Conhecimento comum. Método indutivo-experimental. Concepção Clássica. Critério de cientificidade: verificacionismo. Método hipotético-dedutivo

Documentos relacionados
Autor: Francisco Cubal

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos

Popper (Áustria )

FALSIFICACIONISMO POPPERIANO Falsificacionismo.mp4 ou MÉTODO DAS CONJETURAS E REFUTAÇÕES

Estatuto do Conhecimento Científico

REFLEXÕES SOBRE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA DISCIPLINAS DE PESQUISA PROF. DR. LUÍS EDUARDO ALMEIDA

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

METODOLGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

Apresentação da noção de argumento válido como aquele em que a conclusão é uma consequência lógica das premissas tomadas em conjunto.

INFORMAÇÃO-EXAME A NÍVEL DE ESCOLA FILOSOFIA 2017

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

O presente documento divulga informação relativa à prova de exame a nível de escola da disciplina de Filosofia, a realizar em 2017, nomeadamente:

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FILOSOFIA MAIO 2017 Prova: 161

INFORMAÇÃO TESTE INTERMÉDIO INTERNO. DISCIPLINA - FILOSOFIA/11º Ano de Escolaridade. Ano Letivo 2017/2018

TEORIAS DA CONSTRUÇÃO DO SABER CIENTÍFICO PROF. ANTONIO LÁZARO SANT ANA

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA

Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica

O que distingue a ciência da não ciência?


CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

2ª crítica- A indução é injustificável ( inferir do particular para o geral: ir do alguns, para o todos ) CRÍTICA DE HUME À INDUÇÃO

QUESTÕES P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Iniciação à Pesquisa em Geografia I

FILOSOFIA. As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e do Programa da disciplina.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº1 DE GONDOMAR ANO LETIVO de 2014 / 2015

NÚCLEO GERADOR7 SABERES FUNDAMENTAIS CONTEXTO PROFISSIONAL (DR2): PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS

Sumário 1 Conhecimento científico e ciência, 1

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

Ideias sobre a natureza do conhecimento científico

Filosofia 2016 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

TEMA-PROBLEMA Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real

Filosofia - 11.ºAno. UNID- RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA Nº Aulas:14 aulas de 90 minutos

Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015

Disciplina: SOCIOLOGIA. 1º semestre letivo de 2015

UNIDADE III RACIONALIDADE UNIDADE IV O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE UNIDADE V DESAFIOS ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Escola Secundária 2-3 de Clara de Resende COD COD

PLANIFICAÇÃO-2017/2018

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR

Metodologia Científica CONCEITOS BÁSICOSB

Metodologia Científica e Tecnológica

OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. Motivar para o estudo da lógica

OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. 1. Argumentação e Lógica Formal Motivar para o estudo da lógica Definir lógica.

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 FILOSOFIA 11º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. 1. Argumentação e Lógica Formal Motivar para o estudo da lógica Definir lógica.

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO

Imre Lakatos. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica

FILOSOFIA Objeto de avaliação. Análise e interpretação. Problematização e conceptualização

O que é a Ciência? Fernando Casal. Metodologia nas Ciências Sociais Marketing, Publicidade e Relações Públicas ISPAB

Trabalho Interdisciplinar Dirigido I

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Terceira ruptura epistemológica: Passagem da Ciência Moderna à Ciência Contemporânea. (séc. XX)

O MÉTODO CIENTÍFICO. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA

Método Científico. Disciplina: Metodologia Científica. Professor: Thiago Silva Prates

CLUBE DAS IDEIAS 10 11

NATUREZA DO CONHECIMENTO

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

Métodos de Pesquisa. Prof. Dr. Marcelo Fantinato PPgSI EACH USP 2015

Conhecimento Científico e Ciência

Prova Escrita de Filosofia

FILOSOFIA Prova escrita 2016

Filosofia maio de 2017

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Orientações para efeitos de avaliação sumativa externa das aprendizagens na disciplina de Filosofia. 10.º e 11.º Anos. Cursos Científico-humanísticos

INTRODUÇÃO À PESQUISA. Prof. Ma. Michele Jackeline Andressa Rosa.

