebol de várzea alguns jogadores correm o tempo todo, desordenadamente, atrás da bola outros assistem apáticos e desinteressados não há estrutura orgânica não há espírito de equipe Slide 26 Conceito de processo para o CMM Slide 27 Processo um processo só pode ser assim chamado quando executado; antes, é apenas uma descrição executa uma seqüência de passos com o objetivo definido de transformar determinadas entradas em determinadas saídas a qualidade de um produto é determinada em grande parte pela qualidade dos processos utilizados na sua produção e manutenção.
Slide 28 Os cinco níveis do CMM Slide 29 Nivel inicial (1) a organização não tem repetitibilidade dos seus processos freqüentemente assume compromissos que não consegue cumprir série ininterrupta de crises o conhecimento e as habilidades pertencem às pessoas e não à equipe ou à empresa Slide 30 Nivel repetitível (2) as políticas e procedimentos essenciais para gerenciar as atividades técnicas estão definidas e são obedecidas o planejamento de novos projetos baseia-se na experiência anterior em projetos semelhantes há padronização gerencial, no espaço e no tempo
Slide 31 Nível definido (3) os processos técnicos também estão estabelecidos e padronizados em toda a organização treinamento permanente assegura que todo o pessoal técnico e gerencial têm os conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho de suas funções os processos pertencem à organização e não a uma ou mais equipes Slide 32 Nivel gerenciado (4) a organização estabelece metas quantitativas para os seus produtos e processos a variância das medidas é diminuída estabelece-se o controle estatístico de processos a empresa passa a ter uma gestão em bases quantitativas Slide 33 Nivel em otimização (5) a organização está engajada na melhoria contínua dos seus processos é capaz de identificar seus pontos fracos e agir de forma preventiva, antes da ocorrência de problemas
Slide 34 Visibilidade do processo proporcionada pelo modelo CMM Nivel 1 Nivel 2 Slide 35 nivel 3 nivel 4 Slide 36 Nivel 5
Slide 37 Componentes do modelo CMM cada nivel de maturidade indica uma capacidade de processo e é composto por várias áreas-chave de processo ou KPAs (key process area) cada KPA corresponde a um conjunto de práticas que fazem parte das capacidades da empresa Slide 38 Características básicas usadas no agrupamento das práticas comprometimento relativas a ações da alta gerência da organização como atribuição de responsabilidades habilidades relativas à capacitação dos das pessoas e à disponibilização de recursos humanos e materiais atividades práticas propriamente ditas medidas: feitas para monitorar a situação do processo e usadas para controle e melhoria verificação atividades que permitem comparar o estabelecido nos procedimentos e planos com as práticas realmente realizadas