Uma estratégia para o desenvolvimento turístico da envolvente da Albufeira do Alqueva

Documentos relacionados
CONSTRUINDO O FUTURO: UMA AGENDA ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CONSTRUINDO O FUTURO: UMA AGENDA ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Designação do projeto Órgão de Acompanhamento das Dinâmicas Regionais de Lisboa (OADRL)

Parte I Enquadramento da actividade turística em Portugal

INICIATIVAS GULBENKIAN PARA A INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO. Concurso para apoio a iniciativas-piloto no âmbito das economias criativas

PROCESSO DE ACREDITAÇÃO DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. Eixo Prioritário 3

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge

A Empresa. 3 Drivers Engenharia, Inovação, Ambiente, Lda. Avenida 5 de Outubro, 124, 4º piso Lisboa, Portugal

REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR DA QUINTA DO OUTEIRO FREGUESIA DE AVANCA

Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo Associação Empresarial das ilhas Terceira, Graciosa e São Jorge

Cinco sentidos da Economia Social. Américo M. S. Carvalho Mendes

I FÓRUM ECONÓMICO GLOBAL DA CPLP - A CPLP E A GLOBALIZAÇÃO

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE Internacionalização) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Moura

A FLORESTA DE QUE PRECISAMOS...

crcj CdHhISSM DE PROT CÇAO DE CIIIIIIIÇflS E JDUEFIS OBJETIVOS OBJETIVOS AÇÃO INDICADORES METAS GERAIS ESPECIFICOS

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE Inovação) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

FUNDOS ESTRUTURAIS NO FINANCIAMENTO DO SISTEMA CIENTÍFICO. Isabel Ribeiro Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE Empreendedorismo) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE I&DT) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

REGULAMENTO 1ª EDICÃO PRÉMIO FOOD FAB LAB

MODELO TERRITORIAL TURÍSTICO SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO (Ponto 2.4-B do Capítulo III)

PROGRAMA. CENTRO DE CONVENÇÕES DE DÍLI 25,26 e 27 FEVEREIRO DÍLI, TIMOR-LESTE

ACM ALTO COMISSARIADO PARA AS MIGRAÇÕES

Casa Eficiente d. Instalação de pontos de carregamento de veículos elétricos


Documento Técnico DGOTDU 2/2010

A qualidade das águas balneares

Estratégia Nacional de Especialização Inteligente. Lisboa, 2 de fevereiro de 2017 José Carlos Caldeira

P7_TA(2012)0091 Sexto Fórum Mundial da Água

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DO PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDO (APAPNCE)

Histórico do Documento

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 PDR2020 (Jovens agricultores) Página 1 de 7. Bracing Consulting, Lda.

Saber MANUAL BSC DAS DISCIPLINAS - MODELO KLS 2.0

Primeira Intervenção (Oradores)

Assessoria Urbanística para Implementação do Plano de Urbanização da Meia Praia

PROGRAMA DE TRABALHO

Em 2019, os critérios de avaliação definidos e respetivas ponderações são os seguintes:

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (Empreendedorismo Qualificado) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

Guia Informativo Maratona BTT Melgaço 2018

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

Guia de Participação no ALGARVE NATURE WEEK 2017 B2B EVENT

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Vila Velha de Ródão

PROCEDIMENTO OPERATIVO Ação social

REFERENCIAIS DO CURSO DE TÉCNICAS DE VENDA II (150H / NÍVEL 4)

Casa Eficiente a 2. Intervenção nos sistemas de arrefecimento ambiente

1º Workshop Técnico. Conhecer o mercado escandinavo I Captar os clientes. 14 novembro

INSTALAÇÃO DE PURGAS NA REDE SECUNDÁRIA DE POLIETILENO

PROENÇA FINICIA. Crédito Local. no Concelho de Proença-a-Nova PROTOCOLO FINANCEIRO E DE COOPERAÇÃO

