Participação da Cemig no Projeto Usina Hidrelétrica de Santo Antônio Localizada no Rio Madeira Estado de Rondônia



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Transcrição:

Participação da Cemig no Projeto Usina Hidrelétrica de Santo Antônio Localizada no Rio Madeira Estado de Rondônia Leilão ANEEL 005/2007, realizado em 10 de Dezembro de 2007 Comunicamos que realizaremos uma video webcast para maiores esclarecimentos, que será conduzida pelo Diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações Luiz Fernando Rolla, no dia 20/05/08, às 9 h, através do site www.infoinvest.cemig.com.br, como também através do telefone 55 11 4688 6301.

Termo de Renúncia Algumas declarações constantes nesta apresentação e nos resultados estimados relativos aos investimentos no projeto de UHE Santo Antônio são projeções contidas no conceito da Lei de Valores Mobiliários Americanos e estão sujeitas a riscos e incertezas. Projeções são previsões que podem diferir dos números definitivos e não estão sob nosso controle. Para uma discussão dos riscos e incertezas tal como eles se relacionam a nós, favor recorrer ao nosso formulário 20F de 2006 e, em particular, ao item 3 onde estão contidas Informações Básicas Fatores de Risco. Todos os valores estão de acordo com o BRGAAP.

Balanço do Sistema Interligado Nacional Balanço de energia elétrica indica necessidades estruturais de nova geração a partir de 2012: não haverá sobras de oferta As UHEs do Rio Madeira são as únicas grandes obras hidráulicas já licitadas Balanço Estrutural de Energia Elétrica MWmédios 90 80 70 Mercado de Energia (Sem Restrições de Gás) Necessidades Adicionais 60 50 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Em Operação + Licitadas STO ANTONIO JIRAU Premissas: Crescimento de mercado médio de 4,9%, com PIB de 4,2% Fonte: Deck do Newave (PMO Mai/2008)/Análise Cemig 3/30

Comercialização da energia da UHE Santo Antônio Energia Assegurada contratualmente (edital) de 2.218 MWmédios 44 turbinas do tipo bulbo Cronograma do edital prevê entrada em operação entre 2012 e 2016 Potência instalada total de 3.150 MW Alto fator de capacidade: 70% Venda da Energia: 19.430 GWh por ano (após operação plena) 70% da energia já vendida no ACR Ambiente de Comercialização Regulado: R$ 78,87/MWh para Distribuidoras, que estão assinando os Contratos de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado - (CCEAR) 30% da energia em processo de comercialização no ACL Ambiente de Comercialização Livre: Faixa de preço: R$ 130,00 a R$ 140,00 por MWh, dependendo do contrato Contratos já fechados pela MESA dentro desta faixa Todos os contratos efetivados têm garantias dos compradores 4/30

Valor do investimento na UHE Santo Antônio Orçamento Geral do Empreendimento R$ 12,2 bilhões (base Dezembro/2007) Orçamento EPC R$ 10,9 bilhões Contratação na modalidade Turnkey / Lump-Sum Plena responsabilidade do EPC sobre soluções, engenharia, equipamentos, garantias e seguros de performance Avaliação criteriosa dos riscos feita com consultoria da Scott Wilson Orçamento de Meio Ambiente, Fundiário e Outros R$ 1,3 bilhão Financiamento das despesas de implantação De Jan/08 a Mar/09 (ou até a entrada do financiamento do BNDES, o que ocorrer primeiro): o Consórcio EPC financia todos os aportes necessários. O pagamento será realizado em 2 parcelas mensais, com correção pelo IGPM Financiamento base do projeto: BNDES Outros financiamentos possíveis Recursos do FDA (Fundo de Desenvolvimento da Amazônia) Recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte) 5/30

Estrutura de Seguros e Garantias Pacote Pool de seguradoras liderado pela AIG Projeto R$12,2 bi Sinistro Performance Com Cobertura Seguros* R$ 2 bi EPC (Turn-key / Lump Sum) Default ALOP (Seguro s/ Perda de Lucro) Danos Materiais Outros Performance Bond Retenção** SPE (Operacionais) Default Completion Bond* Outros * Valores em revisão ** Retenção Comercial de Fornecedores SPE Acionistas / ESA*** (Outras) *** Equity Contingente (Equity Support Agreement) em negociação Obs.: Recursos proveniente dos acionistas: R$ 2,4 bi de aporte previsto + garantia de geração de caixa + contingências (30% a 50% da soma das anteriores) 6/30

