O PRECONCEITO LINGUÍSTICO EM SALA: UMA REFLEXÃO Carina Pereira de Paula (G-CLCA-UENP/CJ) Cristina Monteiro da Silva (G-CLCA-UENP/CJ) Juliana Aparecida Chico de Morais (G-CLCA-UENP/CJ) Marilúcia dos Santos Domingos Striquer (Orientadora-CLCA-UENP/CJ) Resumo: A linguagem desempenha uma importante função na construção de cidadãos atuantes na sociedade, visto que é por meio da linguagem que o indivíduo melhor desenvolve suas habilidades, interagindo e se expressando plenamente nas diversas situações comunicativas. E não há dúvidas que o ensino da língua portuguesa é essencial para preparar de forma adequada o indivíduo para ser um cidadão crítico e consciente de seus direitos e deveres na sociedade em que vive. Dentro desta perspectiva, nosso objetivo é propor uma reflexão, sobretudo, direcionada ao professor sobre sua prática pedagógica, principalmente, para aqueles professores que se pautam, mais prioritariamente, no ensino da gramática normativa, desconsiderando o preconceito lingüístico que esta didática (a mais tradicionalista) provoca. Nesse sentido, pretendemos apresentar uma possibilidade de trabalho pedagógico tendo como norte a abordagem as variações linguísticas em sala de aula. Para isso, analisamos brevemente o poema Aula de Português de Carlos Drummond de Andrade. Além disso, sugerimos a leitura do livro A Língua de Eulália, novela sociolingüística que de forma dinâmica trata do tema. Palavras-chave: Ensino da Língua Portuguesa. Preconceito Linguístico. Variação Linguística. INTRODUÇÃO A língua, primeiramente, é um código social por meio do qual os indivíduos interagem socialmente, se estabelecendo como cidadãos atuantes e formadores de opiniões na sociedade da qual participam. E é, principalmente, através do ensino da língua portuguesa que se pode preparar o discente para lidar com a língua/linguagem em suas diversas situações de uso e manifestações; trabalhando as capacidades de linguagem, o desenvolvimento de leitura e escrita dos alunos, visando à necessidade de dominar as diversas variantes existentes, entre elas, a norma-padrão, considerada, portanto, uma das muitas variantes existentes. Entretanto, o ensino da língua portuguesa, apesar de muitos avanços, comprovados por diversas pesquisas acadêmicas, ainda continua ineficiente em muitas instituições de ensino, como também apontam inúmeras pesquisas acadêmicas e estudos sobre a língua e seu ensino. Por exemplo, os resultados da Provinha Brasil, do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dos resultados de pesquisas sobre o Índice de Alfabetismo Funcional (INAF) revelam que frequentemente alunos concluem o ciclo básico e obrigatório de ensino sem conseguir ao 314
menos entender o que leram, sendo considerados, portanto, analfabetos funcionais. Esses indivíduos além de problemas com a leitura não conseguirem produzir bons textos. Um dos motivos pode estar centrado no processo de ensino, ou seja, na compreensão do que seja o processo de alfabetização e o processo de letramento, os quais são definidos por Soares (1998) como sendo, Alfabetização, corresponderia ao processo pelo qual se adquire uma tecnologia a escrita alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e escrever. Dominar tal tecnologia envolve conhecimentos e destrezas variados, como compreender o funcionamento do alfabeto, memorizar as convenções letra-som e dominar seu traçado, usando instrumentos como lápis, papel ou outros que os substituam. (p. 47). Já o termo, letramento, relaciona-se ao exercício efetivo e competente daquela tecnologia da escrita, nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais. Ainda segundo Soares (1998, p. 47), alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. Outro fator que tem influência na ineficiência do ensino e da aprendizagem é a postura do professor em relação a sua própria metodologia de trabalho e sem dúvida sobre a concepção que ele tem do que seja a língua portuguesa, uma vez que é a concepção que dirige as opções e ações pedagógicas. Em uma abordagem