CIVILIZAÇÃO ROMANA Prof: Diego Gomes
FICHA TÉCNICA Localização: Península Itálica Período: séc. VII a.c. Principais povos: (Fundadores) Etruscos Latinos Gregos
Divisão política e conquistas territoriais Monarquia (Rei) República (Senado) Império (Césares) República romana Império romano Império Ocidental Império Oriental Imagem: Evolução territorial do Império Romano / Autor: Astrokey44 / GNU Free Documentation License.
ANO 1 CRISTÃO 753 a. C. 509 a. C. 27 a. C. MONARQUIA REPÚBLICA IMPÉRIO 476 d. C. LUTA DE CLASSES EXPANSÃO TERRITORIAL ALTO CRISE REPUBLICANA BAIXO Monarquia: 753 a. C. até 509 a. C. República: 509 a. C. até 27 a. C. Império: 27 a. C até 476 d. C.
Adaptado de: GRAND Atlas Historique. Paris: Larousse, 2006. Península Itálica era habitada por agricultores (italiotas) Divididos em tribos: sabinos, équos,, úmbrios, volscos, samnitas e latinos. Invasão etrusca, conquista e unificação das aldeias latinas Origem e fundação da a cidade-estado de Roma. 5
JAVARMAN / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES Roma: de pequena aldeia a coração de um império Escultura de bronze, do século XIII, representa a loba que teria amamentado os gêmeos Rômulo e Remo após retirá-los das águas do rio Tibre. Segundo a lenda, Rômulo teria fundado Roma em 753 a.c. depois de matar seu irmão. 6
BELÉN NAVAS / DEMOTIX / CORBIS / LATINSTOCK Gato, gato, cat, chat, gatto. Em português, espanhol, inglês, francês e italiano, a palavra gato, assim como outras, tem semelhanças. O motivo disso está na origem da palavra, ela vem do latim, idioma falado em Roma há mais de 2 mil anos. A partir do século II a.c., Roma conquistou territórios na Europa, na África e na Ásia, misturando seu idioma com as línguas locais e dando origem às chamadas línguas modernas. Observe nessa fotografia tirada em Madri, na Espanha, como é possível entender o que está escrito na placa. 7
A sociedade romana Patrícios Grandes proprietários de terras. Detinham o maior poder. Livres Plebeus Compunham a maior parte da população: eram artesãos, pastores, pequenos agricultores e comerciantes. Não tinham direitos políticos e não podiam casar-se com patrícios. Clientes Ex-escravos ou filhos de escravos nascidos livres. Tinham ligações com os patrícios, de quem recebiam proteção e terras para cultivar. Em troca, deveriam respeitar os patrícios e substituí-los nos campos de batalha. Não livre Escravos Os escravos eram pessoas capturadas durante as guerras e plebeus que não conseguiam saldar suas dívidas. Eles não tinham direitos e seus donos tinham poder sobre a vida e a morte deles. 8
SOCIEDADE ROMANA
A evolução política de Roma Roma passou por diferentes formas de organização política, por isso sua história na Antiguidade é dividida entre os períodos da Monarquia, da República e do Império. Monarquia Origem: quando os etruscos unificaram as aldeias foi escolhido um rei para governar Roma. O Rei era auxiliado por um conselho de anciãos, chamado de Senado. O Poder era exercido por grandes proprietários de terra que comandavam a cidade e o exército, conduziam a religião e eram os juízes. A monarquia não era hereditária. Quando um rei morria, outro era escolhido pelo Senado. A indicação do rei deveria ser aprovada pela Assembleia Curiata, formada por membros das famílias livres de Roma. 10
Fundação da República (509 a.c. 27 a.c) expulsão do rei Tarquínio II, escolha do governante por meio de eleições e o cargo não ser vitalício. República Magistratura Cuidava das questões administrativas, do comando do exército, da segurança e da realização dos censos. Senado Dirigia a política interna e externa, propunha leis às assembleias e controlava as finanças públicas. Assembleias Cônsul Censor Questor Edis Tribal Comícios Centuriatus Conselho dos plebeus 11
EXPANSÁO TERRITORIAL Conquista de novas terras Aumento de número de escravos Enriquecimento da cidade Cobrança de impostos
Expansão Romana: 1º) Conquista da Península Itálica: séculos V a III a.c. 2º) Conquista do Mar Mediterrâneo: guerras contra os cartagineses (Guerras Púnicas, 264 146 a.c.). Motivo: controle do comércio no Mediterrâneo.
