III 01 Softwares de Áudio e Vídeo



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Transcrição:

III 01 Softwares de Áudio e Vídeo [Esportes e Hobbies] 1. Definição da Categoria Softwares de áudio: Discos (discos analógicos), CD (discos digitais) (não inclui fitas cassetes ou outras músicas gravadas em fitas) Softwares de vídeo: Fitas de vídeo cassetes (não inclui discos de vídeo) Números de HS Commodity 8524.10-010, -020 Discos 8524.99-000, -010, 32-000 CDs 8524.53-021, 53-029 Fita de Vídeo 8524.39-000 Discos de Vídeo Notas: (1) O termo discos de vídeo refere-se tanto a LD (laser discs) como a VHD (video high-density). Entretanto, não há a categoria estatística separada nas estatísticas de comércio do governo para discos de vídeo. Esses produtos são listados sob a categoria de (HS número 8524.99-090). (2) A categoria de software de áudio/vídeo também engloba os produtos multimídia como os CD Gráficos e CD- ROM. Entretanto, esses itens não serão abordados neste relatório. (3) O motivo da limitação estatística é a impossibilidade de utilizar dados anteriores e posteriores a 1996 com continuidade. 2. Tendências de Importação (1) Tendências Recentes na Importação de Software de Áudio/Vídeo As importações de softwares de áudio eram lentas no começo da década de noventa, mas começou a crescer novamente em 1993, atingindo seu pico em 1996 com mais de 80 milhões de unidades. Depois de um declínio temporário, as importações de software de áudio deram uma reviravolta significativa em 2000, subindo 14,7% para 67,66 milhões de unidades. Isto é quase o mesmo volume das importações de 1997. Entretanto, virtualmente todo o aumento foi em discos compactos baratos de e da República da Coréia, portanto o declínio das importações continua em termos de valores onde as importações decresceram 6,3% em 2000 para 28,1 bilhões de ienes. Os discos compactos têm ofuscado os tradicionais discos analógicos como líder das mídias de áudio, contabilizando acima de 90% dos softwares de áudio importados. Nos últimos anos, entretanto, há um sinal de recuperação das importações dos discos analógicos. Houve várias razões para o aumento nas importações de CD. Em função de suas muitas vantagens em termos de estabilidade da qualidade do som, a facilidade na utilização e a durabilidade, os CD dominaram rapidamente o mercado. Nos últimos anos, entretanto, o número de entusiastas que consideram altamente a qualidade de som dos discos analógicos tem crescido. As novas tendências começam a ter efeitos nas importações de software de áudio. Na maioria dos casos, as companhias gravadoras japonesas adquiriram os direitos de reprodução e venda de softwares de áudio estrangeiros sob contrato de títulos de gravadoras estrangeiras. Algumas companhias de gravação japonesas importarão discos ou CDs estrangeiros como produtos acabados a partir de empresas de gravação estrangeiras, se não puderem produzir eles mesmos o volume suficiente ou se suas expectativas forem de somente uma venda modesta. A Associação da Indústria Fonográfica do Japão estima que as companhias de gravação japonesas importem 30% do total de CDs importados. Ao contrário dos softwares de áudio, o software de vídeo possui problemas em relação à diferença de linguagem e incompatibilidades no formato da mídia (consulte 6-(2)). Como resultado, não tem havido um mercado realmente próspero nos softwares de vídeo importado. O ano 2000 viu um súbito crescimento de Taiwan e resultou em um pico de 1,63 milhões de unidades em 1999 a 5,65 milhões de unidades em 2000. Em termos de valores, as importações de Taiwan atingiram o valor de 14,7 bilhões de ienes (porção acima de 56,5%). 99

Figura 1 Importações de Softwares de Áudio e Vídeo do Japão ( milhões) (1.000 unidades) Software de Áudio Discos CDs Software de vídeo Fitas de vídeo Discos de vídeo Unidades: 1.000 unidades, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) (2) Importações por Local de Origem Nos discos analógicos, os Estados Unidos (59,1%) e a Grã-Bretanha (29,3%) mantêm a liderança de comando de todas os outros exportadores, enquanto outros países asiáticos são somente visíveis. Isso contrasta acentuadamente com a situação dos CDs, onde as importações de elevaram-se de 7,4 milhões em 1999 para 11,87 milhões em 2000 (participação na importação de 20.4%). Conseqüentemente, tomou a liderança dos Estados Unidos (10,87 milhões de unidades, 18,5% de participação