Perspectivas e desafios da redução do sódio em nível nacional e internacional

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Transcrição:

Perspectivas e desafios da redução do sódio em nível nacional e internacional

Padrão alimentar da população brasileira Mudanças no consumo alimentar e os desafios para a agenda de redução do consumo de sódio: Alimentos básicos Alimentos processados Alimentação fora do domicílio Grande participação do sal de adição como fonte de sódio Inadequação de consumo de micronutrientes

Discussões atuais da agenda de redução do consumo de sódio - Fortalecimento das ações de educação e informação. - Monitoramento populacional da redução. - Reformulação dos alimentos processados. - Monitoramento do perfil dos alimentos. - Alimentação fora do domicílio. - Controle das deficiências de iodo: sal como veículo para fortificação. - Potássio: substituto ao sódio, benefícios populacionais, públicos de risco. -Articulação com outras políticas públicas.

Ações de informação, educação e comunicação - Campanhas e materiais institucionais do MS: quando abordado, o tema é tratado em conjunto com agendas afins (DCNTs, alimentação saudável). - Parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras): realização de piloto como avançar? - Necessidade de articulação com outros parceiros governamentais, assim como de outras representações, sociedades e associações (consumidores, profissionais de saúde, setor privado etc.).

Monitoramento populacional do consumo de sódio no Brasil Importância dos inquéritos populacionais: garantir regularidade, representatividade e indicadores. - Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF/IBGE): fontes de sódio, estimativas de ingestão e inadequação. - Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/IBGE): prevalência de hipertensão arterial e avaliação da ingestão de sódio (exceção urinária de sódio e de iodo) em adultos. - Outros - Pesquisa Nacional de Impacto da Iodação do Sal (Pnaisal exceção urinária de sódio e iodo em escolares, acesso a sal iodado), Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS acesso a sal iodado nos domicílios e ingestão de micronutrientes por gestantes).

Reformulação dos alimentos processados Continuidade e aprofundamento das reduções nos teores de sódio nos alimentos prioritários até 2020. - Desafios tecnológicos e sensoriais: alterações no processo de produção, aceitação dos consumidores, necessidade de substitutos ao sódio. - Necessidade de alcançar as empresas não vinculadas à Abia: compromissos restringem-se às associadas. - Discussão dos modelos adotados em diferentes países: voluntário e gradual X baseado em regulação.

Modelo de pactuação no Brasil Negociação com Associação das Indústrias Decisão de negociar com associações em vez de indústrias individuais. A Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) representa de 70% a mais de 90% do mercado de alimentos processados: oportunidade de alcançara maior parte do mercado consumidor de uma vez. Existência de Termo de Cooperação Técnica (assinado, primeiramente, em 2007), no qual está incluída a reformulação de alimentos processados (mediante a redução dos teores de açúcar, gorduras e sódio). Primeiras iniciativas: eliminação das gorduras trans (2007-2010) Na renovação do Termo de Cooperação (2010): compromisso com a redução do sódio.

Modelo de pactuação no Brasil Critérios para as negociações Levantamento, pelo MS. de informações sobre iniciativas de redução do sódio em outros países e definição de critérios nacionais para orientar a negociação com as indústrias de alimentação: Seleção de alimentos prioritários. Linha de base para redução e fontes de informação Critérios para o estabelecimento de metas significativas: cronograma até 2020, com metas bianuais, e critérios para reduzir a média de sódio nos produtos e alcançar o máximo de produtos no mercado. Reduções voluntárias e sustentáveis no limite máximo de sódio na categoria. Estrutura e responsabilidades do monitoramento. Principais parceiros no processo de negociação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, para alimentos de origem animal, o Ministério da Agricultura. Outros parceiros, para monitoramento e avaliação: outros setores de governo, sociedades profissionais e médicas, universidades, instituições de pesquisa, associações de defesa do consumidor etc.

Modelo de pactuação no Brasil Escolha de categorias prioritárias Consumo de sal no Brasil: Contribuição dos grupos de alimentos, excetuando sal e condimentos à base de sal, para a ingestão de sódio para a população brasileira (POF 2002-03).

