MERCADO DE AÇÕES: INVESTIR OU ESPECULAR?



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Transcrição:

NOME DA ÁREA TEMÁTICA: ECONOMIA MONETÁRIA E FISCAL MERCADO DE AÇÕES: INVESTIR OU ESPECULAR? RESUMO: O objetivo deste artigo é destacar o perfil de quem atua no mercado de ações brasileiro e verificar quais são os instrumentos utilizados para a tomada de decisão, mediante o perfil. Os variados estudos feitos para investir trouxeram métodos e teorias, como a teoria do investidor fundamentalista e técnico. Os dois modos têm características distintas. O fundamentalista observa e acompanha os resultados da empresa, já a análise técnica busca dar atenção ao valor da ação. Conclui-se que cabe ao individuo que tem interesse de entrar no mercado de renda variável identificar, inicialmente, seu perfil para posteriormente eleger o método de avaliação das ações no mercado. PALAVRAS-CHAVE: ação, Bovespa, renda variável. ABSTRACT: The aim of this paper is to highlight the profile of the players in the Brazilian stock market and see what tools are used for decision making by the feature. The various studies done to invest brought methods and theories, as the theory of investor fundamentalist and technical. The two modes have different characteristics. The fundamentalist observes and monitors the performance of the company, as technical analysis seeks to give attention to the value of action. Conclude that it is the individual who is interested in entering the equities market to identify, initially, your profile at choosing the method of valuation of stock market. KEY-WORDS: share trading, Bovespa, equities 1. INTRODUÇÃO: A partir de 1964, segundo a Bolsa de Valores de São Paulo (2010), iniciou-se um programa de grandes reformas na economia nacional, dentre essas mudanças a reestruturação do mercado financeiro quando diversas novas leis foram editadas, onde reformulou todo sistema nacional de intermediação financeira e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central. Em 14 de abril de 1965 é criada a Lei nº4. 728/65, primeira lei do mercado de capitais no Brasil, que disciplinou esse mercado e estabeleceu medidas para seu desenvolvimento. A Bovespa passa a assumir característica institucional, deixando de ser subordinada a Secretaria da Fazenda, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Em 1990 iniciam-se as negociações através do Sistema de Negociação Eletrônica, que opera simultaneamente com o sistema tradicional de pregão vivavoz. Sete anos depois, em 1997, é implantado com sucesso o novo sistema de negociação da Bovespa, o Mega Bolsa. O Mega Bolsa ampliou o volume potencial de processamento de informações. No fim da década é lançado o sistema Homebroker e After-market.

Até 1999 a Bolsa é um mercado restrito, voltado para grandes investidores ou especuladores e para investir necessita-se elevado volume monetário, dado o elevado custo da operação cercam 0,5% do volume operado tanto na compra como na venda. Complementarmente as corretoras priorizavam os grandes investidores. A partir de 1999, com a democratização do mercado de capitais e o surgimento de corretoras conectadas à internet, o acesso à bolsa é facilitado com redução do custo da operação. Com a taxa de juros mais baixa, observa-se a migração natural da renda fixa para variável, ou seja, para o mercado de ações. Isso é reflexo de uma economia mais estável e de uma inflação controlada, o que torna o mercado de ações mais atraente. Existem, basicamente, dois perfis distintos para quem atua no mercado com renda variável: investidor e especulador. O objetivo dessa pesquisa é evidenciar esses dois diferentes modos de atuar na bolsa e ferramentas de análise do mercado para cada perfil de atuação. 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: O método pesquisado foi o bibliográfico, desenvolve-se tentando explicar um problema através de teorias publicadas em livros ou obras do mesmo gênero. O objetivo deste tipo de pesquisa é de conhecer e analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado assunto ou problema, tornando-se um instrumento indispensável para qualquer pesquisa. Pode-se usá-la para diversos fins (PINTO, 2004). A pesquisa encontra-se embasada na Teoria do Preço Natural e na Teoria do Preço de Mercado. Conforme Smith (1776), o preço pelo qual qualquer mercadoria é efetivamente vendida, chama-se preço de mercado. Tanto pode ser superior, como inferior, ou exatamente igual ao seu preço natural. O preço natural é, portanto, por assim dizer, o preço central, para o qual tendem continuadamente o preço de mercado. Para o autor pode-se perceber uma espécie de força gravitacional (de atração) que o preço natural exerce sobre o preço de mercado, forçando-o a baixar quando acima do preço natural e, complementarmente, forçando-o a subir quando abaixo do preço natural. Os preços de todos os bens. Por vários motivos de oscilação, pode se manter suspensos acima do oferecido pelo mercado, por vezes, força-los a manterem-se um tanto abaixo. Mas, sejam quais forem os obstáculos que os impeçam de se fixarem nesse ponto de equilíbrio estável, a tendência é acompanhar o preço de mercado 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 3.1 O Investidor: instrumentos de avaliação das ações O investidor fundamentalista acompanha vários fatores da empresa que investe por exemplo o crescimento, perspectivas futuras, lucro, boa administração, investimentos e governança corporativa. Para a Revista Invest Mais (2010), esse