Conseqüências da Guerra... Enriquecimento do Estado romano; Aumento da Escravidão; Aumento dos latifúndios; Falência dos Plebeus; Êxodo Rural; Surgimento da Classe dos Cavaleiros; Mudanças de hábitos.
Conquista da plebe Leis das 12 Tábuas (séc. V. a.c) Compilação de leis Leis escritas Perca de caráter sagrado Código civil Conquistas plebéias: Fim da escravidáo Tribunos da Plebe (471 a.c.): magistratura com direito de veto sobre decisões nocivas aos plebeus. Lei das Doze Tábuas (450 a.c): leis escritas. Lei Canuléia (445 a.c.): permissão de casamento entre plebeus e patrícios. Até 300 a.c.: os plebeus conseguiram o direito de serem eleitos para todas as magistraturas.
QUESTÃO DE TERRA REFORMA AGRÁRIA O assassinato de Dorothy Mae Stang completou dez anos. Irmã Dorothy, como era conhecida, morreu em 12 de fevereiro de 2005 aos 73 anos depois de ser atingida por seis tiros dentro de Esperança, uma reserva do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ativista dos direitos socioambientais, Dorothy pressionou por anos pela criação da área um modelo de desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ela começou a irritar muita gente com isso, lembra o Padre José Amaro Lopes de Souza, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que trabalhou com Dorothy por 15 anos. O assentamento das famílias provocou um acirramento dos conflitos fundiários na região, que já eram intensos. Segundo estudo de 1999 do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Pará é um dos estados com o maior número de terras griladas no país, com cerca de 30 milhões de hectares em situação irregular o que equivale a cerca de um quarto de toda a área do estado, de 124 milhões de hectares.
Tibério Graco 133 a.c: Tibério Graco é eleito tribuno da plebe; Tibério propõe uma lei que limitasse a posse de terra (310 acres, o resto ficava para o estado arrendar para os pobres); Resultado: Senado romano mata Tibério e 300 adeptos. Caio Graco 123 a.c: Caio Graco é eleito tribuno da plebe; Caio cria leis para melhorar a vida do povo (exemplo: Lei Frumentária, distribuição de trigo a preços baixos aos plebeus); Resultado: Caio foi perseguido pelo Senado e se matou. A história da luta pela Reforma Agrária em Roma esteve também ligada a dois Tribunos da Plebe: os irmãos Graco. Tibério e Caio Graco pretenderam amenizar os efeitos das lutas sociais que ocorreram em Roma, após as Guerras Púnicas, através da distribuição de terras entre a população romana. Mas em virtude dos interesses dos grandes latifundiários, os irmãos acabaram assassinados com seus apoiadores.
LUTA PELA TERRA Patrícios Plebeus TERRAS
LUTA PELA TERRA REFORMA AGRÁRIA
Crise e fim da República. Expansão territorial = sérios Problemas. Êxodo rural, inchaço das Cidades, grandes desigualdades, insatisfação da Plebe e dos Cavaleiros (sem espaço político) Generais: voltam das campanhas militares com muitas glória. Revolta dos Escravos Tibério e Caio Graco: Defenderam projetos de distribuição da terra para os Plebeus. Realizações de Caio Graco: Lei Frumentária: Venda de trigo a preços baixos, às populações pobres. Fundação de colônias, com concessão de terras (Cápua, Tarento, Cartago e Corinto). Os assassinatos dos Gracos mostrou a inviabilidade da solução pacífica, a República romana mergulhou em guerras civis. Séc. I a.c. = profundamente conturbado. Problemas externos: revolta de Sertório na Espanha em 78 a.c. Problemas internos: Revolta de escravos de Espartaco em 73 a.c. e Conspiração de Catilina em 66 a.c. em Roma.