na importação) com base em volume. Os exportadores líderes seguintes de CDs para o Japão são a República da Coréia (11,6%), Alemanha (11,6%) e Taiwan (9,5%). Diferente do caso de discos analógicos, o Japão importa CDs de países de todo o mundo. Em geral, os CDs importados de outros países asiáticos são muito baratos, conseqüentemente, com base em valor, o líder é os Estados Unidos (32,1% de participação na importação) e Alemanha (16%). Figura 2 Principais Exportadores de Software de Áudio para o Japão Tendências no volume de importação pelos principais exportadores (1.000 unidades) Participação na importação de software de áudio em 2000 (base em valores) Reino Unido Alemanha Alemanha Reino Unido Alemanha R. Coréia Reino Unido (União Européia) Unidade: 1.000 unidades, Milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) 100

Na área de software de vídeo, as importações de Taiwan subiram vertiginosamente de 7,5 milhões de unidades em 1999 para 27,0 milhões de unidades em 2000, atribuindo a Taiwan uma participação nas importações de 47,9%. exportadores de software de vídeo também divulgam ganhos, incluindo a República da Coréia (14,7%), China (11,5%) e (9,7%). Esses resultados sugerem não só a aumento de interesse nas culturas de outros países asiáticos, mas também a contínua e crescente tendência, no setor de software de vídeo, da transferência da fabricação para outros países asiáticos, como aconteceu nos campos de outros produtos. Entretanto, enquanto os países asiáticos contabilizam 83,8% de toda a importação do Japão em termos de volume, juntos contabilizam com 23,4% de toda a importação em termos de valores. Eles ficam atrás dos Estados Unidos, exportador-líder para o Japão com uma larga margem neste segmento, com 55,2% de participação nas importações. Figura 3 Principais Exportadores de Software de Vídeo para o Japão Tendências no volume de importação dos principais exportadores (1.000 unidades) Participação na importação de software de vídeo em 2000 (base em valores) Taiwan Coréia R. Coréia China Taiwan Taiwan R. Coréia China (União Européia) Unidades: 1.000 unidades, milhões de ienes Fonte: Japan Exports and Imports (Exportações e Importação no Japão) (3) Participação no Mercado de Importação no Japão Como as companhias de gravação japonesas algumas vezes produzem títulos fonográficos estrangeiros, a distinção de um produto nacional e um importado não é muito clara. De acordo com as estatísticas da Associação da Indústria Fonográfica do Japão, a produção doméstica de software de áudio mostrou um declínio para 554,9 bilhões de ienes, caindo pela primeira vez desde 1984. O software de vídeo caiu para 109,4 bilhões de ienes (queda de 21,7%). A participação de importações de CDs de música, que contabilizam a maior parte da venda de software de áudio, é de 6 a 8%, nos últimos anos em termos de volume. Já a participação de discos importados é cerca de 80% de acordo com os observadores da indústria. O mercado doméstico para fitas de vídeo cassete tem crescido vagarosamente. A participação dos produtos importados é somente 2% em valores. Figura 4 Produção Doméstica de Softwares de Áudio e Vídeo (referência) 1995 1996 1997 1998 1999 Software de áudio 5.521 5.639 5.685 5.894 5.513 Discos analógicos 9 13 14 15 36 CDs 5.512 5.626 5.671 5.879 5.549 Software de vídeo 5.521 5.639 5.685 5.894 5.513 Fitas de vídeo 877 777 831 1.039 825 Discos de vídeo 435 384 308 358 268 Unidade: bilhões de ienes Fonte: Recording Industry Association of Japan (Associação da Indústria Fonográfica do Japão) Além disso, a produção doméstica inclui o software de áudio/vídeo (CD gráficos, CD-ROM e CD de vídeo) resultando em um total de 23,3 bilhões de ienes. 101

3. Considerações-chave Relacionadas à Importação (1) Regulamentos e Requisitos de Procedimentos no Momento da Importação A importação de software de áudio e vídeo está sujeita às disposições de propriedade intelectual relatadas nas leis como Lei de Tarifas Aduaneiras e Lei dos Direitos Autorais. Essas leis são extremamente complicadas e as opiniões mudam de acordo com as decisões da corte, portanto certifique-se de consultar especialistas. 