método demanda tempo e estudo por parte do investidor, sendo necessário que ele entenda muitos indicadores e conceitos. O investidor acompanha o dia a dia do mercado, notícias relacionadas e procura sempre estar informado sobre as tendências discutidas por especialistas. Para Elder (2002) períodos nebulosos fazem a alegria do investidor fundamentalista. Se o investidor tiver uma visão de longo prazo, os movimentos de curto prazo devem ser encarados como oportunidades de venda e de compra. O investidor tende a operar com mais embasamento e fica menos sujeito a tomar decisões precipitadas, influenciado pela volatilidade do mercado, sendo capaz de detectar setores mais e menos beneficiados pelo ambiente econômico. Visão de longo prazo é garantia de ganhos futuros e o estudo possibilita que o investidor consiga antecipar tendências. De acordo com Elder (2002) tudo isso também pode trazer desvantagens como a ilusão de descobrir pechinchas e acabar comprando ações de empresas ruins. É necessário muito tempo e dedicação para conseguir distinguir boas opções de grandes ilusões e a analise fundamentalista não serve para curto prazo. O fato de uma empresa ser boa não significa que ela vai subir no curto prazo, e o fato dela estar passando por um momento difícil não quer dizer que a empresa, ou mesmo o setor, não possuem potencial de grande valorização. A escola fundamentalista requer intenso e contínuo esforço na obtenção e interpretação de uma diversidade de informações sobre as empresas e seus ambientes. Seus índices clássicos contêm peculiaridades que devem ser muito bem conhecidas por seus usuários, sob pena de distorções fatais nas análises efetuadas. Os índices já enfocados, ressalvados seus defeitos, permitem ao usuário projetar o prazo de retorno de seu investimento (P/L). Estimar esse prazo sob a ótica estritamente financeira (retorno em dinheiro - cash-yield ) e verificar se ao comprar uma ação está pagando por ela mais ou menos do que a própria contabilidade da empresa registra que ela valha (cotação/valor patrimonial). Diferentemente, a análise técnica no mercado de ações é o entendimento e a previsão dos movimentos da bolsa de valores pela interpretação e observação dos gráficos, além de outros estudos. Quando uma notícia que causa um movimento no preço de uma ação chega aos jornais, na verdade, seu efeito já foi parar no gráfico gerado pelo movimento dos preços há algum tempo. Um tempo maior ou menor, mas sempre inferior àquele tempo que levou para que a notícia chegasse até nós. E através do estudo desse efeito gráfico é que o praticante da Análise Técnica é capaz de saber o momento de comprar ou de vender uma ação. 3.2 O Especulador: instrumentos de avaliação das ações Em 1897 Charles Dow, com 46 anos, co-fundador da Dow Jones & Company, criou os atualmente conhecidos Dow Jones Industrial Average e Dow Jones Transportation Average. Originalmente, na Dow Theory a tendência desses índices, constituído Dow s por um determinado número de ações de referência, serviam como índices para o resto do mercado. A Dow Theory foi à mãe da Análise Técnica, enquanto resultado de inúmeras experiências e observações das cotações históricas. Para Graham (2007) se, inicialmente, a intenção não era identificar

