A MÚSICA NO ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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Transcrição:

A MÚSICA NO ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Amanda de Melo Jorge 1 Sandra Mantovani Leite 2 Este trabalho é uma parte da pesquisa bibliográfica realizada para o trabalho de conclusão de curso, cujo tema central refere-se à influência da música no desenvolvimento da criança. Apresentarei uma parte da pesquisa em que aborda a relação da música no espaço da instituição de educação infantil, estabelecendo o papel da educação infantil, a educação musical como ferramenta para o desenvolvimento da criança, a inserção da música neste contexto, assim como a mesma vem sendo trabalhada nessas instituições de ensino e para concluir é apresentado algumas atividades musicais que auxiliam para o desenvolvimento integral da criança. Palavras-chave: Educação Infantil; Educação Musical; Trabalho Docente. É no percorrer da Educação Infantil que a criança encontra-se em fase de construção de sua identidade, e por meio da musicalização a criança pode interpretar fatos sociais, fortalece as emoções, construir relações afetivas, compreender os sentimentos, conhecer melhor seu corpo e seus limites por meio da movimentação que a música proporciona, ensina o indivíduo a se desinibir, ouvir, escutar, melhorar o vocabulário, o desenvolvimento da fala, o auto controle, orientação espacial e temporal, antes e depois, posição, direção, lateralidade, formas geométricas, coordenação motora, gestos, expressão facial e corporal, a percepção de silêncio, auditiva e visuais de maneira ativa e refletida entre outros aspectos ricos em aprendizado, que auxiliará em todo o seu desenvolvimento por toda sua vida escolar quanto em sociedade. Muitos profissionais por falta de conhecimento no âmbito da musicalização vê a música apenas como um recurso para a diversão, ou para controlar as crianças em sala de aula, limitando assim o uso da mesma no processo de ensino e aprendizagem. Na atual configuração curricular da escola, a Música está longe de ocupar um lugar de destaque. Ainda que esteja presente em parte das atividades de integração e/ou em atividades lúdicas nas séries iniciais da educação, à medida que as séries avançam, a Música vai perdendo espaço dentro do currículo para as disciplinas mais tradicionais [...], e quando mantida no currículo, é tratada como 16

disciplina isolada, desvinculada de um projeto educacional integrado. Outras vezes, permanece no currículo como disciplina optativa, destinada aqueles poucos que têm talento ou que já tocam algum instrumento. (GRANJA, 2006, p. 15) O importante na educação musical das crianças é o desenvolvimento do ser, a música vem como ferramenta de construção de um indivíduo. Deve ser usada como uma experiência significativa para a criança, para que seja realmente retida, transformada em informação útil, e não somente um aprendizado mecanizado. Ensinar música nas escolas não está relacionado ao ensino de um instrumento específico, muito menos às aptidões e talentos individuais, mas a entender a música como uma área de conhecimento, com suas especificidades. A concepção do ensino de música que privilegia o estudo de um instrumento foi sustentada durante muito tempo, e ainda é reforçada por algumas tendências pedagógico-musicais. Porém, a ampliação do conceito e da área de educação musical, permite que práticas musicais coletivas e conteúdos sobre a música sejam também compreendidos como válidos para a formação do aluno. (ARALDI; FIALHO; DEMORI, 2007, p. 95) Ainda hoje muitas escolas insistem em fazer uma leitura equivocada da música, sendo utilizada de forma condicionada e repetitiva, realizada de forma mecânica e estereotipada, como apenas na hora do lanche, ou na chegada das crianças, assim como nas festinhas e datas comemorativas. Esses momentos tornam a experiência musical vazia e sem significado para o aluno, que só reproduz o que lhe foi ensinado sem nenhuma reflexão ou possibilidade de experimentação. Infelizmente muitos profissionais da educação infantil continua reproduzindo esse modo de trabalho com a música, cantando canções que já vêm prontas, acompanhadas por gestos repetitivos, e sem função nenhuma. [...] e quase sempre excluindo a interação com a linguagem musical, que se dá pela exploração, pela pesquisa e criação, pela integração de subjetivo e objetivo, de sujeito e objeto, pela elaboração de hipóteses e comparação de possibilidades, pela ampliação de recursos, respeitando as experiências prévias, a maturidade, a cultura do aluno, seus interesses e sua motivação interna e externa. (BRITO, 2003, p. 52) É a escola que deve como mediadora do conhecimento desempenhar o papel de formar cidadãos críticos e transformadores, aptos para lidarem com as situações vividas no seu cotidiano. E dentro desse contexto é que entra o papel da música no ambiente escolar, que tem como base primeiramente 17