MAIS CENTRO. Eixo Prioritário I Competitividade, Inovação e Conhecimento

ATIVIDADES MAIS RELEVANTES

TREINADORES CURSO DE TREINADOR DE GRAU I]

Comissão Organizadora. Comissão Executiva

CONCEITOS PRELIMINARES

SERVIÇOS FINANCEIROS DIGITAIS EM MOÇAMBIQUE. A Regulação de Entidades Operadoras de Serviços Financeiros Digitais (SFD) 28 Maio 2018

Cálculo do Valor Acrescentado (VA) no Aves

FINANCIAMENTO: REINO DE ESPANHA RESPONSAVEL DE PROGRAMA, PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP) E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Assembléia Le islativa do Estado de Rondôni

Declaração Ambiental Revisão do Plano Director Municipal de Nordeste

Seja um fornecedor reconhecido!

Consulta pública sobre a revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência

GUIÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO DO PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVOS CICLOS DE ESTUDO (APAPNCE)

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação em vigor e o Programa da disciplina.

A prova de exame é constituída por duas componentes: a componente escrita (CE) e a componente prática (CP).

Escola Básica e Secundária de Santa Maria. Ano Letivo 2017/2018. Informação Prova Especial de Avaliação. Tecnologias Específicas

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

ISO é um órgão mundial não governamental com sede em

ATIVIDADES ESTRATÉGIAS

COMUNICAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA Nº 1/

Informação - Prova de Exame a nível de escola Equivalente a Exame Nacional PORTUGUÊS - NE Código da Prova: º Anos de Escolaridade

Validação de metodologia de aplicação de Custos Simplificados

Caro Sócio, Estimado Empresário,

GVT (HOLDING) S.A. CNPJ/MF: / NIRE: Companhia Aberta FATO RELEVANTE

QUE FUTURO DESEJAMOS PARA A PÓVOA DE SANTA IRIA?

UNIVERSIDADE FEEVALE INCUBADORA TECNOLÓGICA DA FEEVALE (ITEF) SELEÇÃO DE PROJETOS PARA FASE DE PRÉ- INCUBAÇÃO

Conteúdo A parte principal de um relatório de auditoria, mas não a única, é a parte dos desvios encontrados. O que é que constitui um desvio?

Casa Eficiente e. Intervenção nas condições de ventilação

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (Internacionalização PME) Página 1 de 9. Bracing Consulting, Lda.

Diretrizes para os Institutos Federais

(1) (2) (3) Estágio II Semestral 6 Inovação e Desenvolvimento de Produtos Turísticos

Autoridade Europeia para a Protecção de Dados

7.b. 7.c. Instalação de sistemas de energia renovável para autoconsumo. Instalação de sistemas de armazenamento de energia elétrica para autoconsumo

UNIVERSIDADE DA MADEIRA CENTRO DE COMPETÊNCIA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Definir as condições de acesso às regalias sociais do pessoal próprio dos SSCGD.

Contributo do BCSD Portugal para o documento Estratégia nacional de educação ambiental 2020 (ENEA 2020)

O Percurso de 5 anos do Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares (SubGQ_UC)

Futebol 6 ECTS. 1.º Ano, 2.º Semestre. Área Científica. Objetivos de Aprendizagem. Conteúdos Programáticos. Educação Física e Desporto (EFD)

Economia da Construção e do Imobiliário

TEXTOS APROVADOS. Resolução do Parlamento Europeu, de 14 de setembro de 2017, sobre o futuro do programa Erasmus+ (2017/2740(RSP))

ANÁLISE AMBIENTE X ORGANIZAÇÃO ORG.