Modelo de pactuação no Brasil Etapas das negociações Estabelecimento de um cronograma para as negociações por categoria de alimento. A Abia reúne informações sobre o conteúdo de sódio dos produtos de seus representados e perspectivas e desafios da redução desses teores, bem como traz propostas iniciais de metas. Outras associações de categorias específicas podem ser envolvidas para apoiar as discussões sob a perspectiva do setor, além de serem potenciais atores na capacitação e transferência de tecnologia. Análise das propostas do setor produtivo, com base nos critérios para o estabelecimento de metas e comparações com outras fontes de dados (pesquisas de rotulagem, análises laboratoriais). Decisões podem levar a acordos em relação às propostas do setor produtivo ou a novas rodadas de discussão com vistas a alcançar as maiores reduções possíveis. Decisão oficial: assinatura de termo de compromisso entre MS e Abia.

Monitoramento do perfil nutricional dos alimentos processados Monitoramento do teor de sódio para avaliação do cumprimento das metas de redução e conhecimento do perfil de alimentos no mercado. - Importância do fortalecimento das ações da rede de VISA: capacidade de coleta de amostras para garantia de representatividade geográfica e de marcas das análises. - Importância do fortalecimento da rede de laboratórios públicos: capacidade física e técnica para análise dos alimentos (referências estaduais e ou regionais). - Outras fontes de dados atualização de tabelas de composição de alimentos, pesquisas de rotulagem etc.

Alimentação fora do domicílio e ambientes saudáveis Necessidade de fortalecer as discussões no âmbito da Câmara Setorial de Alimentos e outros fóruns: - Guia de Boas Práticas Nutricionais para Refeições Coletivas: finalização e publicização. - Articulação com associações representativas: pactuação de reduções no teor de sódio nas preparações, ações educativas, ações complementares. - Ambientes saudáveis: trabalho, escolas etc.

Controle da deficiências de iodo Redução do consumo de sal e sal como veículo para fortificação com iodo Evidências de consumo excessivo de iodo no Brasil: -Dados preliminares Pnaisal: Mediana da excreção urinária de iodo >300 µg/l (excesso moderado/grave). - Manutenção de elevado consumo de sal (POF 2002-03 e 2008-09): ~12g/dia - Revisão da faixa de iodação do sal de 20 a 60 mg/kg para 15 a 45 mg/kg (2013).

Redução do consumo de sal e sal como veículo para fortificação com iodo Preocupação global Reunião Técnica da OMS (Março, 2013): - Preocupação internacional com a harmonização de estratégias de redução do consumo de sal e controle dos DDI: OMS, Unicef, ICCIDD, países, especialistas. Reuniões regionais do ICCIDD (Novembro, 2013): - Garantir a sustentatibilidade do controle e prevenção dos DDIs em conjunto com a redução do consumo de sódio. -Reforçar monitoramento conjunto da ingestão de sódio e iodo nas populações, principalmente em públicos vulneráveis (ex: gestantes). - Construir estratégias conjuntas de comunicação.

Sódio e potássio na agenda de DCNTs Guias da OMS: sódio e potássio (2012) Sódio: - Revisão das evidências sobre o impacto da redução do consumo de sódio sobre a redução da hipertensão arterial e doenças cardiovasculares em adultos e crianças. - Reforço à recomendação de menos de 2000mg sódio/dia para adultos. - Importância de ajustar o limite para crianças. Potássio: - Revisão das evidências sobre o impacto do aumento do consumo de potássio. - Adultos: recomendação forte de aumento da ingestão de potássio a partir de alimentos e condicional de uma ingestão mínima de 3510mg/dia - Crianças: recomendação condicional para aumento da ingestão.

