Melhoria de processos Qualidade. Engenharia de software Profª Karine Sato da Silva

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1 Melhoria de processos Qualidade Engenharia de software Profª Karine Sato da Silva

2 Problemática Hoje o grande desafio é desenvolver software de qualidade, dentro do prazo e custo estipulados, sem necessitar de mais recursos que o planejado.

3 Qualidade do software Qual é a medida? E como medir a qualidade? Qualidade de programas tem que ser projetada (definição de um padrão) e depois verificada (comparação com o padrão, controle de qualidade). Qualidade de programas não é somente uma questão de correção ou confiabilidade. São fundamentais, porém não são únicos.

4 Qualidade do software (2) Um software de boa qualidade: Produz resultados úteis e confiáveis na oportunidade certa; É mensurável e pode ser auditado; É corrigível, modificável, e de fácil evolução; Foi desenvolvido de forma econômica e no prazo estipulado; e Opera com economia de recursos. Qualidade de software é um conceito muito mais amplo do que simplesmente um software correto e bem documentado.

5 Qualidade não é um fator de vantagem no mercado, mas é uma necessidade para a garantia da competitividade.

6 A qualidade é uma das características críticas para a competitividade das empresas. Os conceitos da qualidade evoluíram ao longo do tempo, passando de uma visão exclusiva das características de fabricação do produto para uma visão sistêmica pela qual a qualidade é praticada por todos e principalmente com o foco voltado para a satisfação do cliente. O produto, assim, deixa de ter a sua própria qualidade, mas esta passa a ser a sua capacidade de atender às expectativas do cliente.

7 Diferentes abordagens 1. A abordagem de maturidade de processo, a qual se concentra em melhorar o gerenciamento de processos e projetos e em introduzir boas práticas de engenharia de software em uma organização. O nível de maturidade de processos reflete o grau em que as boas práticas técnicas e de gerenciamento foram adotadas nos processos de desenvolvimento de software da organização. 2. A abordagem ágil, a qual se concentra no desenvolvimento iterativo e na redução de overheads gerais no processo de software. As principais características são a entrega rápida de funcionalidade e a capacidade de resposta às mudanças de requisitos do cliente.

8 Fatores que afetam o produto de software Tecnologia de desenvolvimento Qualidade de pessoas Qualidade do produto Custo, tempo e cronograma Qualidade de processo

9 Melhoria de processos Atualmente, existe uma procura constante por softwares mais baratos e melhores, os quais precisam ser entregues em deadlines cada vez mais rigorosos. Consequentemente, muitas empresas de software voltam-se para a melhoria de processos de software como uma forma de melhorar a qualidade de seu software, reduzindo custos e/ou acelerando seus processos de desenvolvimento.

10 Modelos de qualidade/padrões de qualidade O setor de software tem buscado diversas alternativas para tratar o tema da qualidade. Os modelos de qualidade foram criados para ser um guia destinado a melhorar os processos organizacionais e a habilidade destes em gerenciar o desenvolvimento, a aquisição e a manutenção dos produtos de software

11 Dados atuais De acordo com um censo promovido pela Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional), divulgado em julho de 2014, uma pequena parcela das empresas de TI brasileiras busca certificações de qualidade sobre produtos, serviços e processos. Em 2014, apenas 11,8% das organizações receberam certificados específicos de tecnologia. A comparação fica ainda pior quando são postas ao lado as empresas de outros países da América Latina: nesse caso, o índice de empresas com certificados sobe para 40,3%.

12 Dados atuais (2) O levantamento aponta que a certificação mais comum é da série ISO 900x, que envolve padrões técnicos de gestão da qualidade. No Brasil, 3,9% das companhias possuem esse reconhecimento. Em seguida aparece a MPS.br (Melhoria de Processos do Software Brasileiro), que visa assegurar que a qualidade dos serviços prestados pela empresa é garantida pelas melhores práticas e pelo controle de qualidade. Hoje, 3,2% das organizações possuem MPS.br. Por fim, 3% têm CMMI (Capability Maturity Model Integration) nos níveis 2 e 3. Essa certificação avalia as melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de produtos, com ênfase em engenharia de sistemas e em engenharia de software.

