Imre Lakatos. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Imre Lakatos. O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica"

Transcrição

1 Imre Lakatos O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência II Prof. Valter A. Bezerra Departamento de Filosofia FFLCH-USP

2 Mudança científica popperiana O desenvolvimento do conhecimento segundo a perspectiva popperiana O processo de solução de problemas por conjecturas e refutações ( eliminação de erros ) P 1 TT 1 EE TT 2 P 2 (Situação Teoria Eliminação Teoria Situação problema tentativa de erro tentativa problema original # 1 # 2 nova P 2 TT 3 EE TT 4 P 3...

3 Mudança científica kuhniana O desenvolvimento da ciência pode ser visto, segundo Kuhn, como um processo cíclico do seguinte tipo: Fase préparadigmática Convergência para o primeiro paradigma ( ciência madura ) Ciência normal Crise Ciência extraordinária Revolução Ciência normal tempo Revolução (...) Ciência extraordinária Crise Ciência normal Revolução Ciência extraordinária Crise tempo Que cenário de mudança científica irá propor Lakatos?

4 Uma breve história do falibilismo segundo Lakatos (seções (2),(2a),(2b)) A LEIS E TEORIAS B INDUÇÃO (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Construtos e representações) (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) VERIFICAÇÃO OBSERVAÇÃO PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

5 A Uma breve história do falibilismo segundo Lakatos LEIS E TEORIAS B INDUÇÃO (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Construtos e representações) (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) CONFIRMAÇÃO INDUTIVA OBSERVAÇÃO PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

6 A Uma breve história do falibilismo segundo Lakatos LEIS E TEORIAS B INDUÇÃO (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Construtos e representações) (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) CONFIRMAÇÃO INDUTIVA OBSERVAÇÃO A perspectiva empirista clássica tipicamente contempla A + B PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

7 PRINCÍPIOS DA RAZÃO A LEIS E TEORIAS B INDUÇÃO (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Construtos e representações) (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) CONFIRMAÇÃO INDUTIVA OBSERVAÇÃO A perspectiva empirista clássica tipicamente contempla A + B A perspectiva racionalista contempla B PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

8 A Os complicadores para uma visão justificacionista LEIS E TEORIAS B (Construtos e representações) INDUÇÃO (probabilística) (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) CONFIRMAÇÃO INDUTIVA (probabilística) OBSERVAÇÃO PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

9 A Os complicadores para uma visão justificacionista LEIS E TEORIAS B (Construtos e representações) INDUÇÃO (probabilística) (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Experiência) (Identificação de padrões) (Regularidades empíricas) CONFIRMAÇÃO INDUTIVA (probabilística) OBSERVAÇÃO IMPREGNAÇÃO TEÓRICA (cf. Kuhn, Cap. 9) - Crítica à distinção T/O e à tese da existência de uma linguagem observacional neutra PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES (TESTE EMPÍRICO)

10 A Os complicadores para uma visão falseacionista dogmática LEIS E TEORIAS B (Construtos e representações) INDUÇÃO (probabilística) (Leis mais gerais) DEDUÇÃO (Experiência) (Identificação de padrões) OBSERVAÇÃO (Regularidades empíricas) IMPREGNAÇÃO TEÓRICA (cf. Kuhn, Cap. 9) - Crítica à distinção T/O e à tese da existência de uma linguagem observacional neutra CONFIRMAÇÃO INDUTIVA (probabilística) PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES CONDIÇÕES CETERIS PARIBUS (TESTE EMPÍRICO)

11 A Os complicadores para uma visão falseacionista dogmática LEIS E TEORIAS B (Construtos e representações) INDUÇÃO (probabilística) (Leis mais gerais) DEDUÇÃO PROBLEMAS DO FALSEACIONISMO DOGMÁTICO (Experiência) (Identificação de padrões) OBSERVAÇÃO (Regularidades empíricas) IMPREGNAÇÃO TEÓRICA (cf. Kuhn, Cap. 9) - Crítica à distinção T/O e à tese da existência de uma linguagem observacional neutra CONFIRMAÇÃO INDUTIVA (probabilística) PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES CONDIÇÕES CETERIS PARIBUS (TESTE EMPÍRICO)

12 A Os complicadores para uma visão falseacionista dogmática LEIS E TEORIAS B (Construtos e representações) INDUÇÃO (probabilística) (Leis mais gerais) DEDUÇÃO PROBLEMAS DO FALSEACIONISMO DOGMÁTICO (Experiência) (Identificação de padrões) OBSERVAÇÃO (Regularidades empíricas) IMPREGNAÇÃO TEÓRICA (cf. Kuhn, Cap. 9) - Crítica à distinção T/O e à tese da existência de uma linguagem observacional neutra CONFIRMAÇÃO INDUTIVA (probabilística) PREDIÇÕES EXPLICAÇÕES CONDIÇÕES CETERIS PARIBUS (TESTE EMPÍRICO) REVISABILIDADE DA BASE EMPÍRICA

13 O problema da base empírica 1 A base dogmática PRIMEIRA FASE DO POSITIVISMO LÓGICO Definições explícitas Definições operacionais Solo da observação

