Identidade no Processo de Avaliação do Desempenho Escolar IDESC Índice de Desempenho Escolar E.E. Prof. Willian Rodrigues Rebuá Sala 9 Sessão 1 Prof. Ms. Ediney Gusmão Jr. PCG Prof. Jaime Borges de Souza PCA/Exatas Realização:
Foco -Partindo da necessidade de entender o processo de avaliação, não como um instrumento de fim, mas sim como um processo orientador para a aprendizagem. - Considerando que o conceito e a prática de avaliar devem ser compartilhados no coletivo da comunidade escolar. - Considerando que uma vez entendendo o processo de avaliação, há que se entender o processo de ensino que visa primeiramente à aprendizagem. - Dessa forma, criar no coletivo um instrumento que indique processo e resultado do desempenho, pressupõe uma discussão de conceitos e valores do papel do educador e da escola como instituição formadora.
Contexto de Aplicação E.E. Prof. Willian Rodrigues Rebuá Escola de Ensino Médio. Integral. Grande São Paulo Carapicuíba Entorno: Osasco, Barueri / Alphaville, Tamboré, Granja Viana. Bairro: Cohab II Próximo ao Centro acesso fácil a transportes coletivos e estação da CPTM Comércio Local variado Estrutura adequada de saneamento, moradia e abastecimento. - Alunos do Ensino Médio oriundos dos vários bairros da cidade. - O objeto de estudo deste projeto não visa a uma aplicação temporal, visa a uma prática de cultura a ser inserida na ação escolar.
Justificativa Nas várias atividades de trabalho coletivo, reuniões pedagógicas, reuniões de Conselhos são percebidas práticas distintas e controversas da ação avaliativa do desempenho escolar. Práticas muitas vezes não fundamentadas em conceitos científicos que se referem ao processo cognitivo. A partir deste cenário, discutir uma ação avaliativa do desempenho escolar, que seja compartilhada no coletivo da equipe e que tenha parâmetros comuns na coleta dos dados e na análise destes dados, pode mostrar resultados coerentes e que forneçam indicadores que orientem as intervenções e os planejamentos do processo da aprendizagem.
Objetivo - Objetivo Geral: Criar um processo de identidade no processo de avaliar o desempenho escolar. - Objetivos Específicos: 1- Compreender os sentidos da avaliação que se pratica na escola; 2- Investigar as modalidades das avaliações formativa e somativa; 3- Discutir a finalidade de indicador de processo e de resultado; 4- Discutir, a partir da avaliação,o planejamento e a execução da sala de aula com foco na habilidade.
Desenvolvimento/ Metodologia 1º. Semestre 2014 Estudos teóricos sobre o tema da avaliação no contexto escolar. 2º. Semestre 2014 Ação interdisciplinar docente elaboração e discussão de instrumentos de avaliação com foco na fundamentação teórica estudada. 1º. Semestre 2015 Aplicação dos instrumentos de avaliação. Elaboração dos documentos de sistematização do processo de avaliação.
Recursos Utilizados -Neste projeto o recurso material não foi quesito prioritário, uma vez que a formação se deu de forma prática nos espaços destinados à formação docente (ATPCGs e ATPCAs) e no exercício da sala de aula e como recurso prioritário o intelectual como obras e estudos sobre o tema. -Referencial Teórico: - SÃO PAULO (Estado) Resolução SE 52/2013, - SAVIANI, Dermeval. Histórias das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas; Autores Associados, 2010. - LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar, 22. ed., São Paulo: Cortez Editora, 2011. -SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Gestão do currículo na escola: Caderno do Gestor. São Paulo: SE, 2010. v. 1, 2 e 3. - GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica, 5ª. Ed, Campinas-SP: Autores Associados, 2012. - GANDOLFI, Giselda, Compreensão Leitora: a compreensão como conteúdo de ensino. São Paulo: Moderna, 2005.
Registros - Documentos de sistematização do processo: - Formulário Sala de aula: descrição das habilidades programadas e desempenho alunos/habilidades; -Formulários de apuração: 1- Disciplina 2- Área 3 Escola
Resultados 1- Obtenção de um instrumento indicador que acompanhe o processo do trabalho docente e o desempenho do aluno na aprendizagem e no desenvolvimento das habilidades programadas. 2- Criação de um instrumento indicador interno que permita refletir sobre a avaliação no contexto escolar e na realidade da Escola. 3- Primeiro dado validador do instrumento: comparação dos IDESC 1º. Semestre com a 9ª. Edição da AAP (2º. Bimestre 2015). Comparação que permite observar e monitorar o Currículo na escola. - Como desafios encontrados pela Coordenação foram:. o fato de mobilizar e sensibilizar ideologicamente o corpo docente para a revisão da prática da avaliação escolar e. o levantamento da fundamentação teórica que sustentasse os estudos.
Conclusões A formação docente deve ser abordada em exercício, visando à ação da sala de aula, num processo de investigar a prática, fundamentar os estudos e refletir sobre a prática transformada. Ainda estamos em processo, revendo alguns aspectos, incluindo alguns tópicos ou mesmo, rediscutindo alguns conceitos práticos. Já é evidenciado pelo grupo um processo com resultados positivos acerca das propostas de entender o processo avaliativo como uma atividade compartilhada pelos sujeitos da comunidade escolar.