INCRA N ovos Índices - Carlos A. Arantes

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Transcrição:

011201002 - INCRA N ovos Índices - Carlos A. Arantes 26.11.02 Página pessoal de Serrano Neves - http://www.serrano.neves.nom.br O dos textos pertence aos autores que autorizaram a publicação neste site. Ao citar a fonte acrescente "Acervo da Página Pessoal de Serrano Neves" para que os autores tenham certeza sobre a origem. CADERNO DE DOUTRINA 010000 DIVERSOS 011201 INCRA Novos Índices Carlos A. Arantes - Engº Agrônomo - Esp. Gestão de Reforma Agrária. - carlos.arantes@terra.com.br - Arantes & Associados S/C Ltda. - Consultoria Agropecuária, Avaliações e Perícias - Auditoria Ambiental Através da Instrução Normativa INCRA nº 10 de 18 de novembro de 2.002, publicada no DOU Diário Oficial da União em 20 de novembro de 2.002, o INCRA apresenta-nos novos índices e formas de cálculo de produtividade do imóvel rural. Além disso, a presente instrução revoga a de nº 19 emitida em 28 de maio de 1980 a qual estabelecia estes índices. Nada foi alterado com relação a dimensão do imóvel em termos de módulo rural, ou seja: pequena propriedade é o imóvel rural com área compreendida entre 01 (um) e 04 (quatro) módulos fiscais; média propriedade, é o imóvel rural com área compreendida entre 04 (quatro) e 15 (quinze) módulos fiscais e grande propriedade, o imóvel rural com área superior a 15 (quinze) módulos fiscais. No caso de áreas com projeto técnico implantado, além do INCRA não definir as regras para esse projeto, apresenta na instrução citada a exigência citada como: tratos culturais adequados. Tecnicamente, o termo tratos culturais adequados, deve se referir à seguir a análise de solo, no tocante a fertilização e aplicação de corretivos (calcário) e ainda, os tratos culturais de praxe, como preparo do solo ou plantio direto, eliminação da mato-competição através de carpas mecânicas ou químicas, irrigação (se for o caso), também devem ser considerados dentre outros fatores. Ainda sobre o projeto, no Art 11 inciso IV, temos: Os prazos de que trata o inciso III deste artigo poderão ser prorrogados em até 50% (cinqüenta por cento) desde que o projeto seja anualmente reexaminado e aprovado pelo órgão competente para fiscalização e, ainda, que tenha sua implantação iniciada no prazo de 6 (seis) meses contado de sua aprovação (grifei) Entende-se então que o INCRA deve reexaminar o projeto todos os anos de sua implantação. Como fará isso? Mediante vistoria in loco, ou através de laudos anuais de acompanhamento do projeto emitidos por quem o elaborou? De qualquer forma, é extremamente recomendável que estes projetos sejam elaborados de forma cuidadosa e meticulosa, com real cumprimento de sua íntegra evitando-se que o órgão fiscalizador venha a glosá-lo, deixando o imóvel desprotegido e passível de desapropriação. Os laudos anuais de acompanhamento do projeto também devem ser considerados, procurando Apensar cópias de notas fiscais e/ou recibos, comprovando o investimento proposto. Informar ainda, o cronograma operacional exordial e seu cumprimento, de forma percentual. Um dos pontos mais problemáticos para o proprietário rural é da exigência consoante Art 9º 2º que fala: 1

