ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014:



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Transcrição:

ALERTA SARAMPO Atualização da Situação Epidemiológica Estado de São Paulo, Maio 2014: Definição de caso suspeito de sarampo: Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou ao exterior (1) O sarampo é uma doença viral altamente transmissível, podendo evoluir com complicações eventualmente fatais. A transmissão da doença ocorre através das secreções expelidas pelo doente ao falar, tossir e espirrar. Ela também pode ocorrer por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, principalmente em ambiente fechados como creches, escolas, clínicas e meios de transporte, incluindo aviões. Após exposição a um caso de sarampo praticamente todos os indivíduos suscetíveis adquirem a doença. O período de incubação é em média de 08 a 12 dias. O vírus pode ser transmitido cerca de 5 dias antes a 5 dias após a erupção cutânea. Portanto, não é possível se determinar quando a exposição a um caso de sarampo poderá ocorrer. A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. È recomendado aos viajantes e aos participantes de eventos de massa que estejam com suas vacinas atualizadas, antes de viajar ou do início do evento (preferencialmente 15 dias antes). No entanto a doença continua presente em diferentes regiões do mundo, mantendo-se desta forma o risco de importação para locais onde o controle do sarampo foi estabelecido. Em 2014, até a Semana Epidemiológica (SE) 18 (que termina em 03/05/2014), o Brasil apresenta 194 casos confirmados de sarampo, sendo 160 no Ceará, onde cerca de 44% dos casos ocorreram em menores de um ano; outros 27 casos foram registrados em Pernambuco e sete casos em São Paulo. A investigação laboratorial identificou o genótipo D8 relacionado aos casos atuais dos três estados, presente em quase todos os 218 casos da doença registrados no Brasil em 2013. O início do exantema do último caso confirmado no Brasil, até o momento, ocorreu na SE 12/2014 (Fonte: GT- Exantemáticas/SVS/MS). Sarampo - Situação Epidemiológica em abril de 2014 - Estado de São Paulo 1

O Estado de São Paulo (ESP) não apresenta circulação endêmica do vírus do sarampo desde o ano 2000 (2). No período entre 2001 e 2013, 38 casos de sarampo foram registrados no Estado, importados ou relacionados a importação, com identificação dos genótipos D4, D5 e D8. Em 2014, até a SE 15, sete casos de sarampo foram confirmados no Estado de São Paulo (ESP), nos GVE Santo André (1 caso), GVE Campinas (1 caso) e no município de São Paulo - MSP (5 casos: 2 casos isolados e 3 casos em um cluster familiar). Dentre eles 3 casos apresentaram histórico de viagem recente (Sudeste Asiático, Ceará e Europa) no GVE Santo André, GVE Campinas e MSP. Não há relato de deslocamentos ou fonte externa de infecção em quatro casos no MSP ( 1 caso isolado e o cluster familiar ). Os casos ocorreram em dois indivíduos não vacinados (MSP), sendo um menor de um ano e outro, adulto não imunizado por opção individual. Os restantes cinco casos não possuem vacina documentada. Ocorreu internação em cinco casos (MSP) e não houve óbitos. As idades acometidas foram 8 meses, 1 ano, 3 anos, 9 anos, 21, 29 e 34 anos. Em cinco casos foi identificado o genótipo D8, circulante desde 2012, em países da Europa e Ásia, e desde 2013 no Brasil. Em um caso houve identificação do genótipo B3, relacionado à importação de casos das Filipinas para a Europa, Estados Unidos e Oceania (3, 4) em 2014. Em um caso houve aumento de IgG no pareamento de amostras. A data de exantema do último caso confirmado no Estado de São Paulo, até o momento, é 20 de março de 2014. Desta maneira, fica mantido o ALERTA a todos para que, frente a casos de febre e exantema, seja considerada e investigada a suspeita de sarampo. A pronta detecção de casos e notificação oportuna possibilitam rápida resposta a qualquer introdução do vírus, com deflagração das medidas de controle para interromper e minimizar sua circulação e transmissão. Recomenda-se fortemente às Vigilâncias Regionais e Municipais de Saúde: Alertar seus equipamentos públicos e principalmente privados (unidades de saúde de baixa, média e alta complexidade), por todos os meios de comunicação possíveis, sobre a situação epidemiológica nacional do sarampo, para que os profissionais de saúde tenham especial atenção aos casos suspeitos de doença exantemática. Estes devem ser imediatamente notificados e investigados para verificar se são casos suspeitos de sarampo (e/ou rubéola). 2

