Um mundo povoado de raparigas e baladeiras: A representação da imagem feminina no forró eletrônico.



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Transcrição:

Um mundo povoado de raparigas e baladeiras: A representação da imagem feminina no forró eletrônico. Marcelo Márcio da Silva¹ Graduando em História Universidade Federal do Rio Grande do Norte Esta comunicação tem por objetivo entender a construção figurativa da mulher nordestina, a partir do Forró eletrônico no Nordeste do século fins do XX e inicio do XXI. Procura identificar as imagens femininas, relacionando-as ao forte apelo comercial da produção artística deste tipo de manifestação e o impacto que estas músicas produzem pelo seu caráter explicitamente sexual. O trabalho busca entender a figura feminina como aquela que é inferiorizada e vulgarizada, identificando os vários tipos femininos construídos: a mulher casada, a baladeira, a rapariga. Palavra Chaves: Forró, Mulher, Sexualidade. Segundo a historiografia, a origem da palavra forró provem de três versões, que bem difundidas. A primeira versão menos conhecida, diz que o termo forró provem da expressão de origem africana forrobodó, que segundo (CASCUDO, 1972; TRINDADE, 2004) significa "algazarra", "festa para a ralé", "arrasta-pé". A segunda versão e a mais conhecida, diz que o termo forró nasceu no final do século XIX, no nordeste brasileiro com a vinda dos ingleses para a construção da ferrovia de Great Western em Pernambuco (REBELO, 2007). Estes realizavam bailes, que quando era aberto para a população, escrevia-se na entrada "For All" (isto é, "para todos") (ROCHA, 2004). Já a terceira versão é bem parecida com a segunda, só que, quem realizaria as festas seriam os soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial que vieram principalmente para a cidade de Natal, capital do RN (ROCHA, 2004). CHIANCA (2006, p.87) afirma que: [...] independentemente dessa querela, é importante assinalar que esse termo designa, a partir dos anos 1970, tanto o gênero musical quanto a dança que o acompanha, assim o baile onde ela será tocado/dançado: dança-se forró num forró, enquanto se escuta um forró. Também vale lembrar que o forró não é uma dança/música exclusiva do São João, pois é executado o ano todo, chegando a ser identificado nacionalmente como um dos símbolos da cultura nordestina. Assim podemos perceber que da festa surgiu o ritmo. Sendo Luiz Gonzaga um dos grandes expoentes do forró, e também foi ele quem popularizou o ritmo por topo o Brasil

na década de 1940 (QUADROS JÚNIOR E VOLP, 2005). Em suas letras ele fazia referencia ao amor e a sua saudade do Sertão. Em suas apresentações ao público Luiz Gonzaga sempre aparecia vestindo com sua roupa e chapéu de couro (o famoso gibão, roupa que representava sua origem e seu apego ao sertão). Ele também provocou a popularização dos Trios (compostos por: Sanfona, Zabumba e triangulo). Podemos perceber que a tipos de Forró: forró eletrônico, pé de serra e universitário. A partir da década de 1990, surgi o forró eletrônico através da banda Mastruz com leite (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2010), esta banda traz inovações, com relação ás temáticas das letras, que falam de amor e sexo geralmente e a introdução de novos instrumentos inseridos: Teclado, Baixo-elétrico, Guitarra, Bateria, Metais (Trombone, Trompete e Sax). Outra inovação é o figurino (roupas bem curtas para as cantoras e bailarinas). Isso por que Segundo a pesquisadora Claudia Matos, que defini o próprio gênero através da dança: O que caracteriza todos os ritmos e fusões rítmicas que se praticam no evento forró é que eles servem exclusivamente para a dança de pares enlaçados, instaurando um clima de sedução sensual. É possível dançar individualmente o samba, o rock e a maioria da música pop. Mas forró (no sentido amplo) só se dança junto. E muito junto! Forró se dança colado, estimulando o namoro, acoitando e celebrando o contato erótico dos corpos. É o paraíso da paquera, a ocasião ideal para se permitir um xamego, uns cheiros, uns beijos, um pecadilho, um jeito sonso e manhoso de se mover e tocar (apud cite TROTTA, 2009) Para atender a logica de mercado o forró fez algumas modificações por em termos midiáticos, é possível destacar três elementos da estruturação mercantil da música que marcam a sinergia entre música e sexualidade (TROTTA, 2009 p.3). São eles: o som da música (a sonoridade das bandas que tocam este estilo é marcada pela repetição e previsibilidade, isso explica por que é tão fácil memoriar as letras), segundo a relação entre letra e melodia ( as temáticas são as mais diversas, como a traição, o homem que tem várias mulheres, a mulher que ingere grande quantidade de álcool, desilusões amorosas, abandono do parceiro e demais conflitos amorosos ) e o terceiro seu caráter visual (sua vestimenta, os artistas são representados com roupas bem curtas e apertadas). Neste sentido, os artistas (e, principalmente, as artistas) são visualmente apresentados como objetos de desejo pelo publico, reforçando uma conexão estreita entre música, corpo e sexo (TROTTA, 2009). FREIRE (2010) diz que,

