Após recepção do Vosso relatório sobre a Avaliação Externa das Escolas, vem o Agrupamento de Escolas Febo Moniz exercer o direito de contraditório.

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Transcrição:

Exmo. Sr. Delegado Regional de Lisboa Inspecção Geral da Educação Av. 24 de Julho, n.º 136 2.º 1350-346 Lisboa Assunto: Avaliação Externa das Escolas Envio de Contraditório Após recepção do Vosso relatório sobre a Avaliação Externa das Escolas, vem o Agrupamento de Escolas Febo Moniz exercer o direito de contraditório. Este documento foi elaborado com base na análise feita pela Direcção Executiva, pelos Departamentos Curriculares, Conselho Pedagógico e Conselho Geral. Com os melhores cumprimentos, José Manuel Batista Carreira Director 1

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS CONTRADITÓRIO Após análise detalhada do relatório da Inspecção-Geral de Educação (IGE), o nosso contraditório incide sobre os vários domínios em avaliação. 1. Resultados Neste domínio não verificamos grande discrepância entre a avaliação proposta e a esperada. Os resultados são o fruto do trabalho de todos os elementos da comunidade, salientando-se que todo o Agrupamento trabalha em prol de produtos de qualidade, em que o resultado espelhe o real valor dos alunos que formamos, não dando asas a inflação de resultados, que transmitam uma falsa imagem do aproveitamento dos alunos. Temos a satisfação de os resultados dos nossos alunos serem superiores à média nacional nas provas de aferição e exames nacionais, o que comprova a adequação do Projecto Curricular do Agrupamento e dos Projectos Curriculares de Turma. 2. Prestação do Serviço Educativo Especificando este domínio através da avaliação factor a factor, verifica-se que em 2.1 - Articulação e sequencialidade é referida a utilização da plataforma Moodle como um meio de partilha relevante de recursos pedagógico-didácticos. Esta referência é correctíssima, no entanto peca por defeito, pois a maioria dos docentes utilizam também a plataforma em trabalho cooperativo na preparação de actividades, como uma ferramenta complementar de trabalho. Esta prática consolidada de há vários anos, não é tão evidente este ano pelo facto de muitos docentes colocados no último concurso ainda estarem em fase de assimilação/adaptação a esta estratégia. Em 2.2 - Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula é destacada a ausência de supervisão das actividades lectivas em contexto de sala de aula, sendo por este motivo considerado que as estruturas de coordenação e supervisão não possuem mecanismos de monitorização e avaliação da eficácia do planeamento individual. No mesmo relatório é referido que quando se verificam dificuldades por parte de algum docente é 2

realizado um acompanhamento mais individualizado, de forma a serem encontradas soluções através de trabalho cooperativo, partilha de materiais pedagógicos ou mesmo de acompanhamento em sala de aula, pelo coordenador ou colega de grupo. Parece-nos existir alguma contradição nas informações. Esta prática, ao ser generalizada, torna-se inviável no 1.º ciclo devido à monodocência. Nos 2.º e 3.º ciclos ao implicar a elaboração de horários com tempos que a permitam concretizar, inviabilizará outras funções essenciais para a escola, como por exemplo as salas de estudo que fazem parte do plano de ocupação dos tempos escolares. A supervisão de aulas apenas está prevista na legislação em vigor para a avaliação de desempenho docente, acontecendo sempre que o docente requer avaliação na componente científico-pedagógica. Todos os docentes que o requereram, no último ciclo de avaliação, tiveram essa supervisão. Apesar dos coordenadores avaliadores terem tempos para essa função não foi fácil elaborar calendário de observação de aulas. Em 2.3 - Diferenciação e Apoios foi referida a não existência de evidências de utilização de estratégias de diferenciação pedagógica em sala de aula. Podemos considerar que existiram dificuldades em as evidenciar, mas fazem parte dos planos de acompanhamento e recuperação que são elaborados para os alunos que deles necessitam. O sucesso destes planos não depende só da qualidade dos mesmos, nem do empenho dos docentes, carece também da participação dos alunos e do acompanhamento pelos respectivos encarregados de educação. O aumento da taxa de insucesso dos alunos com plano tem sido acompanhado pelo aumento do número de famílias em risco social. Consideramos que o deteriorar da qualidade de vida das famílias diminui a atenção dos agregados familiares aos seus educandos, reflectindo-se no comportamento e aproveitamento dos mesmos. Esta situação aliada ao facto do Agrupamento privilegiar um sucesso com qualidade, reflecte-se nas taxas de transição interna. No entanto nas avaliações externas, como foi destacado no domínio dos resultados, os valores do Agrupamento superam os valores nacionais, o que quanto a nós deverá ser considerado um ponto forte. No ponto 2.4 - Abrangência do currículo e valorização dos saberes da aprendizagem, tudo o que é focado no relatório é positivo, no entanto consideramos que não é dado o devido destaque a 3