14 O problema da base empírica 2 Carnap e as sentenças de redução CARNAP [1936/1937] Sentenças de redução Pares de redução Sentenças de redução bilaterais Cadeias de redução INTERPRETAÇÃO PARCIAL Q 1 (Q 2 Q 3 ) R 1 (R 2 Q 1 ) (Carnap também defendia uma versão do conceito de enunciado protocolar, porém mais empirista e menos relativa do que a concepção de Neurath (ver adiante).) S 1 (S 2 R 1 ) S 4 (S 5 R 1 )

15 O problema da base empírica 3 Popper e os enunciados básicos POPPER Enunciados básicos Convencionalismo da base empírica Metáfora da palafita sobre o pântano Hipóteses falseadoras

16 O problema da base empírica 4 Neurath e os enunciados protocolares...são tornados tão relativos quanto os demais enunciados da ciência. O campo organizador passa a ser a coerência do sistema. Agora, os enunciados protocolares...

17 O problema da base empírica 4 Neurath e a ciência unificada A interdisciplinaridade científica pela perspectiva da ciência unificada

18 A historiografia da filosofia de Lakatos Nota bene: Convém ter alguma cautela em relação às descrições sucintas (às vezes telegráficas) que Lakatos faz de certos autores e vertentes da história da filosofia. Trata-se de reconstruções que podem conter lá seus vieses: Kant, Hegel (p. 126); Whewell, Poincaré, Milhaud, LeRoy (pp ); Duehm (p. 128); Neurath (p. 138); Leibniz, Mill, Keynes (pp ).

19 As cinco decisões convencionalistas do falseacionismo metodológico O convencionalismo do falseacionismo metodológico estende-se a: base empírica (enunciados básicos) ( primeira decisão, p. 129); enunciados básicos aceitos, uma subclasse especial do corpo de enunciados básicos ( segunda decisão, p. 129); conhecimento de fundo não-problemático (item não numerado por Lakatos, p. 129); regras e critérios metodológicos incluindo uma formulação mais flexível do critério de falseabilidade e, portanto, da demarcação ( terceira decisão, pp ); condições ceteris paribus ( quarta decisão, pp ); arbitragem de conflito entre a teoria em foco e outras teorias bem corroboradas do pano de fundo ( quinta decisão, p. 136). Porém é importante notar que o convencionalismo do falseacionismo metodológico não se estende às próprias teorias científicas.

20 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa Após ter distinguido o falseacionismo dogmático (pp. 115ss) do falseacionismo metodológico (pp. 125ss), Lakatos ainda distingue (p e ss) o falseacionismo metodológico ingênuo do falseacionismo metodológico sofisticado. O f.m.i. defende as teses (1) e (2) da p. 140 (resp. de que o teste é um confronto unicamente entre teoria e experiência, e de que o único resultado interessante desse confronto é o falseamento conclusivo da teoria) mas Lakatos argumenta que elas são desmentidas pela história da ciência (teses 1 e 2 ).

21 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa

22 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa Lakatos, O falseamento e a metodologia dos programas de pesquisa científica, pp

23 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa O falseamento é pensado por Lakatos como envolvendo não uma teoria em confronto com a experiência, mas sim sempre duas teorias e a base empírica (pp. 146, 159) note-se como um processo de triangulação desse tipo já fora antecipado por Kuhn em A estrutura das revoluções científicas (Cap. 7, p. 108, e Cap. 11, pp paginação da ed. de 1998). Outro lado dessa moeda é a existência de uma complementaridade entre falseamento (de T) e confirmação (de uma rival ou predecessora T ) (cf. Lakatos, pp , ). Ressalte-se a importância do pluralismo teórico nessa dinâmica (pp ).

24 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa O papel das hipóteses ad hoc se vê bem mais complexo no modelo de Lakatos do que anteriormente (p. 152, especialmente notas 135 e 136; antes, cf. também pp o episódio inventado mas verossímil do astrônomo, e pp ). Originalmente, qual era o problema com as hipóteses ad hoc?

25 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa O estratagema convencionalista Proteção do falseamento T 1 E 1 T 1 E 1 E 1 EXP T* 1 E 1 (ad hoc)

26 Do falseacionismo metodológico sofisticado à metodologia dos programas de pesquisa T* 1 E 1 E 2 E 2 EXP (ad hoc) (ad hoc) T** 1 (ad hoc) E 1 E 2 E 3 E 3 EXP e assim por diante...

27 Falseacionismo metodológico sofisticado e a metodologia dos programas de pesquisa Um programa de pesquisa, segundo Lakatos Cinturão de hipóteses auxiliares Núcleo T1 T2 T3

28 Um programa de pesquisa progressivo, segundo Lakatos Cinturão de hipóteses auxiliares Metodologia dos programas de pesquisa Núcleo T1 T2 T3 Conteúdo emp. excedente Conteúdo emp. excedente Conteúdo empírico Conteúdo empírico excedente corroborado

29

O Falseacionismo Ingênuo e a solução fantástica (Série pseudociências Parte 3#)

O Falseacionismo Ingênuo e a solução fantástica (Série pseudociências Parte 3#) O Falseacionismo Ingênuo e a solução fantástica (Série pseudociências Parte 3#) Karl Popper Para começar esta postagem, vou fazer uma analogia, que já usei em conversas em outros blogs. Lógico que este

