ATA DE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Documentos relacionados
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL- AMERICANO

XXXVI Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul Cúpula Extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) 16 Dezembro 2008 Itamaraty

152 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

O Espaço Ibero-Americano a comunidade de todos

50 o CONSELHO DIRETOR 62 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO 2012

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO 2017

Assembleia Plenária que desejem oferecer seu país como anfitrião da 14ª Assembleia Plenária (2017) devem completar o Formulário D

Naladi/SH 96 ARGENTINA BOLÍVIA BRASIL CHILE COLÔMBIA CUBA EQUADOR MÉXICO PARAGUAI PERU URUGUAI VENEZUELA E E E E E E E

Comparative model: Telehealth in Latin America Mônica Pena de Abreu

Guia Fundo Ibermuseus para o Patrimônio Museológico

Tratado entre os Estados Unidos e Austrália sobre Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal. Data de entrada em vigor: 30 de junho de 1992

R E M J A VIII lia,, Brasil

Educação Interprofissional na formação e trabalho dos técnicos em saúde. Junho

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO 2015

PIFCSS PROGRAMA IBERO-AMERICANO PARA O FORTALECIMENTO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL O CONHECIMENTO É MAIOR QUANDO É COMPARTILHADO

Forças Armadas Unidas Na Assistência Humanitária

V SEMINÁRIO DE INTERNACIONALIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA E VI WORKSHOP DE TRABALHO PAEC OEA-GCUB Brasília 17 a 19 de maio de 2017

Assembleia Plenária que desejem oferecer seu país como anfitrião da 14ª Assembleia Plenária (2017) devem completar o Formulário D

RECOMENDAÇÕES DA QUINTA REUNIÃO DO GRUPO DE TRABALHO SOBRE ASSISTÊNCIA MÚTUA EM MATÉRIA PENAL E EXTRADIÇÃO DAS REMJA

RESUMO DA REUNIÃO I. ANTECEDENTES

Universidade Estadual de Londrina DIVISÃO CENTRAL DE MARISTELA CRISTINA MARTINS

ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS. Aula expositiva 9ºs anos 2º bimestre

B. IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA MUNDIAL E DO PLANO DE AÇÃO SOBRE SAÚDE PÚBLICA, INOVAÇÃO E PROPRIEDADE INTELECTUAL

CONSENSO DE MONTEVIDÉU

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

C. PLANO DE AÇÃO PARA O REFORÇO DAS ESTATÍSTICAS VITAIS E DE SAÚDE

PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica

B. QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES DA ASSEMBLEIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS

VII CONFERÊNCIA IBERO-AMERICANA DE MINISTRAS E MINISTROS DA SAÚDE

DISPONIBILIDADE DO DIAGNÓSTICO IN VITRO (IVD) EM PROGRAMAS DE SAÚDE PÚBLICA NOS PAISES LATINOAMERICANOS ANO 2012 Resultados preliminares

Joanita Barros Juliana Sousa Projetos e Instâncias da BVS São Paulo, 23 de novembro 2009

COMITÊ INTERAMERICANO CONTRA O TERRORISMO (CICTE)

Trata-se aqui de uma interpretação gramatical do dispositivo invocado, uma vez que dispõe o art. 26: comprometem-se a adotar as providências

PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO 2014

Lições das Reformas Previdenciárias na América Latina: O caso do Chile (2008)

ESTATUTO DO INSTITUTO INTERAMERICANO DA CRIANÇA (Reformado durante a 77ª Reunião do Conselho Diretor do IIN, 13 a 15 de maio de 2002) ( 1)

16º Jamboree Interamericano e 3º Camporee Interamericano MANUAL DA MARCA VERSÃO /03/2019

OPAS/OMS Representação do Brasil Programa de Cooperação Internacional em Saúde - TC 41 Resumo Executivo de Projeto (Modelo I)

Política Internacional Professor Rafael Prince. Professor Rafael Prince

150 a SESSÃO DO COMITÊ EXECUTIVO

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes.

RELATÓRIO RIO ANUAL 2009

SEMINÁRIO DE PARLAMENTARES DA AMÉRICA LATINA E CARIBE PARA GARANTIR O DIREITO À SAÚDE REPRODUTIVA, MATERNA, NEONATAL E INFANTIL

GUIA PARA EMPRESAS. Uma iniciativa de: #CelebraLaVida

América Latina Caderno de atividades

APRESENTAÇÃO DA EMPRESA PENSANDO EM VOCÊ

DECLARAÇÃO. Tendo em conta o supracitado e, Reconhecendo:

II. DECISÃO PARA O ESTABELECIMENTO DO CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO DA UNASUL

Proposta de Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental no marco do Desenvolvimento Sustentável. Resumo Executivo

QUEM SOMOS. ...pela defesa dos direitos das pessoas que vivem nas favelas mais precárias e invisíveis...

O QUE SÃO AS BOLSAS IBERMUSEUS DE CAPACITAÇÃO?

DIRETORIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS, INFORMAÇÕES E DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL DEPARTAMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

ESTRUTURA E REGRAS DE FUNCIONAMENTO. Rede Ibero-Americana de Autoridades do Medicamento

Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa na América do Sul (PHEFA)

Programa de Estudantes-Convênio de Pós-graduação - PEC-PG. Edital nº. 013/2008

MANUAL DE INSCRIÇÃO LINHA DE APOIO AO PATRIMÔNIO MUSEOLÓGICO EM SITUAÇÃO DE RISCO

Entenda o que é e para que serve a Junta Interamericana de Defesa

Previdência Social Reformar para Preservar

Secretaria executiva da REIP Larisa Carrera--Argentina Cláudia Brandão--Brasil Eduardo Tobar--Chile

VII. VIAGENS DO SECRETÁRIO-GERAL E DO SECRETÁRIO-GERAL ADJUNTO

Briefing Institu cional

Guia Prêmio Ibermuseus de Educação

- 1 - AG/RES (XLVII-O/17) PLANO DE AÇÃO DA DECLARAÇÃO AMERICANA SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS ( ) 1/2/

ENCONTRO REGIONAL: GOVERNANÇA E SEGURANÇA CIDADÃ NA AMÉRICA LATINA

Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE. Profa. Dra. Betzabeth Slater

B. QUADRAGÉSIMO PERÍODO ORDINÁRIO DE SESSÕES DA ASSEMBLEIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS

PIFCSS. O conhecimento é maior quando é compartilhado. Visão

RECOMENDAÇÕES DO CONGRESSO INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Guia 10 Prêmio Ibermuseus de Educação

X CONFERÊNCIA DE MINISTROS DA DEFESA DAS AMÉRICAS PUNTA DEL ESTE - REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI 8 A 10 DE OUTUBRO DE 2012

AS OBRAS CARITATIVAS DE JOÃO PAULO II EM 2004

Mesa temática 4 Internacionalização, Política Educacional, Intercâmbio Estudantil e Organismos Internacionais.

Oescore referente à média de liberdade

40/14. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

América do Norte. Democracia Parlamentar sob Monarquia Constitucional Britânica

53 o CONSELHO DIRETOR 66 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL DA OMS PARA AS AMÉRICAS

FACULDADE DE DIREITO DE VITÓRIA VITÓRIA, MARÇO DE Bruno Brandão Departamento das Américas

RECOMENDAÇÕES REUNIÃO DAS AUTORIDADES CENTRAIS E OUTROS PERITOS EM ASSISTÊNCIA JURÍDICA MÚTUA EM MATÉRIA PENAL

Rede de Portos Digitais e Colaborativos e da Comunidade Port Logistics

COMISSÃO INTERAMERICANA DE MULHERES

Programa Estratégia Regional para uma cidadania com cultura em Seguridade Social!

INDICADORES ECONÔMICOS

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL NO ÂMBITO DO CNPq

SUL SUL RELATÓRIO DA COOPERAÇÃO NA IBERO-AMÉRICA

SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS POLÍTICOS

28 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 64 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Colaboração civil militar em desastres

BASE JURÍDICA RELAÇÕES REGIÃO A REGIÃO

PLANO DE AÇÃO 2010/2011 GRUPO DE TRABALHO RELATÓRIO FINAL DESENHO DE UMA METODOLOGIA COMUM DE MEDIÇÃO DE GASTOS DE DEFESA

Abertura V Seminário PAEC-OEA-GCUB 17/05/2017

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

DECLARAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA

tomadas de força pto - medal

ACORDO-QUADRO ENTRE A REPÚBLICA DE CABO VERDE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA

Transcrição:

Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema I Desenvolver Mecanismos para Fortalecer a Paz, a Segurança e a Cooperação no Hemisfério Equador Colômbia e Peru Chile I. Conclusões 1.- Estamos em um momento no qual existem novas ameaças e situações que originam novos desafios. 2.- Os mecanismos existentes devem dar conta dessas novas realidades, para serem fortalecidos e, em nenhum caso, substituídos. 3.- É necessário contar com mecanismos de gestão de crise e alerta antecipado que facilitem a prevenção de conflitos. 4.- As medidas de fomento são a base que garante o futuro de nossos países, ao criar um ambiente onde a percepção da confiança é o objetivo final, sob o princípio da reciprocidade. 5.- Os organismos e iniciativas sub-regionais de segurança e de defesa são bases importantes para a geração de confiança produzindo uma arquitetura de segurança e paz nas Américas. 6.- As medidas de fomento à confiança mútua devem atuar sob o princípio da complementaridade. 1

Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema II Transparência no Orçamento de Defesa, Gastos e Aquisição de Armamentos Argentina Colômbia e Peru Chile I. Conclusões 1.- A transparência nos gastos de defesa é uma aspiração de longa data na América Latina; no entanto, esta não foi satisfeita totalmente e, portanto, é parte essencial de nossa agenda do futuro. 2.- A transparência nos gastos de defesa é componente fundamental das medidas de confiança mútua entre nossos países. 3.- Embora existam vários mecanismos de medição de gastos de defesa, não existe, neste momento, um de aplicação universal no Hemisfério. II. Recomendações 1.- Incentivar a participação de todos os países do continente americano no Relatório Padronizado das Nações Unidas sobre Gastos Militares. 2.- Propor à Organização dos Estados Americanos o estudo da adoção de um registro interamericano de gastos de defesa. 2

3.- Uma vez aprovada a metodologia de medição de gastos de defesa pelos Ministros da Defesa da UNASUL, levar esta proposta à X Conferência de Ministros da Defesa das Américas, para que se analise sua extensão para o resto do continente americano. 3

Linha Temática B DEMOCRACIA, FORÇAS ARMADAS, SEGURANÇA E SOCIEDADE Subtema I Participação da Mulher e Equidade de Gênero nas Forças Armadas e Instituições de Defesa Venezuela Suriname e Trindad e Tobago Canadá I. Conclusões e Recomendações 1. As Forças Armadas e as instituições de defesa se beneficiam com o incremento da participação das mulheres. 2. Selecionar mulheres para a capacitação, treinamento e promoções, por merecimento, em igualdade de oportunidade. 3. Incentivar e valorizar as iniciativas para recrutar e promover mulheres, por merecimento, nas Forças Armadas e instituições de defesa. 4. Incentivar os países-membros da CMDA a compartilhar estatísticas, análises e melhores práticas sobre a participação de mulheres nas Forças Armadas e instituições de defesa. 5. Incentivar os países-membros da CMDA a oferecer oportunidades de formação para mulheres de outros países-membros da CMDA. 4

Linha Temática B DEMOCRACIA, FORÇAS ARMADAS, SEGURANÇA E SOCIEDADE Subtema II Modernização, Interculturalidade, Educação em Defesa e Democracia Bolívia Guatemala Canadá I. Conclusões 1. Nas últimas décadas, o conceito de interculturalidade vem surgindo e evoluído em muitas nações das Américas, o que tem impactado nas Forças Armadas e instituições de defesa. 2. Não deve existir distinção entre grupos étnicos nas Forças Armadas e instituições de defesa e deve haver igualdade de oportunidades para todos. 3. Assim como há semelhanças, também existem diferenças significativas nos países das Américas, sejam estas demográficas e ou sociais, entre outras, inclusive nas Forças Armadas e instituições de defesa. 4. É importante que os conceitos de igualdade de direitos e oportunidades e os beneficios da diversidade se reflitam na educação civil e militar nas Forças Armadas e instituições de defesa. 5. A inclusão social e a interculturalidade nas Forças Armadas e instituições de defesa deveriam se refletir na vontade política dos países das Américas. 5

Linha Temática C SEGURANÇA REGIONAL E DESASTRES NATURAIS. FORTALECENDO A COOPERAÇÃO HEMISFÉRICA Subtema I Capacidade regional para responder frente a desastres naturais: Gestão de riscos e inventário de capacidades de resposta; protocolos de coordenação e cooperação Estados Unidos da América Países co-relatores: México e Peru República Dominicana Conclusões As delegações aqui presentes manifestam seu apoio à iniciativa para a criação de um Centro de Colaboração de Assistência Militar de alcance hemisférico, apresentada por Antigua e Barbuda, Canadá, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Panamá, Peru, República Dominicana, São Cristóvão e Neves e Trindad e Tobago, que tende a fortalecer o intercâmbio de informações e a coordenação entre as forças militares que atuam em resposta à solicitação de um país afetado por desastre natural, complementando além disso o desenvolvimento de outras iniciativas regionais ou sub-regionais já existentes ou que possam surgir. Recomendações Decidiram analisar e conformar grupos de trabalho que reunir-se-ão para desenvolver a proposta. 6

Linha Temática C SEGURANÇA REGIONAL E DESASTRES NATURAIS. FORTALECENDO A COOPERAÇÃO HEMISFÉRICA Subtema II Experiências e lições aprendidas do Brasil em prevenção, resposta y reconstrução frente ao terremoto do Haiti Experiências e lições aprendidas do Chile em prevenção, preparação, resposta e reconstrução frente a desastres naturais Países relatores: Países correlatores: Brasil e Chile Peru e Haiti República Dominicana Conclusões 1.- As delegações aqui presentes manifestam sua solidariedade com os povos do Haiti e do Chile, que foram atingidos no início deste ano por devastadores terremotos, bem como o reconhecimento aos demais países do hemisfério e organizações internacionais que ofereceram seu apoio solidário por meio de operações de ajuda humanitária. 2.- As delegações aqui presentes reiteram seu compromissso de continuar oferecendo assistência ao povo do Haiti com o objetivo de completar seu processo de reconstrução, em consonância com as solicitações que venha a fazer o governo dessa nação e com as possibilidades de cada país. 7