tendências dos preços das ações, rapidamente, num trabalho subseqüente, a teoria foi aproveitada para esse fim, resultando no que conhecemos hoje como Análise Técnica. O investidor técnico analisa os gráficos, identifica o momento de abrir e fechar uma posição, em resumo, padrões que se repetem ao longo da história sinalizam se há uma probabilidade maior de alta ou queda das cotações naquele momento. Graham (2007) afirma que a principal característica da análise técnica é a análise de dados gerados pelas transações como preço e volume. A análise técnica contribui para a visualização da ação dos componentes emocionais presentes no mercado e analisa as tendências, buscando determinar alvos. A média móvel apresenta claramente a tendência subjacente. Um sinal de compra é dado quando o preço de fechamento cruza a média móvel de baixo para cima e um sinal de venda é dado quando o preço de fechamento cruza a média móvel de cima para baixo. A figura 1 exemplifica a tomada de decisão de que atua no mercado, com olhos voltados ao curto prazo (especulador). A figura 1 Oscilação da ação X em um mês de pregão Fonte: elaborado pelos autores. Também chamado gráfico de velas ou candelabro japonês, popularizou-se na década de 90 com os trabalhos de Steven Nison, autor do famoso livro Japanese Candlestick Charting Techniques. Também utiliza as informações de preço máximo, mínimo, abertura e fechamento para o desenho do símbolo. O raciocínio é ao inverso se for um candle de baixa considera que o preço de abertura é o de cima e o de fechamento é o de baixo. Os preços começaram com determinado valor e durante um dia por exemplo foram caindo e chegaram ao valor correspondente ao fechamento. Grande diferencial do gráfico de candles é que ele possui um corpo real, ou simplesmente corpo, o que torna muito mais prático identificar se um período foi de alta ou de baixa. Para uma análise mais completa, outras informações são necessárias. Para isso utiliza-se um tipo de gráfico mais complexo, chamado

Candlestick (candelabro, em inglês). Nesse formato, cada período mínimo (por exemplo, um dia, se você estiver analisando um gráfico diário) é representado por um candle. Esse candle vai mostrar ao mesmo tempo quatro valores: A cotação de abertura, a cotação de fechamento, a cotação máxima e a cotação mínima. Como se pode ver, o gráfico de candles mostra um cenário com mais detalhes, ajudando a tomar melhores decisões e entender o mercado com mais profundidade. Segundo Elder (2002), dominar essa ferramenta pode fazer a diferença entre uma ótima ou péssima compra. A diferença entre a análise técnica e a fundamentalista é evidenciada no objeto de observação das duas. Enquanto a análise fundamentalista estuda a causa dos movimentos do mercado, a análise técnica preocupa-se unicamente com os efeitos que causam alterações na oferta e demanda dos ativos. Em resumo, fundamentalista se baseia nos conceitos e teorias da economia para determinar se o preço de uma ação está de acordo com o potencial de a empresa gerar lucros no futuro. Já a análise técnica estuda o histórico do papel para determinar, através de estatísticas, os movimentos futuros do ativo. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se no mercado dois agentes (o investidor e o especulador) com perfis diferentes. O investidor, preocupado em acertar na escolha da empresa, motivado principalmente pelos seus demonstrativos positivos que esta venha a apresentar. O especulador, desprovido de preocupação acerca dos resultados da empresa, buscando ações de forte oscilação para tentar, através de análise técnica, comprar na baixa, vender na alta e ter resultado positivo, de curto prazo. 5. REFERÊNCIAS: ALVES DA COSTA, E. Como investir em ações. São Paulo: Novatec, 2008. BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO (BMFBOVESPA). História. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/>. Acesso em 15 de março de 2010. ELDER, A. Aprenda a operar no mercado de ações, 2002. GRAHAM, B. Investidor inteligente, o guia pratico de como ganhar dinheiro na bolsa. São Paulo: Nova fronteira, 2007. LUQUET, M. Guia valor econômico de investimentos em ações. São Paulo: Globo, 2005. NISON, S. Japanese Candlestick Charting Techniques, 2001.

SMITH, A. An inquiry into the nature and causes of the wealth of nations. London: Edinburgh, 1776. PINTO, M. H. R. Manual de metodologia científica. Guarapuava: Faculdade Novo Ateneu de Guarapuava, 2004. REVISTA INVEST MAIS. Investidor fundamentalista. Disponível em: http://www.revistainvestmais.com.br/php/materias.php?id=10. Acesso em 07 de março de 2010.