Leia mais

Conhecimento comum. Método indutivo-experimental. Concepção Clássica. Critério de cientificidade: verificacionismo. Método hipotético-dedutivo

Conhecimento comum. Método indutivo-experimental. Concepção Clássica. Critério de cientificidade: verificacionismo. Método hipotético-dedutivo Conhecimento comum O conhecimento vulgar ou do senso comum é empírico e por isso, sensitivo e subjetivo. Marcado pela ideologia dominante* e, portanto, assistemático (não é estruturada racionalmente) e

Leia mais

Ideias sobre a natureza do conhecimento científico

Ideias sobre a natureza do conhecimento científico Ideias sobre a natureza do conhecimento científico Profª Tathiane Milaré Texto L A formulação de leis naturais tem sido encarada, desde há muito, como uma das tarefas mais importantes da ciência. O método

Leia mais

EMPIRISMO, VERIFICACIONISMO E INDUTIVISMO. Notas de aula para a disciplina Bases Epistemológicas da Ciência Moderna Prof. William Steinle 02/05/14

EMPIRISMO, VERIFICACIONISMO E INDUTIVISMO. Notas de aula para a disciplina Bases Epistemológicas da Ciência Moderna Prof. William Steinle 02/05/14 4.1.3 Teorias da Justificação EMPIRISMO, VERIFICACIONISMO E INDUTIVISMO Notas de aula para a disciplina Bases Epistemológicas da Ciência Moderna Prof. William Steinle 02/05/14 Visão defendia pelos empiristas

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência? CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos

Leia mais

A Epistemologia de Imre Lakatos

A Epistemologia de Imre Lakatos ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Fundamentos Históricos e Filosóficos das Ciências A Epistemologia de Imre Lakatos Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Imre Lakatos Nasceu na Hungria em

Leia mais

Terceira ruptura epistemológica: Passagem da Ciência Moderna à Ciência Contemporânea. (séc. XX)

Terceira ruptura epistemológica: Passagem da Ciência Moderna à Ciência Contemporânea. (séc. XX) Terceira ruptura epistemológica: Passagem da Ciência Moderna à Ciência Contemporânea (séc. XX) Epistemologia Contemporânea: Crise nas ciências tradicionais: Teoria da Relatividade (Einstein): O resultado

Leia mais

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL PROF. ALEXANDRE PAIVA DA SILVA MÉTODOS EM PESQUISA TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1. Introdução 2. Método Indutivo 3. Leis, regras e fases do método

Leia mais

METODOLGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

METODOLGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação METODOLGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. José Geraldo Mill Diretor de Pós-Graduação A origem do conhecimento Conhecer: É buscar explicações para os fatos que podem

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA I /03/2009 FLAVIO ANTONIO MAXIMIANO A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA I /03/2009 FLAVIO ANTONIO MAXIMIANO A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA I 2009 14/03/2009 FLAVIO ANTONIO MAXIMIANO A NATUREZA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO VISÕES SOBRE A CIÊNCIA Filósofo Historiador Cientista Sociólogo Senso comum PROFESSOR

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO SECUNDÁRIO Planificação Anual 2012-2013 FILOSOFIA

Leia mais

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema;

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema; Metodologia da Pesquisa: A construção do conhecimento O que é pesquisa? 1. Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um problema; 2. Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta

Leia mais

FALSEACIONISMO E ANTI-INDUTIVISMO POPPERIANOS

FALSEACIONISMO E ANTI-INDUTIVISMO POPPERIANOS FALSEACIONISMO E ANTI-INDUTIVISMO POPPERIANOS Claudio F. Costa 1 RESUMO: Nesse artigo é feita uma exposição crítica do falseacionismo anti-indutivista popperiano. Para tal começamos com a exposição dos

Leia mais

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos

INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA. O conhecimento científico é uma forma específica de conhecer e perceber o mundo!!! 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: Modelos INTRODUÇÃO À NATUREZA DA CIÊNCIA 2. A PRINCIPAL QUESTÃO: 1. INTRODUZINDO A QUESTÃO: O QUE É CIÊNCIA, AFINAL????? Modelos Leis Por que estudar natureza da ciência???? Qual a importância desses conhecimentos

Leia mais

A PESQUISA CIENTÍFICA

A PESQUISA CIENTÍFICA A PESQUISA CIENTÍFICA CONCEITO e DEFINIÇÕES - A pesquisa surge quando temos consciência de um problema e nos sentimos impelidos a buscar a sua solução. (R. Mandolfo, citado em Asti Vera, 1976) - Investigação

Leia mais

PERÍODO TEMA / UNIDADE SUB-TEMA / CONTEÚDO AULAS AVALIAÇÃO (meios e instrumentos)

PERÍODO TEMA / UNIDADE SUB-TEMA / CONTEÚDO AULAS AVALIAÇÃO (meios e instrumentos) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Ciências Sociais e Humanas Planificação Anual de Filosofia - 11º ano Ano Letivo 2014/2015

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Mestrado Acadêmico em Ensino de Física EPISTEMOLOGIAS DO SÉCULO XX

