COMO EU TRATO?
O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO ALTA?
MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas Hipertensão Arterial ou Pressão Alta é quando a pressão que o sangue faz na parede das artérias, para ele se movimentar, é muito forte, ficando acima dos limites normais. Explicarei:
O sangue circula pelo corpo humano graças ao efeito impulsor do coração......que atua como se fosse uma bomba. MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas
O coração trabalha em dois tempos Quando se dilata (diástole) enche-se de sangue Quando se contrai (sístole) expulsa o sangue DIÁSTOLE SÍSTOLE Graças a esses movimentos de contração e dilatação o sangue circula permanentemente pelos vasos sangüíneos (artérias e veias).
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. E é medida em milímetros de mercúrio. Ao se medir esta pressão se determinam duas pressões: MÁXIMA Quando o coração se contrai temos uma pressão máxima (sistólica) MÍNIMA Quando ele se dilata temos uma pressão mínima (diastólica) MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas
EXISTE UM NÚMERO MÁGICO?
Segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial para adultos considera-se pressões normais abaixo de 130 mmhg para pressão máxima e abaixo de 85 mmhg para mínima Os níveis pressóricos considerados ÓTIMOS são 120/80 mmhg
PA = DÉBITO CARDÍACO (VS x FC) x RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
CONCEITO É uma doença crônica não transmissível de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equílibrio dos sistemas vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.
DIAGNÓSTICO Realizar a medida da pressão arterial em toda avaliação clínica. Utilizar aparelhos calibrados e técnica adequada. Realizar no mínimo duas medidas com intervalos de 2 entre elas. Na 1ª avaliação verificar nos dois membros superiores. Nos idosos, diabéticos e pacientes em uso de medicação anti-hipertensiva verificar a PA também na posição ortostática. (em pé)
> DE 18 ANOS DE IDADE Classificação Pressão sistólica Pressão Diastólica Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão Estágio 1 (Leve) 140-159 90-99 Estágio 2 (Moderada) 160-179 100-109 Estágio 3 ( Grave ) > 180 > 110 Sistólica isolada > 140 < 90
COMPLICAÇÕES Doenca cerebrovascular Doença arterial coronária Insuficiência cardíaca Insuficiência renal crônica Doença vascular de extremidades
Como eu trato?
Tratamento não medicamentoso da HA Redução do peso corpóreo Redução da ingestão de sódio Maior ingestão de alimentos ricos em K + Redução consumo bebidas alcoólicas Exercícios físicos isotônicos regulares Abolir o tabagismo Diminuir ingestão de colesterol e gorduras saturadas
Sensibilidade ao sal Maior consumo de sal Maior resposta dos vasos às drogas vasoconstritoras Maior prevalência de hipertrofia ventricular esquerda Associação com microalbuminúria Valor preditivo no desenvolvimento da hipertensão
Tratamento medicamentoso (Princípios Gerais) Eficaz por via oral Ser bem tolerado Se possível tomada única diária Iniciar-se com menores doses efetivas e aumentá-las gradativamente e/ou associar outra classe farmacológica Quanto maior a dose, maiores as probabilidades de surgirem efeitos indesejáveis Mínimo de 4 semanas para o aumento da dose e/ou a associação de medicamento de outra classe, salvo em situações especiais Esclarecer ao paciente sobre a doença, efeitos colaterais dos medicamentos, planificação e objetivos terapêuticos Considerar suas condições socioeconômicas
Classes de antihipertensivos Diuréticos Inibidores adrenérgicos Vasodilatadores arteriais diretos Inibidores da enzima de conversão (IECA) Antagonistas dos canais de cálcio (ACC) Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II (ARAII)
Diuréticos Tiazídicos: Hidroclorotiazida Clortalidona Dose: 12,5 25 mg (1 x dia ) Ação: Depleção de volume Reduzir RVP Efeitos Indesejáveis Aumento dos Triglicerídeos Intolerância a glicose Disfunção sexual Hiperuricemia Hipopotassemia
Inibidores adrenérgicos Ação Central Alfametildopa 250 1500 mg / dia Clonidina 0,1 0,6 mg / dia Tomadas diárias: 2 Mecanismo de ação Atuam nos receptores pré-sinápticos do SNC, reduzindo a descarga simpática. Efeitos Indesejáveis Sedação, boca seca, fadiga, sonolência, hipotensão ortostática, impotência, disfunção hepática, anemia hemolítica e hipertensão rebote.