Na detecção de casos suspeitos, as Secretarias Municipais devem: proceder a notificação imediata, em até 24h, à Secretaria de Estado da Saúde; proceder a coleta de sangue (soro) para a realização do diagnóstico laboratorial (sorologia); adotar as medidas de controle (bloqueio vacinal seletivo frente aos casos suspeitos e sua ampliação na presença de sorologia reagente); orientar isolamento social. Recomendações importantes: Alertar os viajantes e aos participantes de eventos de massa sobre a necessidade de assegurarem suas vacinas atualizadas, antes de viajar ou do início do evento (preferencialmente 15 dias antes). Recomendar a vacina SRC com especial atenção aos viajantes com destino a região nordeste do país, incluindo crianças de seis meses a um ano. A dose administrada nesta faixa etária, não será considerada válida para o calendário estadual de vacinação, devendo ser agendada a administração de dose da SRC para os 12 meses e da tetraviral (SRCV) para os 15 meses de vida. Reforçar a vacinação de profissionais que atuem no setor de turismo, funcionários de companhias aéreas, de transporte rodoviário, motoristas de táxi, funcionários de hotéis e restaurantes, e outros que mantenham contato com viajantes. Avaliar/atualizar a situação vacinal nas diferentes faixas etárias, incluindo a dos participantes e voluntários (COPA 2014) nos eventos de massa. Fortalecer a vacinação dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros) e profissionais da educação. Reforçar a avaliação da cobertura vacinal e homogeneidade, da vacinação de rotina, a busca de faltosos e vacinação de bloqueio, identificando onde estão os possíveis suscetíveis, notadamente nos menores de sete anos. Buscar a integração setor público/privado (NHE, CCIH, laboratórios) para a uniformidade da notificação e de sua importância para deflagração das medidas de controle, reforçando a ocorrência de eventos de massa. Resgatar as amostras que apresentaram IgM REAGENTE para sarampo ou rubéola no setor público/privado e encaminhá-las para o laboratório de referência no ESP: Núcleo de Doenças Respiratórias, Centro de Virologia do Instituto Adolfo Lutz, para confirmação laboratorial. 3

Na forte suspeita de um caso de sarampo ou rubéola, ou na presença de IgM Reagente, proceder a coleta de espécimes clínicos (sangue heparinizado, secreção de naso e orofaringe e urina), para isolamento e sequenciamento viral. Na presença de um caso com IgM Reagente ou indeterminado para sarampo ou rubéola é imprescindível a coleta de 2ª amostra de sangue (soro), no mínimo 15 dias após a 1ª coleta para o pareamento de IgG. Capacitar/reciclar os profissionais de saúde frente aos casos de doenças exantemáticas febris, conduta no atendimento inicial, confirmação diagnóstica dos casos e na efetuação das medidas de controle. Identificar possíveis áreas de transmissão: a partir da notificação de caso de suspeito de sarampo realizar BUSCA ATIVA, para detecção de outros possíveis casos (serviços de saúde, laboratórios da rede pública e privada, etc.). Atenção, orientar a população: Ao apresentar febre e exantema, evitar deslocamentos ou contato desnecessários com outras pessoas até ser avaliado por um profissional da saúde e procurar imediatamente serviço médico. Notifique todo caso suspeito de sarampo e rubéola à: Secretaria Municipal de Saúde e/ou à Central de Vigilância/CIEVS/CVE/CCD/SES-SP no telefone 0800 555 466 (plantão 24 horas, todos os dias) on-line: www.cve.saude.sp.gov.br e/ou nos e-mails: notifica@saude.sp.gov.br; dvresp@saude.sp.gov.br REFERÊNCIAS: (1) SVS/MS/Devep; Guia de Vigilância Epidemiológica/ 7ª ed.- Brasília: Ministério da Saúde, 2010. (2) Prevots et al. Interruption of measles transmission in Brazil, 2000-2001.J Infect Dis. 2003 May 15;187 Suppl 1:S111-20. (3) Lanini etet al. Measles outbreak on a cruise ship in the western Mediterranean, February 2014, preliminary report Eurosurveillance, 13 March 2014, Volume 19, Issue 10 (4) Zipprich et al. Notes from the Field: Measles California, January 1 April 18, 2014. MMWR, Weekly April 25, 2014 / 63(16);362-363 (Documento elaborado e atualizado pela equipe técnica da DDTR/CVE em 16 de maio de 2014, São Paulo, Brasil). 4

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