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Mestrado Acadêmico em Ensino de Física EPISTEMOLOGIAS DO SÉCULO XX Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Mestrado Acadêmico em Ensino de Física EPISTEMOLOGIAS DO SÉCULO XX Alberto Ricardo Präss Monografia apresentada como requisito para aprovação

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. Renata Cristina da Penha França E-mail: renataagropec@yahoo.com.br -Recife- 2015 MÉTODO Método, palavra que vem do

Leia mais

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR

UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR UNIDADE IV - LEITURA COMPLEMENTAR Alunos (as), Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Métodos Científicos, sugerimos a leitura do seguinte texto complementar, desenvolvido pelos professores

Leia mais

Ensino de ciência: mudanças conceituais

Ensino de ciência: mudanças conceituais Ensino de ciência: mudanças conceituais Claudemir Roque Tossato Doutor e Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo, graduado em Filosofia pela mesma instituição e Professor do Centro Universitário

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA DISCIPLINAS DE PESQUISA PROF. DR. LUÍS EDUARDO ALMEIDA

REFLEXÕES SOBRE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA DISCIPLINAS DE PESQUISA PROF. DR. LUÍS EDUARDO ALMEIDA REFLEXÕES SOBRE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA DISCIPLINAS DE PESQUISA 2016-2 PROF. DR. LUÍS EDUARDO ALMEIDA CIÊNCIA Etimologia: Ciência vem da palavra latina scientia, que significa conhecimento;

Leia mais

Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação

Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Profa. Dra. Cinthia Lopes da Silva Ementa: Epistemologia e crise científica. Educação Física e epistemologia

Leia mais

UMA VISÃO HISTÓRICA DA CIÊNCIA COM ÊNFASE NA FÍSICA

UMA VISÃO HISTÓRICA DA CIÊNCIA COM ÊNFASE NA FÍSICA v.20 n.1 2009 UMA VISÃO HISTÓRICA DA CIÊNCIA COM ÊNFASE NA FÍSICA Eduardo Alcides Peter Paulo Machado Mors Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física UFRGS Textos de Apoio ao Professor de Física, v.20

Leia mais

LAKATOS, O REALISMO OFENSIVO E O PROGRAMA DE PESQUISA CIENTÍFICO DO REALISMO ESTRUTURAL

LAKATOS, O REALISMO OFENSIVO E O PROGRAMA DE PESQUISA CIENTÍFICO DO REALISMO ESTRUTURAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS FLÁVIO PEDROSO MENDES LAKATOS, O REALISMO OFENSIVO E O PROGRAMA DE PESQUISA CIENTÍFICO

Leia mais

OS PROGRAMAS DE PESQUISA PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO JURÍDICO *

OS PROGRAMAS DE PESQUISA PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO JURÍDICO * OS PROGRAMAS DE PESQUISA PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO JURÍDICO * THE RESEARCH PROGRAMS FOR THE JURIDICAL KNOWLEDGE Horácio Wanderlei Rodrigues 1 Leilane Serratine Grubba 2 SUMÁRIO 1 Introdução. 2 A

Leia mais

UFABC Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática. Filosofia da Ciência. Karl Popper e o falseacionismo

UFABC Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática. Filosofia da Ciência. Karl Popper e o falseacionismo UFABC Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática Filosofia da Ciência Karl Popper e o falseacionismo Prof. Valter Alnis Bezerra Principais obras de Popper: Os problemas gêmeos

Leia mais

Autor: Francisco Cubal

Autor: Francisco Cubal Autor: Francisco Cubal O senso comum traduz o modo como percepcionamos o mundo a partir das informações apreendidas pelos sentidos, permitindo criar representações ligadas a um determinado significado

Leia mais

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA E JURIDICA Carga Horária: 72 (horas) 2º Período

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA E JURIDICA Carga Horária: 72 (horas) 2º Período I EMENTA Metodologia e epistemologia. Conceito de ciência. O trabalho científico: a construção do objeto. Métodos. Elaboração de hipóteses. Marco teórico e modelo de análise. Normas de produção acadêmica

Leia mais

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA O que é método e metodologia? E processo ou técnica? Como esses elementos se relacionam no contexto da ciência? Quais as vantagens e limitações dos métodos

Leia mais

Epistemologia deriva de episteme, que significa "ciência", e Logia que significa "estudo", etimologia como "o estudo da ciência".

Epistemologia deriva de episteme, que significa ciência, e Logia que significa estudo, etimologia como o estudo da ciência. Epistemologia deriva de episteme, que significa "ciência", e Logia que significa "estudo", etimologia como "o estudo da ciência". Epistemologia é a teoria do conhecimento, é a crítica, estudo ou tratado

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Especialização em Redes de Computadores Metodologia do Trabalho Científico Método Científico Conceito de Método Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos; em contrapartida,

Leia mais

Maura Ventura Chinelli UFF

Maura Ventura Chinelli UFF Maura Ventura Chinelli UFF 2012 Assim, a educação em ciência, enquanto área emergente do saber em estreita conexão com a ciência, necessita da epistemologia para uma fundamentada orientação, devendo ser

Leia mais

Informação-Exame Final Nível de Escola para N.E.E. Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro Prova de Filosofia 10º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 225 2015 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Quadro 2 Evolução histórica do método científico. (continua)