2.º - Existindo área de pastagem plantada ou de pastagem nativa indevidamente utilizada pelo efetivo pecuário do imóvel inserida em área protegida por legislação ambiental, observado o disposto no art. 8º, inciso I desta Instrução, o número total de Unidades Animais - UA a ser considerado para efeito de cálculo do GEE previsto no inciso III deste artigo, será o menor entre: a) o calculado na forma do 4.º do art. 5.º desta Instrução; e b) o resultado da multiplicação da área efetivamente utilizada com pecuária, calculada na forma do 3.º do art. 5.º desta Instrução por 3 (três) vezes o Índice de Lotação em UA constante na Tabela n.º 4 em anexo, observada a Zona de Pecuária - ZP do município de localização do imóvel. (grifei) Ou seja, exige-se, no caso de utilização de Área de Preservação Permanente ou de Reserva Legal para pastagens em imóvel rural, passa a exigir então, uma lotação de três (03) vezes maior que a média a qual seria aplicada àquele imóvel. Traduzindo em números: Supondo que para a zona de pecuária 01, uma exigência de 1,20 Unidades Animais, e o imóvel com área utilizável de 100 hectares, deveria então, para atingir um GEE de 100%, o imóvel haver uma média anual de 120 Unidades Animais. No caso em questão, se o mesmo imóvel estiver ocupando mais 10 hectares de Área de Preservação Permanente com pastagem do gado, deverá ter, para suprir esta área: 10 ha x 1,20 UA s/ha x 3 = 36 UA s. Somadas a exigência anterior, teremos: 120 UA s + 36 UA s = 156 UA s. OBS: não confundir unidades animais com cabeças animais. Grave problema para aqueles proprietários rurais que possuem grandes extensões de áreas às margens de reservatórios de UHE Usinas hidrelétricas. Não existem leis que obrigam ao proprietário rural cercar sua Área de Preservação Permanente, existe o direito de acesso a água. Mas para acessar à água, têm-se que atravessar a Área de Preservação Permanente. Restou instalado o dilema. Ou cerco a área ou o INCRA pode exigir um pagamento exagerado em unidades animais para meu cálculo de produtividade. Quanto às exigências de rendimentos de produtos agrícolas por hectare, não houve modificação, como também de produtos extrativos vegetais e florestais. Não houve modificação quanto a índices de lotação pecuária, permanecendo o que se segue: Índices de Lotação (UA's/ha) Zona de Pecuária GUT GEE 1 0,60 1,20 2 0,46 0,80 3 0,33 0,46 4 0,16 0,23 5 0,10 0,13 Mas grandes modificações quanto a fatores de conversão de cabeças para unidades animais. A Instrução anterior pregava o que se segue: Bovinos Fator de Conversão acima de 2 anos 0,87 abaixo de 2 anos 0,37 Equinos/Asininos/Muares 1,00 Ovinos/Caprinos 0,25 Bubalinos 1,25 A atual, nos reverte a: 2

Categoria Animal Bovinos Fator de Conversão (Sul, Sudeste e Centro- Oeste)* (Norte) Touros( Reprodutor) 1,39 1,32 1,24 Vacas 3 anos e mais 1,00 0,92 0,83 anos anos Bois 3 anos e mais 1,00 0,92 0,83 Bois de 2 a menos de 3 anos 0,75 0,69 0,63 Novilhas de 2 a menos de 3 anos 0,75 0,69 0,63 Bovinos de 1 a menos de 2 anos 0,50 0,47 0,42 Bovinos menores de 1 ano 0,31 0,28 0,26 Novilhos Precoces Novilhos precoces de 2 anos e mais 1,00 0,92 0,83 Novilhas precoces de 2 anos e mais 1,00 0,92 0,83 Novilhos precoces de 1 a menos de 2 Novilhas Precoces de 1 a menos de 2 Bubalinos 0,87 0,80 0,72 0,87 0,80 0,72 Bubalinos 1,25 1,15 1,05 Outros Eqüinos 1,00 0,92 0,83 Asininos 1,00 0,92 0,83 Muares 1,00 0,92 0,83 Ovinos 0,25 0,22 0,19 Caprinos 0,25 0,22 0,19 (Nordeste)** * Exceto regiões do Vale do Jequitinhonha e Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, cujos fatores de conversão devem ser iguais aos do Nordeste. ** Exceto para a região da Zona da Mata, cujos fatores devem ser iguais aos do Norte. Realmente, temos que concordar que favoreceu aos produtores de novilho precoce. Exigência antiga no mercado e penalizados em vistorias passadas. Da mesma forma que os índices para vacas (mais de 3 anos) e touros aumentaram, de 0,87 para 1,00 UA s e 1,39UA s sucessivamente; diminuíram os índices de bois magros (2 a 3 anos) e novilhas de 2 a 3 anos de 0,87 UA s para 0,75 UA s sucessivamente. 3