tradicional, os professores apenas repetem conhecimento, transmitem informações e regras, os quais muitas vezes já estão estabelecidos como prontos e certos pelos livros didáticos. De acordo com Bagno (1999, p. 141-142), é necessário lançar dúvidas sobre o que está dito ali (ou seja, no livro didático) questionar a validade daquelas explicações, filtrá-las (grifos nossos). Não se pode trabalhar a língua como um pacote fechado, um embrulho pronto e acabado. Desde muito tempo, o ato de ensinar Português na escola está ainda atrelado ao ensino da gramática normativa. Essa conduta tradicional provoca, muitas vezes, nos alunos uma apatia em relação à disciplina, o que fortalece a errada crença de que brasileiros não sabem português e que português é muito difícil (BAGNO, 1999). Por isso, torna-se pertinente construir novas formas de se trabalhar a gramática na sala de aula, pois, o grande problema está na confusão que reina na mentalidade das pessoas que atribuem uma crise à língua, quando de fato, a crise existe é na escola, é no sistema educacional brasileiro (BAGNO, 1999, p. 173). O aluno não deveria terminar o ensino fundamental, o que por muitas vezes acontece, entendendo português como sinônimo de gramática, sem ter a mínima ideia do que seja a linguística, e sem conhecer as variedades gramaticais existentes. Talvez seja por isso que 315
muitos não gostam do português, pois ficaram anos recebendo nomenclaturas e classificações prontas e sendo obrigados a decorá-las, isso realmente traz ao aluno um repúdio pela língua que deveria ser amada, pois é a partir dela que se desenvolvem os demais conhecimentos. Até porque, ensinar bem é ensinar para o bem. Ensinar para o bem significa respeitar o conhecimento intuitivo dos alunos, valorizar o que ele já sabe do mundo, da vida, reconhecer na língua que ele fala a sua própria identidade como ser humano (BAGNO, 1999, p. 145). A língua Portuguesa tem um papel imprescindível no processo de formação de qualquer indivíduo, sabendo dessa fundamental importância cabe a nós professores em formação fazermos pesquisas sobre como nossa língua/linguagem é vista e ensinada hoje, afinal é com ela que iremos trabalhar, ela é nosso objeto de trabalho. Portanto, todo professor deveria ser um pesquisador, para ampliar seu conhecimento, aprofundar-se em um determinado assunto para desenvolver capacidades diferenciadas e assegurar o processo de amadurecimento intelectual. Dentro desta perspectiva, nosso objetivo é propor uma reflexão, sobretudo, direcionada ao professor sobre sua prática pedagógica, principalmente, para aqueles professores que se pautam, mais prioritariamente, no ensino da gramática normativa, desconsiderando o preconceito lingüístico que esta didática (a mais tradicionalista) provoca. Nesse sentido, pretendemos apresentar uma possibilidade de trabalho pedagógico tendo como norte a abordagem as variações linguísticas em sala de aula. Para isso, analisamos brevemente o poema Aula de Português de Carlos Drummond de Andrade. Além disso, sugerimos a leitura do livro A Língua de Eulália, novela sociolingüística que de forma dinâmica trata do tema. ABORDAGEM TEÓRICA E INTERPRETATIVA Aula de Português (Carlos Drummond de Andrade) A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender A linguagem na superfície estrelada de estrelas, sabe lá o que ela quer dizer? Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me. 316
Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima. O português são dois; o outro, mistério. Ao abordarmos o poema, pautados em um arcabouço teórico formado por estudos de autores como Possenti (1996), Travaglia (2002), Bagno (1999), os quais conceituam as gramáticas da língua portuguesa e estudam a forma como elas são ensinadas e utilizadas por seus usuários, podemos compreender no poema um olhar sobre o preconceito linguístico. Para compreender o que chamamos de preconceito linguístico é preciso entender o que é linguística, como ciência do estudo da linguagem. A linguística não tem como objetivo prescrever normas ou ditar regras de correção, mas valorizar a identidade e realidade linguística de cada pessoa, sendo a tarefa da escola levar os aprendizes a ampliar seu repertório linguístico e não substituí-lo por nomenclaturas profusas, confusas, muitas vezes incoerentes (BAGNO, 2008). Dessa forma, a visão da linguística é bem diferente da visão dos gramáticos tradicionais a respeito da concepção do que seja língua/linguagem. Para os gramáticos tradicionalistas, ou normativos, das variantes existentes a que deve ser privilegiada e considerada a correta é a norma padrão, o que gera preconceito social, pois o problema não é a língua em si, mas a pessoa que utiliza a língua, e a maneira que esta pessoa a utiliza. Isto é, aqueles que não utilizam à norma padrão, mas sim outras variantes são considerados maus falantes da língua portuguesa. A diferenciação entre as duas visões, a tradicional e a pautada sobre a perspectiva linguística, pode ser relacionada na interpretação ao poema de Drummond, no distanciamento entre o falar do personagem que se faz fora da escola e o que se faz dentro da instituição de ensino. Primeiramente, nos versos A linguagem/ Na ponta da língua/ Tão fácil de falar/ E de entender, há um relato do primeiro momento da vida do personagem/narrador. Momento marcado pela oralidade e espontaneidade própria da infância, em que o sujeito se expressa de forma natural, conhece intuitivamente e emprega com facilidade as regras básicas de funcionamento da língua materna, sem se preocupar com a Gramática Normativa, conceituada por Possenti (1996, p. 64) como sendo um conjunto de regras que devem ser seguidas - é a mais conhecida do professor de primeiro e segundo graus, porque é em geral a definição que se adota nas gramáticas pedagógicas e nos livros didáticos. Esta forma natural do uso da língua, evidentemente, se relaciona também ao uso de uma gramática, nenhum sujeito que usa a língua o faz sem a utilização de uma gramática, 317
contudo, essa é uma outra perspectiva chamada de Gramática Internalizada, que segundo o conceito de Possenti (1996) é o, Conjunto de regras que o falante domina - refere-se a hipóteses sobre os conhecimentos que habilitam o falante a produzir frases ou sequências de palavras de maneira tal que essas frases e seqüências são compreensíveis e reconhecidas como pertencendo a uma língua (p. 69). Este uso, que o personagem/narrador expõe no poema, sem preocupações, natural e familiar, também relaciona-se à Gramática Descritiva, a qual conceitua-se como sendo conjunto de regras que são seguidas é a que orienta o trabalho dos linguistas, cuja preocupação é descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas (POSSENTI, 1996, p. 65). Já na segunda e terceira estrofes: A linguagem na superfície estrelada de letras,/ sabe lá o que ela quer dizer? / Professor Carlos Góis, ele é quem sabe, e vai desmatando o amazonas de minha ignorância./ Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me, vem o estágio da descoberta da gramática tradicional, no momento em que o personagem/narrador entra para a escola, que é quando o sujeito se depara com um enigma que para ele é indecifrável. Ele acredita que quem conhece essa língua apresentada pela escola é realmente o professor Carlos Góis, o professor de Português, que é visualizado como um detentor do conhecimento acerca da referida língua. O personagem/narrador demonstra se sentir diminuído, porque sua ignorância parece amazônica, expressão utilizada para exprimir a dimensão exagerada do desconhecimento diante das regras normativas que devem ser seguidas (POSSENTI, 1996). Esse fato relatado pelo personagem, de sua chegada à escola e o encontro com uma visão de língua diferente do que ele conhecia, pode ser relacionado ao que Travaglia (2002) define como sendo o Ensino Prescritivo realizado pela escola, o qual, Objetiva levar o aluno a substituir seus próprios padrões de atividade linguística considerados errados/inaceitáveis por outros considerados