Inibidores adrenérgicos Betabloqueadores Ação Propranolol 40 240 mg / 2 à 3 x dia Atenolol 25 100 mg / 2 x ao dia Diminuição das catecolaminas Reduz a secreção de renina Diminuição da RVP Efeitos indesejáveis Broncoespasmo Bradicardia Pesadelos Disfunção sexual Depressão miocárdica Depressão psíquica
Antagonistas dos canais de cálcio Amlodipina 2,5 10 mg /1 x aodia Ação: Redução da RVP por diminuição da concentração de Ca++ nas células musculares lisas vasculares Efeitos Indesejáveis Cefaléia Tontura Rubor facial Edema periférico Hipertrofia gengival
Inibidores da ECA Captopril 25 150 mg 2 a 3 vezes ao dia Enalapril 5 40 mg 1 a 2 x ao dia Ação: Inibe a enzima conversora, bloqueando a transformação de Angiotensina I em II. Aumenta a produção de bradicinina Efeitos Indesejáveis Tosse seca Alterações do paladar Edema angioneurótico angioedema também conhecido por edema angioneurótico, edema de Quincke ou urticária gigante é uma forma de alergia, na sua maioria afectando as pessoas mais jovens, que provoca o inchaço localizado e pronunciado da pele, do revestimento do nariz, da boca, da garganta ou do tracto digestivo.
Antagonista do Receptor AT1 da Angiotensina II Losartan 50 100 mg ( 1 x dia) Valsartan 80 160 mg ( 1 x dia ) Ação: Antagonizam a ação da angiotensina II, bloqueando especificamente os seus receptores. Efeitos Indesejáveis Tontura Reação cutânea- rash
Decisão terapêutica Modif. Estilo de Vida Tratamento Medicamentoso Normal/Limítrofe Sem DM, ICC e IR Hipertensão Leve Sem L.O.A Hipertensão leve C/ multiplos fatores de risco Hipertensão moderada Severa DM-diabetes IR-insuficiencia renal LOA-lesão orgãos alvo
Aumenta dose Monoterapia Inicial Diurético Betabloqueadores Antag. Canais Ca IECA ARAII Resposta Inadequada ou efeitos adversos OU Adicionar 2ª droga Resposta inadequada Adicionar 2ª ou 3ª Droga Substituir Monoterapia
Hipertensão primária ou essencial: Responsável por em torno de 90% dos casos de hipertensão arterial sistêmica.
O que é Feocromocitoma? Feocromocitoma é um tipo de tumor raro que aparece no tecido de algumas glândulas, mais comumente nas adrenais, glândulas que ficam acima dos rins, na parte posterior do abdômen e causa hipertensão, entre outros sintomas. As glândulas adrenais (ou supra-renais) produzem a adrenalina e a noradrenalina, responsáveis, respectivamente pelas respostas do nosso corpo em situações extremas e por seu relaxamento posterior. Quando o feocromocitoma ocorre, há uma mudança na produção desses hormônios.
A síndrome de Cushing ou hipercortisolismo ou hiperadrenocorticismo é uma desordem endócrina causada por níveis elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol, no sangue. [2] O cortisol é liberado pela glândula suprarrenal em resposta à liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) na adeno-hipófise, nocérebro. Níveis altos de cortisol também podem ser induzidos por administração de esteroides ou por estresse excessivo.
Índice da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/oun resistente à terapia Tríade de feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises Uso de fármacos e drogas possam elevar o PA
Fáceis ou biótipo de doença que cursa com hipertensão; doença renal, hipertiroidismo, acromegalia, síndrome de Cushing Presença de massas e sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais
Aumento de creatinina sérica Hipopotassemia espontânea (<3,0 meq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)