Quadro 2 Evolução histórica do método científico. (continua) Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação (GIL, 2008). Ou, em outras palavras, determinar

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO. Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim

MÉTODO CIENTÍFICO. Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim MÉTODO CIENTÍFICO Profº M.Sc. Alexandre Nojoza Amorim NÃO HÁ CIÊNCIA SEM O EMPREGO DE MÉTODOS CIENTÍFICOS. Conceitos É o caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha

Leia mais

1. Goodman e a dissolução do problema da indução

1. Goodman e a dissolução do problema da indução Discussões 297 MONTEIRO, HUME E ADÃO LUIZ HENRIQUE DE A DUTRA Universidade Federal de Santa Catarina O prof João Paulo Monteiro e uma das pessoas que marcou minha formação e que mais contribuiu para meu

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DA EPISTEMOLOGIA ECT

ENSINO DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DA EPISTEMOLOGIA ECT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Centro de Ciências da Educação Centro de Ciências Biológicas

Leia mais

Filosofia 2016 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

Filosofia 2016 INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Filosofia 2016 Prova 161 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Leia mais

A Epistemologia de Kuhn

A Epistemologia de Kuhn ESPECIALIZAÇAO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO Fundamentos Históricos e Filosóficos das Ciências A Epistemologia de Kuhn Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Thomas Kuhn Kuhn nasceu em Cincinatti, Ohio,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA UNIDADE DA CIÊNCIA E TOLERÂNCIA LINGÜÍSTICA Tese de Doutorado Gelson Liston FLORIANÓPOLIS,

Leia mais

Entre a Ciência e a Não-Ciência

Entre a Ciência e a Não-Ciência Ensaio... Entre a Ciência e a Não-Ciência Méri Rosane Santos da Silva* Resumo Com a consolidação da ciência como princípio definidor da sociedade moderna, pensadores discutem os critérios delimitadores

Leia mais

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA Prof. Marcelo de Oliveira Passos Departamento de Economia Mestrado em Economia Aplicada - UFPel A Visão Adquirida Filosofia da ciência: uma análise puramente lógica

Leia mais

A DIFÍCIL RELAÇÃO ENTRE REALISMO E RACIONALIDADE NA FILOSOFIA DE KARL POPPER

A DIFÍCIL RELAÇÃO ENTRE REALISMO E RACIONALIDADE NA FILOSOFIA DE KARL POPPER A DIFÍCIL RELAÇÃO ENTRE REALISMO E RACIONALIDADE NA FILOSOFIA DE KARL POPPER THE DIFFICULT RELATIONSHIP BETWEEN REALISM AND RATIONALITY IN THE PHILOSOPHY OF KARL POPPER ADAN JOHN GOMES DA SILVA UNIVERSIDADE

Leia mais

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia Tema 6: Ciência e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Ciência e Filosofia Ciência: vem do latim scientia. Significa sabedoria, conhecimento. Objetivos: Conhecimento sistemático. Tornar o mundo compreensível.

Leia mais

Uma experiência sobre Galileu em um Curso de Licenciatura em Física na Modalidade à Distância

Uma experiência sobre Galileu em um Curso de Licenciatura em Física na Modalidade à Distância Uma experiência sobre Galileu em um Curso de Licenciatura em Física na Modalidade à Distância VI ENPEC 26/11 A 11/12/2007 Luiz O. Q. Peduzzi peduzzi@fsc.com.br Angelisa Benetti Clebsch O curso de Licenciatura

Leia mais

Doi: /7cih.pphuem.1283 A RELEVÂNCIA METODOLÓGICA DA TEORIA POPERIANA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO

Doi: /7cih.pphuem.1283 A RELEVÂNCIA METODOLÓGICA DA TEORIA POPERIANA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1283 A RELEVÂNCIA METODOLÓGICA DA TEORIA POPERIANA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO Noelia Felipe, Mestre em Economia pela UEM, Professora do Departamento de Economia da

Leia mais

UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO PROJETO DE MONOGRAFIA 1. [TÍTULO DO PROJETO] [Subtítulo (se houver)] 2

UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO PROJETO DE MONOGRAFIA 1. [TÍTULO DO PROJETO] [Subtítulo (se houver)] 2 UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO PROJETO DE MONOGRAFIA 1 [TÍTULO DO PROJETO] [Subtítulo (se houver)] 2 Acadêmico: [...] Orientador: Prof. [ ] São Luís Ano 1 Modelo de

Leia mais

MBA EMPRESARIAL. Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientifico

MBA EMPRESARIAL. Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientifico FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA Departamento de Pesquisa: Curso de Pós-Graduação "Lato-Sensu" MBA EMPRESARIAL Disciplina: Metodologia do Trabalho Cientifico Prof. Adm. Ms. Alexandre de Paula Pereira

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

2.2 As dificuldades de conceituação da Ciência do Direito

2.2 As dificuldades de conceituação da Ciência do Direito 2.2 As dificuldades de conceituação da Ciência do Direito O termo ciência não é unívoco O debate está voltado à questão da metodologia, mas cada ciência tem a sua... Direito: ciência ou técnica pertencente