MELHORIA DE CONTROLOS INTERNOS SOBRE A PRODUÇÃO DE DIAMANTES ALUVIAIS DECLARAÇÃO ADOPTADA PELA REUNIÃO PLENÁRIA DE MOSCOVO DO PROCESSO DE KIMBERLEY

Atividades a desenvolver. 1º Período - 12 de setembro a 17 de setembro

Guia EXAME de Sustentabilidade. Questionário Dimensão Econômica

Casa Eficiente c 2. Reabilitação de piscinas que promovam a melhoria da eficiência hídrica

AVALIAÇÃO, COMPRA E VENDA DE EMPRESAS (VALOR JUSTO) BRACING Avaliação, Compra e Venda de Empresas Página 1 de 10. Bracing Consulting, Lda.

HERDADE DA MATINHA CORPORATE 2017

HACKSUS. Maratona Tecnoeducacional para Saúde. Natal, Rio Grande do Norte 12 a 14/07

Documento Orientador: UFCD: Ideias e Oportunidades de Negócio Código 7583

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA AEFPCEUP. A Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da

O equilíbrio económico e financeiro de uma concessão de transportes

Transcrição:

RT&D Territóris, Empresas e Organizações Vlume II (2), 125-129 (2005) Uma estratégia para desenvlviment turístic da envlvente da Albufeira d Alqueva Carls Silva* GESTALQUEVA Paula Susan Dias** Cnselh Executiv da RT&D O presente artig1 serve para apresentar, em linhas breves, pensament estratégic da GESTALQUEVA para a zna envlvente à Albufeira de Alqueva e, em particular, n que diz respeit às Aldeias Ribeirinhas enquant espaçs privilegiads para a lcalizaçã de equipaments e infra-estruturas de interesse turístic. A GESTALQUEVA, Sciedade de Aprveitament das Ptencialidades das Albufeiras de Alqueva e de Pedrógã, é a sciedade anónima que agrega a EDIA, S.A. (Empresa de Desenvlviment e Infra-estruturas d Alqueva, S.A.) e as sete Câmaras Municipais que envlvem aquelas albufeiras - Alandral, Mura, Prtel, Reguengs de Mnsaraz, Mura, Murã, Serpa e Vidigueira - e que está vcacinada para a cncepçã, execuçã, gestã e prmçã de prjects nas áreas d ambiente, qualidade urbana, turism e patrimóni. O territóri de perações da GESTALQUEVAcentra-se,gegraficamente,ns cncelhs limítrfes ds reglfs de Alqueva e de Pedrógã - área que passa a designar-se Terras d Grande Lag - Alqueva e tem cm principal bjectiv fmentar desenvlviment equilibrad deste territóri, através duma intervençã nrteada pel seguinte cnjunt de linhas de acçã de estratégica: 1. afirmaçã e cnslidaçã de uma imagem d territóri; 2. rganizaçã d espaç e da utilizaçã ds recurss; 3. qualidade nas intervenções ambientais e urbanas; 4. invaçã nas sluções tecnlógicas e de prjects; 5. aprfundament da cperaçã transfrnteiriça. Ante-se que as acções n dmíni da afirmaçã e cnslidaçã da imagem d territóri revlvem em trn de quatr ideiasâncra: Lag - mediante a alteraçã da lógica da albufeira para a de um grande plan de água cm múltiplas pções de utilizaçã, nmeadamente: pesca, passeis de barc, desprts náutics, etc. Parque temátic - através da maximizaçã d bjectiv água, cm a criaçã de utrs pnts de interesse lúdic, cultural e científic. Nesse sentid devem prmver-se espaçs (privilegiand as aldeias) capazes de atrair visitantes nmeadamente: parque aquátic, pavilhã de água da natureza, pavilhã d Alentej, fluviári, etc. Destin turístic - pel desenvlviment e rganizaçã de uma ferta turística capaz de alterar a lógica da visita para um bjectiv de estada. Pr iss, imprta desenvlver cndições de ferta turística nmeadamente aljament em unidades de Turism em Espaç Rural. Espaç de desprts náutics - através d desenvlviment de actividades náuticas ' E-mail: carls.silva@edia.pt " E-mail: paulartd@egi.ua.pt ' Elabrad cm base na publicaçã "Estratégia para a criaçã d destin turístic - Terras d Grande Lag ALQUEVA", da autria da GESTALQUEVA, em Janeir de 2005. publicad REVISTA TURISMO DESENVOLVIMENTO 125