ì Houve um aumento do índice de bovinos de 1 a menos de 2 anos de 0,37 UA s para 0,50 UA s. Os índices pertinentes a eqüinos/muares/asiniinos, bubalinos e ovinos/caprinos, se mantiveram inalterados. Fazendo um ensaio de produtividade, teremos: Supondo um imóvel rural, inserido em zona de Pecuária 01, situado na região Sul do país, com o seguinte estoque pecuário médio: [fig. 1, 2 e 3] [fig. 1]! #" $ % &#')(* +, -.0/1,2 345687:9;!<=68>@?A;7CBAD6 E#F)GH I J:KL MNO0PCNQSRUT V WPXNY O1ZNPX[ \ ]0^`_0a bdc edf g#h0ijhkml!hnokqpsrthu k vswx v0y xzx vsw0xuy xx {# } ~ m ~ ƒ =} ~ ˆ0 z U {# } ~ Š0ƒ Œ! ƒ ~ Šƒ! ~ Ž# : U # S š œ ž Ÿ! = 0ž Ÿ m ž U : z ª «# S Aš ž Ÿ! ž Ÿs ž : ` U «# S Aš ž q Xž Ÿ = ±d : ` =±d d ²³ µ 0 ¹ º0» ¼z¼ ¹U» ¼¼ ½¾# UÀÁ¾  ÃUÄÅ Æ ÇÉÈÉÊ ËÌ)Í#Î ÇÐÏdÑÒ ÊUÓ Æ Ô#Ô ÕUÖ UØ Ù Ú Û Ú Ü ÝÞ Úßà1áÝâã Úâä å ßáÝæ Úâã ß!ç#à ã Û ß Þ Com uma diferença não significativa de 228,65 227,07 Uas = 1,57 UA s. Ù#è)ÜÝ å ß éý0ê1ßë ßáÚ8â:ÜÝ!å=Ú8à@íAÝâCëAîÚ Ù#è)ÜÝ ï ç:ðë ý þ. þ C ñòó0ôcòõsöu ø ùôxòú ó1ûòôxü þ:ÿ Uÿ þ þ:ÿ 1þ Uÿ þ!"#$ % þ:ÿ þuÿ þþ '&## ""&( ) þ:ÿ zþuÿ þ* +-, / "&# #$%'&0 1 þ:ÿ 2dÿ3- -,4 "&56 ""&# þ:ÿ7 þuÿ þþ -,4 683"&59 % 2: þ:ÿ7 ÿ3- ;<!= 0ÿ þzþ Uÿ þþ >?@1AB?!C D C!EGFG?!HIKJL ENM:A0O!?1P QQ!R1S TDR Neste caso já temos uma diferença bem significativa, enquanto que no caso anterior a diferença restringia-se a uma área equivalente de pastagens de 1,3167 hectares, no exemplo seguinte, temos como diferencial uma área de 31,10 hectares. Ou seja, o invernista tem que tomar cuidado com seus números na hora de reposição do boi gordo comercializado, sob pena de ficar improdutivo e, em uma possível vistoria vir a ser desapropriado. A atual instrução normativa é muito mais severa com o invernista que a anterior. Resta então ao pecuarista se adequar a novas tecnologias e implantar programa de novilho precoce em seu estabelecimento, pois os índices são mais favoráveis no caso destes. Calculando consoante estoque do quadro anterior: 4