No arquivo Exames e Provas podem ser consultados itens e critérios de classificação de provas desta disciplina.

Fundamentos da pesquisa científica. Metodologia Científica Prof. Ms. Luís Paulo Neves

IV O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica. Filosofia 11ºano. 2. Estatuto do conhecimento científico

FILOSOFIA Janeiro de 2015

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia

No arquivo Exames e Provas podem ser consultados itens e critérios de classificação de provas desta disciplina.

Introdução. O que é Ciência? O que chamamos de conhecimento científico? Como separar a Ciência da pseudo-ciência? Isaac Newton (sec XVI)

Metodologias de Investigação

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA

Competências argumentativas indicadas nas AE de Filosofia (em articulação com o Perfil do Aluno)

AULA 03 A lógica da ciência

Ortodoxia x Heterodoxia: qual o seu programa de pesquisa preferido?

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

Introdução. Métodos Científicos. Fabio Queda Bueno da Silva, 2010.

STC 7 SOCIEDADE, TECNOLOGIA E CIÊNCIA - FUNDAMENTOS

Metodologia da Pesquisa

MÉTODO CIENTÍFICO. Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim

Metodologia do Trabalho Científico

O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema;

PESQUISAR: PERGUNTAR, INQUIRIR, INDAGAR, INVESTIGAR.

Escola Secundária Joaquim de Araújo

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

Temas/Conteúdos Tempos Letivos Domínios/Desempenhos Avaliação. Racionalidade Argumentativa e Filosófica. 1º Período 15/09/13 a 16/12/14

A Epistemologia de Popper

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

CONHECIMENTO POPULAR E/OU EMPÍRICO

Do Positivismo ao racionalismo crítico

161 FILOSOFIA Informação PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

Transcrição:

Conhecimento comum O conhecimento vulgar ou do senso comum é empírico e por isso, sensitivo e subjetivo. Marcado pela ideologia dominante* e, portanto, assistemático (não é estruturada racionalmente) e acrítico (não racional). Este tipo de conhecimento procura apenas as soluções e não,o porquê ultimo das coisas (caso da filosofia-conhecimento racional e subjetivo). * Cosmovisão que prevalece numa dada sociedade e que defende os interesses da classe dominante, passando para o restante tecido social através da manipulação. Método indutivo-experimental Concepção Clássica Critério de cientificidade: verificacionismo Concepção Popperiana Método hipotético-dedutivo Critério de cientificidade: falsificabilidade

Concepção de Popper e o Método Indutivo-experimental:! O Método Indutivo-experimental é utilizado nas ciências empíricas. Baseia-se no princípio de que casos ainda não observados serão semelhantes aos que já foram observados. O grau de confirmação de uma hipótese depende do número de casos observados que estão de acordo com a hipótese. Neste modelo, a ciência parte da observação. Popper critica o modelo de racionalidade clássica e o método indutivo-experimental. Defende o método hipotético-dedutivo, afirmando que a ciência começa com a conjectura (formulação do problema/hipótese). O cientista parte de um problema, determinando a partir deste o melhor ângulo de observação. O método hipotético-dedutivo consiste em deduzir consequências de uma hipótese que se admitiu e verificar se elas ocorrem ou não (é o teste da hipótese). Para testar a hipótese é necessário recorrer ao único modo válido Modus Tollens. Negar o consequente não permite afirmar necessariamente o antecedente: Se o consequente não se verificar, a hipótese é falsificada. Se o consequente se verificar, a hipótese é corroborada. Conclusão de Popper: Em ciência não se pode verificar as hipóteses; estas apenas podem ser ou corroboradas ou falsificadas. Popper designa o método hipotético dedutivo por método das conjeturas e refutações. Conjetura Tentativas de explicação racional!! Refutação!!!! Processo que permite eliminar os erros!!!!!! numa aproximação à verdade e permite a!!!!!! descoberta de novos problemas.