O forró eletrônico recebe diversas acusações, entretanto, apresenta-se como um dos mais vendáveis. O maior lucro das bandas, não é através da vendagem dos CD s, mesmo porque com a pirataria fica difícil de fazer essa contabilidade, o sucesso e consequente lucro, é obtido através da realização dos shows, das turnês pelo Nordeste, ou dependendo do alcance da banda, pelo país. As apresentações são, como dissemos, um espetáculo à parte, as pessoas se identificam com um bordão, inventado por um intérprete, para assistir as dançarinas e cantar o sucesso do momento da banda FREIRE (2010, p.5) As letras do forró eletrônico trazem em seu fundo, declarações que repassam para a sociedade um juízo estereotipado das mulheres, que traçam identidades femininas com conotação pejorativa e de cunho depreciativo, isso por que, a sexualidade feminina é vista através de uma ótica machista, onde ela é tratada como produto, mercadoria e objeto. Assim podemos destacar algumas letras da banda Saia Rodada, a mesma que nos últimos anos colocou no mercado nordestino músicas sugestivamente deixa bem clara a opinião dos homens sobre as mulheres: Eu vou botando pra dentro; Cachaça com rapariga e Tá assim de quenga; dança da minhoca; coelhinho; Lapada na Rachada; dinheiro na mão, calcinha no chão. Os próprios nomes das bandas denotam a relação de proximidade entre música e sexualidade: Calcinha Preta, Moleca sem Vergonha, Garota Safada, Ferro na Boneca, Saia Rodada, Gatinha Manhosa, Kaça Kabaço, são algumas dessas bandas (para citar só algumas). O forró eletrônico cria modelos de subjetividade, as novas gerações ao verem os artistas se apresentarem no palco quando crescerem vão querer se cantores destas bandas (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2010). FREIRE (2010, p.4) diz que, A performance dos bailarinos e cantores é de grande importância numa banda de forró eletrônico, pois serve para transmitir os sentimentos descritos nas canções, presentes principalmente no forró eletrônico romântico. As temáticas são as mais diversas, como a traição, o homem que tem várias mulheres, a mulher que ingere grande quantidade de álcool, desilusões amorosas, abandono do parceiro e demais conflitos amorosos. Como as bandas aumentaram de tamanho com a introdução de novos instrumentos, para ocuparem os grandes palcos, isso causa no espectador algumas impressões.

Segundo CHIANCA (2006) afirma que, Do ponto de vista cenográfico, o forró elétrico é espetacular, pois é executado em grandes espaços para um público de milhares de pessoas, envolvendo muita iluminação e presença de dançarinos executando cenografias de forró no palco inspiradas em danças como a salsa e a lambada. É possível afirmar que o referencial simbólico, sonoro, imagético, discursivo e afetivo de quase todo o repertório do forró, desde os anos 1940 até hoje, está fundado na valorização da idéia de sertão. TROTTA (2008, p2) apud cite CHIANCA (2006, p. 139). Nas letras podemos perceber que no forró a vários tipos de mulher: Na composição, vemos várias mulheres serem descritas; a gata moral, que seria aquela que o homem tem orgulho em mostrar aos amigos; a bonitinha, que não tem nenhuma característica mais marcante e por isso o homem não a quer; o mulherão ou avião é a mulher tida como a mais desejável, aquela que desperta a inveja dos amigos; a princesinha é a mulher inocente, ideal para namorar em casa, sentado e como diz a letra, de cadeirinha; a rapariga é aquela de comportamento reprovado pela sociedade, geralmente por apresentar maior liberdade sexual, liberdade essa comparada à do homem, e por isso, inaceitável; são também denominadas de terceira qualidade e catirobas (FREIRE, 2010 p.9) É necessário identificar como essas relações homem x mulher estão sendo exploradas pelo forró eletrônico, como se dá a construção da representação da figura feminina, observando como os significados estão sendo produzidos na sociedade, refletindo quais as significações possíveis que se encontram nesse discurso. Segundo FREIRE (2010), percebendo que, No forró eletrônico, assim como nos demais gêneros musicais, produzidos para uma cultura de massa, as composições musicais pertencem à mesma lógica de produção da indústria cultural. Nesse processo de comunicação, entendemos indústria cultural e mídia, atuando como produtores de sentido, que busca gerar identificação com o público-consumidor do seu produto: o forró eletrônico e seus discursos, imbuídos de representações da cultura nordestina. Em fim, muito já se discutiu sobre o assunto, de como a mulher é vista nessas letras pela sociedade, sabendo o forró eletrônico cria nas pessoas um regime de escuta, onde mesmo o individuo não escutar essa música atingindo pelos comportamentos que esta música nos cria outros indivíduos, ou seja, pelos modelos de subjetividade que o forró eletrônico cria, onde a mulher é sempre identificada com uma conotação pejorativa e de cunho depreciativo.

