PROJETO SETOR DE INCLUSÃO ESCOLAR: EXPERIÊNCIAS VIVIDAS NA FUNÇÃO DE ACOMPANHANTES TERAPÊUTICAS (ATS) DENTRO DE UMA ESCOLA

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Transcrição:

PROJETO SETOR DE INCLUSÃO ESCOLAR: EXPERIÊNCIAS VIVIDAS NA FUNÇÃO DE ACOMPANHANTES TERAPÊUTICAS (ATS) DENTRO DE UMA ESCOLA Maria Carolina Lucchiari Putini Paola Lopes Bruno Morello Palavras-chave: Acompanhante Terapêutico, Inclusão Escolar, Psicopatologias Graves. 1. INTRODUÇÃO O Projeto Setor de Inclusão Escolar foi resultado de experiências vividas pela s Psicólogas Maria Carolina Lucchiari Putini e Paola Lopes Bruno Morello nos anos de 2010 a 2016, como Acompanhantes Terapêuticas (ATs), no trabalho com alunos com psicopatologias graves, nos Ensinos Fundamentais 1 e 2, de uma escola regular e particular da zona Sul da cidade de São Paulo. O nascimento do Projeto ocorreu no final de 2015, início de 2016, em parceria com a coordenação do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio da escola em questão e teve como objetivo organizar os lugares que a coordenação, os professores e os ATs ocupam dentro da escola quando há casos de inclusão, bem como delimitar as tarefas que cada um deve exercer com esses alunos, seja no campo acadêmico, emocional ou social. Além disso, o projeto teve como preocupação como seria a recepção e o acolhimento dos novos alunos de inclusão e como seria a atuação com os que já estavam por ali. Diante dessa preocupação, foi proposto que cada aluno inclusivo teria um Projeto de Inclusão Individual (PII), que levaria em conta a subjetividade dele, com seus déficits e suas qualidades, pois se acredita que cada aluno é único, ainda mais em se tratando de alunos com dificuldades extremas de aprendizagem, socialização, comunicação verbal e de compreensão de seus aspectos emocionais. Durante todo o percurso enquanto ATs dentr o dessa escola, observou-se de perto que a escola tinha boa iniciativa quando recebia alunos de inclusão, porém notou-se que ocorriam algumas confusões com relação aos termos inclusão, integração e segregação. Essa confusão nos temas inclusão, integração e segregação, geralmente aparecia quando um aluno inclusivo chegava à escola, pois ao invés de receber esse aluno, se apropriar e se responsabilizar por ele, a escola exigia um AT que o acompanhasse e que fosse responsável por todo o desenvolvimento dele no âmbito social, emocional e acadêmico. Essa

experiência formatada pela escola resultava em uma relação dual e alienada entre o AT e o aluno, gerando a segregação deles no ambiente escolar. Importante ressaltar que o desejo da escola era o de acolher e desenvolver as habilidades do aluno inclusivo, porém por não terem uma fundamentação teórica e uma estrutura interna pensada como escola inclusiva, a escola não tinha forças para pensar e para agir diferente. Esse modelo estava cristalizado dentro da instituição e estando todos acomodados, não havia a possibilidades de movimentação psíquica e física para construir uma inclusão escolar de qualidade. 2. OBJETIVO O objetivo do trabalho é relatar as experiências vividas pelas psicólogas Maria Carolina Lucchiari Putini e Paola Lopes Bruno Morello na função de Acompanhantes Terapêuticas em uma escola regular e particular da zona sul da cidade de São Paulo e mostrar como resultado dessas experiências a aplicação do Projeto Setor de Inclusão Escolar. 3. METODOLOGIA O presente trabalho foi elaborado a partir de um estudo de caso de experiências vividas por duas psicólogas exercendo o papel de Acompanhantes T erapêuticas de alunos inclusivos dentro de uma escola regular e particular da zona sul da cidade de São Paulo, entre os anos de 2010 a 2016 que resultou no Projeto Setor de Inclusão Escolar. 4. DISCUSSÃO A escola citada abria totalmente seus portões recebendo os alunos de inclusão, porém quem fazia o processo de escolarização (adaptação curricular, confecção de materiais pedagógicos e avaliações adaptadas) e a articulação de ferramentas que auxilia vam o aluno inclusivo em sua circulação dentro da escola, bem como da formulação de estratégias para auxilia-lo em sua comunicação verbal era o Acompanhante Terapêutico (AT). Essa estrutura escolar colocava o AT frente a funções que não correspondiam ao seu papel, deixando-o sobrecarregado e desautorizava os professores na sua função de educador, gerando insegurança quando colocados a pensar sobre o aluno inclusivo. Segundo Sereno, Vemos um movimento crescente no qual o AT tem sido cada vez mais demandado. Se de um lado isso indica um reconhecimento da