O Critério da cientificidade - a falsificabilidade: A experimentação não torna a hipótese verdadeira; O experimentador deve procurar falsificar a sua hipótese- a exigência de falsificabilidade substitui a exigência de verificabilidade. Tentar falsificar uma hipótese é tentar provar que ela implica consequências incompatíveis com a sua admissão; no caso de não se conseguir falsificar a hipótese, ela é aceite, pelo menos provisoriamente, como teoria explicativa. Popper: São as teorias e a capacidade dos cientistas para imaginar explicações susceptíveis de serem contrastadas que permitem o progresso da ciência. Para Popper haverá uma verdade absoluta que se possa atingir em ciência? NÃO! Uma ciência só o é se for refutável. Daqui resulta que ela pode ser corrigida, modificada ou mesmo rejeitada. Estas tentativas de refutação não nos permitem verificar uma teoria mas sim, falsificá-las. Duas consequências com implicações filosóficas decorrem deste princípio de falsificabilidade (refutabilidade): 1) As teorias científicas deixam de poder ser consideradas verdadeiras (como o eram no modelo clássico). Estas só podem ser consideradas aceitáveis, verosímeis, aproximações progressivas à verdade. A verdade é, em si mesma, inalcançável. A ciência progride por ensaio e erro, por conjeturas e refutações. 2) O que me permite distinguir as teorias científicas das não cientificas é a refutabilidade. De facto, uma teoria é científica se e só se for refutável ou falsificável.

A ciência é um conhecimento que tende para a objetividade e que estabelece entre os fenómenos relações universais e necessárias: 1- A ciência é uma forma de conhecimento distinto do conhecimento vulgar. A ciência é teoria (conj. de leis, teorias e paradigmas científicos). O conhecimento científico é uma operação puramente intelectual, ou seja, tem por fundamento a interpretação racional dos fenómenos. A filosofia é um conhecimento racional e subjetivo, no sentido de ser a visão racional que um homem tem da realidade. A filosofia busca o porquê último das coisas. 2- O conhecimento científico tende para a objetividade. A ciência não lida com enunciados subjetivos (linguagem vulgar ou a poesia) nem com aqueles que foram falsificados pela experimentação ou pela observação científica. A busca pela objetividade científica, como podemos ver, não pode resultar dum conhecimento imediato, mas de conhecimento conquistado pouco a pouco através das rectificações dos erros e da reconstrução das teorias. A ciência não utiliza conceitos polissémicos (com múltiplos sentidos) como a poesia ou a linguagem comum, mas sim conceitos unívocos. 3- A ciência estuda os fenómenos e não factos brutos (o facto captado pela percepção sensível. Ex: Água Luso) O termo fenómeno designa os objetos tal como os percepcionamos, mas factos triados e classificados pelo cientista. Por ex: H2O 4- A ciência estabelece relações racionais entre os fenómenos. Ignora os casos particulares e só se interessa pelos fenómenos que se produzem sempre em condições determinadas. As relações estabelecidas entre a aparição do fenómeno e as condições que o fazem aparecer são necessárias, isto é, o fenómeno apenas pode aparecer se as condições que permitem o seu aparecimento estejam reunidas. A esta relação chamamos lei científica. 5- A ciência graças às suas leis permitem a previsão, mas não a predição da adivinhação. A previsão científica é simultaneamente mais eficaz e mais limitada do que a predição. Ex: os eclipses são previstos com extraordinária precisão. A predição fundada na astrologia ou no tarot caracteriza-se frequentemente pela sua ineficácia, já que ela não estabelece nenhuma ligação necessária entre uma causa e efeito. Em síntese: O conhecimento científico é um conhecimento racional dos fenómenos que tende à objetividade e permite a previsão dos acontecimentos. NOTA: Todo o conhecimento por definição é um acto de subjetividade. Por isso, no modelo atual de ciência, dizemos que ela é intersubjetiva.