e da determinaçã de znas destinadas a desprts náutics, na perspectiva d lazer e da cmpetiçã, bem cm a identificaçã de parcerias que pssam dinamizar esse bjectiv. Glbalmente, as intervenções prjectadas estruturam-se em cinc grandes dmínis, cnfrme se expõe de seguida (Figura 1): Figura 1 - Dmínis de intervençã 1. Desenvlviment das Aldeias Ribeirinhas 2. Articulaçã d espelh de água cm territóri 3. Utilizaçã d plan de água 4. Desenvlviment d Núcle da Barragem 5. Infrmaçã, divulgaçã e marketing 1. Desenvlviment das Aldeias Ribeirinhas Os estuds de desenvlviment e planeament d territóri identificam um grup de pvações, distintas das sedes de cncelh, às quais se reserva um imprtante papel n cenári de desenvlviment turístic reginal. Estas pvações sã hje as Aldeias Ribeirinhas, lcalizadas na vizinhança próxima u imediata ds reglfs de Alqueva e de Pedrógã, e frmam, n seu cnjunt, uma rede urbana ribeirinha susceptível de frnecer as cndições para usufrut da água e cntrl da sua utilizaçã lúdica. Está assim reservad às Aldeias Ribeirinhas um nv papel n prcess de desenvlviment da zna d Alqueva, mediante a prssecuçã de uma lógica de "Api/Benefíci" (PE-AQUA) em que as Aldeias funcinarã cm infra-estruturas de api à dinamizaçã da ferta turística, nmeadamente n que respeita à ferta de serviçs de aljament, aclhiment e enquadrament das actividades relacinadas cm aprveitament das ptencialidades geradas pelas albufeiras, devend, pr utr lad, ser destinatárias preferenciais d ptencial de desenvlviment d lag. Neste sentid, serã encrajads váris investiments em serviçs turístics a lcalizar nas Aldeias, bem cm a execuçã de intervenções que visem a valrizaçã e qualificaçã das Aldeias. O Turism de Aldeia será prmvid enquant mdalidade de aljament preferencial a desenvlver nestes aglmerads, para que serã criadas cndições de incentiv à adaptaçã e recnversã de casas à funçã turística (unidades de aljament). A ferta de unidades de aljament deverá ser cmplementada cm a ferta de equipaments de lazer, designadamente, piscina e camps de ténis, bem cm pr actividades de animaçã diversas - passeis pedestres e a caval, desprts náutics, circuits gastrnómics, etc. -, assegurand-se, deste md, desenvlviment de um turism de qualidade, integrad n cntext espaci-scial e cultural das Aldeias. Serã também fmentadas acções que visam a melhria d "Ambiente urban" categrizadas em duas tiplgias básicas: (i) intervenções a nível d patrimóni, cm a recuperaçã das fachadas das casas; (ii) arranjs ds espaçs públics das Aldeias. Estas bras encntram-se já cntempladas n PE-AQUA e n prject "Aldeia Branca e Flrida". A agricultura, actividade que assume ainda alguma expressã enquant actividade ecnómica das aldeias, apresenta-se cm fundamental n que respeita à articulaçã das várias actividades ecnómicas cm desenvlviment turístic da regiã que se pretende. Recnhecid seu papel na ecnmia reginal e aceite esta premissa, deverá entã esta actividade ser incentivada, desta feita n sentid da prática da agricultura bilógica cm frma de respsta as nvs cnsums que se estimam para a regiã. A verificaçã desta prática cntribuirá de frma decisiva para a melhria e qualificaçã da ferta de prduts reginais e para própri abasteciment da ecnmia turística. N que respeita as investiments turístics nas Aldeias, estes estarã dependentes da elabraçã ds Plans de Prmenr e de Urbanizaçã pela GESTALQUEVA e respec-