1) Lei de Tarifas Aduaneiras A lei proíbe a importação dos itens seguintes. Esses não podem ser importados. Produtos que infrinjam patentes registradas, novos modelos de utilidades, designs, marcas registradas ou direitos autorais. Produtos que sejam prejudiciais à segurança e moralidade do público (como material pornográfico) 2) Lei de Direitos Autorais Sob a Lei de Direitos Autorais, a proteção está acordada não só para trabalhos de cidadãos japoneses e trabalhos editados primeiramente no Japão, mas também para trabalhos que o Japão está obrigado a proteger sob acordos. O Japão é um membro da Convenção Universal de Direitos Autorais, Convenção de Berna, Convenção de Fonogramas e Convenção de Roma. O material que é legalmente produzido sob as Leis de Direitos Autorais de qualquer país que tenha assinado essas convenções pode ser importado. Entretanto, o material que foi reproduzido em um país não associado não pode ser importado sem permissão do detentor dos direitos autorais (incluindo executores, produtores e direitos autorais de detentores periféricos de organizações de radiodifusão, etc.) As importações de fitas de vídeo de filmes estrangeiros, etc. conseqüentemente exigem a permissão do proprietário dos direitos autorais do ponto de vista de direitos de distribuição (1994 Decisão do Caso dos 101 Dálmatas da Disney). Para mais detalhes, contate a Associação de Vídeo do Japão. Para a cópia por particulares, cópias dubladas para o japonês, etc. a permissão dos detentores do direito autoral é exigida. Para fitas de áudio, etc. o canal é a Sociedade Japonesa de Direitos Autorais de Autores, Compositores e Editores (JASRAC) (TEL: 03-3481-2121). Para aluguéis, a confirmação da necessidade de pagamento de royalties para detentores dos direitos autorais é exigida. 3) Lei de Marca Registrada Os personagens de desenhos animados e seus nomes são marcas registradas ou designs registrados em alguns casos. Na importação de um produto com a marca ou nome que possa violar um direito de uma marca registrada ou design registrado no Japão, a permissão do proprietário da marca registrada ou do design é exigida. A importação é possível pela submissão de uma permissão por escrito do proprietário para as autoridades tributárias. (3) Agências Competentes Lei de Tarifas aduaneiras Divisão de Operação e Compensação, Agência de Tarifas e Alfândega, Ministério das Finanças TEL: 03-3581-4111 http://www.mof.go.jp Lei de Direitos Autorais Divisão de Direitos Autorais, Secretaria da Comissão, Agência para Assuntos Culturais, Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia. TEL: 03-3581-4211 http://www.mext.go.jp 4. Rotulagem (1) Rotulagem Obrigatória por Lei Não há exigências legais de rotulagem. Para proteger o direito dos detentores dos direitos autorais, algumas vezes as marcas seguintes são utilizadas para provar que o produto é uma venda única legítima com permissão do detentor dos direitos autorais: 1) Marca P P é uma abreviatura de fonográfico. O símbolo gráfico de padrão internacional utilizado como fonógrafos e CD para indicar a propriedade de direitos autorais do material gravado. Os países não membros da Convenção de Fonogramas tem sistemas de registros próprios. Certifique-se de obtê-los. 2) Marca Uma marca internacional que mostra a propriedade de direitos autorais. Sob a Convenção Universal de Direitos Autorais, o registro é uma exigência de um direito autoral. (Nos países associados à Convenção de 102

Berna, um direito autoral surge da criação de um trabalho, portanto a marca não é exigida. Quando um país é associado a dois tratados, a Convenção de Berna tem precedência). Em 1989, entretanto, os Estados Unidos uniu-se a Convenção de Berna e o número de países que adotaram o sistema de registro começou a declinar. (2) Rotulagem Voluntária Baseada em Disposições da Lei Não há exigências de rotulagem especificas. (3) Rotulagem Industrial Voluntária 1) Marca JASRAC A Marca JASRAC (Sociedade Japonesa de Direitos de Autores, Compositores e Editores) certifica que foi obtida a permissão do detentor dos direitos autorais para fitas de áudio, etc. Sociedade Japonesa de Direitos de Autores, Compositores e Editores (JASRAC) TEL: 03-3481-2121 http://www.jasrac.or.jp 2) Marca de Identificação de Legitimidade de Vídeo Marca da Associação de Vídeo do Japão certificando que o produto é legítimo. Esta marca pode ser aplicada a vídeos ou suas caixas por companhias-membro (42). Companhias de Vídeo estrangeiras associadas e outras empresas algumas vezes fixam suas próprias marcas também. Associação de Software de Vídeo do Japão TEL: 03-3542-4433 http://www.jva-net.or.jp 5. Tributos (1) Tarifas aduaneiras As taxas alfandegárias