Conhecimento científico: No séc. XVII, a ciência surge, no oeste europeu e a par do sistema mercantil: com a finalidade de construir conhecimentos que viessem responder a necessidades práticas. A ciência tenta conhecer o mundo físico e utiliza o método experimental (que vai construir a metodologia fundamental da ciência moderna). Quando se fala em ciência moderna refere-se a uma ciência empírica, isto é, relativa a fenómenos (no seu objecto) e experimental (no seu método). Uma ciência que visa tornar o Homem mestre e senhor da natureza, como afirmava Descartes. Continuísmo e Descontinuísmo: Segundo a imagem continuísta e ingénua do desenvolvimento científico este é um processo linear e acumulativo: Linear, porque se desenvolveria sempre na mesma direção, para a frente, isto é, a cientificidade dos conhecimentos seria estabelecida de uma vez por todas, pelo que não haveria necessidade de a eles retornar; Acumulativo, porque os conhecimentos científicos apenas se acumulam, ou seja, os conhecimentos novos acrescentam-se aos anteriores sem os pôr em questão. Segundo os descontinuístas, o desenvolvimento da ciência contém momentos de ruptura que separam nitidamente uma fase da outra, às vezes quase antagonizando-as. Essas rupturas dizem respeito sobretudo aos princípios gerais e não podem considerar-se preparadas por qualquer tipo de antecipação. Quando uma teoria ou um complexo de teorias ligadas pelo mesmo paradigma, não consegue descrever os novos resultados experimentais, ou quando lhe descobrimos contradições, então torna-se necessário criar novas hipóteses que abrirão caminho a um tipo de investigação à partida imprevisível.

Kuhn PARADIGMA A práxis científica desenvolvida no quadro de um paradigma é o que Kuhn designa por ciência normal. Os Paradigmas têm limites explicativos. Pode surgir fenómenos que, devendo ser explicados no quadro de um dado paradigma, não o são - são as anomalias. Quando estas se avolumam opera-se uma crise e os cientistas são obrigados a criar um novo paradigma (diferente e incompatível com o antigo). É o que se designa por revolução científica, ciência extraordinária. Paradigma: Quadro de referência teórico-conceptual e metodológico (crenças, valores, técnicas), partilhado por uma comunidade científica. Ex: Geocentrismo Paradigma Anomalia = manchas solares. Novo Paradigma Heliocentrismo A história das ciências é a história da morte de paradigmas que serão substituídos por novos paradigmas. Segundo Kuhn, o progresso científico opera-se, não de forma cumulativa e linear (como pensavam os defensores do modelo clássico) mas sim, através de revoluções (perspectiva descontinuista). TEORIA PRÁTICA Conhecimento científico Conhecimento filosófico Conhecimento vulgar Práxis-teórica PRÁXIS Técnica, a tecnologia (...) - Práxis-prática

! Conhecimento Vulgar Conhecimento científico Imediato (forma mais imediata de interpretarmos a realidade). Mediata (mediatizado pela racionalidade). Empírico (resulta da apreensão da realidade através dos órgãos dos sentidos). Subjectivo (porque é empírico). Racional (a ciência é uma interpretação racional da realidade, onde a razão dialoga com os factos empíricos). Tende para a objectividade. Assistemático (não tem estrutura racional). Sistemático (obedece a uma estrutura racional). Acrítico (não é racional). Crítico (tem discurso racional). Reflete a ideologia dominante (cosmovisão que prevalece numa dada sociedade e que defende os interesses da classe dominante, passando para o restante tecido social através da manipulação). Busca solução e não explicações, para questões colocadas pela vida quotidiana. Em princípio, o discurso crítico não reflete a ideologia dominante. Procura, o Como se relaciona os fenómenos.! Filosofia busca o porquê último das coisas.