actividades como o Projecto de Educação Tecnológica (PET 21), implementado no 1.º ciclo. O referido projecto, iniciado há três anos, permite que os alunos do 1.º ciclo utilizem regularmente o Magalhães, que é complementado com a utilização de quadros interactivos, em todas as salas de aulas, e com o software Escola Virtual, tanto na escola como em casa. O projecto também tem subjacente a utilização de uma plataforma Moodle para comunicação, partilha e apoio entre professor e aluno, em que os pais têm acesso às práticas lectivas dos filhos, tendo havido formação para docentes e pais. Este projecto mereceu a visita da anterior Ministra da Educação, de uma delegação do governo brasileiro e de outras escolas e autarquias, tendo em vista a divulgação e implementação de projectos semelhantes. Consideramos este projecto um dos pontos fortes do Agrupamento, não sendo para nós uma inovação, uma vez que a sua prática já está consolidada. Gostaríamos ainda de realçar a diversificação do currículo ao nível da oferta de actividades não só culturais, sociais, artísticas, bem como as práticas experimentais, mas também as actividades desportivas, através do Desporto Escolar e do desenvolvimento da cidadania europeia através das acções promovidas pelo Clube Europeu, as quais no ano lectivo transacto congregaram todo o Agrupamento. Em conclusão, e após análise dos vários factores encontramos mais pontos positivos do que negativos. Acreditamos que o resultado merecido será Bom ao invés do Suficiente apresentado. 3. Organização e Gestão Escolar Neste domínio o Agrupamento entende que em todos os factores predominam pontos positivos. Somente em 3.3 - Gestão de recursos materiais e financeiros é referido que os jardins de infância (J.I.) e escolas de 1.º ciclo funcionam em edifícios de construção antiga e em edifícios adaptados e requalificados. O J.I. n.º 3 de Almeirim e o J.I. de Benfica do Ribatejo (de maiores dimensões), são de construção recente, perfeitamente actualizados. O J.I. n.º 1 de Almeirim e o J.I. de Tapada são mais antigos, mas bem equipados. Apenas o J.I. n.º 2 de Almeirim, pela contingência de ter duas salas, também bem equipadas, separadas por uma rua, não tem as condições ideais. É um constrangimento que será eliminado com a abertura do novo 4

centro escolar, no início do próximo ano lectivo, e consequente encerramento deste J.I. As escolas do 1.º ciclo apesar de serem antigas, Plano Centenário, estão perfeitamente equipadas para as actividades lectivas onde se salienta a presença de quadros interactivos em todas as salas e pólos bibliotecários. A sobrelotação da escola E.B. 1 de Almeirim é outro constrangimento a superar com a oportunidade de abertura do novo centro escolar, em Setembro de 2010. No ponto 3.5 Equidade e justiça, consideramos que o apoio prestado pelo Agrupamento a grupos de alunos com Necessidades Educativas Especiais, alunos estrangeiros e alunos carenciados é uma realidade efectiva, não estando este objectivo longe de ser atingido. Pelo exposto e face às considerações efectuadas no relatório, que realçam a organização e gestão escolar com um predomínio de pontos fortes e evidenciam uma gestão adequada e eficaz, acreditamos que Muito Bom será o resultado mais justo do que o Bom apresentado. 4. Liderança Fazendo uma leitura atenta de todos os factores deste domínio, somente encontramos uma crítica em 4.1 - Visão e estratégia, quando é referido que as metas quantificáveis e avaliáveis enfermam por falta de ambição. Queremos salientar que estas metas são definidas no final do ano lectivo pelos departamentos, em Conselho Pedagógico, com base no conhecimento que todos têm dos alunos. Apesar do objectivo ser sempre os 100%, é mais realista apresentar uma meta inferior tendo em conta o públicoalvo. Pelo exposto, a considerada falta de ambição, não deverá ensombrar todas as outras afirmações positivas, nos factores deste domínio. Sendo assim, consideramos merecida uma avaliação de Muito Bom, ao contrário do Bom proposto. 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento Compreende-se a atribuição de Suficiente neste domínio, visto que o processo ainda está a ganhar forma e sustentabilidade, não 5

havendo ainda um relatório que suporte a pertinência de implementação do modelo escolhido. Importa esclarecer que a implementação deste modelo de auto-avaliação é da responsabilidade de uma equipa constituída por elementos representativos da comunidade educativa (pessoal docente, pessoal não docente, alunos, encarregados de educação), conta com o apoio da empresa de consultadoria externa (assessoria técnica ao abrigo do despacho n.º 16 551/2009, de 21 Julho), que tem a função de amigo crítico, formação e validação da aplicação do modelo. CONCLUSÃO Conscientes das fragilidades existentes e após análise do relatório, consideramos que nos pontos atrás referidos nem sempre a classificação atribuída terá sido a mais justa. Ao exercermos o direito do contraditório pretendemos clarificar alguns aspectos menos explícitos e transmitir um conhecimento mais rigoroso do Agrupamento. Importa referir que este processo de avaliação externa das escolas portuguesas pressupõe critérios iguais para todos os Agrupamentos e Escolas. Sendo este um processo global e público, onde os resultados são publicados no sitio da IGE, constatamos que existem situações idênticas mais valorizadas numas escolas que noutras, com resultados finais diferentes. Consideramos no entanto, muito importantes estas acções da IGE, para fomentar novas maneiras de actuar e melhorar o serviço que prestamos à comunidade. Almeirim, 31 de Maio de 2010 José Manuel Batista Carreira Director 6