de softwares de áudio/vídeo são isentas. (2) Imposto sobre o Consumo CIF x 5% Marca Jasrac Marca de Identificação de Legitimidade de Vídeo 6. Características do Produto Há alguns graus de variação de qualidade do produto de acordo com o lugar de origem. Os produtos da França e Alemanha desfrutam de uma reputação de qualidade superior. Os produtos de software de áudio importados são caracterizados pelas seguintes peculiaridades em comparação com seus concorrentes japoneses: 1) Alta qualidade de som 2) Preços baixos 3) Espaço para melhoramento no material e acabamento 4) Datas de vendas rápidas (recebimento) Não há quase diferença discernível na qualidade entre softwares de vídeo importados e fabricados no Japão. A tabela abaixo relaciona as diferenças de formatos de sinal de radiodifusão de TV utilizados por diferentes países. As diferenças nos métodos de transmissão e circuitos de recepção tornam esses formatos incompatíveis. Conseqüentemente, as fitas de vídeos cassetes, que contenham sinais gravados em um formato, não podem ser reproduzidas nos equipamentos projetados para um formato diferente. O Japão, os Estados Unidos, a República da Coréia e Taiwan utilizam o formato de sinal NTSC e as fitas desses países podem ser reproduzidas no equipamento padrão dos outros países. Figura 5 Formatos de Sinal de Radiodifusão de Televisão Colorida nos Principais Países País Japão,, República da Coréia, Taiwan, Filipinas, Canadá Áustria, Holanda, Suíça, Espanha, Alemanha, Bélgica, Grã-Bretanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Tailândia, Singapura, China, França, Rússia, Irã, Índia, Grécia Formato do sinal NTSC PAL SECAM 103

7. Sistema de Distribuição Nacional e Práticas Comerciais (1) Condições do Mercado Nacional Como resultado da expansão de CD players, o mercado doméstico deslocou-se completamente para os CDs. Os CDs importados têm crescido firmemente nas vendas em função do seu baixo preço. A expansão do CD players já atingiu o ponto de saturação. O surgimento de numerosos softwares de CD de vendas milionárias exerceu um papel importante na expansão do mercado. No Japão, o material com direitos autorais é isento das disposições da Lei Anti-Monopólio. Desta maneira, se a maioria dos fabricantes são proibidos de impor um preço de varejo para seus produtos para atacadistas e revendedores, os discos e CDs são isentos desta proibição. Isso coloca as companhias de disco em uma posição muito mais forte no mercado do que as outras indústrias japonesas. Em abril de 1992, a Comissão de Comercialização Justa concordou em reavaliar a isenção de materiais com direitos autorais da proibição de estabelecimento de preço de varejo. Como resultado, a Comissão decidiu tratar os CDs como os discos, mas também solicitou as companhias de discos que fizessem alterações voluntárias. 1) As companhias de discos ajustarão os preços de varejo voluntariamente e se empenharão em cortar os preços de varejo. 2) Os preços de varejo de CDs que tiverem mais do que dois anos estarão fora do controle. 3) As companhias de discos tornarão o estoque residual de CDs disponível para venda a preços baixos ao em vez de recolher e destruir esses estoques. No presente momento, a maioria das lojas que mantém o software de áudio importado está situada nas principais áreas metropolitanas, mas a disseminação ampla das informações do produto e o aumento de vendas por pedido via correio significará uma venda maior de software de áudio importado por todo o Japão. O mercado de software de vídeo tem sido sustentado pelas vendas para outlets de locação de vídeos. Mas a proliferação de locadoras levou a uma intensa competição de preço e ao declínio do número de outlets. Ao mesmo tempo, as locadoras estão crescendo em tamanho, perdendo o gerenciamento de franquias e adotando sistemas de aquisição mais modernos. Além disso, grandes redes de locadoras de vídeo estrangeiras estão se estabelecendo no Japão. As vendas para usuários individuais estão crescendo também, pois como muitas famílias possuem um VCRs, mais fitas de vídeo chegam a uma faixa de preço mais acessível de 3.000 e mais fitas estão à venda em livrarias, lojas de conveniência e supermercados. (2) Canais de Distribuição O software de áudio japonês é distribuído através de três canais principais. Alguns são vendidos a através de grandes pontos de venda de varejo que operam sob contratos de distribuidores autorizados e