corretos/aceitáveis. É, portanto, um ensino que interfere com as habilidades linguísticas existentes (p.38). Nota-se também que a sequência formada pelos verbos atropelar, aturdir e sequestrar que expressam o pânico que o personagem/narrador sente diante de tantos mistérios da língua escrita apresentados pela escola. Com isso, compreendemos que ele aborda, então, o ensino gramaticalista, o ensino da gramática normativa, o qual abafa justamente a linguagem natural, a linguagem trazida de sua variante familiar, incutindo nele uma insegurança no uso da linguagem, gerando aversão ao estudo do idioma, colocando 318
medo à expressão livre e autêntica de si mesmo (LUFT, p. 21, apud BAGNO, 2009, p.79). Dessa forma constatamos a ineficiência de um sistema de ensino que visa a excelência ao ensino da gramática em si mesma e não como um meio de interação entre os sujeitos que se utilizam da língua. Já na quarta e quinta estrofes: Já esqueci a língua em que comia,/ em que pedia para ir lá fora,/ em que levava e dava pontapé,/ a língua, breve língua entrecortada do namoro com a prima./ O português são dois; o outro, mistério, está presente o fato de que antes de ter entrado para a escola, o uso da língua fazia sentido para o personagem/narrador, mas logo se desfez com o contato com um ensino que deforma sua memória linguística e o sujeito confessa ter esquecido a língua que utilizava para se comunicar nas mais diversas situações, em seu convívio com a família e com a comunidade. Isso é decorrente do sujeito em questão ter sido obrigado a desprezar sua bagagem linguística pela chamada norma-padrão que muitas vezes não corresponde a realidade da língua falada; esse fato seria solucionado se o ensino prescritivo fosse trocado pelo ensino produtivo, que objetiva ensinar novas habilidades linguísticas (TRAVAGLIA, 2002, p. 39), onde seriam somados novos conhecimentos a língua materna do falante, com isso o indivíduo aprenderia formas elegantes e sofisticadas de usar a língua e irregularidades para evitar no uso da escrita, e não a substituição do que o mesmo já adquiriu; dessa forma ele conseguiria aumentar os recursos que possui e estender o uso de sua língua materna de maneira mais eficiente. Até porque o que seria mais adequado: um guarda-roupa composto somente por belos e luxuosos vestidos de gala ou um composto somente por jeans e camisetas? Nenhum dos dois. É preciso que um guarda-roupa seja constituído dos dois estilos para que assim a pessoa possa transitar por diferentes lugares sociais Essa comparação equivale com o que ocorre com a língua o que importa é dominar muitas variantes para que o usuário possa ter acesso a diferentes situações comunicativas. Em outras palavras: O falante culto é como alguém que tem uma quantidade bem grande de roupas, dos mais variados estilos, e na hora de se vestir vai escolher aquela que ele acha mais apropriada para a ocasião (BAGNO, 2000, p. 165). Portanto, apoiadas nas concepções de Marcos Bagno sobre o que é a língua/linguagem, compreendemos que o fato do personagem/narrador ter que abandonar sua variante natural, familiar para dominar apenas a gramática da língua é um Preconceito Linguístico, pois o aluno deve continuar utilizando de sua variante, devendo sim aprender a escrever na modalidade padrão, contudo, essa seria uma variante a mais para seu domínio e não uma doutrina cheia de dogmas e verdades eternas que passam a ser reverenciadas. Nesse sentido, convêm lembrar as palavras de Bagno (2000, p. 49) em A Língua de Eulália a respeito da PNP (Português não-padrão): [...] o fato de não ser um padrão, de não 319