tivas Câmaras Municipais, em cnfrmidade cm dispst ns váris plans de rdenament em vigr nesta área - Plan Reginal de Ordenament d Territóri da Zna Envlvente d Alqueva (PROZEA) e Plan de Ordenament das Albufeiras d Alqueva e Pedrógã (POAAP). Os Plans de Prmenr e de Urbanizaçã assumem especial imprtância nas Aldeias Ribeirinhas, que estã sujeitas à acçã d POAAP, a saber: Jurmenha, Mnsaraz, Telheir, Granja, Luz, Estrela, Póva de Sã Miguel, Alqueva, Amieira e Mina da Orada. Na Figura 2 encntram-se identificads s principais espaçs nde, de acrd cm Plan de Ordenament Turístic, será pssível instalar empreendiments turístics e actividades recreativas. 2. Articulaçã d espelh de água cm territóri O desenvlviment turístic desta regiã deverá assentar na articulaçã adequada e sustentada d plan de água cm territóri Figura 2 - Mapa das áreas de lcalizaçã preferencial de empreendiments turístics Areas m kxmtíteaçá pfe1»'' c <. Í ~R ânies Áreas ínmgr&sm em ««paçs yrt^iofr Tl. TS,?7, T14 H : -. tem :-::><* :. n.. água. T8. 112 <T> menha «MM 4 ÊÉS ments \u ' CapaWns Mn: Jampinhc <í> ^ Telfteire gr 1' - / Mi.-.-az jjg) f p i " Sã Warcc V* de Camp Granja MarmeJar Aiqueva % v * Estreia m Pva Sa Miguei Pedry:í & «Mina da Orada Fnte: ALQUEVA (2005) Estratégia para a criaçã d destin turístic - Terras d Grande Lag REVISTA TURISMO & DESENVOLVIMENTO 127

envlvente, send esta uma cndiçã essencial e indispensável a seu aprveitament turístic. A criaçã d espelh de água impõe a regulamentaçã d us e acess à agua, pel que serã privilegiads s actuais acesss (caminhs) a plan de água, devend s nvs acesss ser criads em funçã ds espaçs recreativs e infra-estruturas náuticas que frem send implantadas na envlvente d lag. Cm infra-estruturas de api à utilizaçã d plan de água estã previstas a cnstruçã de cais, marinas, pistas para a prática de actividades desprtivas, znas balneares e centr náutics, as quais deverã ser cmplementadas pr serviçs de bar, instalações sanitárias, parques de merendas e de estacinament, entre utrs. 3. Utilizaçã d Plan de água A utilizaçã d plan de água efectuar-se- -á sb 3 mdalidades (Figura 3): Figura 3 - Utilizaçã d Plan de Água CO 3 O) '< cu "O c CS ICO CO N 1. Actividades marítim-turísticas 2. Actividades náuticas 3. Criaçã de um centr integrad de api a desprt náutic 2. Actividades náuticas - as características d Grande Lag apresentam cndições especiais para a prática de actividades náuticas, desprtivas u de simples lazer; sã actividades de interesse rem, a mtnáutica (except mtas de água), ski aquátic, a canagem, a pesca a achigã, a vela, entre utras. 3. Criaçã de um Centr Integrad de Api a Desprt Náutic - a ptencialidade d Grande Lag para albergar um Centr Náutic e a inexistência de tal infra-estrutura em Prtugal levam a que a GESTALQUEVA, em clabraçã cm Institut d Desprt Prtuguês (IDP) e respectivas Federações, perspectivem a sua criaçã para a zna d Alqueva, junt a uma pvaçã ribeirinha. O Centr deverá cntemplar várias valências, desde a frmaçã e trein, à realizaçã de estágis e cmpetiçã. 4. Desenvlviment d Núcle da Barragem O Núcle da Barragem anuncia-se cm um lcal central n prcess de desenvlviment turístic da zna, na medida em que se trata de um espaç privilegiad de articulaçã entre as margens ds dis Lags (Alqueva e Pedrógã). Além diss, cnjunt de infraestruturas existente permite implementar um leque de iniciativas de grande imprtância quer cm incentiv à iniciativa privada, quer cm indicaçã para mdel de qualidade e invaçã que se pretende imprimir a tdas as intervenções que se vierem a cncretizar na zna. 1. Actividades marítim-turísticas - actividades que deverã ser incrementadas cm a cnstruçã ds cais e das respectivas infra- -estruturas de api em terra. As actividades marítim-turísticas afirmar-se-ã cm uma nva actividade ecnómica, um nv prdut de interesse para turism e uma cmpnente distintiva da ferta turística da regiã. Assinale-se que a Gestalqueva já tem em explraçã um cnjunt de embarcações cm capacidades variáveis - de 7 a 25 lugares - bem cm a definiçã de váris percurss, pr frma a respnder à frte prcura já existente. Casa d Grande O Núcle da Barragem integrará várias cmpnentes - aljament, zna cmercial e de aclhiment, cais, marina e um centr de infrmaçã Alqueva. O aljament a criar Lag