Potássio Possíveis pontos para discussão - Baixo consumo de potássio pela população brasileira (POF 2008-09): mediana da ingestão para adultos é de 2581mg para homens e 2074mg para mulheres. - Recomendação do aumento do consumo: benefícios populacionais para redução da pressão arterial. - Fontes de potássio: como trabalhar na alimentação como um todo (fontes naturais alimentos, adicionado, suplementos) - Desafios tecnológicos e sensoriais como substituto ao sódio: funções e gosto residual. - Questões financeiras: maior custo. - Possíveis públicos de risco: problemas na excreção de potássio.

Agenda regulatória internacional: discussões no Codex Alimentarius sobre DCNTs Comitê de Rotulagem de Alimentos (CCFL): - Discussão da declaração de sódio na rotulagem nutricional. Comitê de Nutrição e de Alimentos para Fins Especiais (CCNFSDU): - NRVs para nutrientes associados a doenças crônicas (ex: sódio e potássio).

Força-Tarefa (2009-2011)/ Grupo Técnico Assessor para a Prevenção de Doenças Cardiovasculares mediante a Redução do Sódio nas Dietas (2011-hoje): Eixos de atuação e discussão: -Advocacy e disseminação de informação (ex: consequências do consumo excessivo de sódio, custo-efetividade da redução, experiências nacionais e regionais) -Monitoramento do consumo de sódio e das principais fontes de sódio na dieta das populações: pesquisas, inquéritos, composição de alimentos, comportamento. -Engajamento das indústrias de alimentos. -Articulação da redução do consumo de sódio com as políticas de fortificação do sal com iodo. -Intercâmbio de experiências entre os países. -Recomendações para os países.

Grupo Técnico Assessor para a Prevenção de Doenças Cardiovasculares mediante a Redução do Sódio nas Dietas (Opas) Discussões atuais: - Padronização de metodologias para avaliação do consumo de sódio e suas fontes: excreção urinária de sódio, composição de alimentos (Latinfoods). - Discussão sobre modelos de redução adotados pelos países: intercâmbio de experiências, prós e contras. - Discussão sobre as potencialidades e limites das parcerias com entes privados (PAFNCD) e sua relação com o Grupo Técnico Assessor.

Fórum Pan-Americano de Ação sobre as DCNTs (PAFNCD) Consórcio Multilateral para a Redução do Consumo de Sal Saltsmart Consortium (reuniões em 2012 e 2013): - Opas, governos, academia, defesa do consumidor, indústria. - Fortalecer as agendas de comunicação social e de reformulação regional dos alimentos processados.

GTSAN Grupo de Trabalho de Segurança Alimentar e Nutricional do Mercosul Plano de Ação Regional (diretrizes): preocupação com consumo adequado de sódio e iodo. - Prevenção e controle da má nutrição (por déficit ou excesso) e das enfermidades crônicas associadas à alimentação e nutrição: promover o desenvolvimento de estratégias de redução do consumo de sódio nas populações. - Prevenção e controle das carências de micronutrientes: reavaliar os possíveis efeitos das recomendações de redução do consumo de sal e seu impacto nos programas de iodação do sal.

Articulação com outras políticas governamentais Fortalecimento da temática dentro da educação alimentar e nutricional nos espaços e programas públicos e na redução do sódio nas políticas de segurança alimentar e nutricional: - Equipamentos sociais (MDS) - PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) - PNAE (Programa Nacional de Alimentação do Escolar) - PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador)...

Outros desafios e perspectivas: - Redução de açúcares e gorduras. -Publicidade e promoção de alimentos ricos em açúcar, gorduras e sódio, especialmente para crianças e adolescentes. - Aspectos regulatórios: informações nutricionais obrigatórias, informação nutricional complementar, critérios para adição de nutrientes e alegação de propriedade funcional etc. -Necessidade permanente de aprimoramento das fontes de dados (inquéritos mais frequentes e mais detalhados, atualização de tabelas de composição nutricional, produção científica sobre reformulações, estudos econômicos e outras lacunas de pesquisa). - Envolvimento de mais parceiros (sociedades médicas e de outros profissionais de saúde, associações de trabalhadores e empregadores, associações de consumidores, Sistema S).

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