ser um modelo a ser imitado por quem se considera instruído, não significa que esta variedade do português seja errada, pobre de recursos, insuficiente para a expressão... Posto isto, Bagno se propõe a defender e comprovar que a PNP tem regras coerentes que são obedecidas, tem uma lógica linguística, bem estruturada, além de acompanhar as tendências naturais da língua quando não reprimidas pela educação tradicional. E no decorrer de sua obra, o autor se dedica a detalhar essas características da PNP, mas sem desprezar o ensino da norma padrão; tanto que ele faz questão de expor que sua intenção não seria eliminar o ensino da mesma, pelo contrário, Bagno ressalta a sua importância, pois por meio dela entre outras coisas, possibilita o indivíduo letrado ler com facilidade, por exemplo, documentos antigos, reconhecer termos usados há muito tempo e de forma semelhante, Bagno (2000, p. 104) esclarece que o aluno pode usar as variações na fala, porém só pode escrever de acordo com a norma padrão e acresce que [...] é preciso uma ortografia única para toda a língua, para que todos possam ler e compreender o que está escrito [...]. E, sobretudo, percebe-se a preocupação do autor em enfatizar que toda língua é um conjunto de variedades, e todas têm uma determinada função no meio que se desenvolve/manifesta e sua importância, e por isso todas devem ser respeitadas igualmente. Dessa forma, considerando que hoje nas escolas o preconceito linguístico tem se difundido cada vez mais, torna-se necessário repensar a prática pedagógica para que esse quadro mude, e pensando nisso, acredita-se que a leitura da obra A língua de Eulália seria viável por retratar esse assunto de forma simples e levar os alunos a entender que a variedade padrão é necessária para se estabelecer um meio de expressão comum a todos os cidadãos cultos de um país, e também reconhecer que ela não é a única existente, apenas outra variedade dentre muitas e por isso as demais não devem ser discriminadas, mas deveriam ser vistas como oportunidade de enriquecer sua bagagem linguística. Diante dessa manifestação contra o ensino da língua como sinônimo de ensino de regras e normas, junto a diversos outros textos e estudos a respeito do assunto, surge a necessidade de reformular o conceito de o que seria ensinar português e reconstruir as formas de trabalhar a gramática na sala de aula. Até porque, segundo descrito por Marcos Bagno em seu livro Preconceito Linguístico (1999, p. 33-35), a função da escola é, em todo e qualquer campo de conhecimento, levar a pessoa a conhecer e dominar coisas que ela não sabe e, no caso específico da língua, conhecer e dominar, antes de mais nada, a leitura e a escrita e, junto com elas, outras formas de falar e escrever, outras variantes da língua, outros registros. [...] Só não quero que isso seja feito por meio de uma pedagogia repressora, autoritária, 320
baseada numa concepção de língua arcaica, que trate a heterogeneidade linguística como um mal social que deve ser extirpado a todo custo. REFERÊNCIAS BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49º edição São Paulo: Edições Loyola, 1999.. A Língua de Eulália: novela sociolinguística. 6ª. edição São Paulo: Contexto, 2000.. Entrevista ao Jornal Extra Classe. Fevereiro de 2008. Disponível em <http://www.marcosbagno.com.br/conteudo/arquivos/deu_entrevistars.htm> PAULA, Carina Pereira de; SILVA, Cristina Monteiro da; MORAIS, Juliana Aparecida Chico de; O preconceito linguístico revelado sob um olhar poético. In: VII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÓLETRAS Estudos Linguísticos e Literários. 2010. Anais... UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2010. ISSN 18089216. P. 454 460. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP: Mercado das Letras, 1996. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo horizonte: Autêntica, 1998. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática de 1º e 2º graus. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. Para citar este artigo: PAULA, Carina Pereira de; SILVA, Cristina Monteiro da; MORAIS, Juliana Aparecida Chico de. O preconceito linguístico em sala de aula: uma reflexão. In: XIII CONGRESSO DE EDUCAÇÃO DO NORTE PIONEIRO Jacarezinho. 2013. Anais...UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Ciências Humanas e da Educação e Centro de Letras Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2013. ISSN 18083579. p. 314-321. 321