reunião pedagógica em janeiro de 2016. A apresentação mostrou que o Projeto teve como intenção uma nova organização estrutural da escola, mudanças na maneira de recepção e de formulação do processo de escolarização do aluno inclusivo e os deveres e responsabili dades de cada um (coordenação, professores e ATs). Notou-se que os professores receberam de maneira positiva as novas propostas que o Projeto trazia e puderam participar, levantando questões e angústias vividas com a inclusão em sala de aula. Após essa apresentação, o Projeto Setor de Inclusão Escolar passou a ser executado na escola e mudanças aconteceram, tais como, para todos os alunos de inclusão criou -se um Projeto de Inclusão Individual (PII), levando-se em consideração as dificuldades e aptidões dos alunos; As avaliações foram pensadas e preparadas pelos professores, em parceria com os ATs, o que favoreceu um espaço de discussão e reflexão entre eles. Ocorreram também reuniões semanais entre os ATs e a coordenação. Embora o Projeto tenha sido posto em prática, há ainda muitas barreiras a serem vencidas pela escola, como por exemplo, a necessidade de ter um profissional na coordenação que fosse responsável exclusivamente pelos casos de inclusão, pois notou-se que a coordenação do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio dessa escola esteve muito sobrecarregada por não ter esse profissional, causando brecha s na execução do Projeto. Outro exemplo importante é a resistência por parte de alguns professores em se aproximarem dos alunos de inclusão, não se responsabilizando pelo conteúdo adaptado para eles e ainda acreditando que os ATs são os maiores responsáveis pelos alunos de inclusão. 6. CONCLUSÃO Durante a rotina escolar, na função de Acompanhantes Terapêuticas no processo de inclusão de alunos com psicopatologias graves numa escola regular e particular da zona sul da cidade de São Paulo, notou -se que quando a escola não tem os lugares dos coordenadores, dos professores e dos ATs bem definidos com as tarefas e responsabilida des bem delimitadas, a escolarização dos alunos de inclusão fica prejudicada. É evidente que, com a ajuda das psicólogas e ATs Maria Carolina e Paola, a escola pôde refletir que o modelo de inclusão ao qual vinha fazendo, não responsabilizava o professor pelo processo de aprendizagem dos alunos inclusivos, além de contribuir para a. Através dessa reflexão, a escola pôde usufruir do Projeto Setor de Inclusão Escolar e adquirir ganhos na estrutura, na organização e no manejo com os alunos de inclusão.

É ainda prematuro dizer que essa escola se apropriou totalmente do Projeto Setor de Inclusão Escolar e, consequentemente, dos alunos de inclusão, pois entende-se que para se ter uma estrutura mais organizada onde uma inclusão aconteça de maneira efetiva, é necessário tempo. Apesar das correntes que ainda prendem a inclusão, com esse trabalho foi possível enxergar possibilidades e acreditar que, com o apoio necessário, mesmo escolas mais tradicionais podem se tornar flexíveis, acolhedoras e propícias para um ambiente onde cada criança se desenvolva na sua diferença. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SERENO, D. Sobre a função do Acompanhante Terapêutico na escola. In: HERMAN, M.C. E COLS - Acompanhamento Terapêutico; coordenação da série Isabel Cristina Gomes 1. Ed São Paulo: Zagodoni, 2013. KUPFER, M.C.M.; PINTO, F.S.C.N (Orgs) Lugar de Vida, vinte anos depois: exercícios de educação terapêutica. São Paulo: Escuta/Fapesp, 2010.