Leia mais

RAPHAEL MOREIRA TORRES A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA SEGUNDO THOMAS KUHN

RAPHAEL MOREIRA TORRES A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA SEGUNDO THOMAS KUHN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAA AS DEPARTA AMENTO DE ECONOMIA RAPHAEL MOREIRA TORRES A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA SEGUNDO THOMAS KUHN Natal (RN) 2015

Leia mais

3 Capítulo 3 - Confronto das Idéias de Popper e Kuhn

3 Capítulo 3 - Confronto das Idéias de Popper e Kuhn 48 3 Capítulo 3 - Confronto das Idéias de Popper e Kuhn 3.1 Critério de Demarcação entre Ciências Empíricas e Metafísicas Como vimos, Popper se preocupa logo no início de suas reflexões com a questão da

Leia mais

Metodologia Científica

Metodologia Científica Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Química Conteúdo Programático 1. Conhecimento, Ciência e Pesquisa: Definições e Características Metodologia Científica

Leia mais

NÚCLEO GERADOR7 SABERES FUNDAMENTAIS CONTEXTO PROFISSIONAL (DR2): PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS

NÚCLEO GERADOR7 SABERES FUNDAMENTAIS CONTEXTO PROFISSIONAL (DR2): PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS NÚCLEO GERADOR7 SABERES FUNDAMENTAIS CONTEXTO PROFISSIONAL (DR2): PROCESSOS E MÉTODOS CIENTÍFICOS Competência: Recorrer a processos e métodos científicos para actuação em diferentes domínios da vida social

Leia mais

REGRAS METODOLÓGICAS E O RACIONALISMO AUTOCRÍTICO

REGRAS METODOLÓGICAS E O RACIONALISMO AUTOCRÍTICO REGRAS METODOLÓGICAS E O RACIONALISMO AUTOCRÍTICO Luiz Ben Hassanal Machado da Silva Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Mestrando Esta comunicação tem como objetivo apontar linhas complementares

Leia mais

GAIA E CIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA CIENTIFICIDADE DA TEORIA GAIA DE ACORDO

GAIA E CIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA CIENTIFICIDADE DA TEORIA GAIA DE ACORDO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA / UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS. GAIA E CIÊNCIA: UMA ANÁLISE DA CIENTIFICIDADE DA TEORIA

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/2.ª Fase 7 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

2 Mapeando o problema da demarcação entre ciência e não-ciência

2 Mapeando o problema da demarcação entre ciência e não-ciência 14 2 Mapeando o problema da demarcação entre ciência e não-ciência A ciência pode ser concebida aqui, provisoriamente, como uma das mais sofisticadas produções do homem, ao lado da filosofia, da religião

Leia mais

LÓGICA I. André Pontes

LÓGICA I. André Pontes LÓGICA I André Pontes 1. Conceitos fundamentais O que é a Lógica? A LÓGICA ENQUANTO DISCIPLINA Estudo das leis de preservação da verdade. [Frege; O Pensamento] Estudo das formas válidas de argumentos.

Leia mais

A CRISE DA CIÊNCIA MODERNA E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA

A CRISE DA CIÊNCIA MODERNA E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA Aula A CRISE DA CIÊNCIA MODERNA E A FILOSOFIA DA CIÊNCIA META Apresentar a crise da ciência, a filosofia da ciência contemporânea e o surgimento da idéia de epistemologia. OBJETIVOS Ao final desta aula,

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 FILOSOFIA 11º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 FILOSOFIA 11º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 FILOSOFIA 11º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa da Disciplina ENSINO SECUNDÁRIO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leia mais

Revista Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças V. 1, N. 1, 2013 ISSN

Revista Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças V. 1, N. 1, 2013 ISSN Revista Contabilidade, Ciência da Gestão e Finanças V. 1, N. 1, 2013 ISSN 2317-5001 http://ojs.fsg.br/index.php/rccgf DA DESCOBERTA DE ANOMALIAS À EMERGÊNCIA DE REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS Kadígia Faccin kadigia@gmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA O conceito de ciência. Ciência e outras formas de saber. A constituição histórica das ciências humanas. Teoria do conhecimento. O objeto do conhecimento. A linguagem científica. Ciência, ética

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO. Patrícia Ruiz Spyere

MÉTODO CIENTÍFICO. Patrícia Ruiz Spyere MÉTODO CIENTÍFICO Introdução Método científico Modelos de método científico INTRODUÇÃO Mitos Explicação da realidade e dos fenômenos naturais de forma simbólica, por meio de deuses, semi-deuses e heróis

Leia mais

REFLEXÕES ACERCA DA NATUREZA DA CIÊNCIA: COMPARAÇÕES ENTRE KUHN, POPPER E EMPIRISMO LÓGICO

REFLEXÕES ACERCA DA NATUREZA DA CIÊNCIA: COMPARAÇÕES ENTRE KUHN, POPPER E EMPIRISMO LÓGICO REFLEXÕES ACERCA DA NATUREZA DA CIÊNCIA: COMPARAÇÕES ENTRE KUHN, POPPER E EMPIRISMO LÓGICO REFLEXIONS ON THE NATURE OF SCIENCE: COMPARISONS AMONG KUHN, POPPER AND LOGICAL EMPIRICISM Marcos Antonio Alves