resultará d aprveitament d patrimóni edificad existente, nmeadamente, a Pusada da EDP, cuja adaptaçã dará lugar a uma unidade de aljament de elevada qualidade e Mnte ds Pardieirs, a recnverter em Htel Rural, sb a denminaçã de "Casa d Grande Lag". Estas duas unidades vã aumentar em númer significativ a capacidade de aljament da regiã. A zna cmercial e de aclhiment, já cnstruída, é uma zna nde s visitantes pdem cmprar prduts reginais e bservar s dis lags. Esta zna recebeu nme de "Mira Lags". O Núcle da Barragem cntempla a cnstruçã de um Cais e uma Marina, infra-estruturas cnsideradas priritárias dada a existência de cndições ptenciais à sua implantaçã neste lcal, servind também de infra- -estruturas - exempl d pnt de vista das intervenções arquitectónicas e da prestaçã de serviçs. Entretant, estã já em funcinament, se bem que a títul prvisóri, um cais de embarque e uma marina cm capacidade para 28 embarcações. O Centr de Infrmaçã sbre Empreendiment de>fins Múltipls d Alqueva (EFMA), em funcinament desde Junh de 2005, assume a feiçã de um centr de interpretaçã destinad a prprcinar, as visitantes, uma visã glbal d prject de Alqueva, assegurand-se a divulgaçã e sensibilizaçã para a perspectiva ds fins múltipls deste prject, tend pr base a sua trajectória de passad, presente e futur. O Centr de Infrmaçã está lcalizad nas instalações da EDIA, na margem esquerda. (de que é exempl a participaçã na Blsa de Turism de Lisba, em 2005); (iv) e, criaçã de merchandising exclusiv das Terras d Grande Lag, e já dispnível n Centr de Infrmaçã. Figura 4 - Painéis de sinalizaçã turística Granhe Lag j CfflndèLag 5. Infrmaçã, divulgaçã e marketing O desenvlviment deste prject turístic faz-se acmpanhar pr uma campanha de prmçã e imagem que cntempla várias acções, algumas das quais já em fase de cncretizaçã, designadamente: (i) acções n dmini da sinalizaçã, cm a elabraçã de um Plan de Sinalética (Figura 4); (ii) criaçã de uma imagem da zna d Alqueva, lgótip e designações turísticas; (iii) participaçã em events de interesse temátic na regiã, n país e n estrangeir REVISTA TURISMO! DESENVOLVIMENTO 129