Escravos Estima-se que mais de 30% da população da Roma Antiga era escrava. Trabalhavam, sobretudo, nos campos, nas minas e nas obras públicas, contribuindo, assim, para o desenvolvimento económico de Roma. Alguns desses escravos, especialmente os de origem grega, eram muito cultos, tornando-se mestres e pedagogos dos romanos. Alguns escravos conseguiam obter a sua liberdade, podendo mesmo ascender à ordem equestre se tivessem sucesso nos negócios. A escravidão na Roma Antiga implicava uma quase absoluta redução nos direitos daqueles que ostentavam essa condição, convertidos em simples propriedades dos seus donos. Os cavaleiros eram indivíduos que, graças à sua riqueza ou devido a serviços relevantes prestados ao imperador, ascendiam, por nomeação imperial, a um novo grupo social, a ordem equestre. O nome deriva do facto de, nos primeiros tempos de Roma, os plebeus ricos terem a obrigação de prestar serviço militar como cavaleiros e, por isso, terem que possuir cavalo As revoltas de escravos, tal como a de fim da década de 70 a.c foram duramente reprimidas. Os romanos consideravam a escravidão como infame, e um soldado romano preferia suicidar-se antes de cair escravo de um povo bárbaro, ou seja, não romano. Um escravo era um bem que era possuído, despojado de qualquer direito; o amo possuía o direito sobre a sua vida e a sua morte.
VIDA COMO GLADIADOR O NOME "GLADIADOR" PROVÉM DA ESPADA CURTA USADA POR ESTE LUTADOR (GLADIUS). OS GLADIADORES MAIS BEM SUCEDIDOS GANHAVAM, ALÉM DA POPULARIDADE, MUITO DINHEIRO E, COM O TEMPO, PODIAM LARGAR A CARREIRA DE FORMA HONROSA. ESTES PRIVILEGIADOS GANHAVAM UMA PENSÃO DO IMPÉRIO E UM GLÁDIO (ESPADA DE MADEIRA SIMBÓLICA).. REALOCADO EM ESCOLAS ESPECIAIS CONHECIDAS COMO LUDUS. EM ROMA EXISTIAM QUATRO ESCOLAS, SENDO A MAIOR LUDUS MAGNOS QUE ERA CONECTADA COM O COLISEU POR UM TÚNEL SUBTERRÂNEO. NO INTERVALO DAS LUTAS ELES TINHAM UM TRATAMENTO ESPECIAL QUE ENVOLVIA GRANDES CUIDADOS MÉDICOS E TREINO CUIDADOSO. NO GERAL, ELES NÃO LUTAVAM MAIS QUE TRÊS VEZES POR ANO.
OS GLADIADORES LUTAVAM ENTRE SI NAS ARENAS (A MAIS FAMOSA ERA O COLISEU DE ROMA), PARA ENTRETER O PÚBLICO, UTILIZANDO ESPADAS, ESCUDOS, REDES, TRIDENTES, LANÇAS, ETC. PARTICIPAVAM TAMBÉM NAS LUTAS MONTADOS EM CAVALOS OU USANDO BIGAS (CARROS ROMANOS PUXADOS POR CAVALOS), E MUITAS VEZES COLOCADOS NA ARENA PARA ENFRENTAR FERAS (LEÕES, ONÇAS E OUTROS ANIMAIS SELVAGENS). QUEM PRESIDIA DAVA A ORDEM PARA QUE O DERROTADO MORRESSE OU NÃO, FREQUENTEMENTE INFLUENCIADO PELA REACÇÃO DOS ESPECTADORES DO DUELO. ALGUNS LEVANTAVAM O POLEGAR PARA SALVAR O LUTADOR, OUTROS DISCORDAVAM E DIZIAM QUE ERA A MÃO FECHADA QUE DEVERIA SER ERGUIDA.
Adaptado de: GRAND Atlas Historique. Paris: Larousse, 2006. 49 a.c. 46 a.c. IMPÉRIO ROMANO Júlio César, político e militar romano, marcha com seus exércitos contra Roma, dando início a uma guerra civil. Após derrotar os inimigos, Júlio César assume o poder sozinho. O Império Romano em 114 44 a.c. 27 a.c. Júlio César é assassinado pelo Senado. Otávio, sobrinho e filho adotivo de César, assume o poder como primeiro imperador.
A DITADURA DE CÉSAR: DE 58 A.C. 44 A.C. Reformas no sentido de agradar a população: política de Pão e Circo; O Senado se vê submisso ao poder de Júlio César, ele era uma ameaça para o senado; Morte de Júlio César pelo Senado, que assume o poder.
Política do Pão e Circo Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.