Leia mais

P R O G R A M A PRIMEIRA FASE

P R O G R A M A PRIMEIRA FASE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - DEF CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA CURRÍCULO: 2008/2 P R O G

Leia mais

A HISTÓRIA DO PENSAMENTO CIENTÍFICO

A HISTÓRIA DO PENSAMENTO CIENTÍFICO A HISTÓRIA DO PENSAMENTO CIENTÍFICO Profa. Msc. Raquel Maria Rodrigues Departamento de Genética e Biologia Evolutiva Universidade de São Paulo Secretaria de Educação do Estado de São Paulo Guarulhos, Julho/2010

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA MESTRADO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA MESTRADO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA MESTRADO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS ELSA MARISA MUGURUZA DAL LAGO IMPLICAÇÕES DA RACIONALIDADE CIENTIFICA EM KARL POPPER Salvador Maio 2006 1 UNIVERSIDADE

Leia mais

Seminário: Textos - O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (Minayo,2008)

Seminário: Textos - O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (Minayo,2008) UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA/MCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC INSTITUTO FEDERAL DE

Leia mais

EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA: UMA ANÁLISE POPPERIANA DA PROPOSTA DE QUINE

EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA: UMA ANÁLISE POPPERIANA DA PROPOSTA DE QUINE Epistemologia naturalizada: uma análise Popperiana da proposta de Quine EPISTEMOLOGIA NATURALIZADA: UMA ANÁLISE POPPERIANA DA PROPOSTA DE QUINE Naturalized Epistemology:A Popperian Analysis of Quine s

Leia mais

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA O que é método? E método científico? E metodologia? E procedimento ou técnica? Como esses elementos se relacionam no contexto da ciência? Seria o método

Leia mais

Ensino, Saúde e Ambiente V9 (1), pp. 1-32, Abril, INTERFACES ENTRE VISÕES EPISTEMOLÓGICAS E ENSINO DE CIÊNCIAS

Ensino, Saúde e Ambiente V9 (1), pp. 1-32, Abril, INTERFACES ENTRE VISÕES EPISTEMOLÓGICAS E ENSINO DE CIÊNCIAS INTERFACES ENTRE VISÕES EPISTEMOLÓGICAS E ENSINO DE CIÊNCIAS INTERFACES BETWEEN EPISTEMOLOGICAL VIEWS AND SCIENCE TEACHING MOREIRA, Marco Antonio 1, MASSONI, Neusa Teresinha 2 1 Instituto de Física UFRGS.

Leia mais

Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen

Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen 1 Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com GERAL Razão: capacidade intelectual ou mental do homem. Pressuposição: uma suposição elementar,

Leia mais

A filosofia Moderna. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes 1º Ano Ensino Médio Terceiro Trimestre

A filosofia Moderna. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes 1º Ano Ensino Médio Terceiro Trimestre A filosofia Moderna Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes 1º Ano Ensino Médio Terceiro Trimestre Uma nova forma de se pensar a realidade A era moderna é marcada por um

Leia mais

AXIOMATA SIVE LEGES MOTUS: A

AXIOMATA SIVE LEGES MOTUS: A Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Filosofia Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Ciência Emerson Ferreira de Assis AXIOMATA SIVE LEGES MOTUS:

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS SAU 221 METODOLOGIA DA PESQUISA EM SAÚDE I --

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS SAU 221 METODOLOGIA DA PESQUISA EM SAÚDE I -- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA U.E.F.S DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS SAU 221 METODOLOGIA DA PESQUISA EM SAÚDE I -- CARGA HORÁRIA CRÉDITOS PROFESSOR(A)

Leia mais

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA

P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA P/ REFLEXÃO MÉTODO CIENTÍFICO / PESQUISA CIENTÍFICA O que é método? E método científico? E metodologia? E procedimento ou técnica? Como esses elementos se relacionam no contexto da ciência? Seria o método

Leia mais

Metodologia da Pesquisa Científica

Metodologia da Pesquisa Científica Metodologia da Pesquisa Científica Nome abreviado: TEO001-MPC Número do Curso: 001 Carga Horária: 45 horas Natureza: Obrigatória Modalidade: à distância I.EMENTA Metodologia da pesquisa científica e elaboração

Leia mais

Profª doutora Brígida singo

Profª doutora Brígida singo Tema & Problema Tema: É uma proposição mais abrangente, é um assunto que se deseja provar ou desenvolver Tema & Problema Problema: Consiste em dizer de maneira explicíta, clara, compreensível e operacional,

Leia mais

Filosofia da Ciência. A visão standard de teorias. Prof. Valter A. Bezerra CCNH

Filosofia da Ciência. A visão standard de teorias. Prof. Valter A. Bezerra CCNH UFABC Mestrado em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática Filosofia da Ciência A visão standard de teorias Prof. Valter A. Bezerra CCNH Carl G. Hempel e Rudolf Carnap, dois dos grandes articuladores

Leia mais

A atitude pluralista e o humanismo em Feyerabend enquanto fios condutores para a ruptura com o racionalismo crítico

A atitude pluralista e o humanismo em Feyerabend enquanto fios condutores para a ruptura com o racionalismo crítico 2 A atitude pluralista e o humanismo em Feyerabend enquanto fios condutores Pretendemos, neste capítulo, discutir princípios característicos da epistemologia de Paul Feyerabend, utilizando como principal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA NOME DO ALUNO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA NOME DO ALUNO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA NOME DO ALUNO TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA Boa Vista ano NOME DO ALUNO TÍTULO DO

Leia mais

NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS. a) cada proponente poderá inscrever até dois trabalhos, como autor principal ou como coautor;

NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS. a) cada proponente poderá inscrever até dois trabalhos, como autor principal ou como coautor; NORMAS GERAIS PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS Somente serão considerados pelo Comitê Científico os trabalhos que se pautarem estritamente pelas normas de diagramação e formatação definidas para o evento e

Leia mais

No arquivo Exames e Provas podem ser consultados itens e critérios de classificação de provas desta disciplina.