NOTA ¹Aluno do curso de licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, integrante do grupo de estudo sobre História e Sexualidade coordenado pelo Professor Dr. Ubirathan Rogerio Soares. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval M. de. A invenção do Nordeste e outras artes. 3. ed. Recife: Massangana; São Paulo: Cortez, 2006a. 340 p. ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval M. de. O nordestino de Saia Rodada e Calcinha Preta ou as novas faces do regionalismo e do machismo no Nordeste In QUEIROZ, André L. dos S. (org). Arte & pensamento: a reinvenção do Nordeste. Fortaleza: Serviço Social do Comércio AR/CE, 2010. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 1954. 6. ed. São Paulo: EDUSP; Belo Horizonte: Itataia, 1988. CHIANCA, Luciana de Oliveira. A festa do interior: São João, migração e nostalgia em Natal no século XX. Natal: Editora da UFRN, 2006. NAPOLITANO, Marcos. História & Música: história cultural da música popular. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 120 p. FEITOSA, Sônia de Melo, LIMA, Marwyla Gomes, MEDEIROS, Milena Gomes. Patriarcado e forró: uma análise de gênero. Natal: UFRN, 2010. FOULCAULT, Michel. A palavra e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 5. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990. FREIRE, Libny Silva. É Rapariga, É cabaré1: Retratos Femininos no Forró Eletrônico Paraiba, 2010 JUNIOR, Antônio Carlos de Quadros, VOLP, Catia Mary. Forró Universitário: a tradução do forró nordestino no sudeste brasileiro. Rio Claro: UNESP, 2005. KELLNER, Douglas. A cultura da mídia estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru, SP: EDUSC, 2001. LIPOVETSKY, Gilles. A terceira mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto, 2007. REBELO, Samantha C. As conexões do forró com diferentes realidades na sua trajetória In III ENECULT Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBA - Universidade Federal da Bahia, 2007. ROCHA, J. M. T. Forró eletrônico, forró universitário. In: FESTIVAL DO FOLCLORE, 40.,2004, Olímpia. Anuário. ano 31, n.34, p.62-71.

RODRIGUES, Cláudia Caminha Lopes. Se quiser, é assim : uma analise léxicogramatical da representação feminina em letras de forró eletrônico / Cláudia Caminha Lopes Rodrigues João Pessoa, 2010. REBELO. Samantha C. Forró. Mais definições em trânsito. Disponível em: <http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/forro.pdf> Acesso em 22 de maio de 2012. TRINDADE, M. Isso aqui tá bom demais: festas populares que reúnem milhões de pessoas, vendas milionárias de discos e ciclo de shows demonstram o vigor do forró, um gênero que atravessa gerações. Bravo!, São Paulo, ano 7, n.81, p.52-57, jun, 2004. TROTTA, Felipe. Música popular, moral e sexualidade: reflexões sobre forró contemporâneo. In: Encontro da Compôs, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009. p. 132-146. TROTTA, Felipe. O forró de Aviões In: Anais da 17 Congresso da COMPÓS. São Paulo, 2008. SITES: <http://historicospontos.blogspot.com.br/2011/05/mulher-no-forro-uma-historiapatriarcal.html> Acesso em 20 de julho de 2012.