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Transcrição:

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL MINUTA DE JULGAMENTO FLS. *** QUARTA TURMA *** ANOTAÇÕES: DUPLO GRAU 1999.03.99.034423-4 188919 AMS-SP PAUTA: 11/01/2006 JULGADO: 11/01/2006 NUM. PAUTA: 00020 MEIRA RELATOR: DES.FED. FABIO PRIETO PRESIDENTE DO ÓRGÃO JULGADOR: DES.FED. ALDA BASTO PRESIDENTE DA SESSÃO: DES.FED. ALDA BASTO PROCURADOR(A) DA REPÚBLICA: Dr(a). MARIA SILVIA DE LUEDEMANN AUTUAÇÃO ADVOGADO(S) SUSTENTAÇÃO ORAL CERTIDÃO Certifico que a Egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar os autos do processo em epígrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Quarta Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação e à remessa oficial, nos termos do voto do(a) Relator(a). Votaram os(as) DES.FED. ALDA BASTO e JUIZ CONV. MANOEL ALVARES. Ausente justificadamente o(a) DES.FED. SALETTE NASCIMENTO. CLÉBER NG Secretário(a) Página 1 de 5

PROC. : 1999.03.99.034423-4 AMS 188919 ORIG. : 9600140383 /SP RELATOR : DES.FED. FÁBIO PRIETO DE SOUZA / QUARTA TURMA R E L Á T Ó R I O: Trata-se de pretensão ao exercício da atividade de despachante aduaneiro, enquanto pendente processo administrativo. Nas razões de apelação, a União requer a reforma da sentença, para julgar improcedente o pedido inicial. As contra-razões de apelação foram apresentadas. Sentença sujeita a reexame necessário. A Procuradoria Geral da República apresentou parecer. É o relatório. Desembargador Federal Fábio Prieto de Souza Relator V O T O: * * * O REGISTRO DE DESPACHANTE ADUANEIRO * * * A atividade de despachante aduaneiro está prevista no artigo 5º, 3º, do Decreto-lei nº 2.472/88: Art. 5º. A designação do representante do importador e do exportador poderá recair em despachante aduaneiro, relativamente ao despacho aduaneiro de mercadorias importadas e exportadas e em toda e qualquer outra operação de comércio exterior, realizada por qualquer via, inclusive no despacho de bagagem de viajante. Página 2 de 5

(...) 3º Para a execução das atividades de que trata este artigo, o Poder Executivo disporá sobre a forma de investidura na função de Despachante Aduaneiro, mediante ingresso como Ajudante de Despachante Aduaneiro, e sobre os requisitos que serão exigidos das demais pessoas para serem admitidas como representantes das partes interessadas. A fim de regulamentar o referido Decreto-lei, foi editado o Decreto nº 646/92: Art. 45. Será assegurada a inscrição no Registro de Despachantes Aduaneiros: I - dos despachantes credenciados junto às repartições aduaneiras da Região Fiscal; II - dos sócios, constantes do estatuto ou contrato social das empresas comissárias de despachos aduaneiros existentes e em funcionamento na data da publicação do Decreto-Lei n 2.472/88. III - dos ajudantes de despachante aduaneiro credenciados na data da publicação do Decreto-Lei n 2.472/88. IV - dos ajudantes de despachante credenciados ou que estejam a exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro há pelo menos dois anos junto às repartições aduaneiras da Região Fiscal; V - dos sócios dirigentes ou empregados de comissárias de despachos aduaneiros estabelecidas na Região Fiscal e dos empregados de despachantes aduaneiros nela credenciados, que tenham exercido atividades relacionadas com o despacho aduaneiro por pelo menos dois anos. 1 Serão convocadas por edital as pessoas que satisfaçam quaisquer dos incisos deste artigo, promovendo-se suas inscrições no Registro de Despachantes Aduaneiros. 2 As providências deste artigo, deverão completar-se dentro do prazo de sessenta dias a contar da data de publicação deste decreto, prorrogável por até igual período pelo Ministro da Economia, Fazenda e Planejamento. (...) Art. 50. Encerrada a inscrição de que trata o art. 45, o ingresso no Registro de Despachantes Aduaneiros ocorrerá mediante requerimento de qualquer Ajudante de Despachante Aduaneiro que tenha pelo menos dois anos de inscrição no Registro de Ajudante de Despachante Aduaneiro. Assim, com a edição do Decreto nº 646/92, são duas as situações para a investidura no cargo de despachante aduaneiro. Uma, de natureza transitória, destinada aos que, à época da edição do decreto, se enquadravam no disposto no artigo 45, do Decreto nº 646/92. A outra, de caráter permanente e ordinário, nos termos do artigo 50, do mesmo diploma normativo. * * * A SITUAÇÃO DO IMPETRANTE * * * No caso concreto, o impetrante tem direito de exercer a atividade de despachante aduaneiro, porque comprovou o cumprimento da exigência do artigo 45, inciso V, do Decreto nº 646/92. Os documentos de fls. 25 comprovam o exercício de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro por pelo menos dois anos Página 3 de 5

(supra). Ademais disto, o requerimento à autoridade administrativa (fls. 26) atendeu o prazo previsto no 2º, do artigo 45, do Decreto nº 646/92. A jurisprudência: ADMINISTRATIVO - AJUDANTE DE DESPACHANTE ADUANEIRO - LIMITAÇÃO AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL - DESCABIMENTO - PRECEDENTES EX-TFR. - Se o impetrante, ajudante de despachante aduaneiro, cumpriu os requisitos legais para habilitação ao exercício do cargo, à Administração é defeso formular outras exigências por meio de ato administrativo, extrapolando os termos de norma hierarquicamente superior. Recurso não conhecido. (STJ, Segunda Turma, RESP 150858, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, j. 16/03/2000, v.u., DJ 02/05/2000, pág. 130) remessa oficial. Por estes fundamentos, nego provimento à apelação e à É o meu voto. Desembargador Federal Fábio Prieto de Souza Relator Página 4 de 5

PROC. : 1999.03.99.034423-4 AMS 188919 ORIG. : 9600140383 /SP RELATOR : DES.FED. FÁBIO PRIETO DE SOUZA / QUARTA TURMA E M E N T A DIREITO ADMINISTRATIVO. REGISTRO DE DESPACHANTE ADUANEIRO. DECRETO- LEI Nº 2.472/91 E DECRETO Nº 642/92. 1. Satisfeitas as exigências do Decreto-Lei nº 2.472/91 e do Decreto nº 642/92, o impetrante tem direito ao registro profissional de despachante aduaneiro. 2. Apelação da União Federal e remessa oficial desprovidas. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima indicadas, ACORDAM os Desembargadores Federais da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade de votos, negar provimento à apelação e à remessa oficial, nos termos do relatório e voto do Desembargador Federal Relator, que fazem parte integrante do presente julgado. São Paulo, 11 de janeiro de 2006. (data de julgamento). FÁBIO PRIETO DE SOUZA Desembargador Federal Relator Página 5 de 5