Q [fig. 2] U"VXWYVGZK[\]V_^ `ba ^c\ed ³» Á Ç á ë ë ë û fghji kglm-n gporq nts0gu v'wyxgz { c}~!ƒ j Y ˆNŠ ŒˆD 4 Ž " 5 K D e cš- œ ž Ÿ! Dš 3 D ª«3 1«±4²±4³0 ±µ ³ ¹ 6±º ¼½»»»1½»» ¾! À Á(Â(ÃÄ Á ŹÆ6ÃÀ ÈÉ ÇÇ Ç1É ÇÇ Ê!ËÌ Í6ÎϹÐYѹÒÓÏÔ4ËÍÎ Ï0ÕÑÔ ËÍ Õ1Ö Ö 1Ø Ù Ú Û1Ü Ü Ø Û1Ú Ý1Þ!ß!à âãäå æ¹çyã¹è6æéþäå æyê¹ãé Þä ë1ì í î ë1ì ëë ï!þß%à éþ ä åæñð6ã¹è6æé4þä6åæ¹çyãé Þä ë1ì3îë ë1ì ëë ï!þß%à éþ äè6æé ÞDòóæäåæñð6ãéÞ ë1ì3ê1ð ë1ì ëë ô!õö øù ú üý þþ û1ý þþ ÿ! "# $%!&(')$+* Ä Ä n o x o o x o o Œ o o o o o o o o,+-/.0-1 2 34-568792;:=<>-(:@? 5B7C2 D-E:=<>5GF6H<I.J5 3,KL12 5;MN2 Ö 5 P 5B7C-(:01R2SAH-(6BT 2:UP V -,+KW1 2YXFRZ[P \@];^=_`] ahbdcfehg _)] i^kj#]_ml o prq s o prö t@uuvwuuxjyzuh{k x~} uw o prq s o prö f xyuw{ƒ Hx~} uh o prq s o prö f x } 0u }w{u x }Jyzuh{k x y ˆ ˆ o prq s s o p# @s Š f f ƒuwx } 0u }w{ƒ x H}0yu@{k x o prq s o prö f B 8 {ƒ Hx~ }Žˆ u }w{u x } 0u@{k x o p#y@s o prö f B 8 {ƒ Hxz }h{k }wx }Žˆ uw{ƒ o p#y@s o prö f w {ƒ Hx ˆ@prö prö š œ š žÿ ž! #š N (ª9«Diferencial UA's 37,32 Equivalência 31,10 hectares Com um diferencial favorável ao proprietário que se utiliza da tecnologia de novilho precoce. Outra modificação indireta é que, para alguns estados, já se faz obrigatório lançar na Ficha de Vacinação de Aftosa, o estoque de ovinos e eqüinos do imóvel. Um outro fator que merece atenção, é que, os fatores de conversão mudam conforme a região do país. Norte e Nordeste tem fatores diferenciados do restante do país. Fica difícil saber a razão, pois um carneiro é o mesmo em todo o país. Û@ÜkÝÂÞ ßkÜwà k 9 #Ū U±w²[³ + @µu³ d w ḩ¹ ºU» ¼k½ ¾ƒÀÂÁýUÄ Å9Æ9Ç#ÈwÉ ÊUËÍÌkÈwÎ ÏÐËwÉIÑÃÒUÈ Ó@Ô ÕUÖÍ 8Ø@Ù Ú á@â9ãâä å ækâuçrèué4êkë)âuëmêâçrìuê+íîuï9âuçnêeðnî ä ç ñhò=ó ôkõ ö=ö hô=ø ù9úwûuü ýkþuÿ! #"%$ #& ' (*)+,, Diferencial UA's 44,43 Equivalência 37,03 hectares 5

[fig. 3] Considerações finais: a nova instrução normativa, à primeira vista, parece inconstitucional quando obriga a apresentação do triplo do índice mínimo para caso de ocupação pecuária em Área de Preservação Permanente ou Reserva Legal, assunto para os causídicos se deleitarem. Prejudica ao invernista na reposição do rebanho. Pela média, não altera, de forma significativa, para o criador. Oferece melhoria de condições no caso de novilho precoce e, por fim, não altera em nada com relação aos índices para a agricultura e exploração extrativa florestal e vegetal. 6