expor à criança os elementos musicais como som e silêncio, ritmo, harmonia, melodia, além de proporcionar experiências de improvisar e inventar, divertimento, movimentação do corpo, além de outros benefícios trazidos pela mesma. Muitas instituições encontram dificuldades para integrar a linguagem musical ao contexto educacional. Contata-se uma defasagem entre o trabalho realizado na área da música e nas demais áreas do conhecimento, evidenciada pela realização de atividades de reprodução e imitação em detrimento de atividades voltadas á criação e á elaboração musical. Nesses contextos, a música é tratada como se fosse um produto pronto, que se aprende a reproduzir, e não uma linguagem cujo conhecimento constrói. (BRASIL, 1998, p. 45) de trabalho exige, Segundo Brito (2003, p. 35) trazer a música para o nosso ambiente uma formação musical pessoal e também atenção e disposição para ouvir e observar o modo como bebês e crianças percebem e se expressam musicalmente em cada fase de seu desenvolvimento, sempre com o apoio de pesquisas e estudos teóricos que fundamentem o trabalho. Em uma entrevista com o tema Música na pré-escola para ouvir, cantar e tocar, realizada pela revista Nova Escola com Teca Alencar de Brito, professora do curso de Licenciatura em Música da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), é abordado o por que a criança deve estudar Música? Brito inicia dizendo que é essencial a criança estudar música [...] a Educação deve considerar o ser humano, o ambiente e a cultura e integrar os conhecimentos e todas as áreas. A música não deve ser colocada a serviço de outras disciplinas consideradas prioritárias porque ela é importante por si mesma, para a vida. O ser humano é musical, no decorrer da sua evolução transformou os sons de modo a criar composições. Nunca ouvimos alguém dizer que a pessoa aprende Matemática para desenvolver a capacidade musical, mas o contrário, que essa arte é importante para o raciocínio matemático ou porque estimula o processo de alfabetização. Esse não deve ser o motivo de ela estar presente. Mas um bom trabalho pode mesmo facilitar a aprendizagem de outros conteúdos, pois você apura a sua audição e desenvolve o sistema de relações entre som e silêncio (NOVA ESCOLA, 2012, p. 3). Em uma segunda questão respondida por Brito lhe é perguntado como deve ser as aulas de música na escola. Segundo a autora (2012, p. 3), o professor tem que estar disposto a experimentar sem ter a preocupação com o 18

resultado final. Ela destaca que há a falta de espaço nas escolas que possa ser utilizado para criar, falta estrutura para essa expressão artística, porém ressalva que pode ser criado, podemos entrar no jogo da invenção, construir materiais bons e explorá-los. A intenção não precisa ser construir instrumentos sofisticados, mas promover a descoberta dos sons ou do timbre produzidos. A autora continua a ressaltar que o trabalho desenvolvido pelos professores da educação não deve ser baseado na repetição, o educador deve sempre experimentar, criar e inventar sonoridades. Assim ela propõe algumas atividades a serem desenvolvidas no dia a dia das creches e pré-escolas, mostrando que a linguagem musical deve contemplar atividades como: Trabalho vocal; Interpretação e criação de canções; Brinquedos cantados e rítmicos; Jogos que reúnem som, movimentação e dança; Jogos de improvisação; Sonorização de histórias; Elaboração e execução de arranjos (vocais e instrumentais); Invenções musicais (vocais e instrumentais); Construção de instrumentos e objetos sonoros; Registro e notação; Escuta sonora e musical: escuta atenta, apreciação musical; Reflexões sobre a produção e a escuta. A música e as brincadeiras também representam um elo que pode reforçar todas as áreas do desenvolvimento cógnito na educação infantil a música é uma linguagem que se traduz em formas capazes de comunicar sensações, sentimentos, e pensamentos, por meio de organização e relacionamento expressivo entre o som e silêncio. Ela fala diretamente aos sentidos e por essa razão esta ligada a percepção e vem desempenhando um papel importantíssimo no desenvolvimento do ser humano. 19

REFERÊNCIAS ARALDI, Juciane; FIALHO, Vania Malagutti; DEMORI, Polyana. Ensinado música na escola: conceitos, funções e práticas educativas. In: RODRIGUES, Elaine; ROSIN, Sheila Maria (org.) Infância e práticas educativas. Maringá, Eduem, 2007, p. 91-100. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRITO, T. A. Música na educação infantil propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Editora Petrópolis, 2003. GRANJA, Carlos. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras, 2006, p. 15-68. 20