obtêm seus estoques de companhias fornecedoras de rede. Alguns são distribuídos através de atacadistas que trazem os produtos de todas as companhias enquanto alguns são vendidos através de pedidos especiais para negociantes. As distribuidoras autorizadas podem devolver uma determinada parte de mercadorias não vendidas sob os termos do contrato de seus distribuidores, mas as lojas de discos comuns compram a mercadoria sem nenhum privilégio de devolução. O software de áudio importado é distribuído tanto através de importadores que compram diretamente de atacadistas estrangeiros e passam a mercadoria para varejistas, como através das divisões de importação das companhias fonográficas japonesas ou ainda através da compra direta de um país estrangeiro pelos pontos de venda de varejo. As lojas de rede estrangeiras embarcam de suas matrizes em quantidade comparável ao maior importador desta área e algumas dessas lojas também vendem mercadorias em atacado para outros revendedores (veja Figura 6) Os canais de distribuição de software de vídeo diferem de acordo com seu destino: se a mercadoria é destinada a venda para outlets de locação ou para usuários individuais. A figura 7 abaixo ilustra o processo mais detalhadamente. (3) Considerações-chave para Entrada no Mercado Japonês Não há nenhum problema, especialmente digno de nota, a ser provavelmente encontrado pelos futuros importadores. Ainda, as vendas de áudio e vídeo estão sujeitas a tendências altamente voláteis na preferência de consumo e os futuros importadores devem ter um claro entendimento das tendências antes de iniciar as operações. Os importadores de softwares de áudio e vídeo estrangeiros com nomes ou logotipos similares ou idênticos a materiais de marca registrada no Japão devem obter a permissão do detentor da marca registrada 104

antes de importar. A lei de direito autoral, marca registrada e propriedade intelectual em geral é muito complexa e o futuro importador deve ser bem informado sobre os problemas das leis de propriedade intelectual. Figura 6 Canais de Distribuição de Software de Áudio (Produtos Japoneses) Companhia Fonográfica Pedido pelo correio ou companhias de venda porta-a-porta Centros de Produtos Atacadistas Grandes lojas de discos com contrato de distribuidores autorizados Pequenas lojas de discos Consumidores (Produtos Importados) Atacadistas especializados em locação Locadoras Companhia Fonográfica Agente de importação do Japão Exportadores (e Atacadista) Importadores Divisão de companhia japonesa de discos Varejistas de CD importado Varejistas Consumidores <Fora do Japão> Figura 7 Canais de Distribuição de Software de Vídeo Livrarias Editor do Software Distribuidores de Livros Distribuidores de Discos Companhia de vendas do fabricante de eletrônicos do consumidor Atacadistas especializados em software de vídeo Companhia de vendas de propriedade do editor Lojas de discos Varejistas de volume de eletrônicos do consumidor Varejistas afiliados de eletrônicos do consumidor Locadoras Lojas de vídeo Lojas de Conveniência Supermercados ou outros comerciantes em massa 8. Serviço Pós-Vendas Os revendedores trocam mercadorias com defeito na reprodução da imagem ou do som. 9. Categorias de Produtos Relacionados Importações de amplificadores, tuners, alto falantes, toca-discos e outros equipamentos de áudio estão sujeitos às disposições da Lei de Dispositivos Elétricos e Segurança de Material. 10. Importações Diretas por Pessoas Físicas Os produtos que violarem as leis de propriedade intelectual, que forem considerados pornográficos ou proibidos não podem ser importados. Caso contrário, não há restrições. (Entretanto, as pessoas físicas devem observar que programas de vídeo gravados na Europa ou outros lugares, utilizando um formato de sinal incompatível, não podem ser reproduzidos nos VCRs comuns no Japão.) 11. Organizações Relacionadas (1) Organização Importadora Há cerca de 50-60 importadores ativos na indústria de software de vídeo e áudio. A maioria dos quais são companhias muito pequenas. Entretanto, não há nenhuma organização formal de importadores de software de áudio e vídeo. (2) Contatos Industriais Associação da Indústria Fonográfica do Japão TEL: 03-3541-4411 http://riaj.japan-music.or.jp Sociedade de Áudio Japonesa (JAS) TEL: 03-3546-1206 http://plaza2.mbn.or.jp Associação de Comércio de CD & Locação de Vídeo do Japão TEL: 03-3234-8824 http://www.cdv-j.or.jp 105