Simulações Premissas básicas Simulação de resultados 7/30

Premissas (1/6) Caso Base Orçamento Total: R$ 12,2 bilhões (base Dezembro/2007) Contratos com consórcio EPC já assegurados Preço médio da venda de energia: R$ 96 / MWh Considera média da faixa de preço de comercialização no ACL Perdas e Consumo Próprio: 3,2 % da energia assegurada total Entrega da energia da usina é feita no centro de gravidade do sistema As perdas de energia com consumo próprio + perdas na rede básica têm de ser compensadas: ou a geração a ser comercializada é reduzida ou a usina adquire a energia equivalente a essas perdas MESA optou por comprar a energia para compensar as perdas de rede básica e consumo próprio Opção permite a venda da totalidade da energia assegurada no longo prazo Compra realizada a R$ 110/MWh: valor 15% abaixo do piso da faixa de comercialização no mercado livre (R$ 130 a R$ 140 por MWh) Risco Hidrológico: sem reserva de energia O regime histórico de vazões do rio e a estrutura do parque gerador asseguram estabilidade da geração no longo prazo Riscos sistêmicos são mitigados pelo MRE Mecanismo de Relocação de Energia Contratos de venda prevêem redução no volume em caso de racionamento 8/30

Premissas (2/6) Caso Base TUST fixa até 2021 conforme Edital Prevista redução de 27% após 10 anos O&M: R$ 1,60/MWh/mês Contratado com Furnas Financiamento do Investimento: BNDES: até 75% do CAPEX total da obra: 50% direto e 50% indireto Caso base: financiamento de R$ 8 bilhões Custo parcela direta: TJLP + taxas + spread BNDES (negociação em andamento) Custo parcela indireta: TJLP + taxas + Spread Financiamento Bancos Repassadores (negociação em andamento) Santander, Bradesco, Banco do Brasil e Unibanco Custo médio total estimado: TJLP + 2,15% (negociação em andamento) Modelo de Project Finance, sem garantias corporativas para o empréstimo ICSD >= 1,2, se TIR do Projeto for superior a 8% Incentivos considerados: Isenção do pagamento de PIS/Cofins sobre algumas receitas SUDAM/ADA: redução de 75% no IR a pagar por 10 anos 9/30

Premissas (3/6) Caso Base: Antecipação da Geração Cronograma de início da geração antecipado para maio/2012 (antes previsto para dezembro/2012), já negociado com o Consórcio EPC não implica em custos adicionais. Essa antecipação deverá ser homologada pela ANEEL e toda energia adicional será comercializada no ACL Antecipação viabilizada através de: Maior conhecimento por integrantes do Consórcio, que realizaram os estudos de viabilidade (Furnas e Odebrecht) Adiantamento na obtenção da LI Licença de Instalação, pois o Projeto Básico Ambiental já encontrava-se em andamento Detalhamento antecipado de toda a logística para início de obra Projeto básico de engenharia e projeto executivo em fase bastante adiantada: consórcio iniciou o processo há mais de um ano Sistema de Transmissão será construído em tempo hábil Edital prevê a construção da linha para interligação com Sudeste Licitação prevista para o segundo semestre de 2008 Interligação local em 230kV já licitada, alimentando o sistema da Amazônia, em especial Porto Velho alívio imediato nos custos da CCC Balanço do Sistema Interligado indica necessidade estrutural de nova geração já a partir de 2012 10/30

Premissas (4/6) Caso Base: Antecipação da Geração Geração antecipada estimada em aproximadamente 11.334 GWh Receita estimada em R$1,5 bilhão, com comercialização no ACL 1.800 1.600 1.400 1.200 000 Wh / mês 1.000 800 600 400 200 0 ANEEL Adiantamento 11/30

Premissas (5/6) Energia Assegurada Aumento de potência, levando a ganho de 2% na energia assegurada: garantido pela EPC, a ser homologado pela ANEEL Ganho definido em função de condições construtivas, a ser implementado pela EPC fabricantes e construtores, sem custos adicionais para o Consórcio Possibilidade de outros ganhos operativos para energia assegurada, que poderão alcançar até 10%, dependendo de autorização da EPE e IBAMA e homologação ANEEL Utilização parcial da borda livre do reservatório: não implica em investimentos adicionais Recalculo da energia assegurada original em função de alternativas de engenharia: não implica investimentos adicionais Ampliação da base de energia assegurada, através de adequação da motorização: poderá implicar em investimentos adicionais 12/30