13 Vantagens "Com a consultoria, a gente conseguiu visualizar todo o nosso processo de desenvolvimento. Hoje, sabemos quanto tempo cada pessoa gasta em cada tarefa, quanto custa o trabalho de cada colaborador. A empresa passou a avaliar cada projeto, identificando pontos fortes e pontos fracos. Também tivemos uma boa mudança na cultura organizacional. Além disso, a certificação traz mais credibilidade para a empresa. Polyanna Pacheco Gomes Fabris Gerente de projetos da Elitesoft

14 Um pouco de história Na década de 80, o Instituto de Engenharia de Software (SEI) foi criado, com o objetivo de fornecer qualidade para o Departamento de Defesa dos EUA e aumentar a capacitação da indústria de software. Foi criado o CMM (Capability Maturity Model - Modelo de Maturidade da Capacidade) O principal fundamento do CMM é a medida que a maturidade do processo aumenta, a qualidade do produto melhora.

15

16 CMM Integrated (CMMI) Para tentar integrar os modelos de capacitação que foram surgindo, o SEI propôs o CMMI. O CMMI é uma evolução do CMM e procura estabelecer um modelo único para o processo de melhoria corporativo, integrando diferentes modelos e disciplinas.

17 CMMI Sigla CMMI (do inglês, Capability Maturity Model Integration). Pode ser considerado um conjunto de boas práticas para o desenvolvimento de projetos, produtos, serviços e integração de processos. Na prática, os processos, técnicas, ferramentas e métodos utilizados por uma organização serão influenciados pelos conceitos do CMMI.

18 O CMMI infere sobre a qualidade dos processos, seus modelos analisam diversos aspectos de um processo e mostram por que o processo é bom ou ruim, mas não diz como melhorar, diz o que fazer, mas não como.

19 Premissa "A qualidade é influenciada pelo processo. Foco "Melhorar processo de uma empresa".

20 O modelo CMMI é mais apropriado para uso em grandes projetos e grandes empresas e não se mostraram adequados para pequenas organizações que desenvolvem software.

21 Modelos CMMI for Development (CMMI-DEV), voltado ao processo de desenvolvimento de produtos e serviços. CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), voltado aos processos de aquisição e terceirização de bens e serviços. CMMI for Services (CMMI-SVC), voltado aos processos de empresas prestadoras de serviços.

22 CMMI-DEV Avalia a qualidade dos processos de desenvolvimento de produtos. O modelo CMMI-DEV contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, Engenharia de Sistemas, Engenharia de Hardware, Engenharia de Software e outros processos de suporte utilizados em desenvolvimento e manutenção de produtos tecnológicos.

23 CMMI-ACQ Avalia a qualidade de processos de aquisição e terceirização de bens de serviços. O modelo CMMI-ACQ contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, Engenharia de Aquisição e outros processos de suporte utilizados na aquisição e gestão de fornecedores.

24 CMMI-SVC Avalia a qualidade de processos de empresas prestadoras de serviços de qualquer natureza. O modelo CMMI-SVC contém práticas que cobrem Gestão de Projeto, Gestão de Processo, de serviços e outros processos de suporte utilizados na prestação e gestão de serviços.

25 O CMMI é complexo e define: Áreas de processos; Objetivos de cada área; e Práticas para alcançar os objetivos.

26 Áreas de processo O CMMI define 22 áreas de processo. Organizados em 4 grupos: Gerenciamento de processos; Gerenciamento de projetos; Engenharia; e Suporte.

27 Gerenciamento de processos 1. Definição do processo organizacional 2. Foco no processo organizacional 3. Treinamento organizacional 4. Desempenho de processo organizacional 5. Inovação e implantação organizacional

28 Gerenciamento de projetos 6. Planejamento de projeto 7. Monitoração e controle de projeto 8. Gerenciamento de acordo com fornecedores 9. Gerenciamento de projeto integrado 10. Gerenciamento de riscos 11. Gerenciamento quantitativo de projeto

29 Engenharia 12. Gerenciamento de requisitos 13. Desenvolvimento de requisitos 14. Solução técnica 15. Integração de produto 16. Verificação 17. Validação

30 Suporte 18. Gerenciamento de configuração 19. Gerenciamento de qualidade de processo e produto 20. Medição e análise 21. Análise de decisão e resolução 22. Análise causal e resolução

31 Objetivos e Práticas Objetivos Descrevem um estado desejado a ser atingido pela organização. Práticas Descrevem maneiras de se atingir um objetivo. CMMI reconhece que o objetivo é mais importante que suas práticas. As organizações podem usar quaisquer práticas para se atingir um dos objetivos.

32 Exemplos de objetivos Área de processo Monitoração e controle do projeto Monitoração e controle do projeto Desenvolvimento de requisitos Objetivo Ações corretivas são gerenciadas até a conclusão, quando o desempenho ou os resultados do projeto desviam significativamente do plano. O desempenho real e o progresso do projeto são monitorados contra o plano de projeto. Os requisitos são analisados e validados, e uma definição da funcionalidade requerida é desenvolvida.