No arquivo Exames e Provas podem ser consultados itens e critérios de classificação de provas desta disciplina. INFORMAÇÃO-PROVA FILOSOFIA 2017 Prova 714 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova de exame final nacional do ensino secundário

Leia mais

Plano da aula. Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos. Projeto Experimental I PP Milton N.

Plano da aula. Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos. Projeto Experimental I PP Milton N. Aula 8/9 Teorizar Plano da aula Argumentação e teorização O que é teoria? Procedimentos e métodos Fontes consultadas RICHARDS Jr., W. D. The Zen of empirical research. Vancouver: Empirical Press, 2002.

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h Pedagogia 1º Semestre Biologia Educacional EDC602/ 60h Ementa: Identificar os processos biológicos fundamentais diretamente relacionados à situação ensino-aprendizagem. Análise dos fatores genéticos e

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO E NORMAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS

INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO E NORMAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS Circular 02/2016 INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO E NORMAS DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS No presente documento apresentamos as instruções para a realização da inscrição no ENECEM e as normas para submissão dos trabalhos

Leia mais

Introdução à Epistemologia Metodologia e Filosofia da Ciência

Introdução à Epistemologia Metodologia e Filosofia da Ciência Introdução à Epistemologia Metodologia e Filosofia da Ciência Epistemologia do Ensino de Ciências e Matemática EPT Autor: Prof. Kariston Pereira Programa de Pós-Grad. em Ensino de Ciências, Matemática

Leia mais

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA 1. Argumentação e Lóg gica Formal 1.1. Distinção validade - verdade 1.2. Formas de Inferên ncia Válida. 1.3. Principais Falácias A Lógica: objecto de estudo

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 3-01/03/2012 Inferência Lógica Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Objetivos Análise

Leia mais

Textos de Apoio ao Professor de Física, Nº 16, 2005.

Textos de Apoio ao Professor de Física, Nº 16, 2005. 1 Textos de Apoio ao Professor de Física, Nº 16, 2005. Instituto de Física UFRGS Programa de Pós Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física Editores: Marco Antonio Moreira

Leia mais

Área Temática: Administração Geral. A Administração é uma Ciência? Reflexões Epistemológicas acerca de sua Cientificidade

Área Temática: Administração Geral. A Administração é uma Ciência? Reflexões Epistemológicas acerca de sua Cientificidade Área Temática: Administração Geral A Administração é uma Ciência? Reflexões Epistemológicas acerca de sua Cientificidade AUTORES ELÓI JUNIOR DAMKE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ eloi.damke@gmail.com

Leia mais

2012 COTAÇÕES. Prova Escrita de Filosofia. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Critérios de Classificação GRUPO I GRUPO II GRUPO III

2012 COTAÇÕES. Prova Escrita de Filosofia. 11.º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Critérios de Classificação GRUPO I GRUPO II GRUPO III EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Filosofia.º Ano de Escolaridade Prova 74/.ª Fase Critérios de Classificação Páginas 202 COTAÇÕES GRUPO I....

Leia mais

Plano de Seminários TC I Prof. Marcos Procópio

Plano de Seminários TC I Prof. Marcos Procópio Plano de Seminários TC I 2015.2 Prof. Marcos Procópio Os 4 tipos de conhecimento. 1. Quais são? 2. Quais são seus respectivos papeis? 3. Dê exemplos. O que é e o que faz a ciência. 1. O que é ciência?

Leia mais

eéwü zé VÄtâw ÇÉ W ÉzÉ

eéwü zé VÄtâw ÇÉ W ÉzÉ UNIVESIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - MESTRADO FICHAMENTO a 1. Obra: FILHO, José Camilo dos Santos

Leia mais

Valdecila Cruz Lima KARL POPPER E A CRÍTICA AO HISTORICISMO (Mestranda USP - História Social

Valdecila Cruz Lima KARL POPPER E A CRÍTICA AO HISTORICISMO (Mestranda USP - História Social Valdecila Cruz Lima KARL POPPER E A CRÍTICA AO HISTORICISMO (Mestranda USP - História Social e-mail cila.li@usp.br) Há muitos problemas urgentes que poderiam ser resolvidos, pelo menos parcialmente; como

Leia mais

1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1. RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO O relatório de estágio supervisionado tem como desenvolver e avaliar o aluno em: Nível de conhecimento; Organização; Sistematização de pensamentos; Habilidade de

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS Kethelen Amanda Silva (FDCON) 1 Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira (UFMG/FDCON) 2 Se quiser buscar realmente

Leia mais