Premissas (6/6) Outros ganhos previstos Realavancagem do financiamento Contratação de novos financiamentos após 10 anos de amortização do financiamento do BNDES Créditos tributários adicionais 13/30

Resumo das Premissas Cenário Impacto na TIR Taxa de Retorno Caso Base Inicial inclui adiantamento da obra 11,12% A. Aumento da energia assegurada 2% (ganho de potência) + 0,54% Taxa de Retorno Caso Base 11,66% B. Realavancagem + 0,84% Taxa de Retorno Alvo do Investimento 12,50% C. Créditos tributários adicionais + 1,23% D. Aumento adicional da energia assegurada (para cada 1% de ganho adicional, até 10%) + 0,27% 14/30

Estrutura Acionária MESA Parcerias Estratégicas FIP (2) 20% CNO 1,0% CEMIG 10,0% AG par 12,4% OII 17,6% Furnas 39,0% OII: Odebrecht Investimentos em Infraestrutura CNO: Construtora Norberto Odebrecht AG par: Andrade Gutierrez Participações Cemig: Cemig Geração e Transmissão FIP: Fundo de Investimento em Participações Amazônia Energia Estrutura Societária Pré-Leilão (1) Estrutura pós-leilão: SPE CONSÓRCIO Madeira Energia SA MESA (1) Constituição do Consórcio para o leilão (2) 51% BANIF e 49% Banco Santander Santo Antônio Energia SA SAESA 15/30

Governança Corporativa MESA - Regras do Novo Mercado Direito de preferência na aquisição da participação de sócios, respeitada a condição de maioria do controle por empresas privadas Acordo de acionistas assegura equidade e transparência na gestão, com regras específicas que caracterizam o bloco de controle Mínimo de 2 conselheiros independentes: 2 independentes, 1 Cemig, 3 Furnas, 2 FIP, 2 Odebrecht, 1 Andrade Gutierrez (total = 11) Quorum qualificado de 100%, 70% e 60% na Assembléia de Acionistas Vedação da estipulação de direito de veto em favor de fornecedores e construtores Impedimento de voto em situação de conflito de interesse SPE com ações ordinárias apenas Realização de IPO Tag Along de 100% Regras de Governança Corporativa integram o estatuto 16/30

Conclusões Balanço Estrutural do País apresenta déficit de energia elétrica a partir de 2012 necessidade de novas usinas Contribuição máxima de Santo Antônio: adicional de 860 MW por ano Futuro da expansão hidráulica passa pela Amazônia 63% do potencial de novos projetos localizados na região Parcerias estratégicas Consórcio inclui empresas que elaboraram o inventário do projeto Alto nível de Governança Corporativa Acordo de acionistas e estatuto garantem itens além do nível de governança do Novo Mercado da Bovespa Contratação de EPC na modalidade Turnkey / Lump-Sum Garantias e seguros com cobertura de R$ 2 bi cada Antecipação da entrada em operação (7 meses) e aumento da energia assegurada (mínimo de 2%) Itens já negociados com o Consórcio EPC: não implicam aumento de custo Financiamento junto ao BNDES Modalidade Project Finance, sem garantias corporativas para financiamento 17/30

Conclusões Projeto em plena execução Empresa MESA, constituída e já instalada com sede em São Paulo Conselho e diretoria executiva da MESA já empossados e em plena atuação Assinados os principais contratos EPC, O&M, Engenharia do Proprietário, Seguro Garantia de Cumprimento da Obra Ordem de serviço para fornecimento de equipamentos já assinada Projeto básico ambiental entregue ao IBAMA, com previsão da emissão de LI até Agosto/2008 > início das obras em Setembro/2008 Aprovação do financiamento pelos comitês de crédito dos quatro bancos repassadores (sem garantias corporativas) Projeto já enquadrado no BNDES, com previsão de aprovação final nos próximos 90 dias Projeto Básico de Engenharia já concluído e Projeto Executivo na fase final de elaboração Grande parte da comercialização da energia no mercado livre já contratada 18/30

Relações com Investidores ri@cemig.com.br Telefone: (55-31) 3506-5024 Fax: (55-31) 3506-5025 19/30