Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema I Desenvolver Mecanismos para Fortalecer a Paz, a Segurança e a Cooperação no Hemisfério Equador Colômbia e Peru Chile I. Conclusões 1.- Estamos em um momento no qual existem novas ameaças e situações que originam novos desafios. 2.- Os mecanismos existentes devem dar conta dessas novas realidades, para serem fortalecidos e, em nenhum caso, substituídos. 3.- É necessário contar com mecanismos de gestão de crise e alerta antecipado que facilitem a prevenção de conflitos. 4.- As medidas de fomento são a base que garante o futuro de nossos países, ao criar um ambiente onde a percepção da confiança é o objetivo final, sob o princípio da reciprocidade. 5.- Os organismos e iniciativas sub-regionais de segurança e de defesa são bases importantes para a geração de confiança produzindo uma arquitetura de segurança e paz nas Américas. 6.- As medidas de fomento à confiança mútua devem atuar sob o princípio da complementaridade. 1
Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema II Transparência no Orçamento de Defesa, Gastos e Aquisição de Armamentos Argentina Colômbia e Peru Chile I. Conclusões 1.- A transparência nos gastos de defesa é uma aspiração de longa data na América Latina; no entanto, esta não foi satisfeita totalmente e, portanto, é parte essencial de nossa agenda do futuro. 2.- A transparência nos gastos de defesa é componente fundamental das medidas de confiança mútua entre nossos países. 3.- Embora existam vários mecanismos de medição de gastos de defesa, não existe, neste momento, um de aplicação universal no Hemisfério. II. Recomendações 1.- Incentivar a participação de todos os países do continente americano no Relatório Padronizado das Nações Unidas sobre Gastos Militares. 2.- Propor à Organização dos Estados Americanos o estudo da adoção de um registro interamericano de gastos de defesa. 2
3.- Uma vez aprovada a metodologia de medição de gastos de defesa pelos Ministros da Defesa da UNASUL, levar esta proposta à X Conferência de Ministros da Defesa das Américas, para que se analise sua extensão para o resto do continente americano. 3
Linha Temática B DEMOCRACIA, FORÇAS ARMADAS, SEGURANÇA E SOCIEDADE Subtema I Participação da Mulher e Equidade de Gênero nas Forças Armadas e Instituições de Defesa Venezuela Suriname e Trindad e Tobago Canadá I. Conclusões e Recomendações 1. As Forças Armadas e as instituições de defesa se beneficiam com o incremento da participação das mulheres. 2. Selecionar mulheres para a capacitação, treinamento e promoções, por merecimento, em igualdade de oportunidade. 3. Incentivar e valorizar as iniciativas para recrutar e promover mulheres, por merecimento, nas Forças Armadas e instituições de defesa. 4. Incentivar os países-membros da CMDA a compartilhar estatísticas, análises e melhores práticas sobre a participação de mulheres nas Forças Armadas e instituições de defesa. 5. Incentivar os países-membros da CMDA a oferecer oportunidades de formação para mulheres de outros países-membros da CMDA. 4
Linha Temática B DEMOCRACIA, FORÇAS ARMADAS, SEGURANÇA E SOCIEDADE Subtema II Modernização, Interculturalidade, Educação em Defesa e Democracia Bolívia Guatemala Canadá I. Conclusões 1. Nas últimas décadas, o conceito de interculturalidade vem surgindo e evoluído em muitas nações das Américas, o que tem impactado nas Forças Armadas e instituições de defesa. 2. Não deve existir distinção entre grupos étnicos nas Forças Armadas e instituições de defesa e deve haver igualdade de oportunidades para todos. 3. Assim como há semelhanças, também existem diferenças significativas nos países das Américas, sejam estas demográficas e ou sociais, entre outras, inclusive nas Forças Armadas e instituições de defesa. 4. É importante que os conceitos de igualdade de direitos e oportunidades e os beneficios da diversidade se reflitam na educação civil e militar nas Forças Armadas e instituições de defesa. 5. A inclusão social e a interculturalidade nas Forças Armadas e instituições de defesa deveriam se refletir na vontade política dos países das Américas. 5
Linha Temática C SEGURANÇA REGIONAL E DESASTRES NATURAIS. FORTALECENDO A COOPERAÇÃO HEMISFÉRICA Subtema I Capacidade regional para responder frente a desastres naturais: Gestão de riscos e inventário de capacidades de resposta; protocolos de coordenação e cooperação Estados Unidos da América Países co-relatores: México e Peru República Dominicana Conclusões As delegações aqui presentes manifestam seu apoio à iniciativa para a criação de um Centro de Colaboração de Assistência Militar de alcance hemisférico, apresentada por Antigua e Barbuda, Canadá, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Panamá, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Neves e Trindad e Tobago, que tende a fortalecer o intercâmbio de informações e a coordenação entre as forças militares que atuam em resposta à solicitação de um país afetado por desastre natural, complementando além disso o desenvolvimento de outras iniciativas regionais ou sub-regionais já existentes ou que possam surgir. Recomendações Decidiram analisar e conformar grupos de trabalho que reunir-se-ão para desenvolver a proposta. 6
Linha Temática C SEGURANÇA REGIONAL E DESASTRES NATURAIS. FORTALECENDO A COOPERAÇÃO HEMISFÉRICA Subtema II Experiências e lições aprendidas do Brasil em prevenção, resposta y reconstrução frente ao terremoto do Haiti Experiências e lições aprendidas do Chile em prevenção, preparação, resposta e reconstrução frente a desastres naturais Países relatores: Países correlatores: Brasil e Chile Peru e Haiti República Dominicana Conclusões 1.- As delegações aqui presentes manifestam sua solidariedade com os povos do Haiti e do Chile, que foram atingidos no início deste ano por devastadores terremotos, bem como o reconhecimento aos demais países do hemisfério e organizações internacionais que ofereceram seu apoio solidário por meio de operações de ajuda humanitária. 2.- As delegações aqui presentes reiteram seu compromissso de continuar oferecendo assistência ao povo do Haiti com o objetivo de completar seu processo de reconstrução, em consonância com as solicitações que venha a fazer o governo dessa nação e com as possibilidades de cada país. 7