33 Exemplos de práticas Objetivo Práticas 1. Analisar sistematicamente os requisitos derivados para Os requisitos são analisados e validados, e uma definição da funcionalidade requerida é desenvolvida. Causa-raiz de defeitos e outros problemas são sistematicamente determinados garantir que eles são necessários e suficientes. 2. Validar os requisitos para garantir que o produto resultante executará conforme pretendido no ambiente do usuário, usando várias técnicas conforme apropriado. 1. Selecionar os defeitos críticos e outros problemas para análise. 2. Realizar uma análise casual de defeitos selecionados e outros problemas e propor ações para solucioná-los.

34 Representações do CMMI O CMMI tem duas representações: CMMI por estágios CMMI contínuo CMMI por estágios permite avaliação da maturidade do processo em 5 níveis. CMMI contínuo permite uma classificação, onde cada área de processo é classificada.

35 CMMI por estágios Permite avaliar a capacitação do processo em 5 níveis de maturidade

36 Áreas de processos que são aplicadas a cada nível

37 Níveis

38 Detalhando os 5 níveis de maturidade Nível 1: Inicial Imaturidade organizacional; Os processos são improvisados e geralmente não são seguidos; Compromissos de prazo e custo não são cumpridos; O planejamento não é feito com base em estimativas; As qualidades, procedimentos e conhecimentos pertencem às pessoas e não aos projetos; e As chances de sucesso dependem das habilidades pessoais dos gerentes e desenvolvedores.

39 Detalhando os 5 níveis de maturidade Nível 2: Gerenciado Políticas e procedimentos para gerenciar o desenvolvimento de software estão definidas e são obedecidas; O planejamento é baseado em estimativas e na experiência anterior de outros projetos; Os projetos utilizam processos definidos, usados, disseminados, documentados, medidos e fiscalizados com rotinas de melhoria; e Os processos afetados são puramente gerenciais (não técnicos) e pertencem aos projetos e não às pessoas.

40 Detalhando os 5 níveis de maturidade Nível 3: Definido Os processos utilizados são estabelecidos e padronizados em toda a organização; Processos técnicos passam a ser considerados ao lado dos processos gerenciais; Tanto os processos gerenciais quanto os técnicos passam a ser repetidos; e Os processos pertencem a organização e não mais aos projetos.

41 Detalhando os 5 níveis de maturidade Nível 4: Gerenciado Quantitativamente São estabelecidas metas quantitativas para os processos e produtos, medidas de qualidade e produtividade são coletadas em todos os projetos; É estabelecido controle estatístico de processos; e A gestão passa a ser feitas com bases quantitativas.

42 Detalhando os 5 níveis de maturidade Nível 5: Otimizado A organização está engajada na melhoria contínua de seus processos; Identificação de pontos fracos e defeitos; Ações preventivas sobre causas; e Mudanças mais significativas de processos e/ou tecnologias são feitas a partir de análise de custo/benefício com base em dados quantitativos.

43 CMMI Contínuo Os modelos de maturidade contínuos não classificam uma organização de acordo com níveis discretos. Considera as áreas de processo individualmente. Portanto, a avaliação de maturidade não é um único valor, mas um conjunto de valores mostrando a maturidade da organização para cada processo ou grupo de processos.

44 Exemplo

45 Benefícios Uma maior confiabilidade no que refere ao cumprimento de prazos e custos que foram acordados; O gerenciamento das atividades relativas à produção de software aumenta consideravelmente; Uma maior qualidade nos softwares criados, já que processos bem definidos e controlados conduzem à produção de produtos mais confiáveis; A menor dependência da empresa de desenvolvimento para com seus especialistas. Com um foco voltado para processos e melhoria contínua, além do uso intensivo de informações históricas, a organização deixa de depender única e exclusivamente de profissionais com um elevado grau de conhecimento técnico; e A busca por melhorias contínuas nos processos cotidianos.

46 Empresas que a certificação CMMI

47 Referências Renata Diniz Viana. Uma análise sobre a importância da utilização do CMM e MPS-BR na garantia de qualidade de software. Eduardo Figueiredo. O Modelo CMMI.

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo.

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo. DCC / ICEx / UFMG O Modelo CMMI Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Um pouco de história Na década de 80, o Instituto de Engenharia de Software (SEI) foi criado Objetivos Fornecer software

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